Embotamento emocional tem cura?

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Embotamento emocional tem cura?
Olá! A cura é sempre possível a partir do cuidado. É importante que você possa contar com este cuidado, contar com a escuta acolhedora de um psicólogo/ psicanalista para junto com você tentar idenfiticar o que lhe angústia e a faz se sentir dessa forma no intuito de pensar nas possibilidades de lidar com o seu sofrimento.

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Sim, com certeza. Todos os distúrbios emocionais podem ser tratados com psicanálise ou terapia. A psicanálise vasculha, no inconsciente, as experiências passadas que causaram os distúrbios vividos no presente. Uma vez que essas experiências reprimidas sejam trazidas ao consciente, elas podem ser trabalhadas pelo analista e paciente, para que esses condicionamentos antigos sejam modificados.
Sim. Quanto mais conhecemos o como funcionamos de uma forma psicobiopoliticocultural e social mais podemos criar novas possibilidades de como acontecer com a inusitada vida.
Olá!

A Psicanálise não pensa no embotamento afetivo como uma forma de adoecimento ou transtorno, mas sim como uma forma de estar e/ou se colocar no mundo.
A partir desse pensamento, não se trata de buscar uma cura, mas sim de se pensar nas raízes de nossa história, do que nos levou a nos colocarmos diante do mundo dessa forma. Abre-se, espaço para uma reconstrução de nós mesmos, e portanto, da nossa maneira de agir, pensar e sentir.
Embotamento emocional (afetivo) é a dificuldade que o individuo tem em manisfestar, expressar suas emoções e sentimentos. Costumamos dizer que são pessoas apáticas.
Pessoa apática é uma pessoa num estado psicológico de indiferença, que vem do grego ápatheia, que vem de páthos que afeta não somente o corpo, mas a alma do indivíduo.
É aquela pessoa que não tem sentimentos, que não se emociona, que é incapacitada de obter sentimentos e emoções.
Teríamos que investigar qual é a razão pela qual originou-se esse embotamento. Se ele é momentâneo ou se é originário de alguma doença psiquiátrica, como por exemplo, a esquizofrenia.
Na psicanálise investigamos o que poderia ter relação com essa manifestação atual, buscando fatos que foram marcantes em sua formação da personalidade, principalmente, na fase oral. Onde, a criança poderia ter tido ausência de gratificação verbal ou da relação inicial entre mãe e bebê, sendo personalidades frias ou desinteressadas no estabelecimento das relações.
O embotamento afetivo ou emocional é o nome dado pelos psiquiatras à percepção da diminuição da capacidade de uma pessoa se afetar com as outras pessoas e com as experiências da vida. Podemos pensar que esta palavra apenas descreve uma percepção ou uma condição da pessoa num momento de sua vida.
Numa consulta com um psicólogo é importante investigar a origem desta característica para avaliar se ela está ligada a um sofrimento, a uma reação medicamentosa ou a uma forma de estar no mundo e nos vínculos com as pessoas. A partir do momento que se compreende mais sobre esta origem, é possível transformá-la, aos poucos, num trabalho de psicoterapia.
Como o amigo ali em cima citou. Em primeiro lugar, é importante que você converse com um profissional (psicanalista ou psicólogo) sobre o que entende por embotamento afetivo. Assumindo que seja um sentimento de distanciamento da realidade e de pouco afetar e ser afetado pela realidade, sim, tem cura. Para isso é importante que você marque uma consulta com um psicanalista e fale abertamente sobre as situações que o fazem se sentir assim. Lembre-se que em análise, todo conteúdo importa. Pequenas coisas, que podem parecer irrelevantes, podem ser a peça chave para que você compreenda melhor a sua individualidade e suas questões pessoais.
Cura pode ter desde que você procure um psicanalista e comprar a ideia dele que você é capaz de sair dessa situação.

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