em uma tentativa de suicídio a piscicologa pode quebrar sigilo terapêutico após ocorrido?

16 respostas
em uma tentativa de suicídio a piscicologa pode quebrar sigilo terapêutico após ocorrido?
Olá, como você está?

Sim, inclusive, isso está descrito no Código de Ética Profissional do Psicólogo. A(O) psicóloga(o) deve manter sigilo profissional exceto em casos onde a vida do paciente ou de outrem é colocada em risco, e isso inclui a tentativa de suicídio. Isso acontece, visto que a quebra do sigilo permite que a(o) psicóloga(o) tenha acesso a atendimentos de emergência para o paciente que possui ideação suicida.
Em casos onde o paciente também é submetido a violência, exploração ou negligência, e também, sob ordens judiciais para a prestação de informações, é permitido à(ao) psicóloga(o) essa quebra, visando a preservação da dignidade humana.

Espero ter esclarecido sua dúvida, estou à disposição.

Abraço!

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Olá! Não se trata de quebrar mais sim de flexibilizar o sigilo. Cabe ao terapeuta facilitar ao paciente a encontrar respostas para seus conflitos em busca do equilíbrio e da boa saúde psíquica. O foco da terapia, nesses casos, pode ser o de identificar quais situações ou conflitos o suicídio está sendo visto como solução. A flexibilização do sigilo é prevista quando o Psicólogo, de forma fundamentada, identificar a necessidade visando ao menor prejuízo, bem como observar os casos previstos em lei. Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Olá! Espero que você esteja bem!

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) no Brasil tem orientações claras sobre o sigilo profissional e suas exceções, incluindo situações de risco à vida. A Resolução CFP nº 01/2005 trata do assunto em questão.

De acordo com essa resolução, o sigilo é um princípio fundamental na prática psicológica e deve ser mantido em todas as situações, a menos que haja riscos iminentes para a vida do paciente ou de outras pessoas. Nesses casos, o psicólogo é orientado a quebrar o sigilo e comunicar apropriadas autoridades ou indivíduos para prevenir o dano.

Isso significa que se um psicólogo souber que um paciente apresenta um risco real e imediato de causar dano a si mesmo ou a outras pessoas, ele pode ser obrigado a compartilhar informações relevantes para evitar esse dano, mesmo sem o consentimento do paciente.

Um forte abraço!
Sim, em muitos casos, quando existe um risco iminente de suicídio, um psicólogo pode quebrar o sigilo terapêutico para proteger a vida do paciente. A segurança e o bem-estar do paciente são prioridades. Se houver preocupações substanciais sobre a segurança do paciente ou de outros, um profissional de saúde mental pode comunicar essas preocupações apropriadas, como familiares, amigos, autoridades ou serviços de emergência, a fim de garantir a proteção do indivíduo em risco.
Olá! Pelo que entendi, você está perguntando se, após uma tentativa de suicídio, a psicóloga pode comunicar a alguém que determinado cliente fez uma tentativa, é isso? Se for isso, a resposta é não, ela não pode. A psicóloga só pode quebrar o sigilo se perceber um risco grande à segurança do paciente. O fato de alguém ter tentado suicídio não significa que a pessoa vai tentar novamente. Mesmo se a pessoa tem ideações suicidas, isso não necessariamente autoriza a quebra de sigilo. O que o psicólogo tem o dever de fazer é acolher a pessoa em sofrimento e, junto com ela, buscar caminhos para dar um outro sentido para existência. Normalmente, quando trabalhamos com pessoa em sofrimentos extremos, pedimos que essa pessoa nos passe o contato de uma ou duas pessoas com as quais poderemos nos comunicar em caso de extrema necessidade (por exemplo, risco iminiente de suicídio), quebrando o sigilo. Ou seja, mesmo quando há quebra de sigilo, não é o psicólogo que escolhe com quem vai falar.
Se você está sofrendo muito, tendo ideações suicidas ou fez alguma tentativa recentemente, sugiro que faça um acompanhamento com profissional experiente e com conhecimento na área. Não despreze a sua dor. É possível encontrar caminhos! Um grande abraço. Não deixe de se cuidar.
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Olá! Respondendo a pergunta, nunca. Somente com mandado judicial.
Olá, tudo bem? você pode realizar a quebra de sigilo, caso o individuo apresente algum comportamento de risco a sua vida (fale sobre o seu pensamento e desejo) , como é o caso do suicídio, neste caso procurar avisar familiares ou pessoas que são as mais próximas que podem fazer algo caso a pessoa tente efetivar o seu pensamento..Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
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Olá,
Sim. Também quando existem indícios para pensar que a pessoa/paciente, possa ter condutas perigosas para a vida de outras pessoas.
Cada profissional tem discricionalidade para escolher como, quando e até que ponto comunicar o que sabe/suspeita.
Fique bem.
Sim, eticamente o profissional está lhe protegendo do possível recorrente de risco "seu contra si mesmo"! O abalo psíquico pode levar a pessoa a prejudicar-se em vários graus de gravidade, sendo que os seus (seu) protetor(es) mais próxim(os), precisam ter conhecimento e responsabilidade.
Se chama geralmente de"termo de responsabilidade compartilhada".
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Olá.
Caso isso tenha sido um fato, espero que esteja tudo bem.
Quando paciente está colocando a integridade física em risco por questões psicológicas e a vida em risco, o terapêutica deve acionar a família de suporte para acompanhamento ou até mesmo, encaminhar esse paciente para internação.
Até que o paciente esteja estável e não esteja sendo um risco para ele mesmo, a internação é o meio mais seguro.
Ps: internação sempre deverá ser feita em clínicas sérias e com boas referências. Em caso de SUS INFELIZMENTE é algo que temos muita dificuldade de conseguir internação, então, a família é um alicerce importante.

