Existem portadores de borderline que não necessariamente se automutilam ou eles majoritariamente sof

20 respostas
Existem portadores de borderline que não necessariamente se automutilam ou eles majoritariamente sofrem com a automutilação?
Isso não é uma regra . Independentemente do diagnóstico, é necessário entender o que está acontecendo para que a pessoa esteja se machucando . Além do tratamento com o médico psiquiatra, ,a Psicoterapia é essencial !

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Episódios de automutilação indicam que você deve buscar ajuda de um professional da psiquiatra e da psicologia. Não deixe de buscar ajuda.
 Caroline Quixabeira
Psicanalista, Psicólogo
Goiânia
Olá, não existe uma regra. É possível sim que pessoas com diagnóstico de borderline não se automutilem, assim como também, este tipo de comportamento não é específico deste transtorto. Cada caso deve ser tratado em sua singularidade.
Dra. Maria Pia Santoro
Psicólogo
Campinas
Auto lesão não é mais critério diagnóstico para transtorno boderline. E não é um sintoma que aparece apenas no TPB. Sim, nem todo boderline apresenta automutilação. A dinâmica boderline tem como principal características a dificuldade de constituir um senso de identidade, e normalmente repetem uma situação traumática na qual passaram em terra idade. Por isso, facilmente aparecem situações de risco no repertório comportamental.
 Fernanda Vicilli Souza Silva
Psicólogo
Curitiba
Não necessariamente a pessoa com Transtorno de personalidade borderline se automutila, da mesma forma que nem todos que se automutilam são borderline. De qualquer forma, este é um sinal muito importante para que se procure ajuda profissional .
 Leticia Verardi Madlum
Psicólogo
Campinas
Olá, existem sim. O comportamento de automutilação é uma forma de lidar com o sofrimento, podendo estar presente em diferentes casos, bem como pessoas com diagnóstico de transtorno de personalidade borderline podem não se automutilar, ou cessar esse comportamento ao longo do tratamento, conforme novas formas de lidar com o sofrimento sejam possíveis. Cada caso merece um olhar singular. Em caso de necessidade, estou à disposição.
Sim, existem pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline que não se autolesionam. É importante considerar que diagnósticos, em geral, são avaliações profundas, que englobam vários aspectos de funcionamento mental e comportamental da pessoa, então raramente uma característica isolada vai definir (ou excluir) um diagnóstico. Mas, para além disso, uma pessoa que foi diagnosticada com TPB certamente está sofrendo, independentemente de autolesão. Assim como, uma pessoa que está se autolesionando, independentemente de sua estrutura de personalidade, também está sofrendo. E é esse sofrimento que deve ser compreendido e cuidado.
 Juliane Oliveira
Psicólogo
Recife
A autoagressão é um dos critérios, mas jamais deve ser regra. Os episódios irão depender do contexto biopsicossocial de cada indivíduo. Não devemos compará-los apenas com base em critérios. Precisamos levar em consideração todo o contexto e gatilhos que serão diferentes para cada pessoa.
Olá! Tanto existem pessoas com diagnóstico transtorno de personalidade borderline que não se automutilam, assim como tem pessoas que se automutilam e que não tem esse diagnóstico. Toda pessoa numa situação de automutilação deve procurar ajuda profissional, independente de diagnóstico ou não. Um abraço!
 Vinicius Silveira
Psicólogo, Psicanalista
Osasco
Como a maioria dos meus colegas de profissão ressaltou, a automutilação não é uma regra do transtorno borderline. Cada indivíduo lida com os sentimentos de angústia e vazio de maneira subjetiva.
Não necessariamente, existem outros sintomas a serem avaliados para caracterizar o transtorno. Procure um profissional adequado para realizar uma avaliação e acompanhamento!
 Maria Julia Trídico
Psicólogo
Orlândia
Olá. Existem sim indivíduos diagnosticados com Borderline que não utilizam a automutilação como estratégia de compensação dos sentimentos, mas tem necessariamente que se enquadrar a outra lista de sintomas visiveis, como: outros vicios, impulsividade, oscilação de humor.
 Patricia Pina
Psicólogo
Salvador
Olá,
O Transtorno de Personalidade Bordeline, nem sempre utilizam a automotilação. Existem outros sintomas, para que se possa dar um diagnostico preciso. Procurar ajuda de um psiquiatra, juntamente com o acompanhamento de um psicólogo.
 Karla Veloso
Psicólogo
Porto Alegre
Olá,
Tuas questões são complexas. Há que se ter mais elementos para uma condução mais adequada do caso. Podes entrar em contato, para um atendimento inicial, sem compromisso.
 Thaís Panke
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá, cada indivíduo é único, e a apresentações de sintomas segue a mesma lógica. A automutilação pode ser um sintoma que fala sobre uma angústia que precisa ser sentida no corpo por não encontrar meios de ser colocada em palavras.
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 Rafaela Souza
Psicólogo, Psicanalista
Niterói
Não é uma regra, a automutilação não está necessariamente vinculada a um diagnóstico. Como é possível sim que pessoas com borderline não necessariamente pratiquem a autolesão.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
Sim, existem portadores do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) que não necessariamente se automutilam. Embora a automutilação seja um comportamento que pode ser observado em muitos indivíduos com TPB, não é uma regra absoluta. Cada caso é único e a presença ou ausência de automutilação pode variar amplamente entre os indivíduos.
Compreendendo o Transtorno de Personalidade Borderline
Características do TPB: O TPB é caracterizado por padrões de instabilidade emocional, impulsividade, dificuldades nas relações interpessoais e uma autoimagem instável. Esses sintomas podem levar a comportamentos autodestrutivos, incluindo a automutilação, mas não todos os indivíduos com TPB apresentam esse comportamento.
Automutilação como Mecanismo de Enfrentamento: Para algumas pessoas, a automutilação pode ser uma forma de lidar com emoções intensas ou alívio temporário do sofrimento psicológico. No entanto, muitos indivíduos com TPB podem encontrar outras maneiras de expressar seu sofrimento ou lidar com suas emoções que não envolvem autolesão.
Importância da Avaliação Individual
Cada Caso é Único: É essencial considerar o contexto biopsicossocial de cada indivíduo. A automutilação não é um critério diagnóstico obrigatório para o TPB. Portanto, pessoas diagnosticadas com esse transtorno podem ou não se envolver em comportamentos autolesivos.
Tratamento e Apoio: Independentemente da presença de automutilação, indivíduos com TPB frequentemente se beneficiam de intervenções terapêuticas. A terapia pode ajudar a desenvolver habilidades mais saudáveis para lidar com emoções e melhorar as relações interpessoais.
Conclusão
Portanto, enquanto muitos portadores do Transtorno de Personalidade Borderline podem apresentar comportamentos de automutilação, isso não é uma característica universal. Cada indivíduo deve ser avaliado em sua singularidade, considerando suas experiências e formas de lidar com o sofrimento. Se você ou alguém que você conhece está lidando com esses desafios, buscar ajuda profissional é fundamental para um tratamento eficaz e apoio adequado.
 Jucilene Mendes
Psicólogo
Rio de Janeiro
A automutilação não é um critério diagnóstico exclusivo para o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), mas sim um comportamento frequente em alguns casos.
1. Cerca de 70-80% dos portadores de TPB relatam histórico de automutilação.
2. 40-60% apresentam comportamentos autolesivos recorrentes.

