Fluoxetina tira a libido e mesmo parando pode ser irreversível não é verdade caro amigo?

Olá! Pode acontecer da fluoxetina diminuir a libido, é um de seus colaterais, mas com tempo de uso tal efeito indesejado pode diminuir e até desaparecer. Caso não melhorar, o médico trocará por outro antidepressivo que não altere a libido. Trocando por outro ou parando seu uso a libido volta ao normal, fique tranquilo, pois nunca é irreversível.

Boa noite!
A fluoxetina, assim como outros antidepressivos, pode causar perda ou diminuição da libido como efeito colateral. Em geral, esse efeito tende a se resolver sozinho após algumas semanas de tratamento. Em alguns casos, esse efeito pode persistir, podendo ser considerada a troca ou associação de outra medicação para melhorar.
Também é importante levar em consideração que a redução de libido é um sintoma comum em quadros depressivos.
Quando causada pelo medicamento, ela não é irreversível, ou seja, voltará ao normal após algumas semanas sem a medicação.

Quando ocorre diminuição da libido significativa com antidepressivo, que é algo comum, existem algumas medidas que podem ser tomadas para contornar esse efeito, dependendo se o paciente é homem o mulher. Essas medidas podem ser uma redução da dosagem, a substituição por outro antidepressivou ou a associação com outro antidepressivo que tenha uma ação compensatória sobre esse efeito. Sempre é recomendável que seja feita uma avaliação de aspectos orgânicos que possam estar influenciando, como, por exemplo, fazendo uma dosagem de hormônios e uma visita ao ginecologista ou andrologista para afastar outras possíveis causas contribuintes para esse efeito. Como já foi dito pelos demais colegas, esse efeito colateral dos antidepressivos sobre a libido sempre é reversível e cada médico deve encontrar junto com o cada paciente a melhor estratégia no caso dele para reverter esse efeito sem prejudicar o curso do tratamento.

Olá, a Fluoxetina realmente pode diminuir o desejo sexual, sendo mais comum no início do tratamento, quando se tem efeitos de adaptação. Destaco a importância de avaliar se tal situação seria mesmo relacionada a medicação ou seria decorrente de uma oscilação do quadro de base que motivou o tratamento.
Sobre o desejo sexual (libido), é fundamental fazer a diferenciação se a alteração da libido foi após o início/ajuste do medicamento ou se já estava reduzida devido ao quadro clínico que motivou a busca pelo tratamento. Entenda que se for relacionada a um diagnóstico de depressão ou ansiedade, por exemplo, é necessário otimizar o tratamento e esperar alguns meses para conseguir melhora dos sintomas. Dessa forma, o restabelecimento do desejo sexual só vai ocorrer a medida que houver melhora sintomas físicos e comportamentais do seu quadro, principalmente por ser bastante comum cursar anedonia (Perda da capacidade de sentir prazer).
Em resumo, é de suma importância a avaliação de quando apareceram os sintomas e caso não tenha melhora poderá ser feito ajuste ou até mesmo troca a depender da avaliação do seu psiquiatra. Ele deverá fazer os devidos esclarecimentos e trazer segurança sobre o uso da medicação. Lembro que uma boa Aliança Terapêutica com o profissional de confiança, pode melhorar muito sua adesão ao tratamento.