Eu gostaria de uma indicação ou ajuda, sou diagnosticada com transtorno de personalidade antissocial
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Eu gostaria de uma indicação ou ajuda, sou diagnosticada com transtorno de personalidade antissocial, eu não consigo ter empatia, eu conto mentiras com facilidade, mato animais e machuco pessoas manipulando elas e sinto muito prazer com isso. Mas eu consigo sentir um pouco de amor pelo meu pai e mãe, e por causa dele eu quero ajuda, pois todos os dias eu venho piorando.
Seria interessante buscar ajuda de um (a) profissional para poder analisarem juntas (os) essas questões referentes à empatia, manipulação e a sua forma de se relacionar com o outro. Talvez, ao falar sobre suas relações e afetos seja possível lidar melhor com isso que lhe causa incomodo.
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Olá! A Psicanálise pode ajudar você a: (1) Valorizar suas qualidades. (2) Reconhecer seus defeitos. (3) Ser capaz de fazer concessões. (4) Saber que perder nunca é perder tudo. (5) Não ter vergonha ou medo de depender do afeto de outras pessoas. (6) Reencontrar a capacidade de amar. (7) Gostar de si mesmo. (8) Ter prazer de viver. As falas do psicanalista, nas consultas, são sempre breves, porque o mais importante é você se sentir à vontade para falar o que desejar e ser escutado atentamente pelo psicanalista.
Boa noite
Seria interessante que você passasse por uma avaliação psiquiátrica e/ou psicológica, que pode ser conseguida pelo SUS (UBS ou CAPS). A partir daí esses profissionais indicarão a melhor conduta para te ajudar a superar esses sentimentos e sofrimento. Terapia certamente ajuda, mas você precisa saber que não é um processo rápido, com resultados imediatos; vai exigir muito trabalho de sua parte e do terapeuta. Abraços
Seria interessante que você passasse por uma avaliação psiquiátrica e/ou psicológica, que pode ser conseguida pelo SUS (UBS ou CAPS). A partir daí esses profissionais indicarão a melhor conduta para te ajudar a superar esses sentimentos e sofrimento. Terapia certamente ajuda, mas você precisa saber que não é um processo rápido, com resultados imediatos; vai exigir muito trabalho de sua parte e do terapeuta. Abraços
Provavelmente não houve a interdição dos pais e cuidadores para a realização de tais atos. Os limites não foram introjetados na fase infantil e provavelmente passou a ter uma dificuldade em se adequar às regras sociais. É possivel tratar a médio e longo prazo através de um processo de terapia psicanalitica associado ao apoio de um médico psiquiatra. Só o fato de perceber que algo está errado e buscar ajuda já é o inicio desse processo.
Olá!
De acordo com oque você descreve, é de muita importância iniciar um acompanhamento psiquiátrico e psicológico, afim de entender esses comportamentos e sentimentos para poder ter uma vida mais saudável
Fico a disposição
De acordo com oque você descreve, é de muita importância iniciar um acompanhamento psiquiátrico e psicológico, afim de entender esses comportamentos e sentimentos para poder ter uma vida mais saudável
Fico a disposição
Olá,
O acompanhamento terapêutico profissional é importante para você conseguir analisar melhor o que sente. A terapia é um processo em que vai precisar de muito empenho a fim de obter uma vida com qualidade pessoal e social.
O acompanhamento terapêutico profissional é importante para você conseguir analisar melhor o que sente. A terapia é um processo em que vai precisar de muito empenho a fim de obter uma vida com qualidade pessoal e social.
Olá !
interessante relato este seu, Tenho algumas dúvidas e a princípio a busca em tratamento perante aqui digitado , esta ação partiu de você ? o motivo desse ato tem relação apenas aos seus pais ?
a maldade há aparências em todos humanos desde a ser conhecer da humanidade, Perversão é diferente de Perversidade.
interessante relato este seu, Tenho algumas dúvidas e a princípio a busca em tratamento perante aqui digitado , esta ação partiu de você ? o motivo desse ato tem relação apenas aos seus pais ?
a maldade há aparências em todos humanos desde a ser conhecer da humanidade, Perversão é diferente de Perversidade.
