Fiz cirurgia de retirada do craniofaringioma há 10 anos e sigo com tratamento com endocrinologista e
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Fiz cirurgia de retirada do craniofaringioma há 10 anos e sigo com tratamento com endocrinologista e neurologista até hoje, mas após fazer exames de rotina e ir até o endocrinologista ele me assustou dizendo que possa haver alguma anomalia no tumor( ele foi ressecado totalmente e o local onde estava foi calcificado) isso pode acontecer, tem alguma chance do tumor voltar ?

Olá. O seguimento do Craniofaringioma é realmente de longa duração, trata-se de um tumor que pode de fato voltar a crescer.
Alguns fatores como a remoção completa e o seguimento periódico com ressonancia (a cada 1 ou 2 anos se nao tiver sintomas) pode mostrar que essa chance é reduzida, mas o acompanhamento deve ser polongado mesmo, e em alguns casos dura a vida toda.
Nos casos em que ele volta a crescer, este acompanhamento auxilia a detecção precoce, e permite um tratamento menos agressivo em alguns casos.
Alguns fatores como a remoção completa e o seguimento periódico com ressonancia (a cada 1 ou 2 anos se nao tiver sintomas) pode mostrar que essa chance é reduzida, mas o acompanhamento deve ser polongado mesmo, e em alguns casos dura a vida toda.
Nos casos em que ele volta a crescer, este acompanhamento auxilia a detecção precoce, e permite um tratamento menos agressivo em alguns casos.
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Sim, infelizmente, **o craniofaringioma pode recorrer mesmo após uma ressecção total**, embora a chance de recorrência seja menor quando a remoção foi completa e houve calcificação da área. O craniofaringioma é um tumor de crescimento lento, mas pode reaparecer ao longo dos anos, o que justifica o seguimento contínuo com exames de imagem periódicos (como ressonância magnética).
### **Possibilidades e Fatores de Recorrência:**
1. **Ressecção Total x Subtotal** – Se a remoção foi realmente total e a área calcificou, o risco de recorrência é menor. Porém, em alguns casos, mesmo pequenas células residuais podem voltar a crescer ao longo do tempo.
2. **Crescimento de Novo Tecido Tumoral** – Em casos raros, pode haver um novo crescimento na região da calcificação, o que justificaria a preocupação do endocrinologista.
3. **Alterações Endocrinológicas Como Indício** – Mudanças nos hormônios podem, em alguns casos, sugerir que algo está afetando o hipotálamo ou a hipófise, mesmo que ainda não haja um tumor evidente nos exames.
### **O Que Fazer Agora?**
- Se o endocrinologista levantou essa preocupação, é essencial **seguir com exames de imagem detalhados (RM com contraste) para avaliar qualquer alteração**.
- Discuta os resultados com o neurologista e, se necessário, com um neurocirurgião especializado para um parecer mais detalhado.
- Se houver qualquer vestígio de recorrência, as opções de tratamento podem incluir acompanhamento rigoroso, cirurgia (se necessário) ou radioterapia em casos selecionados.
O mais importante é manter a calma e aguardar a confirmação pelos exames. O fato de já estar em acompanhamento regular é um grande ponto positivo, pois qualquer alteração será identificada precocemente.
### **Possibilidades e Fatores de Recorrência:**
1. **Ressecção Total x Subtotal** – Se a remoção foi realmente total e a área calcificou, o risco de recorrência é menor. Porém, em alguns casos, mesmo pequenas células residuais podem voltar a crescer ao longo do tempo.
2. **Crescimento de Novo Tecido Tumoral** – Em casos raros, pode haver um novo crescimento na região da calcificação, o que justificaria a preocupação do endocrinologista.
3. **Alterações Endocrinológicas Como Indício** – Mudanças nos hormônios podem, em alguns casos, sugerir que algo está afetando o hipotálamo ou a hipófise, mesmo que ainda não haja um tumor evidente nos exames.
### **O Que Fazer Agora?**
- Se o endocrinologista levantou essa preocupação, é essencial **seguir com exames de imagem detalhados (RM com contraste) para avaliar qualquer alteração**.
- Discuta os resultados com o neurologista e, se necessário, com um neurocirurgião especializado para um parecer mais detalhado.
- Se houver qualquer vestígio de recorrência, as opções de tratamento podem incluir acompanhamento rigoroso, cirurgia (se necessário) ou radioterapia em casos selecionados.
O mais importante é manter a calma e aguardar a confirmação pelos exames. O fato de já estar em acompanhamento regular é um grande ponto positivo, pois qualquer alteração será identificada precocemente.
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