Fico dias sem senti vontade de ter relação sexual e normal?

Olá! Tudo bem? Sim, é normal, desde que não cause sofrimento a você e ao seu par. Se a frequência sexual está gerando algum desconforto entre vocês, isso merece atenção.

Vivemos em uma sociedade em que se normatiza muitas coisas e com o sexo não é diferente. Ouve-se muito que o adequado é que se pratique sexo tantas vezes por semana e/ou que tenha tantos minutos de duração. Caso não esteja dentro desta norma, você ou o seu par tem alguma disfunção.

O desejo sexual é influenciado por aspectos fisiológicos (exemplo: hormônios testosterona, estrogênio e progesterona), psicológicos e sociais. O uso de alguns medicamentos, a rotina do dia a dia, as crenças e os mitos sobre sexo, o repertório e o ritual sexual do casal, entre outros fatores, podem contribuir para a diminuição do desejo e da frequência sexual.

Sou especialista em Sexualidade Humana, e atuo como terapeuta e educadora sexual. Fico à disposição caso queira saber mais sobre o assunto.

Boa sorte! Abraços!

Boa noite.
A frequência sexual não é o mais importante mas se está sendo alvo de atenção provavelmente está trazendo algum desconforto .
A baixa de libido pode ocasionar a falta de apetite sexual.
Geralmente ocorre por dificuldades no relacionamento amoroso ou por dificuldades emocionais.
Faca um check up com um clínico para ver as questões hormonais e busque ajuda psicológica se realmente estiver trazendo algum prejuízo nas sua vida sexual

Bom dia.
Às colegas falaram muito bem. Se está lhe causando desconforto, deves buscar ajuda de um profissional psicóloga/o, terapeuta sexual, médico.
E acrescento uma pergunta: o que seria normal pra você?

Sentir muita vontade de fazer sexo, sentir pouca vontade de fazer sexo ou não sentir vontade de fazer sexo, qual seria a versão normal-saudável em qualquer um destes contextos?

É impossível estipular uma frequência ideal para a vida sexual de um casal ou mesmo para a vida de uma pessoa solteira. O que existe é um número-percepção individual: enquanto para alguns é importante ter relações todos os dias, outros se satisfazem com uma vez por semana, uma vez por mês e assim por diante.
Por isso, um dos desafios mais comuns de um relacionamento é chegar a um consenso sobre a frequência mais satisfatória para ambos.
Alimentar a ideia de que precisamos ter um mínimo de relações para sermos felizes no casamento, por exemplo, estabelece a quantidade de sexo como um medidor de sucesso, o que resulta em frustração. Na prática, quase nenhum casal transa todo dia, toda semana, o que não é um indicativo de que suas vidas sexuais sejam melhores ou piores.

O sexo traz benefícios fisiológicos, tais como sensação de bem-estar e liberação de hormônios benéficos para a saúde e que proporcionam relaxamento. Emocionalmente, pode fazer com que o parceiro se sinta desejado, importante e até afaste possíveis fantasias sobre traição. No entanto, isso só é válido para o sexo bom e de qualidade. Se as relações forem ruins para uma das partes, podem até prejudicar o casamento

De forma geral, casais insatisfeitos neste quesito tendem a dar mais importância para o sexo do que aqueles que se consideram bem. Se algo incomoda na vida sexual, ela passa a tomar uma proporção enorme e todos os olhares se voltam para o assunto: a pessoa analisa a quantidade, o tempo e vários outros fatores, como se fossem uma obrigação. Em compensação, quando os dois estão bem resolvidos, a tendência é encararem o sexo com naturalidade, como mais uma atividade prazerosa e de lazer que proporcionam um ao outro.

Relações de longo prazo são feitas de fases Se duas pessoas foram morar juntas há pouco tempo, é natural que transem frequentemente, já que estão apaixonadas e sendo influenciadas pelos sentimentos de começo de relação. Da mesma forma, não é errado quando o número de transas diminui. O importante, caso um dos lados se sinta mal com esse afastamento, é expor as insatisfações para o parceiro e não permitir que elas se acumulem. Caso contrário, a parte que está frustrada pode criar teorias de que não é mais amada, desejada e outras possibilidades a respeito do outro que não são compatíveis com a verdade.

Olá. Normalmente funciona dessa forma? dias (qt tempo)? Depende se vc tem um parceiro, se esse parceiro lhe interessa sexualmente, se existe uma situação pontual acontecendo tipo: dificuldade financeira, se divide espaç com filhos ou outras pessoas, como está sua saúde emocional e física?
Meu bem são tantos os fatores que podem interferir na atividade sexual...busque ajuda. Autoconhecimento é libertador. Abraços.

