Faço terapia com meu psicólogo a 6 anos já,e ultimamente tenho sentido muita raiva dele,mas é uma

Em uma psicoterapia existem transferências positivas que são constituídas por sentimentos ternos e afetuosos e transferências negativas como os afetos de ódio, raiva e desconfiança dirigidas ao profissional. Quando a transferência na psicoterapia é marcada pela transferência negativa o resultado psicoterapêutico está comprometido. Neste caso um novo profissional pode ser viável, mas a persistência em substituir profissionais pode indicar refratariedade a todo e qualquer tratamento por parte do paciente e não incompetência do profissional.

Faz parte do tratamento a ocorrencia de "resistencias" ocasionais que devem ser trabalhadas e elucidadas.
Deixe que seu terapeuta saiba desses sentimentos para que voces possam avançar.

É mto importante q vc diga isso ao seu psicólogo. O bom profissional entenderá isso e te ajudará a entender o q está ocorrendo. O q vc acha q é sem sentido, com certeza não é.
Se vc gosta do trabalho dele, dê uma oportunidade desse sentimento ser trabalhado e assim poder manter seu tratamento com ele.
É comum ocorrer esse sentimento não se envergonhe disso nem se recrimine.

Olá!
Nunca troque de psicólogo sem ter antes conversado suas dificuldades com ele. Isso pode ser o seu jeito de ser, de não falar as coisas, o que sente, etc.
Então esse seria o primeiro passo, pois as pessoa tem a idéia de que ir ao psicólogo é o mesmo que ir a qualquer médico.Se ele não está dando "remédio" que não está funcionando, vou embora buscar outro.
Com este profissional, mesmo que você não queira mais o atendimento, é bom conversar, fechar o processo e então procurar outro se for a sua intenção.
Abraço e boa sorte na sua jornada!

Comunique ao seu terapeuta o que vc está sentindo e pensando ao seu psicólogo, ele irá te orientar e esclarecer corretamente. O que está acontecendo é um processo normal, que ocorre em psicoterapia e se chama transferência. Ñ desista da sua terapia, comunique ao seu terapeuta.

É interessante que você fale isso em terapia, pois o que está ocorrendo pode apenas ser transferência, já que você diz não ter motivo aparente. Pode ser que vocês tenham tocado em algum ponto mais denso na terapia e você, talvez para não entrar em contato com o que realmente te traz essa raiva, projeta nele. É mais um dado para o processo terapêutico, porém se mesmo após isso esse sentimento persistir é interessante fechar o processo com ele e procurar um novo terapeuta, pois você tem que estar à vontade para falar sobre todas as questões com seu psicólogo.
Boa sorte.

Olá! Provavelmente a raiva não seja dele, mas de alguma consciência que ele te trouxe e que você está rejeitando.

"A consciência é um fenômeno dialético, porque fornece ao indivíduo duas visões: uma, do que ele fez consigo próprio, e outra, da realidade que não depende dele." - N. Keppe

Se tiver interesse em ajudar a si mesmo, estou à disposição.
Espero ter ajudado. Boa sorte!

É assunto para se falar com o próprio psicólogo com quem você está. Agora precisa observar se o psicólogo vai suportar este assunto e se não, é melhor trocar pois, demonstrará que este colega não está preparado para uma tal situação. Obrigado.

Abordar essa questão com ele pode ser produtivo, pois esse sentimento provavelmente está sinalizando algo importante, que merece aprofundamento. Você também pode refletir no porquê dessa mudança e assim ter um insight que o oriente sobre uma atitude a ser tomada.

É comum sentimentos assim aparecerem no consultório, seria interessante dividir esse sentimento com seu psicólogo. Dessa forma, vocês encontraram uma maneira adequada de lidar com isso e provavelmente você irá aprender mais sobre você mesmo. A raiva é um sentimento como outro qualquer e nada melhor do que trabalhá-la em um lugar seguro, como a terapia.

A psicanálise trabalha com o conceito de transferência, que pode ser positiva ou negativa, de acordo com cada paciente. Isso quer dizer que na relação terapêutica há uma transferência do funcionamento de cada paciente nas suas relações para a sessão, o que pode despertar uma série de afetos.
O processo terapêutico requer uma disponibilidade interna importante justamente por isso, uma vez que coisas incômodas e desconfortáveis podem ser apontadas e serem difíceis de serem "digeridas", o que, nesse caso, pode ter menos a ver com o terapeuta e mais a ver com o que está sendo trabalhado naquele momento no seu processo.

Pode ocorrer em determinados momentos da terapia, importante falar sobre com seu terapeuta. O incômodo pode sugerir que estejam próximo de um conteúdo "indesejado".