Gostaria de saber se epilepsia idiopática pode acontecer por ser algo genético? Tem cura? Meu espos

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Gostaria de saber se epilepsia idiopática pode acontecer por ser algo genético?
Tem cura? Meu esposo toma torval mais fenitoína ainda pode ter crises tomando esses dois remédios?
A epilepsia idiopática não é de origem genética, ou seja, não é causada por uma alteração genética. Pela sua própria definição "idiopática" sugere que não há causa conhecida que justifique a epilepsia, por isso ela recebe esse nome.
Paciente com epilepsia idiopática costumam ter um melhor perfil de controle de crises e podem chegar a não precisar mais de medicamentos anticonvulsivantes, mas essa decisão só é tomada pelo médico neurologista em conjunto com o paciente, após várias anos sem crises convulsivas em uso correto das medicações. Jamais deve-se parar o tratamento por conta própria.
Mesmo em uso de 2 medicamentos anticonvulsivantes ainda podem ocorrer crises convulsivas.

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Olá! A epilepsia idiopática geralmente não apresenta lesões visíveis em exames de imagem, como a ressonância, e costuma iniciar em pessoas jovens. O termo "idiopática" significa que a causa exata não é identificada, mas acredita-se que haja um componente genético que predispõe o cérebro a gerar crises epilépticas de forma espontânea.

Sobre a cura, atualmente a epilepsia idiopática não tem cura definitiva, mas muitas pessoas conseguem viver sem crises por longos períodos com o uso adequado da medicação. Em alguns casos, principalmente quando as crises estão bem controladas por vários anos, o médico pode até considerar a retirada gradual dos remédios — mas isso depende de cada caso e deve ser feito com acompanhamento neurológico.

Quanto ao uso do Torval® (ácido valproico) e da fenitoína, mesmo com o uso combinado dessas medicações, ainda pode haver crises, especialmente se:
A dosagem não estiver na faixa terapêutica;
O paciente estiver esquecendo de tomar ou tomando em horários irregulares;
Houver interações com outros medicamentos ou uso de álcool;
Estiver passando por estresse, noites mal dormidas, jejum prolongado ou infecções.

Por isso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado regularmente pelo neurologista, com ajustes de dose, exames de sangue (quando necessário) e orientações sobre estilo de vida.

Se as crises continuarem mesmo com medicação, o médico pode investigar e avaliar outras possibilidades de tratamento.

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