Existe alguma relação entre transexualidade e transtorno borderline? O diagnóstico de borderline pode

8 respostas
Existe alguma relação entre transexualidade e transtorno borderline? O diagnóstico de borderline pode inviabilizar uma futura cirurgia de transgenitalização?
Em tese as duas coisas não estão diretamente relacionadas, mas pode haver fatores patológicos que interfiram na forma de decidir e na manutenção do comportamento pós intervenção. Esse tipo de procedimento é necessariamente acompanhado por equipe de especialistas multidisciplinares, por se tratar de intervenção definitiva e que acarretará grandes mudanças na vida do paciente. Deve-se evitar tomadas de decisão em períodos de crises e turbulências psíquicas ou emocionais.

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Olá,
Apesar da sua pergunta ser votada para uma possível relação entre o transtorno de personalidade borderline e a transexualidade, acredito que uma pessoa que passará por uma cirurgia de transgenitalização deve ser acompanhada durante todo esse processo. Inclusive por precisar se fortalecer diante de uma sociedade, infelizmente, que ainda sofre com o machismo e preconceitos. Com isso, um acompanhamento com un psicólogo qualificado, abordará essas e outras possíveis questões relacionadas à uma personalidade borderline. (Sobre esse diagnóstico, eu teria bastante cuidado em rotular, pois não é simples. Necessário acompanhamento longitudinal).
Espero ter ajudado.
Abraços.
O diagnóstico de transtorno de personalidade borderline não é uma contraindicação da cirurgia de redesignação sexual. Porém algumas pessoas podem ter sintomas que, sim, temporariamente, contraindicam o procedimento.
Vale lembrar que o transtorno de personalidade bordeline tem remissão com o tratamento (medicação e psicoterapia).
Na minha opinião: não para ambas as suas perguntas. Transtorno de Personalidade Boderline não é uma psicopatologia congênita ou hereditária, ou seja, foi desenvolvida ao longo da sua vida, ou comumente até a adolescência. Com isso, tem cura. Algumas vezes, é necessária intervenção medicamentosa, (Psiquiatria) ou com desenvolvimento de recursos próprios, identificando quais são os gatilhos que promoveram os sintomas. Concordo com a resposta anterior que menciona que sanar essa psicopatologia viabilizará sua indicação cirúrgica.
Não se deixe impressionar pela maneira de falar em dificuldades de humor como se fossem doenças, em indicações e contra-indicações. O que chamamos de borderline é nada mais que o pavio curto. Você mesma deve estar sabendo isto. Que as dificuldades resultando dele possam ser enormes, não há dúvida. Mas é só uma expressão do estresse que você vive e aguenta mal.

A transexualidade, ou seja, a vida como membro de uma minoria nesta cultura, em si é estressante. Principalmente porquê a maioria das pessoas não apreendem que a transexualidade tem nada a ver com valores, não tem nada de moral ou imoral. Vai demorar elas compreenderem, infelizmente.

A conclusão é que você vive um estresse provavelmente permanente. Imagino que você espera a cirurgia diminuir este estresse, pois lhe confirmará no seu sexo desejado. Mas não é impossível ela aumentar o seu estresse em crises de arrependimento. Não é "contra-indicação" mas pode acontecer. Você está informada sobre o perido do orgasmo difícil?
A confusão é procedente uma vez que qualquer crise de asma pode desencadear sensações de grande desconforto, levando a um aumento da ansiedade, na busca desesperada pelo ar. Entretanto o ataque de pânico é um sintoma que independe de fatores causais orgânicos, pois tem sua natureza essencialmente localizada na área do psiquismo. Os sintomas clássicos são bem conhecidos e abrangem os aspectos comportamentais (insônia, inquietação, rejeição de elementos físicos, lugares e pessoas associados imaginariamente com as crises etc) reflexos fisiológicos (taquicardia, falta de ar, sudoreses etc) e emocional cognitivo ( medo generalizado, sobretudo de morrer, pensamentos negativos etc) Vale observar que a preocupação com o "sem chiado" da pergunta pode sugerir uma preocupação com a opinião de terceiros envolvidos, supondo uma hipervalorização do testemunho de quem é endereçada a doença, por isto o caráter relacional de um sintoma deve ser considerado.
Pode existir uma relação sim. Porem o transtorno de personalidade Borderline associado a transexualidade não é passivo de redesignação( mudança de sexo). Isso porque o tratamento para esse procedimento cirúrgico tem um acompanhamento multidisciplinar por um período de 2 anos com : Psiquiatra, Psicologo, assistente social,urologista, ginecologista cirurgião e depois o fisioterapeuta. Para esse processo, o paciente não deve ter nenhuma comorbidade que possa interferir no processo. Se for diagnosticado uma comorbidade, que pode colocar em risco a integridade do paciente é denominado de transsexual não cirúrgico. Não se pode
fazer cirurgia
Prezad@,
Nao há relação de uma coisa com outra. Porém, a equipe médica que acompanha o paciente da futura cirurgia pode, se for o caso, paralisar o ato cirúrgico sim! Tudo dependerá de como o paciente se coloca frente a esse sintoma, dito borderline.

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