É verdade que os sintomas de autismo em adultos podem variar de acordo com a gravidade do transtorno

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É verdade que os sintomas de autismo em adultos podem variar de acordo com a gravidade do transtorno?
Olá! Sou a Dra. Camila, neurologista. A pergunta sobre a variação dos sintomas de autismo em adultos de acordo com a gravidade do transtorno é pertinente e a resposta é sim.

A gravidade do Transtorno do Espectro Autista (TEA) influencia significativamente a apresentação dos sintomas em adultos, mas não define completamente a experiência individual. Não existe um único "tipo" de autismo; a manifestação clínica é muito variável.

Em adultos com TEA, a gravidade pode ser avaliada considerando a presença e a intensidade de déficits em três áreas principais:

Comunicação social e interação social: A gravidade varia desde dificuldades sutis na compreensão de nuances sociais e na reciprocidade emocional até a ausência quase completa de comunicação verbal e interação social.

Comportamentos, interesses e atividades restritos e repetitivos: A gravidade pode variar desde interesses intensos e focados até comportamentos estereotipados e repetitivos que interferem significativamente na vida diária.

Flexibilidade cognitiva: A gravidade pode variar desde dificuldades em lidar com mudanças e rotinas inesperadas até grande rigidez e resistência à mudança.

Assim, um adulto com TEA de "alta funcionalidade" pode apresentar sintomas mais sutis, como dificuldades em entender o sarcasmo ou em iniciar conversas, enquanto um adulto com TEA de "baixa funcionalidade" pode ter dificuldades mais expressivas na comunicação verbal e na interação social, necessitando de maior suporte.

No entanto, é crucial lembrar que a gravidade é apenas um aspecto do TEA. Outros fatores, como a presença de comorbidades (ansiedade, depressão, TDAH, etc.), o acesso a recursos e intervenções, e fatores individuais de resiliência e personalidade, contribuem para a forma como o TEA se manifesta em cada pessoa. Portanto, dois adultos com o mesmo nível de gravidade podem apresentar sintomas e necessidades bem diferentes.

É imprescindível uma avaliação completa e individualizada para um diagnóstico preciso e um plano de intervenção apropriado. Não existe um tratamento único para o TEA; as estratégias devem ser personalizadas às necessidades específicas de cada indivíduo.

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