Além da automutilação, pessoas com TPB podem experimentar:
1. Instabilidade emocional.
2. Mudanças bruscas de humor.
3. Dificuldade em manter relacionamentos saudáveis.
4. Baixa autoestima.
5. Comportamentos impulsivos.
6. Sentimentos de vazio e desespero.

Subtipos de TPB
Existem quatro subtipos, cada um com características distintas:
1. Impulsivo: mais propenso à automutilação.
2. Petulante: mais focado em relacionamentos tumultuados.
3. Discordante: apresenta mais conflitos internos.
4. Selvagem: combina traços de TPB com outros transtornos.

Se você ou alguém conhece alguém com TPB, é essencial buscar ajuda profissional.
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! Nem todos os portadores de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) praticam automutilação. Embora a automutilação seja um dos comportamentos mais associados ao transtorno, especialmente como uma forma de lidar com a dor emocional intensa e o vazio interno, ela não é uma característica obrigatória para o diagnóstico de TPB. O transtorno envolve uma série de outros sintomas, como instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem e no controle dos impulsos, além de sentimentos crônicos de vazio, raiva intensa e medo de abandono.

Cada pessoa com TPB pode manifestar o transtorno de formas diferentes, e nem todos recorrem à automutilação como uma estratégia de enfrentamento. O tratamento pode ajudar a lidar com esses comportamentos e a encontrar formas mais saudáveis de gerenciar as emoções.

Se você está lidando com isso ou conhece alguém que esteja, posso acompanhar o processo de reflexão sobre esses sentimentos e comportamentos. Estou disponível para conversar mais a fundo sobre o assunto. Um abraço, Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa é uma pergunta muito relevante e importante para quebrarmos alguns estigmas que ainda existem em torno do Transtorno de Personalidade Borderline. Embora a automutilação seja um comportamento frequentemente associado ao transtorno — e de fato presente em muitos casos — ela não é uma condição obrigatória para o diagnóstico. Ou seja, sim, existem pessoas com Borderline que não se automutilam.

O transtorno se manifesta de formas variadas. Há pessoas que expressam o sofrimento de maneira mais internalizada, como sentimentos intensos de vazio, medos constantes de abandono, oscilações emocionais abruptas ou impulsividade em áreas como relacionamentos, alimentação, direção ou uso de substâncias, sem necessariamente recorrer à automutilação. É como se o sofrimento estivesse presente, mas se revelasse em "dialetos emocionais" diferentes em cada pessoa.

Do ponto de vista da neurociência, há alterações importantes em circuitos cerebrais relacionados à regulação emocional, como uma hiperativação da amígdala (associada à detecção de ameaças) e uma menor atuação de áreas do córtex pré-frontal, que ajudam na tomada de decisão e na regulação dos impulsos. Isso ajuda a entender por que muitas vezes as emoções parecem “gritar por dentro” e levar a comportamentos impulsivos — que podem ou não incluir a automutilação.

Faz sentido para você pensar se, em vez da automutilação, outras formas de lidar com a dor aparecem, talvez mais silenciosas, mas igualmente intensas? Quais seriam os modos pelos quais você ou alguém próximo costuma reagir quando se sente emocionalmente sobrecarregado? Há espaço para reconhecer essa dor sem precisar julgá-la ou reduzi-la a um único sintoma?

Com o suporte certo, é possível aprender a entender essas emoções, criar estratégias mais saudáveis para lidar com elas e construir uma narrativa que não se limite ao transtorno, mas inclua também os recursos e potências que muitas vezes ficam adormecidos sob o peso do sofrimento.

Caso precise, estou à disposição.

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