Fraturas cominutiva de calcaneo precisa operar?

Isto depende de uma série de fatores, tais como: 1) grau de desvio dos fragmentos ósseos; 2) estado geral do paciente devido a outras lesões associadas; 3) estado circulatório local da extremidade; 4) histórico de tabagismo; 5) histórico de diabetes desde longa data; 6) idade do paciente; 7) profissão e atividade do paciente; 8) estado mental do paciente (depressão ou tentativa de suicídio); 9) estado local da extremidade e tempo transcorrido desde a fratura. Estes e outros fatores devem ser levados em consideração para optar entre o tratamento conservador ou cirúrgico.

Geralmente sim, desde que haja acometimento articular com afundamento da articulação.

A fratura cominutiva do calcâneo é uma situação complexa e exige uma avaliação cuidadosa para determinar o melhor tratamento. Em muitos casos, a cirurgia é necessária, especialmente quando a fratura envolve a articulação e há afundamento da mesma. Isso porque a articulação é fundamental para a movimentação do tornozelo, e qualquer alteração na sua estrutura pode afetar a capacidade de caminhar de forma adequada.

Entretanto, a decisão de operar não depende apenas da fratura em si. Fatores como o grau de desvio dos fragmentos ósseos, o estado de saúde geral do paciente, a circulação sanguínea na perna afetada, e a presença de condições como diabetes e tabagismo, são cruciais na escolha do tratamento. A idade e a profissão do paciente também são levadas em consideração, já que uma recuperação prolongada pode impactar significativamente a vida diária e o trabalho.

Além disso, o tempo transcorrido desde a fratura e o estado mental do paciente, como a presença de depressão, também podem influenciar na decisão entre o tratamento cirúrgico e o conservador. Em alguns casos, pode ser mais seguro optar por não operar e manejar a fratura com outros métodos, como imobilização e fisioterapia, especialmente se o risco de complicações cirúrgicas for elevado.

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