Parece que pra você é muito importante não colocar a relação com seus pais em risco. E você sabe das coisas que você faz, não te falta saber. Essa suposta "adequação" dos seus comportamentos, até pode vir de fora, em recriminações, ou até incriminações. Um trabalho analítico pode ser muito bem vindo, mas partindo de uma disposição de lidar com o que te faz sofrer de verdade.
Saúde e paz,
No clássico "Três ensaios para uma teoria da sexualidade (1905)", Freud afirmou que a "neurose é o negativo da perversão". Para ele, haveria um ponto de contato entre as duas afecções psíquicas. Perversos e neuróticos podiam trabalhar sob a rubrica da violência. Porém, enquanto o neurótico opera a agressividade em relação ao outro em pensamento, o sujeito com traços perversos necessita ir às vias de fato. A agressão tem que ter um endereçamento concreto, real. Não basta pensar em matar um cão, por exemplo. É imprescindível perpetrar o ato para a obtenção do gozo. A gratificação sádico-erótica com a morte do animal pode trazer, em um segundo momento, uma experiência de vazio, mas, em geral, não de arrependimento. Não é comum que o perverso se deixe atravessar por questões morais. Falemos da mentira. Esta não é exatamente um problema. Algum nível de não-ditos, omissões e meias-verdades, é necessário para que haja vida civilizada. Se todos e todas dissessem sempre a "verdade" as sociabilidades seriam caóticas. Com isso não estou dizendo que se deva viver orientado pela mentira. Se você compulsivamente recorre a mentiras e falsidades no cotidiano pode estar com um problema psíquico sério. Para entender seu comportamento psicológico sugiro que procure um psicanalista gabaritado. É no setting analítico que produzirá sua "verdade histórica", leia-se, reconstruirá - até onde for possível - a história de sua formação subjetiva. Boa sorte!
No clássico "Três ensaios para uma teoria da sexualidade (1905)", Freud afirmou que a "neurose é o negativo da perversão". Para ele, haveria um ponto de contato entre as duas afecções psíquicas. Perversos e neuróticos podiam trabalhar sob a rubrica da violência. Porém, enquanto o neurótico opera a agressividade em relação ao outro em pensamento, o sujeito com traços perversos necessita ir às vias de fato. A agressão tem que ter um endereçamento concreto, real. Não basta pensar em matar um cão, por exemplo. É imprescindível perpetrar o ato para a obtenção do gozo. A gratificação sádico-erótica com a morte do animal pode trazer, em um segundo momento, uma experiência de vazio, mas, em geral, não de arrependimento. Não é comum que o perverso se deixe atravessar por questões morais. Falemos da mentira. Esta não é exatamente um problema. Algum nível de não-ditos, omissões e meias-verdades, é necessário para que haja vida civilizada. Se todos e todas dissessem sempre a "verdade" as sociabilidades seriam caóticas. Com isso não estou dizendo que se deva viver orientado pela mentira. Se você compulsivamente recorre a mentiras e falsidades no cotidiano pode estar com um problema psíquico sério. Para entender seu comportamento psicológico sugiro que procure um psicanalista gabaritado. É no setting analítico que produzirá sua "verdade histórica", leia-se, reconstruirá - até onde for possível - a história de sua formação subjetiva. Boa sorte!
Olá! Sugiro que inicie um tratamento Psicológico para entender esse seu comportamento o quanto antes.
O transtorno de personalidade antissocial é uma condição de saúde mental grave que pode causar comportamentos perigosos e prejudiciais a si mesmo e aos outros. É importante que você procure ajuda profissional imediatamente para obter tratamento adequado.
