É verdade que o Transtorno da Personalidade Borderline (TPB) pode ser “hereditário”?
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É verdade que o Transtorno da Personalidade Borderline (TPB) pode ser “hereditário”?
Olá, O transtorno de personalidade borderline (TPB) tem uma forte influência genética, mas não é determinado exclusivamente por fatores hereditários. Estudos sugerem que pessoas com histórico familiar de transtornos de personalidade ou outros problemas de saúde mental podem ter maior propensão ao desenvolvimento do TPB. No entanto, fatores ambientais, como experiências na infância, traumas e relações interpessoais, também desempenham um papel significativo na manifestação do transtorno. Portanto, é uma interação complexa entre genética e ambiente que contribui para o desenvolvimento do transtorno de personalidade borderline. Se você ou alguém que você conhece está lutando com esses sintomas, é importante buscar a ajuda de um profissional de saúde mental.
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Olá!
este tipo de transtorno pode ter uma carga hereditária.
é importante separar questões genéticas de aspectos trans-geracionais, como por exemplo o Ambiente Invalidante.
o TPB é uma condição clínica que se desenvolve durante a história de vida, influenciado por situações traumatizantes relacionais. A invalidação é uma constante nesse processo, pois vai causando ambivalência na conexão com as pessoas, gerando uma sensação de inconstância nas relações e aí podem surgir as ideias de abandono.
no aspecto emocional, falamos da sensação de "flor da pele", aquela pessoa que é bastante intensa. Pensando em contexto essa pessoa pode ter crescido em ambientes onde as emoções quase sempre eram vividas em comportamentos e expressões muito extremas ou mesmo, suas necessidades só eram atendidas quando a expressão emocional escalava numa intensidade difícil de o ambiente (família) ignorar. Isso tudo gera um aprendizado e pensando em transmissão de geração para geração, faz muito sentido pensarmos que uma família pode seguir funcionando nesse estilo mais intenso, o que gera um ambiente mais propício para o desenvolvimento desse quadro clínico.
em carga genética, um temperamento mais sensível ou intenso, pode ser um fator de risco, mas não é o que determina o desenvolvimento do transtorno.
um Transtorno de personalidade não é transmitido geneticamente, como seria a esquizofrenia. em saúde mental, a genética nunca é o principal fator, ela é um agregado a ambientes de vulnerabilidade emocional.
este tipo de transtorno pode ter uma carga hereditária.
é importante separar questões genéticas de aspectos trans-geracionais, como por exemplo o Ambiente Invalidante.
o TPB é uma condição clínica que se desenvolve durante a história de vida, influenciado por situações traumatizantes relacionais. A invalidação é uma constante nesse processo, pois vai causando ambivalência na conexão com as pessoas, gerando uma sensação de inconstância nas relações e aí podem surgir as ideias de abandono.
no aspecto emocional, falamos da sensação de "flor da pele", aquela pessoa que é bastante intensa. Pensando em contexto essa pessoa pode ter crescido em ambientes onde as emoções quase sempre eram vividas em comportamentos e expressões muito extremas ou mesmo, suas necessidades só eram atendidas quando a expressão emocional escalava numa intensidade difícil de o ambiente (família) ignorar. Isso tudo gera um aprendizado e pensando em transmissão de geração para geração, faz muito sentido pensarmos que uma família pode seguir funcionando nesse estilo mais intenso, o que gera um ambiente mais propício para o desenvolvimento desse quadro clínico.
em carga genética, um temperamento mais sensível ou intenso, pode ser um fator de risco, mas não é o que determina o desenvolvimento do transtorno.
um Transtorno de personalidade não é transmitido geneticamente, como seria a esquizofrenia. em saúde mental, a genética nunca é o principal fator, ela é um agregado a ambientes de vulnerabilidade emocional.
Olá, boa tarde! Embora exista uma predisposição genética, transtornos de personalidade não são puramente genéticos. O contexto de vida desempenha um papel crucial no desenvolvimento ou não do transtorno, como traumas, relações familiares, ou estilo de criação.
Genética + ambiente interagem.
Lembrando que cada caso tem suas especificidades, e cabe uma consulta com um profissional para maiores esclarecimentos e tratamento diante dos sintomas.
Fico à disposição!
Genética + ambiente interagem.
Lembrando que cada caso tem suas especificidades, e cabe uma consulta com um profissional para maiores esclarecimentos e tratamento diante dos sintomas.
Fico à disposição!
Padrões comportamentais normalmente são sim "herdados", uma vez que muito da forma que aprendemos a nos comportar e pensar vem de quem nos criou. Sempre importante lembrar que é sim possível ter uma vida normal tendo um diagnóstico de TPB. Com acompanhamento psicológico e treino de habilidades comportamentais amplas é possível sim viver bem com qualquer diagnóstico.
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