Fui diagnosticada com síndrome do panico pela minha psicóloga e psiquiatra. Faz 15 tomo 1 comprimido

9 respostas
Fui diagnosticada com síndrome do panico pela minha psicóloga e psiquiatra. Faz 15 tomo 1 comprimido pela manhã, me sinto bem no trabalho, Porém não consigo dormir a noite me receitou Rivotril, mas tenho medo de viciar pois não consigo dormi sem ele! o que faço? com o tempo sera que volto a dormir?
Olá boa noite!
O transtorno do sono, sendo a insônia um dos mais comuns é um transtorno muito comum que está associado principalmente aos transtornos de ansiedade e gera sofrimento e uma perda das atividades funcionais e várias alterações do humor, por isto que o dormir é tão necessário afim de manter o humor e a disposição para as atividades do dia a dia.
Uma saída muito utilizada é o uso dos "calmantes", nome popular para os medicamentos denominados de benzodiazepínicos. Tais medicamentos com o tempo geram tolerância e dependência, daí a importância de se buscar alternativas para além da medicação.
As atividades físicas, como uma caminhada de 30 minutos ao dia, o uso de chás como camomila, erva-doce, maracujá costumam ser muito úteis. Atente-se para os fatores da higiene do sono, mantendo o quarto arejado, limpo, escuro. Evite alimentos que contenham cafeína, como café, chá mate e coca-cola, além de assitir TV e utilizar aparelhos eletrônicos como tablet e celulares. Boa noite

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Muitas vezes, mediante o sofrimento físico e psíquico, recorremos aos medicamentos como forma de auxílio. A cada dia encontramos diversos medicamentos que visam a melhora de diversos males. A ciência e a neurociência estão ai para isso.
Todavia, é muito importante pensar no que você está efetivamente fazendo por si mesma. Qual o seu envolvimento com o problema? Quanto tem se empenhado para superá-lo?
Os medicamentos são necessários na fase aguda da crise. Entretanto, você precisará 'fazer a sua parte' e a melhor maneira será 'dando sentido' aquilo que está sentindo e reproduzindo através da doença, da insônia, da ansiedade ou outro sintoma. Afinal, saúde e doença caminham juntas!
Boa sorte!
Procure entrar em contato consigo mesma, percebendo como os sintomas estão sendo manifestado em seu corpo. Se o medicamento não esta adequado procure novamente o seu médico para avaliar a dosagem ou será que a insônia é efeito do medicamento ou algo que não esta sendo trabalhado e está deixando você muito ansiosa.
A natação é excelente para quem manifesta este transtorno, pois trabalha-se o controle da respiração.
At.
Monica Araújo
Acredito que todo medicamento tem que se trabalhado junto à terapia.
Gosto de fazer uma relação entre o tratamento de uma depressão ou ansiedade com o tratamento de uma infecção de garganta... Quando vamos ao médico temos alguns sintomas como febre e dores pelo corpo (na dor de garganta) e sintomas físicos e psíquicos (nas doenças da psiquiatria).
O médico normalmente passa o remédio para o tratamento - antibióticos (na infecção de garganta) e antidepressivos por exemplo na depressão; mas também passa remédios que tratam os sintomas - dipirona ou qualquer antitérmico para febre (no caso da infecção de garganta) e um remédio para controle dos sintomas na fase aguda (insônia, ansiedade extrema, etc - no caso das doenças da psiquiatria - que na maior parte das vezes é o benzodiazepinico - diazepam, rivotril, alprazolam....).
A retirada do medicamento para o sintoma é rápida e nestes casos não há risco de dependência ou tornar-se viciado, mas sim o de ficar mais calmo aguardando a resposta da medicação principal.
Atenciosamente
Dra. Karina Barradas
Se o seu médico receitou, então o recomendado é que você tome. Ele tem maior conhecimento a respeito do seu quadro e das suas necessidades.

Quando se deparar com uma situação ao qual tenha dúvidas quanto a medicação ou não considere seus efeitos adequados você deve expor suas dúvidas e temores ao seu médico para que ele tenha a chance de esclarecê-las ou, pelo menos, discutir uma troca de medicação caso você se sinta extremamente desconfortável.

Quanto a sua preocupação, fique tranquila, ao fim do tratamento o remédio será retirado aos poucos e você voltará a ter o seu sono normalmente. Se tiver no futuro enfrentar dificuldades neste processo, converse com seu psicóloga e ela poderá prover algumas dicas que poderão lhe ajudar.

Não esqueça: a medicação é importante para reduzir os sintomas, mas você precisa trabalhar a síndrome em terapia. Desta forma, você poderá finalizar o tratamento farmacológico no futuro.

Felicidades,
Lindomário Sousa Lima
Como já tenho afirmado, remédio somente em ultimo caso e em uma situação extrema de desconforto. A maior parte dos transtornos psíquicos são de cunho emocional e são tratados com terapias psíquicas.

É aconselhável, sempre antes de usar medicamentos controlados e submeter-se a cirurgias e outros procedimentos mais agressivos, buscar uma opinião e um diagnostico adicional de outro profissional da área.
Prezada,
Se você já não consegue dormir sem o uso da medicação, é um ponto a ser observado. Talvez a dependência momentânea já tenha se instalado. Digo momentânea pois cabe a você , com auxílio da Psicoterapia, sair desse quadro. Como os profissionais acima já afirmaram existem outros tratamentos além do medicamentoso, que tratam a questão de uma outra forma. Tratam suas emoções, seus sentimentos, o que está gerando o pânico e a insônia.
Olá.
A questão medicamentosa está te auxiliando por hora. Como você mesma relata, ela te trás disposição e bem estar, justamente porque atua na base física do organismo, interferindo nos inibidores seletivos de receptação da serotonina. Mas a síndrome do pânico deve ser analisada por um prisma ainda mais amplo, do que apenas a redução orgânica.
Como ser humano, você é uma articulação de sentidos e são exatamente estes sentidos que podem estar encurtados. Na síndrome do pânico, é presente o alto nível de ansiedade, o que pode interferir na qualidade do seu sono.
A psicoterapia pode te auxiliar na ressignificação de acontecimentos passados e na construção de uma vida mais saudável, uma vez que através dela você poderá trabalhar questões pessoais, os gatilhos e dos sentidos que o pânico diz sobre sua vida, e os meios de evitação. Espero ter ajudado.
Att,
Saulo Rocha.

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