Um terapeuta ou psiquiatra pode ajudá-la a entender a causa de seus comportamentos e lhe dar estratégias para lidar com eles de maneira saudável. O tratamento pode incluir terapia, medicamentos ou ambos, dependendo da situação.
É importante que você seja honesta com o profissional de saúde que você vai ver, mesmo que isso seja difícil ou desconfortável. Eles podem ajudá-la a encontrar maneiras de lidar com seus sentimentos e comportamentos de maneira saudável.
Lembre-se de que é possível mudar comportamentos prejudiciais e que o tratamento pode ajudá-la a ter uma vida mais saudável e feliz. Não hesite em procurar ajuda e apoio, você merece viver uma vida saudável e satisfatória. Se você não sabe por onde começar, pode tentar entrar em contato com um centro de atendimento de saúde mental local ou procurar um profissional de saúde mental que atenda a transtornos de personalidade. Eles podem ajudá-la a encontrar o tratamento que melhor atenda às suas necessidades.
Um terapeuta ou psiquiatra pode ajudá-la a entender a causa de seus comportamentos e lhe dar estratégias para lidar com eles de maneira saudável. O tratamento pode incluir terapia, medicamentos ou ambos, dependendo da situação.
É importante que você seja honesta com o profissional de saúde que você vai ver, mesmo que isso seja difícil ou desconfortável. Eles podem ajudá-la a encontrar maneiras de lidar com seus sentimentos e comportamentos de maneira saudável.
Lembre-se de que é possível mudar comportamentos prejudiciais e que o tratamento pode ajudá-la a ter uma vida mais saudável e feliz. Não hesite em procurar ajuda e apoio, você merece viver uma vida saudável e satisfatória. Se você não sabe por onde começar, pode tentar entrar em contato com um centro de atendimento de saúde mental local ou procurar um profissional de saúde mental que atenda a transtornos de personalidade. Eles podem ajudá-la a encontrar o tratamento que melhor atenda às suas necessidades.
Olá, Realmente, as atitudes comportamentais que você apresenta, de fato, estão de acordo com os apontamentos do DSM-5. Sabemos que um “Transtorno de Personalidade Antissocial", pode se originar a partir de fatores genéticos, filogenéticos e culturais. Reich, dizia que “um caráter de uma pessoa se tornou o que é, e não outro qualquer por motivos específicos, ou seja, ele é passível de análise e de mudanças”. Quando você relata que consegue sentir um pouco de amor pelos seus pais, isso é positivo, além de apresentar de forma sutil um certo desconforto e preocupação com essa condição. Recomendo procurar um profissional para que possa se aprofundar nessa questão tão delicada, a final de contas, todos merecemos uma vida mais leve. lógico, desde que esteja disposto a colaborar para tal aprofundamento.
O mais interessante seria buscar um ambiente de fala para analisarmos juntos essas questões de manipulação e relacionamento com os outros. Talvez falar sobre seus relacionamentos e amores possa ajudá-lo a lidar melhor com o que está te causando desconforto.
Se foi diagnosticada, é por que foi a um psiquiatra não falas em medicação nem acompanhamento.
A orientação é buscar esse acompanhamento médico que lhe indicará medicação, e análise, completando o apoio necessário para continuar sua jornada.
A orientação é buscar esse acompanhamento médico que lhe indicará medicação, e análise, completando o apoio necessário para continuar sua jornada.
Entendo que você está passando por um momento difícil e está buscando ajuda, o que é um passo importante. É importante que você entenda que o transtorno de personalidade antissocial (TPAS) é uma condição psicológica complexa e que o tratamento deve ser realizado por um profissional de saúde mental qualificado.
Nesse contexto, é fundamental que você procure a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra especializado em transtornos de personalidade. Eles têm o conhecimento e a experiência necessários para avaliar sua situação de forma abrangente e elaborar um plano de tratamento adequado para você.
O tratamento para o TPAS pode envolver terapia individual, terapia cognitivo-comportamental, terapia de grupo e, em alguns casos, medicação para lidar com sintomas específicos, como impulsividade ou agressão.