Olá, como vai? Não existe um número certo de vezes por semana/mês/ano que alguém deveria sentir desejo sexual. É algo individual e avaliado na base do caso a caso. Muitas vezes, o que acontece é o seguinte: a pessoa começa se preocupar que está com baixo desejo, isso se transforma numa (auto)cobrança para "ter desejo", só que, no sexo, tentar nos obrigar a desejar tem o efeito contrário: queda no desejo. Geralmente, o melhor a fazer é não encanar com isso e exercitar prazer sexual quando quiser exercitar. É possível, também, sem senso de obrigação, se expor a contextos sexuais, como voluntariamente fantasiar situações e tirar um tempo do dia para explorar e conhecer melhor o próprio corpo. Se, ainda assim, as preocupações não passarem, o idela é buscar um psicólogo sexógolo para um tratamento adequado. Um abraço!

Na visão psicanalítica, não há um padrão ideal que possa ser considerado "normal" em relação ao desejo sexual. Cada indivíduo possui sua própria dinâmica sexual e pode apresentar variações ao longo do tempo.
No entanto, a psicanálise entende que o desejo sexual está diretamente ligado às pulsões sexuais e que sua ausência pode estar relacionada a muitos fatores, como ansiedade, estresse, conflitos internos ou externos, entre outros.
Portanto, se a falta de vontade sexual está causando desconforto ou afetando a qualidade de sua vida, pode ser interessante procurar ajuda de um profissional da área de saúde mental para explorar essas questões e entender melhor a dinâmica da vida sexual e afetiva do indivíduo. A terapia psicanalítica pode ajudar a identificar os possíveis fatores emocionais que estão interferindo no desejo sexual e trabalhá-los para promover uma vida sexual mais saudável e satisfatória.
Tente se conhecer sem culpas e sem muitas exigências consigo mesmx. Em um processo terapêutico, através da sua fala, seriam trazidos a tona diversos fatos que são determinantes para os fatos atuais. A consciência de sua própria história é geralmente muito eficaz para chegar a um bem estar duradouro. É sempre bom ter um profissional que lhe escute e ajude a percorrer este caminho de autoconhecimento.

Olá, sim, isso é bem normal, estamos acostumados a achar que precisamos sentir vontade sexual quase que praticamente diariamente, mas isso é mais uma demanda imaginária e projetiva que criamos por vivermos em um mundo tecnologico e social hipersexualizado. Não se preocupe em precisar sentir vontade, respeite seu tempo e seu corpo e voce verá que sentir libido e experienciar estará no tempo e momento certo, tudo alinhado, mas se mesmo assim voce achar que precisa conversar melhor sobre sua sexaulidade, busque um profissional especializado na área. Fico a disposição!

Olá! É perfeitamente normal ter variações no desejo sexual. O desejo sexual não é constante e pode ser influenciado por uma série de fatores, tanto internos quanto externos.

Do ponto de vista psicológico, a libido pode ser afetada por questões emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. O estado emocional de uma pessoa desempenha um papel significativo na sua disposição para o sexo. Se você está passando por um período de estresse ou preocupação, é natural que o desejo sexual diminua.

Além disso, a dinâmica do relacionamento também pode influenciar o desejo sexual. Conflitos, falta de comunicação ou problemas na relação podem afetar a vontade de ter relações sexuais. A conexão emocional com o parceiro é fundamental para manter um desejo sexual saudável.

Fatores físicos também são importantes. A saúde geral, os níveis hormonais e o cansaço físico podem afetar o desejo sexual. Condições médicas e medicamentos também podem ter um impacto significativo.

Os aspectos culturais e sociais não devem ser ignorados. As expectativas sociais e culturais sobre a sexualidade podem influenciar como nos sentimos em relação ao sexo. A pressão para manter uma vida sexual ativa pode gerar ansiedade e afetar negativamente o desejo.

Por fim, é importante considerar que cada pessoa é única e que o desejo sexual varia de um indivíduo para outro. Não existe uma frequência "normal" que se aplique a todos. O mais importante é entender o que é normal para você e se sentir confortável com isso.

Se você sente que a falta de desejo está causando angústia ou problemas no relacionamento, pode ser útil buscar a ajuda de um terapeuta sexual ou psicólogo. Eles podem ajudar a identificar possíveis causas e encontrar maneiras de lidar com a situação.

Lembre-se de que sua experiência é válida e que é importante respeitar seu próprio ritmo e necessidades.

Betânia Tassis, Psicóloga