Estereotipias (balançar as mãos e movimento pendular com o corpo) deve ser evitado por uma pessoa autista

As estereotipias às vezes tem o valor de ajudar aqueles do espectro autista a relaxar. Certamente devem ser evitadas se causarem algum prejuízo, mas até para reduzi-las é mais fácil com acompanhamento especializado

Movimentos estereotipados ocorrem são frequentes em alguns transtornos como a esquizofrenia e os transtornos do espectro autista sendo que, neste último caso, fazem parte dos critérios diagnósticos. Os movimentos estereotipados tendem a aumentar em situações de tédio e de estresse.

Quando em pequena quantidade, não trazem maiores prejuízos porém, outras vezes, impedem comportamentos mais construtivos, proveitosos e reforçadores. Portanto, a resposta é "sim, devem ser evitados".

Primeiramente, deve-se saber quais são as estereotipias e quando aparecem: horários, locais, quais são os estímulos que as desencadeiam (pessoas? situações estressantes? tarefas? frustrações?). Uma vez descobertos os estímulos que as desencadeiam, alguns devem ser evitados, se possível e em relação a outros, a pessoa com autismo deve aprender a lidar: por exemplo, expressar que se sente brava, ao invés de ficar batendo a cabeça. Finalmente, aprender novos comportamentos como ocupar-se com tarefas interessantes

Estereotipias podem fazer parte do comportamento rotineiro do paciente autista. Eles costumam provocar incômodo nos familiares, mas não no paciente. Só devem ser evitados se colocarem em risco a sua integridade física, como morder-se, arranhar-se ou bater com a cabeça nas paredes, por exemplo.
O simples balançar de mão e pendular do corpo não precisam ser evitados.

Atenciosamente.