É encorajador que você tenha algum sentimento de amor e preocupação com seus pais, pois isso pode ser um ponto de partida importante para o tratamento. A terapia pode ajudá-la a explorar suas emoções, comportamentos e pensamentos de uma maneira segura e confidencial, bem como desenvolver estratégias para lidar com a impulsividade e a falta de empatia.
Lembre-se de que buscar ajuda é um passo corajoso e importante, e você não precisa enfrentar isso sozinha. O tratamento pode ser um processo desafiador, mas também pode proporcionar oportunidades significativas para o crescimento pessoal e a mudança positiva. Estou aqui para oferecer apoio e encorajamento durante sua jornada de busca por ajuda profissional.
Nesse contexto, é fundamental que você procure a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra especializado em transtornos de personalidade. Eles têm o conhecimento e a experiência necessários para avaliar sua situação de forma abrangente e elaborar um plano de tratamento adequado para você.
O tratamento para o TPAS pode envolver terapia individual, terapia cognitivo-comportamental, terapia de grupo e, em alguns casos, medicação para lidar com sintomas específicos, como impulsividade ou agressão.
É encorajador que você tenha algum sentimento de amor e preocupação com seus pais, pois isso pode ser um ponto de partida importante para o tratamento. A terapia pode ajudá-la a explorar suas emoções, comportamentos e pensamentos de uma maneira segura e confidencial, bem como desenvolver estratégias para lidar com a impulsividade e a falta de empatia.
Lembre-se de que buscar ajuda é um passo corajoso e importante, e você não precisa enfrentar isso sozinha. O tratamento pode ser um processo desafiador, mas também pode proporcionar oportunidades significativas para o crescimento pessoal e a mudança positiva. Estou aqui para oferecer apoio e encorajamento durante sua jornada de busca por ajuda profissional.
Foi diagnosticada por quem? E qual orientação (ou medicação) o profissional indicou? Um profissional sério não joga um diagnóstico assim para o paciente e fala "se vira". Se realmente se incomoda com isso, busque um profissional adequado. A escolha é sua. Você precisa dar esse passo. E ninguém vai te entregar uma receita pronta para lidar com suas questões e conflitos. Mas o primeiro e principal esforço é seu.
A ajuda você encontrará em um profissional de psicanálise com quem você se sinta á vontade para compartilhar suas questões. Também que esse profissional proponha uma metodologia que faça sentido para você. Abraço!
A busca por ajuda que você está demonstrando é um passo extremamente importante e significativo, especialmente considerando o diagnóstico e os comportamentos que você descreveu. O transtorno de personalidade antissocial é uma condição complexa, mas reconhecer o impacto do que está acontecendo e querer mudar são os primeiros passos para buscar uma vida mais equilibrada e saudável. Aqui estão algumas orientações para ajudá-la a iniciar esse processo:
1. Reconheça a importância do apoio profissional
O transtorno de personalidade antissocial (TPAS) é um desafio que requer um acompanhamento especializado. Não é algo que você pode enfrentar sozinha, e procurar ajuda profissional é fundamental. Recomendo:
Psiquiatra: Para avaliar e, se necessário, prescrever tratamentos medicamentosos que ajudem a reduzir a impulsividade e comportamentos prejudiciais.
Psicólogo(a): Um terapeuta com experiência em transtornos de personalidade pode ajudá-la a entender melhor suas emoções, comportamentos e a desenvolver estratégias para lidar com eles.
2. Terapias recomendadas
A terapia é uma ferramenta essencial para trabalhar com o TPAS. Embora o tratamento possa ser desafiador, existem abordagens específicas que podem ajudar:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento prejudiciais, incluindo impulsividade e manipulação.
Terapia Focada no Esquema: Trabalha as crenças fundamentais e emoções associadas ao transtorno.
Treinamento de habilidades emocionais: Ensina a identificar e lidar com emoções de forma mais construtiva.
