Estou em acompanhamento com uma psicóloga que insiste em dizer que devo tratar um quadro depressivo

10 respostas
Estou em acompanhamento com uma psicóloga que insiste em dizer que devo tratar um quadro depressivo com neurologista e não com psiquiatra. Ela diz que a psicologia faz o que a psiquiatria já faria por mim. Eh isso mesmo que devo fazer?Neurologista faria a parte médica?
A sua pergunta mostra que a confiança no trabalho se psicoterapia está frágil. A chave da cura está na mão do paciente e até por isso, você abriu sua dúvida para o Doctoralia. É muito importante você conversar sobre isto tudo com sua terapeuta, inclusive as respostas que encontrou neste site. Quando respondo as perguntas aqui, fico pensando nas informações a mais que não aparecem e dizem respeito à situação apresentada. A sua pergunta é uma delas. Como envolve uma parceria de trabalho já em andamento, é preciso prudência, objetividade e sinceridade.

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Não é verdade que o psiquiatra e o psicólogo oferecem o mesmo tipo de ajuda. Além disso, psiquiatra e neurologista são especialidades médicas com enfoques diferentes. No caso de depressão, a especialidade médica especialista é a Psiquiatria. Recomendo que volte a conversar a respeito com a psicóloga para esclarecer essa mal entendido, caso ela insista sugiro a procurar outra psicologa(o). Estou a disposição.
O trabalho da psicóloga é entender os seus "porquês", muito mais do que se concentrar em um diagnóstico, ela deve refletir, em conjunto com o paciente, o que o levou a isso, os meios como faz, dependem da linha teórica que segue.
O médico psiquiatra trabalha mais em termos práticos e biológicos com as dores da mente humana, assim avalia se há necessidade de medicação para amenizar dores decorrentes de uma mente quimicamente desorganizada.
O neurologista trabalha com todas as adversidades decorrentes do sistema nervoso, sendo comuns tratamentos de doenças senis, lesões medulares, AVCs, neuropatias, problemas de memória, entre outros.
Não compreendi o argumento da sua psicóloga, mas costumo recomendar a dupla de psicóloga e psiquiatra, para em conjuntos trabalharmos com o fortalecimento do psiquismo do paciente.
Olá. A psicologia, psiquiatria e neurologia trabalham em conjunto e jamais uma vai substituir a outra
Converse com a psicóloga e entenda o motivo real que ela indica o neurologista.
Deve haver um motivo e ela pode ter tentado te poupar e acabou trazendo dúvida .
O esclarecimento vai dar a chance de você tomar suas decisões.
A psiquiatria não faz o que a psicologia faz, são ciências diferentes e com propostas de intervenção diferentes. A psicologia vai trabalhar no sentido de compreender seus sintomas, o porque de você se sentir da forma como se sente, e vai tentar junto com o sujeito encontrar formas de lidar com suas questões. O psiquiatra atua com medicações para controlar determinados sintomas. Se o sujeito se sente muito triste, desanimado, sente muito sono, e etc, a medicação vai atuar para melhorar esses sintomas. Por isso que a dobradinha psicólogo/psiquiatra é importante, um complementa o trabalho no outro. Não entendi a indicação da neurologista, a não ser que você tenha alguma questão neurológica... (sinta muita dor de cabeça, suspeita de AVC, dentre outros...)
Não concordo. Acredito que o profissional mais indicado seja um psiquiatra, o especialista em transtornos do humor, onde a depressão se enquadra. O neurologista é indicado em quadros neurológicos estruturais do sistema nervoso, sejam de origem congênita (epilepsia, por exemplo) ou de sequelas secundárias a um evento traumático (batida da cabeça), AVC e etc. É importante quando não se sentir confortável com a conduta ou orientação de um profissional, buscar outras opiniões. Um abraço!
Olá, tudo bom?

Acredito que uma pergunta importante a fazer é: como tem sido o acompanhamento médico para você? Você se adaptou a conduta do psiquiatra? Se sentiu bem atendida e está adaptada à medicação prescrita?

Essas perguntas ajudam a avaliar se o tratamento está sendo efetivo PARA VOCÊ. Não existe um tratamento bom para todas as pessoas, ainda que a literatura mostre que um tratamento conjunto de psicólogo (psicoterapia) e psiquiatra (tratamento medicamentoso) são eficazes na maior parte dos casos.

Se você está se sentindo bem com o acompanhamento médico e psicológico do jeito que está não vejo motivos para mudar isso. Converse com sua psicóloga sobre isso.

Espero ter ajudado!
Abraço.
Ola querida, embora o neurologista tenha um conhecimento da farmacologia médica, assim como um clinico geral, o especialista para casos de depressão é o psiquiatra. Até mesmo porque como cada pessoa manifesta uma reação particular ao medicamento o mais aconselhável é que vc seja orientado por alguém que tenha o conhecimento mais especializado sobre dosagens, associações e etc, que por ventura seja necessário no seu caso específico. Um abraço.
Buscar um trabalho multidisciplinar e integrado só facilita o tratamento.

Insista com sua terapeuta para que a mesma lhe explique em detalhes sua visão e seus argumentos, para que você se sinta seguro em seguir com suas orientações.

No final, você sempre terá o poder final de decidir, inclusive, se seguirá, ou não, com a mesma terapeuta.
Olá

Além do que a colega já disse acima, acredito que não é a função do psicólogo impor ao paciente que este faça algum tratamento a parte, que não seja como uma forma de apoio e de livre escolha do mesmo. Colocar que o que uma psicoterapia faz já substitui o trabalho do psiquiatra é uma conclusão leviana, vazia, pois são áreas distintas e que muitas vezes é essencial uma cooperação! Por exemplo, às vezes o grau de depressão pode ser tão intenso que a pessoa não quer sair de casa, e é necessário algum apoio farmacológico que a faça ter alguma motivação para sair de casa e dar continuidade ao seu tratamento psicológico. Nesse caso, reforçar o apoio ao paciente é uma necessidade importante.
Também estranho esse argumento que você diz que lhe foi feito. Talvez exista até um conhecimento por parte da avaliação feita por ela, mas parece ter sido feito de uma forma estranha. Ficamos de mãos atadas aqui para saber por que se disse o que se disse.

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