É verdade que existe um teste farmaconegético que detecta o melhor tratamento para casos de ansiedad
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É verdade que existe um teste farmaconegético que detecta o melhor tratamento para casos de ansiedade e depressão? Estou em tratamento há anos para o TOC e continua havendo troca de remédio.
Atualmente, na grande maioria dos casos não se justifica o uso individual (isto é, fora de pesquisa científica) dos testes farmacogenéticos. Geralmente, usando-se medicações corretas até doses máximas e, se necessário, acrescentando-se outras ou se fazendo trocas, o resultado final é bom. Por outro lado, as terapias comportamentais têm eficácia demonstrada no tratamento do TOC, inclusive em casos resistentes às medicações.
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A grande eficácia e a forma mais viável para os pacientes são uso de medicações com doses corretas e ajustes (trocas) quando houver necessidades, as terapias comportamentais (TCC) , e um bom acompanhamento para melhor avaliação de cada paciente.
Existem testes sim mas estão mais relacionados com a parte de pesquisa científica.Espero ter ajudado... Cuide-se!!!
Existem testes sim mas estão mais relacionados com a parte de pesquisa científica.Espero ter ajudado... Cuide-se!!!
A farmacogenética tem se tornado cada vez mais importante no tratamento de transtornos psiquiátricos, uma vez que aproximadamente 50% das pessoas que utilizam medicamentos psicotrópicos não apresentam uma resposta típica a eles.
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma dessas doenças mentais crônicas e muitas vezes debilitantes, com uma resposta significativamente baixa até mesmo ao medicamento de primeira linha, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina.
A medicina de precisão, que utiliza painéis de testes genéticos, tem recebido grande atenção com base na evidência de que a variabilidade na resposta aos antidepressivos e nos efeitos adversos se deve em parte à variabilidade no genoma de cada indivíduo.
Assim, extensas pesquisas têm investigado o papel dos fatores genéticos na resposta aos antidepressivos no transtorno depressivo maior (TDM) e sua utilidade para orientar o tratamento antidepressivo, melhorando significativamente os resultados em indivíduos com TDM. No entanto, os avanços na farmacogenética do TOC ainda são limitados.
Os testes farmacogenéticos já são uma realidade na nossa prática clínica. Existem limitações quanto a vários parâmetros que avaliam que o teste é 100% verdadeiro.
É complicado te explicar por aqui. Entretanto, ratificando a importância de tudo que os colegas colocaram acima como um bom tratamento e, ainda assim, você tendo pouco ou nenhuma resposta, você poderia se beneficiar sim. Mas a observação, inervenção e avaliação do seu tratamento pelos profissionais de saúde mental ainda é o "padrão ouro" para guiar o tratamento farmacológico.
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma dessas doenças mentais crônicas e muitas vezes debilitantes, com uma resposta significativamente baixa até mesmo ao medicamento de primeira linha, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina.
A medicina de precisão, que utiliza painéis de testes genéticos, tem recebido grande atenção com base na evidência de que a variabilidade na resposta aos antidepressivos e nos efeitos adversos se deve em parte à variabilidade no genoma de cada indivíduo.
Assim, extensas pesquisas têm investigado o papel dos fatores genéticos na resposta aos antidepressivos no transtorno depressivo maior (TDM) e sua utilidade para orientar o tratamento antidepressivo, melhorando significativamente os resultados em indivíduos com TDM. No entanto, os avanços na farmacogenética do TOC ainda são limitados.
Os testes farmacogenéticos já são uma realidade na nossa prática clínica. Existem limitações quanto a vários parâmetros que avaliam que o teste é 100% verdadeiro.
É complicado te explicar por aqui. Entretanto, ratificando a importância de tudo que os colegas colocaram acima como um bom tratamento e, ainda assim, você tendo pouco ou nenhuma resposta, você poderia se beneficiar sim. Mas a observação, inervenção e avaliação do seu tratamento pelos profissionais de saúde mental ainda é o "padrão ouro" para guiar o tratamento farmacológico.
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