3. Compreenda seus comportamentos
Os comportamentos que você descreveu, como mentiras, manipulação e agressividade, podem ter origens em experiências passadas ou em padrões emocionais disfuncionais. Trabalhar para entender a causa desses comportamentos é um passo importante para mudar:
Explore suas motivações: Pergunte a si mesma: Por que eu sinto prazer em machucar pessoas ou animais?
Reconheça os gatilhos: Que situações ou sentimentos desencadeiam esses comportamentos?
Com o apoio de um terapeuta, você poderá explorar essas questões em um ambiente seguro.
4. Desenvolva autocontrole
Embora o TPAS esteja associado à dificuldade em sentir empatia e impulsividade, você pode trabalhar para aumentar sua capacidade de autocontrole. Algumas estratégias incluem:
Identificação de impulsos: Quando sentir vontade de manipular ou machucar, tente parar e refletir antes de agir.
Prática de alternativas: Substitua comportamentos prejudiciais por atividades menos destrutivas, como exercício físico, arte ou escrita.
5. Foque no amor pelos seus pais
Você mencionou que sente um pouco de amor por seus pais, e isso é muito importante. Use esse vínculo como motivação para buscar ajuda e trabalhar em si mesma. Pergunte-se:
O que eu posso fazer para proteger e cuidar dessa relação?
Essa conexão pode ser um ponto de ancoragem para ajudá-la a encontrar caminhos mais saudáveis.
6. Esteja preparada para o desafio
O tratamento do TPAS exige tempo, esforço e dedicação. Algumas dificuldades que você pode encontrar:
Sentir resistência ou desinteresse no processo terapêutico.
Querer desistir por não ver resultados imediatos.
Lembre-se: o fato de você estar buscando ajuda já é um grande progresso. Reforce isso para si mesma nos momentos difíceis.
7. Evite situações que reforcem comportamentos negativos
Relacionamentos tóxicos: Evite pessoas que incentivem manipulação ou comportamentos destrutivos.
Conte sobre seus esforços: Se confiar em alguém próximo, como seus pais, compartilhe sua intenção de melhorar para que eles possam apoiá-la.
8. Considere grupos de apoio
Grupos de apoio ou programas específicos para transtornos de personalidade podem ser úteis. Interagir com pessoas que enfrentam desafios semelhantes pode ajudá-la a se sentir menos isolada e motivada a mudar.
9. Proteja outras pessoas e animais
Enquanto trabalha em si mesma, é essencial evitar situações que possam levar a danos a outros. Considere:
Evitar o contato com animais até que sinta mais controle emocional.
Refletir sobre os impactos de suas ações e buscar interrompê-las antes que aconteçam.
10. Busque ajuda imediatamente se estiver em crise
Se sentir que está prestes a machucar alguém ou um animal, procure ajuda imediatamente. Você pode:
Ligar para um profissional ou centro de atendimento psicológico.
Conversar com alguém de confiança para ajudá-la a se acalmar e redirecionar suas ações.
Conclusão
O fato de você estar buscando ajuda já demonstra que há uma parte sua que deseja mudança. Com o suporte adequado, terapia e esforço constante, é possível trabalhar esses comportamentos e construir uma vida mais equilibrada. Reconheça que esse processo levará tempo, mas cada passo na direção da mudança é uma vitória. Não hesite em procurar profissionais especializados o mais rápido possível – eles estão preparados para ajudá-la nesse caminho.
1. Reconheça a importância do apoio profissional
O transtorno de personalidade antissocial (TPAS) é um desafio que requer um acompanhamento especializado. Não é algo que você pode enfrentar sozinha, e procurar ajuda profissional é fundamental. Recomendo:
Psiquiatra: Para avaliar e, se necessário, prescrever tratamentos medicamentosos que ajudem a reduzir a impulsividade e comportamentos prejudiciais.
Psicólogo(a): Um terapeuta com experiência em transtornos de personalidade pode ajudá-la a entender melhor suas emoções, comportamentos e a desenvolver estratégias para lidar com eles.
