Fui diagnosticada com transtorno de humor, bipolar. Sempre me tratei com psiquiatra e psicanalista e
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Fui diagnosticada com transtorno de humor, bipolar. Sempre me tratei com psiquiatra e psicanalista e até hj sofro crises esporádicas de depressão.
Algum dia posso me equilibrar/deixar de ter crises?
Algum dia posso me equilibrar/deixar de ter crises?
Faz parte da evolução do Transtorno Afetivo Bipolar a ciclicidade e recorrência dos episódios, tanto depressivos quanto maníacos/hipomaníacos. Obter a remissão completa dos sintomas é um objetivo que certamente devemos almejar. Porém, isso é muitas vezes um desafio. Vale a pena discutir com seu médico as possibilidades de tratamento atuais. É possível pensar em medicações estabilizadoras de humor, neurolépticos de segunda ou terceira geração e mesmo antidepressivos em dose baixa utilizados de maneira intermitente. Sou bastante favorável à psicanálise, acredito que ela é um instrumento poderoso para melhor elaborar essas vivências depressivas. Boa sorte!
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A psicanálise pode te ajudar a lidar melhor com as frustrações e com a impulsividade, te trazer um equilibrio melhor de forma geral através do auto=conhecimento.
Com a medicação psiquiatrica adequada e o tratamento psicanalítico pode-se esperar episódios cada vez mais esporádicos de a;trração de humor.
Voce esta no caminho certo, não desista!
Com a medicação psiquiatrica adequada e o tratamento psicanalítico pode-se esperar episódios cada vez mais esporádicos de a;trração de humor.
Voce esta no caminho certo, não desista!
Concordo com as respostas dos colegas.
A ciência moderna tem validado as práticas de meditação e relaxamento como coadjuvantes no equilíbrio emocional, pois permitem o autoconhecimento através de estados modificados de consciência, e um contato com aspectos da percepção que nem sempre estão acessíveis no cotidiano, e interferem da mesma forma na manifestação de crises.
Att.
A ciência moderna tem validado as práticas de meditação e relaxamento como coadjuvantes no equilíbrio emocional, pois permitem o autoconhecimento através de estados modificados de consciência, e um contato com aspectos da percepção que nem sempre estão acessíveis no cotidiano, e interferem da mesma forma na manifestação de crises.
Att.
O diagnóstico serve para te ajudar a entender sua estrutura psíquica, seu funcionamento. E a partir daí comprometer-se com a evolução de si mesmo, que pode se dar em níveis diferentes. Veja, com cada um desses profissionais você trabalhou questões que a relação única com cada um deles proporcionou. É importante você se comprometer e se analisar com o profissional que você conseguir se vincular verdadeiramente. Com o passar do tempo, com um bom processo terapêutico, é provável que suas crises possam diminuir. O mais importante é você perceber que está havendo um avanço.
Me estranha a sua pergunta. De onde vêm a sua dúvida? Os seus encontros psicanalíticos não lhe parecem estar avançando? Você não está tendo um diálogo em confiânça com @ sua psicanalista? Neste caso, considere discutir isto com el@ e mude, se você não poder desenvolver confiança.
O trabalho psiquiátrico, no entanto, não é para você ficar sem crises para sempre. Os medicamentos só agem no momento. Não curam. Curar: só o diálogo psicoterapeutico ou psicanalítico.
O trabalho psiquiátrico, no entanto, não é para você ficar sem crises para sempre. Os medicamentos só agem no momento. Não curam. Curar: só o diálogo psicoterapeutico ou psicanalítico.
Não há limites para a mente humana!
Olá. Penso que há duas questões aí. Uma de ordem cronológica mas não especificada "até hoje" (há quanto tempo tem esse diagnóstico?, há quanto tempo encontra-se em tratamento?) e outra de ordem subjetiva, que se refere à vivência pessoal desse processo. Creio que posso dizer algumas palavras sobre o último caso, já que os colegas médicos já apontaram uma série de questões sobre a evolução do quadro clínico a que se refere. A psicanálise pode ser uma excelente ferramenta de escuta do sujeito e um método eficaz para o atravessamento daquilo que nos assombra. Quando digo atravessamento, refiro-me à possibilidade de enfrentar e de encontrar novos meios de compreender e de nos relacionar com aquilo que nos constitui. Hoje as crises (ainda que virtualmente) fazem parte de você, talvez encontrar um meio de lidar com essa realidade possa te dar mais segurança e condições de viver mais plenamente.
olá!
Concordo com os outros profissionais e acrescento que a grande eficácia dos medicamentos psiquiátricos aliada `a psicoterapia ou psicanálise trazem grandes benefícios e acabam com essa sensação de que as coisas jamais serão boas novamente.
Boa sorte e anime-se! Tudo ficará bem
Concordo com os outros profissionais e acrescento que a grande eficácia dos medicamentos psiquiátricos aliada `a psicoterapia ou psicanálise trazem grandes benefícios e acabam com essa sensação de que as coisas jamais serão boas novamente.
Boa sorte e anime-se! Tudo ficará bem
Episódios recorrentes podem acontecer em pessoas se tratando de depressão, especialmente em transtorno bipolar (TB). Aliar medicação e terapia é a melhor escolha, já que medicamentos psiquiátricos não resolvem o problema, sua importância maior é na redução dos sintomas e em ajudar a pessoa a sair de um momento de crise. Ao mesmo tempo, como neurobiólogo clínico e psicoterapeuta preciso dizer-lhe que há várias formas e manifestações depressivas, de causas e evolução bem distintas, e discordo de que seja encarada sempre como uma doença apenas orgânica e de curso crônico. Em minha experiência e na de outros colegas que usam uma perspectiva mais sistêmica e integrada, tenho testemunhado casos de completa superação desse estado, a ponto de serem eliminadas as recaídas, mesmo em TB. Quanto à psicoterapia, embora eu tenha formação em Psicanálise e a pratique (porém integrada a outras abordagens), não é a melhor escolha para casos assim, TCC seria mais indicada. O melhor mesmo seria uma abordagem integrada.
Claro que sim! O importante é continuar seus tratamentos, lembrando eles também estão sujeitos à avaliação. mudanças mais amplas podem ser demoradas, mas tratamentos podem também ser menos ou mais rápidos/eficazes.
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