Fui diagnosticada c/ depressão bipolar. Tomo bupropiona, lamotrigina e faço psicoterapia. Quero que

O remédio e a psicoterapia são complementares, uma coisa não substitui a outra. Medidas de mudanças de estilo de vida pode ajudar bastante. Abraço e boa semana.

Há casos em que a medicação não substitui a psicoterapia, nem a psicoteratia substitui a medicação. Isso porque a regulaçao dos nossos processos químicos e biológicos são tão importante quanto o cuidado com nossas questões psicológicas. Que bom que você anda se sentindo bem! Me parece que você acha não ter demanda de psicoterapia justamente por isso, por estar bem. Mas sua pergunta final abre possivelmente uma questão sua para ser levada a um analista. Será que a medicaçao dá conta de resolver todos os nossos problemas? Isso não seria em si um problema? O que mais temos a dizer a um analista para além de problemas? Acho que são questões que podem te orientar na decisão de continuar ou não em um processo psicoterápico, bem como de que forma se apresentar e fazer uso deste espaço. Um abraço!

Olá ! A Psicoterapia é uma ferramenta poderosa para o auto conhecimento e para desenvolver a inteligência emocional, a medicação é para equilibrar a deficiência química causada no cérebro pelo transtorno Mental apresentado, a Depressão causa vários sintomas fisicos como cansaço, baixa auto estima, auto boicote, entre outros. .. a Psicoterapia tem um efeito profundo e transformador em quem se permite entrar em contato com sua essência ! Não tenha medo de se conhecer você vai se surpreender com sua força interior !!! Uma Abraço carinhoso

Oioi, nem sempre a psicoterapia substitui a medicação. Como você está se sentindo bem poderia ser o caso de levar sua questão de deixar a medicação para o psiquiatra e ver se há a possibilidade de ser feito o desmame. Continue com a psicoterapia, pois existem sintomas advindos desse desmame e pode te ajudar também a viver vem sem a médicação. Um abraço

Comumente, as pessoas buscam a Psicoterapia por se sentirem angustiadas, em sofrimento psíquico ou ainda, porque receberam um encaminhamento médico. No entanto, a Psicoterapia tem outras indicações, não apenas focada na solução de problemas enfrentados pelo paciente, mas pode ser também um espaço a proporcionar o autoconhecimento, permitindo o descobrimento de potencialidades, crenças que possam estar relacionadas ao comportamento e pensamentos disfuncionais ou ainda, a existência de mantenedores do comportamento ou sintoma em questão. Conhecer-se permitirá a mudança comportamental e o enfrentamento dos problemas cotidianos, promovendo um melhor controle de sintomas, melhorando a autoestima. Explore, junto ao seu psicólogo, seus pensamentos e sentimentos relacionados ao transtorno e os motivos que a levam a querer "ficar livre" da medicação. Pergunte-se: Quais as conquistas alcançadas e quais delas "realmente" foram efeitos da medicação? Espero tê-la ajudado! Boa sorte! Abraços!

Concordo com os colegas. Porém, acrescentaria algumas questões:
1) Acho que a pergunta deveria ir dirigida à/ao sua/seu terapeuta.
2) É impossível resolver todos os problemas. Uma análise pode possibilitar lidar com os problemas, não eliminá-los. A vida sempre apresenta situações problemáticas e a questão é poder lidar com elas.
3) Se vc diz que quer "ficar livre dos medicamentos", justamente essa dependência, essa insegurança que apareceriam caso não os tomasse, é o que vc deve trabalhar na psicoterapia. Desde já, sem interromper a medicação por sua conta.

A medicação não substitui a psicoterapia, ambas as terapêuticas são essenciais para determinados tratamentos. As vezes ocorre de a pessoa não estar muito disposta para ir a psicoterapia, até para não se deparar com questões internas ou sobre si mesma, que teme, ou não está tão a fim de encarrar no momento. Se esse sentimento surge, sugiro que converse com o psicoterapeuta. Essa sensação de que está tudo bem faz parte do tratamento, mas não necessariamente significa que é o momento da alta. O psicoterapeuta vai orientar sobre a alta do tratamento. É importante passar por todas as etapas do tratamento: a avaliação inicial, a resolução das conflitivas e o processo de alta. Todas essas fases são essenciais para alcançar os objetivos do tratamento. Um Abraço

Concordo com os colegas e ressalto a importância de tratar a sua vontade de retirada da medicação com seu psiquiatra e sua demanda ou falta dela, em relação à terapia, com seu psicólogo. Dependendo do quadro, há pacientes que continuam com a medicação, após alta psicológica e outros que continuam com o psicólogo para tratar os sintomas que possam surgir com a retirada da medicação (ansiedade, medo, outros) e nos casos em que o uso da medicação é contínuo.

A medição ajuda muito os quadro clinicos da psiquiatria. O paciente se sente bem, até capaz de se nomear definitivamente curados. Entretanto, só a medicação não resolve o que apresenta os sintomas.Abraco

Fico realmente feliz em saber que você está bem!
Um tratamento não substitui o outro, ambos são necessários - cada um com seu valioso papel. A função dos medicamentos é te ajudar a dar esse "up", como se fosse uma muleta para que caminhar novamente seja possível. Mas o que te ajuda a fortaLecer suas próprias pernas é a terapia.
Portanto, continue os acompanhamentos com seu psiquiatra e com a terapia. Procure tirar suas dúvidas e pedir os esclarecimentos que desejar a esses profissionais que te acompanham.
Vale lembrar que a depressão bipolar é cíclica e na terapia você pode trabalhar com a prevenção de recaída, manejos para lidar com a depressão ou ainda outras insatisfações.
Apesar de ser procurada pela maioria das pessoas em situação de sofrimento, a terapia é um processo enriquecedor ainda que você esteja bem - o que pode te fazer aproveitar ainda mais os benefícios. Ela te ajuda com o autoconhecimento e autodesenvolvimento, que são a chave para uma vida plena e feliz.