Fazia há 6 meses tratamento com o antidepressivo paroxetina (cebrilin) e há alguns dias troquei por
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Fazia há 6 meses tratamento com o antidepressivo paroxetina (cebrilin) e há alguns dias troquei por um genérico, e ontem tive uma ''mini'' crise de ansiedade e hj tive diarreia. Trocar por um genérico pode causar efeitos colaterais como esses ?
Mesmo sendo genérico o medicamento pode variar em até 20% a concentração do seu princípio ativo o que pode resultar em mudança de "efeito" principalmente em extremos de doses
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Olá, primeiramente é preciso que você saiba que ambas as medicações possuem o mesmo princípio ativo e tem o mesma função no seu organismo. O que vai variar entre as duas é que o Cebrilin® é uma marca produzida pelo empresa Libbs e o genérico pode ser de várias empresas diferentes.
No geral, o que acontece é que temos três classes de medicamentos: o referência, os similares e os genéricos. O referência é a marca que lançou o remédio, no caso da Paroxetina é o Paxil, produzido pela GlaxoSmithKline (GSK). Os similares e os genéricos são “cópias do referência”, devendo manter os mesmos princípios ativos, a mesma concentração, mesma dose e mesma forma farmacêutica. Além disso, os genéricos devem obrigatoriamente ser mais baratos (Mínimo de 35%) que o original e devem conter no mínimo 80% da biodisponibilidade (Quanto da dose administrada do fármaco é efetivamente absorvida) comparando-se com o Referência.
Na prática, acontece que para conseguir um custo menor no produto final ou conseguir maior lucro algumas empresas que produzem genéricos colocam na fórmula do medicamento o mínimo necessário de princípio para serem aprovadas (no caso, 80% da biodisponibilidade). Isso faz com que essas medicações sejam “menos eficazes” que o Referência e também que alguns similares, sendo que parte delas podem ter também mais efeitos colaterais.
Se for necessário mudar para uma medicação genérica tente dar preferência para um genérico que seja produzido pela mesma empresa do que você já utiliza. Se não for possível, que seja de uma marca mais conhecida e validada pelo seu médico de acordo com a prática dele.
Outro ponto, ao ser feita a troca observe os efeitos no seu corpo e a resposta do tratamento. Casos apareçam efeitos colaterais diferentes do esperado ou o medicamento não esteja tendo o efeito que se esperava no tratamento sugiro que converse com seu médico. Os dois juntos devem avaliar as possiblidades e ver a melhor solução para seu caso, considerando inclusive o custo do medicamento no seu orçamento. Uma boa Aliança Terapêutica deve contemplar um cuidado pleno.
No geral, o que acontece é que temos três classes de medicamentos: o referência, os similares e os genéricos. O referência é a marca que lançou o remédio, no caso da Paroxetina é o Paxil, produzido pela GlaxoSmithKline (GSK). Os similares e os genéricos são “cópias do referência”, devendo manter os mesmos princípios ativos, a mesma concentração, mesma dose e mesma forma farmacêutica. Além disso, os genéricos devem obrigatoriamente ser mais baratos (Mínimo de 35%) que o original e devem conter no mínimo 80% da biodisponibilidade (Quanto da dose administrada do fármaco é efetivamente absorvida) comparando-se com o Referência.
Na prática, acontece que para conseguir um custo menor no produto final ou conseguir maior lucro algumas empresas que produzem genéricos colocam na fórmula do medicamento o mínimo necessário de princípio para serem aprovadas (no caso, 80% da biodisponibilidade). Isso faz com que essas medicações sejam “menos eficazes” que o Referência e também que alguns similares, sendo que parte delas podem ter também mais efeitos colaterais.
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