2. Terapias recomendadas
A terapia é uma ferramenta essencial para trabalhar com o TPAS. Embora o tratamento possa ser desafiador, existem abordagens específicas que podem ajudar:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento prejudiciais, incluindo impulsividade e manipulação.
Terapia Focada no Esquema: Trabalha as crenças fundamentais e emoções associadas ao transtorno.
Treinamento de habilidades emocionais: Ensina a identificar e lidar com emoções de forma mais construtiva.
3. Compreenda seus comportamentos
Os comportamentos que você descreveu, como mentiras, manipulação e agressividade, podem ter origens em experiências passadas ou em padrões emocionais disfuncionais. Trabalhar para entender a causa desses comportamentos é um passo importante para mudar:
Explore suas motivações: Pergunte a si mesma: Por que eu sinto prazer em machucar pessoas ou animais?
Reconheça os gatilhos: Que situações ou sentimentos desencadeiam esses comportamentos?
Com o apoio de um terapeuta, você poderá explorar essas questões em um ambiente seguro.
4. Desenvolva autocontrole
Embora o TPAS esteja associado à dificuldade em sentir empatia e impulsividade, você pode trabalhar para aumentar sua capacidade de autocontrole. Algumas estratégias incluem:
Identificação de impulsos: Quando sentir vontade de manipular ou machucar, tente parar e refletir antes de agir.
Prática de alternativas: Substitua comportamentos prejudiciais por atividades menos destrutivas, como exercício físico, arte ou escrita.
5. Foque no amor pelos seus pais
Você mencionou que sente um pouco de amor por seus pais, e isso é muito importante. Use esse vínculo como motivação para buscar ajuda e trabalhar em si mesma. Pergunte-se:
O que eu posso fazer para proteger e cuidar dessa relação?
Essa conexão pode ser um ponto de ancoragem para ajudá-la a encontrar caminhos mais saudáveis.
6. Esteja preparada para o desafio
O tratamento do TPAS exige tempo, esforço e dedicação. Algumas dificuldades que você pode encontrar:
Sentir resistência ou desinteresse no processo terapêutico.
Querer desistir por não ver resultados imediatos.
Lembre-se: o fato de você estar buscando ajuda já é um grande progresso. Reforce isso para si mesma nos momentos difíceis.
7. Evite situações que reforcem comportamentos negativos
Relacionamentos tóxicos: Evite pessoas que incentivem manipulação ou comportamentos destrutivos.
Conte sobre seus esforços: Se confiar em alguém próximo, como seus pais, compartilhe sua intenção de melhorar para que eles possam apoiá-la.
8. Considere grupos de apoio
Grupos de apoio ou programas específicos para transtornos de personalidade podem ser úteis. Interagir com pessoas que enfrentam desafios semelhantes pode ajudá-la a se sentir menos isolada e motivada a mudar.
9. Proteja outras pessoas e animais
Enquanto trabalha em si mesma, é essencial evitar situações que possam levar a danos a outros. Considere:
Evitar o contato com animais até que sinta mais controle emocional.
Refletir sobre os impactos de suas ações e buscar interrompê-las antes que aconteçam.
10. Busque ajuda imediatamente se estiver em crise
Se sentir que está prestes a machucar alguém ou um animal, procure ajuda imediatamente. Você pode:
Ligar para um profissional ou centro de atendimento psicológico.
Conversar com alguém de confiança para ajudá-la a se acalmar e redirecionar suas ações.
Conclusão
O fato de você estar buscando ajuda já demonstra que há uma parte sua que deseja mudança. Com o suporte adequado, terapia e esforço constante, é possível trabalhar esses comportamentos e construir uma vida mais equilibrada. Reconheça que esse processo levará tempo, mas cada passo na direção da mudança é uma vitória. Não hesite em procurar profissionais especializados o mais rápido possível – eles estão preparados para ajudá-la nesse caminho.
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