Exame: ECOCARDIOGRAMA BIDIMENSIONAL COM COLOR DOPPLER Idade do Paciente: 84 anos Gênero: Feminino
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Exame: ECOCARDIOGRAMA BIDIMENSIONAL COM COLOR DOPPLER
Idade do Paciente: 84 anos
Gênero: Feminino
Peso: 63 Kg
Altura: 1,50 (150 cm)
1) OBSERVAÇÕES GERAIS TÉCNICAS, QUALIDADE DAS IMAGENS OBTIDAS:
Exame com boa visualização das estruturas cardíacas.
2) CAVIDADES, ESPESSURA DE PAREDES, SEPTOS ATRIAL E VENTRICULAR:
Importante aumento atrial esquerdo (61ml/m2).
3) FUNÇÃO SISTÓLICA E DIASTÓLICA DO VE:
A função sistólica do VE está deprimida em grau importante. A função diastólica do VE está anormal na avaliação pelo 'Doppler' mitral e tecidual, tipo II.
4) ANÁLISE SEGMENTAR DA FUNÇÃO DA CONTRAÇÃO DO VE:
Hipocinesia difusa mais acentuada nos segmentos anteriores, anterolateral, septoanterior, apicais além da ponta do VE.
5) VÁLVULAS - ASPECTOS MORFOLÓGICOS-ANATÔMICOS:
Leve esclerose valvar mitro-aórtica. Dilatação do anel mitral e 'tethering' de seus folhetos.
6) FLUXOS EM CAVIDADES CARDÍACAS E GRANDES VASOS:
Insuficiência mitral moderada a importante. PSAP estimada em 65 mmHg.
7) AORTA TORÁCICA:
Calibre normal; calcificada.
8) PERICÁRDIO:
Aspecto normal sem derrame ou espessamentos.
9) CONCLUSÃO:
Importante aumento atrial esquerdo. Aspecto de cardiopatia isquêmica com importante disfunção sistólica global do VE. Disfunção diastólica tipo II ( com importante aumento da pressão de átrio esquerdo ). Dilatação do anel e 'tethering' dos folhetos da válvula mitral com refluxo moderado a importante.
Moderada elevação da PSAP.
Olá, caros cardiologistas!
Os dados da pessoa são da minha mãe. Como nutricionista, igualmente uma
profissional da área da saúde, estou apreensiva. É claro que logo fará uma nova consulta ao especialista para levar os resultados de todos os exames que fez e está fazendo ('Holter' de 24 horas, ECO, 'Doppler' de carótidas, Raio X de tórax, sangue e EAS). O exame glicêmico e de Hemoglobina Glicada detectou estado de pré-diabetes e o lipídico denotou colesterol total de 264 mg/dL e LDL um pouco alto. Apresenta arritmia; daí, pela segunda vez, a prescrição do ‘Holter’ (já havia feito a cerca de quatro anos).
Engraçado que ela não reclama de dispneia, cansaço, tontura, confusão e demais sintomas bem clássicos de IC. Às vezes, sente palpitações ou opressão no peito, mas é raro. Os tornozelos, pés e pernas estão inchados. Produz, sim, um escarro contendo muco esbranquiçado e espesso, pigarro frequente (não fuma nem bebe, hábitos alimentares razoavelmente bons) e, por vezes, tosse. Aparentemente, nunca teve IAM.
Gostaria de solicitar apenas a interpretação do ecocardiograma acima, por gentileza. Os parâmetros apresentados representam um caso de extrema gravidade? No caso dela, há risco de desenvolvimento de Síndrome Cardiorrenal? E caquexia? Qual a possível causa: aneurisma de septo interatrial, desgaste ou defeito na valva mitral ou aórtica, DAC, pré-diabetes, dislipidemia, aterosclerose, estenose aórtica, dentre outras? Independentemente do fator desencadeante, o tratamento poderá ser somente medicamentoso ou ela precisará de inserção de marcapasso, desfibrilador implantável e cirurgias mais agressivas/invasivas (dada a idade dela)?
Grata desde já por esclarecimentos e aconselhamentos.
