Estou tomando escitalopram e estou engordando e as vezes tenho recaída. É o caso para mudar de an

3 respostas
Estou tomando escitalopram e estou engordando e as vezes tenho recaída.
É o caso para mudar de antidepressivo?
Não necessariamente, é comum antidepressivos causaram alguma alteração de peso, e entre eles o Escitalopram tem um perfil de pouca alteração de peso se comparado com outros.
O caso de "recaída", ou ressurgimento de sintomas depressivos ou ansiosos devem ser avaliados junto ao seu Psiquiatra, podendo ser feito desde ajuste de dosagem da medicação ou a troca dela por falha terapêutica.
Discuta com o seu Psiquiatra sobre seu tratamento e medicações, lembre-se de nunca se automedicar.
Abraço,
Allan Santos

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O maior problema não é o ganho de peso e sim as recaídas! Um bom tratamento psiquiátrico deve estabilizar seu humor e fazê-la manter essa melhora a longo prazo. Quanto ao ganho de peso o escitalopram é um antidepressivo que usualmente altera pouco o peso. A depressão e a ansiedade não tratadas podem ser piores para alteração do peso e até justificar seu ganho ponderal. Logo se você está sintomática e não tão satisfeita com o tratamento converse com seu psiquiatra. Um bom especialista pode te avaliar, rever seu diagnóstico, otimizar seu tratamento, pois nosso cérebro é capaz de responder incrivelmente a pequenos ajustes medicamentosos. Espero que tenha ajudado. Atenciosamente.
A mudança de antidepressivo deve ser baseada em vários critérios, entre eles a resposta terapêutica (se está funcionando) e o perfil de efeitos colaterais.Ao longo da fase de ajustamento da medicação podem haver oscilações do humor, até que a dose terapêutica ideal seja alcançada. Isso pode demorar algumas semanas. No caso do ganho de peso, entre os inibidores seletivos de recaptura de serotonina, o escitalopram é uma das medicações que mais causa esse tipo de alteração, e em minha clínica já precisei suspender de uma série de pacientes por conta do aumento ponderal. Por outro lado, é um medicamento extremamente eficaz e seguro, sendo necessária uma avaliação criteriosa do custo benefício por parte de seu médico em conjunto com você, para optar pela melhor decisão terapêutica. Espero ter auxiliado.

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