Abraço.
Olá! O psicólogo pode quebrar o sigilo ao identificar que a pessoa esteja correndo risco de vida, avisando pessoas próximas (família) para que possam ficar atentas e ajudar. É importante mencionar que, a pessoa (paciente) é informada que o sigilo será quebrado se ela estiver em perigo.
Olá! Espero que você esteja bem! reafirmando o que os colegas já comentaram, sim, O Conselho Federal de Psicologia (CFP) em seu Código de Ética Profissional do Psicólogo norteia que o profissional deve manter sigilo exceto em casos onde a vida do paciente ou de outrem é colocada em risco, e isso inclui a tentativa de suicídio.
Sim, conforme orientações do código de ética do psicólogo.
Olá como vai?
Em muitas jurisdições, os profissionais de saúde mental são obrigados por lei a manter o sigilo terapêutico, o que significa que não podem divulgar informações confidenciais compartilhadas por seus clientes durante o curso do tratamento, a menos que haja uma exceção legal específica. No entanto, quando há uma preocupação legítima com a segurança do paciente ou de terceiros, os terapeutas têm o dever ético e, em alguns casos, legal de tomar medidas para proteger a vida e a segurança da pessoa em perigo.

No contexto de uma tentativa de suicídio, se um psicólogo acreditar que há um risco iminente de danos graves ou morte, eles podem ser obrigados a quebrar o sigilo terapêutico para buscar ajuda ou informar as autoridades competentes. Isso geralmente envolve notificar os serviços de emergência ou os familiares do paciente para garantir que medidas de proteção apropriadas sejam tomadas para garantir a segurança do paciente.

É importante ressaltar que a quebra do sigilo terapêutico nessas circunstâncias é uma medida extrema e só deve ser tomada quando absolutamente necessário para proteger a vida e a segurança do paciente. Os terapeutas geralmente tentarão trabalhar em colaboração com o paciente para desenvolver um plano de segurança e buscar apoio adicional, antes de recorrer à quebra do sigilo. Te desejo um feliz dia!!!

Sim. Conforme os colegas acima já falaram, o Código de Ética Profissional do Psicólogo norteia que o profissional deve manter sigilo exceto em casos onde a vida do paciente ou de outrem é colocada em risco, e isso inclui a tentativa de suicídio.
Boa tarde, para pacientes com ideação ou tentativa de suicídio não há dúvidas de como agir. São necessárias medidas de segurança para proteger a vida da pessoa, sem se descuidar da ética e do respeito. O psicoterapeuta deve estar atento a sinais sutis de risco de suicídio e não pode negligenciar a vida da pessoa. A conduta terapêutica vai desde a quebra de sigilo, envolvimento da família , até a possibilidade de internação com objetivo de proteger a vida da pessoa. O artigo 10 do código de ética do psicólogo diz que o psicólogo pode decidir pela quebra do sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Mesmo que o paciente não concorde com esta proposta, o contato com a família deve ser realizado e o risco de suicídio ser exposto. O psicólogo deve ter o cuidado de repassar as informações necessárias, preservando a intimidade do paciente. Todos os esforços em preservar a vida do paciente são válidos.

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