Eu tenho dificuldade para ter relacionamentos, percebo que saboto qualquer relação romântica antes q
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Eu tenho dificuldade para ter relacionamentos, percebo que saboto qualquer relação romântica antes que se torne algo sério, começo a achar defeitos na pessoa, sinto nojo, repulsa, começo a pensar que se essa pessoa fizer parte da minha vida não vai dar certo, que seja trabalhoso e não estou disposta a isso, tenho medo de namorar por conta dessas questões e isso faz com que eu não me interesse pelas pessoas ou afaste elas, além disso me desanimo com facilidade com qualquer atividade, fico triste instantaneamente. O que poderia ser isso?
Essas dificuldades podem estar relacionadas a padrões inconscientes de defesa criados para evitar a dor de um possível rompimento ou rejeição. Esses mecanismos podem ter raízes em experiências familiares ou relacionamentos passados, onde o envolvimento emocional foi associado a sofrimento, insegurança ou sensação de desamparo.
Sentir repulsa, achar defeitos e evitar vínculos podem ser formas inconscientes de autoproteção. Já o desânimo e a tristeza podem indicar que esses padrões estão drenando sua energia emocional.
Buscar terapia pode ajudar a identificar e ressignificar essas crenças e padrões, promovendo maior equilíbrio emocional e abertura para construir relações saudáveis.
Sentir repulsa, achar defeitos e evitar vínculos podem ser formas inconscientes de autoproteção. Já o desânimo e a tristeza podem indicar que esses padrões estão drenando sua energia emocional.
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O que você está descrevendo parece envolver um misto de medo, autossabotagem e talvez uma proteção emocional muito forte. É mais comum do que parece sentir esse tipo de bloqueio quando o assunto é se abrir para um relacionamento mais profundo e significativo. Muitas vezes, essas reações vêm de experiências passadas, inseguranças ou até mesmo de crenças que você pode ter internalizado ao longo da vida, como a ideia de que relações são sempre desgastantes, arriscadas ou que você não está pronta para lidar com elas.
Esse medo de que algo não dê certo ou de que um relacionamento se torne algo "trabalhoso demais" pode ser uma forma de defesa. Quando nos afastamos antes que as coisas fiquem sérias, evitamos nos colocar em uma posição vulnerável, evitamos o risco de sermos magoados ou de repetir padrões que já nos machucaram antes. O problema é que, ao evitar a dor possível de um relacionamento, acabamos também evitando as possibilidades boas que ele pode trazer.
Os sentimentos de nojo ou repulsa que você mencionou podem ser uma resposta emocional automática do seu corpo tentando proteger você de algo que, no fundo, você associa a dor, perda ou frustração. Não significa que você não seja capaz de se conectar com alguém, mas talvez exista um medo profundo que está comandando essas reações.
O desânimo com atividades e a tristeza que surge de forma repentina também podem estar relacionados. Às vezes, quando nos sentimos desconectados das pessoas ou até mesmo de nós mesmos, outras áreas da vida começam a perder o brilho. Isso pode ser um sinal de que existe algo mais profundo pedindo para ser cuidado.
O mais importante agora é que você está percebendo esse padrão e refletindo sobre ele. Esse já é um passo muito importante. Buscar ajuda de um terapeuta pode ser uma forma gentil e segura de explorar esses sentimentos com mais profundidade, entender de onde eles vêm e encontrar formas mais saudáveis de se abrir para conexões, tanto com outras pessoas quanto consigo mesma.
Não há nada de errado com você por sentir essas coisas. Seus sentimentos têm um motivo para existir, mesmo que ainda não esteja completamente claro qual é. Dê tempo a si mesma, respeite seus limites e, se puder, permita-se esse espaço de cuidado em um acompanhamento terapêutico. Você merece viver relações que tragam leveza, segurança e alegria, no seu tempo e no seu ritmo.
Esse medo de que algo não dê certo ou de que um relacionamento se torne algo "trabalhoso demais" pode ser uma forma de defesa. Quando nos afastamos antes que as coisas fiquem sérias, evitamos nos colocar em uma posição vulnerável, evitamos o risco de sermos magoados ou de repetir padrões que já nos machucaram antes. O problema é que, ao evitar a dor possível de um relacionamento, acabamos também evitando as possibilidades boas que ele pode trazer.
Os sentimentos de nojo ou repulsa que você mencionou podem ser uma resposta emocional automática do seu corpo tentando proteger você de algo que, no fundo, você associa a dor, perda ou frustração. Não significa que você não seja capaz de se conectar com alguém, mas talvez exista um medo profundo que está comandando essas reações.
O desânimo com atividades e a tristeza que surge de forma repentina também podem estar relacionados. Às vezes, quando nos sentimos desconectados das pessoas ou até mesmo de nós mesmos, outras áreas da vida começam a perder o brilho. Isso pode ser um sinal de que existe algo mais profundo pedindo para ser cuidado.
O mais importante agora é que você está percebendo esse padrão e refletindo sobre ele. Esse já é um passo muito importante. Buscar ajuda de um terapeuta pode ser uma forma gentil e segura de explorar esses sentimentos com mais profundidade, entender de onde eles vêm e encontrar formas mais saudáveis de se abrir para conexões, tanto com outras pessoas quanto consigo mesma.
Não há nada de errado com você por sentir essas coisas. Seus sentimentos têm um motivo para existir, mesmo que ainda não esteja completamente claro qual é. Dê tempo a si mesma, respeite seus limites e, se puder, permita-se esse espaço de cuidado em um acompanhamento terapêutico. Você merece viver relações que tragam leveza, segurança e alegria, no seu tempo e no seu ritmo.
Olá! Pelo seu relato, acredito que você se beneficiaria muito de uma terapia na abordagem da psicologia cognitiva comportamental. Pois essa abordagem ajuda a identificar e modificar pensamentos que nos atrapalhem e nos tragam sofrimento.
Não existem respostas prontas dentro da psicologia, esses sintomas se referem a algo que está relacionado com a sua história de vida, com experiências, traumas, medos, crenças que talvez tenham uma origem remota ou que provenham de experiências de outros relacionamentos amorosos que foram frustrados. Para você encontrar suas respostas o ideal é realizar um processo psicoterapêutico, afim de adquirir um autoconhecimento que irá lhe proporcionar uma melhor compreensão de si mesmo e de sua história de vida.
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