Idade do Paciente: 84 anos
Gênero: Feminino
Peso: 63 Kg
Altura: 1,50 (150 cm)
1) OBSERVAÇÕES GERAIS TÉCNICAS, QUALIDADE DAS IMAGENS OBTIDAS:
Exame com boa visualização das estruturas cardíacas.
2) CAVIDADES, ESPESSURA DE PAREDES, SEPTOS ATRIAL E VENTRICULAR:
Importante aumento atrial esquerdo (61ml/m2).
3) FUNÇÃO SISTÓLICA E DIASTÓLICA DO VE:
A função sistólica do VE está deprimida em grau importante. A função diastólica do VE está anormal na avaliação pelo 'Doppler' mitral e tecidual, tipo II.
4) ANÁLISE SEGMENTAR DA FUNÇÃO DA CONTRAÇÃO DO VE:
Hipocinesia difusa mais acentuada nos segmentos anteriores, anterolateral, septoanterior, apicais além da ponta do VE.
5) VÁLVULAS - ASPECTOS MORFOLÓGICOS-ANATÔMICOS:
Leve esclerose valvar mitro-aórtica. Dilatação do anel mitral e 'tethering' de seus folhetos.
6) FLUXOS EM CAVIDADES CARDÍACAS E GRANDES VASOS:
Insuficiência mitral moderada a importante. PSAP estimada em 65 mmHg.
7) AORTA TORÁCICA:
Calibre normal; calcificada.
8) PERICÁRDIO:
Aspecto normal sem derrame ou espessamentos.
9) CONCLUSÃO:
Importante aumento atrial esquerdo. Aspecto de cardiopatia isquêmica com importante disfunção sistólica global do VE. Disfunção diastólica tipo II ( com importante aumento da pressão de átrio esquerdo ). Dilatação do anel e 'tethering' dos folhetos da válvula mitral com refluxo moderado a importante.
Moderada elevação da PSAP.
Olá, caros cardiologistas!
Os dados da pessoa são da minha mãe. Como nutricionista, igualmente uma
profissional da área da saúde, estou apreensiva. É claro que logo fará uma nova consulta ao especialista para levar os resultados de todos os exames que fez e está fazendo ('Holter' de 24 horas, ECO, 'Doppler' de carótidas, Raio X de tórax, sangue e EAS). O exame glicêmico e de Hemoglobina Glicada detectou estado de pré-diabetes e o lipídico denotou colesterol total de 264 mg/dL e LDL um pouco alto. Apresenta arritmia; daí, pela segunda vez, a prescrição do ‘Holter’ (já havia feito a cerca de quatro anos).
Engraçado que ela não reclama de dispneia, cansaço, tontura, confusão e demais sintomas bem clássicos de IC. Às vezes, sente palpitações ou opressão no peito, mas é raro. Os tornozelos, pés e pernas estão inchados. Produz, sim, um escarro contendo muco esbranquiçado e espesso, pigarro frequente (não fuma nem bebe, hábitos alimentares razoavelmente bons) e, por vezes, tosse. Aparentemente, nunca teve IAM.
Gostaria de solicitar apenas a interpretação do ecocardiograma acima, por gentileza. Os parâmetros apresentados representam um caso de extrema gravidade? No caso dela, há risco de desenvolvimento de Síndrome Cardiorrenal? E caquexia? Qual a possível causa: aneurisma de septo interatrial, desgaste ou defeito na valva mitral ou aórtica, DAC, pré-diabetes, dislipidemia, aterosclerose, estenose aórtica, dentre outras? Independentemente do fator desencadeante, o tratamento poderá ser somente medicamentoso ou ela precisará de inserção de marcapasso, desfibrilador implantável e cirurgias mais agressivas/invasivas (dada a idade dela)?
Grata desde já por esclarecimentos e aconselhamentos.
Prezada nutricionista, a senhora sua mãe, idosa de 84 anos, apresenta claros sinais clínicos e ecocardiográficos de insuficiência cardíaca na sua descrição. Existe uma cardiomiopatia, que necessita ser melhor estudada, mas, há que se iniciar terapêutica adequada com urgência, ao tempo que discute-se a melhor conduta subsequente, considerando-se sua idade e vontade própria.
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