É possível ser diagnosticado incorretamente com tdah por avaliação neuropsicologica?

Olá! Instrumentos de avaliação podem ser sujeitos a falhas. Caso tenha dúvidas sobre seu diagnóstico, sugiro que procure outros opiniões profissionais. Mesmo que, de fato, o diagnóstico seja correto, essa dúvida pode te impedir, de alguma forma, de fazer o tratamento adequado.

O diagnóstico do TDAH é clínico, e pode ser confundido com outra comorbidade. É importante ser avaliado de forma multidisciplinar, que além do neuropsicólogo, possa ser feito um trabalho em conjunto com o psiquiatra/ neurologista, sendo necessário realizar uma avaliação criteriosa em diferentes aspectos. A avaliação neuropsicológica é um instrumento que avalia possíveis alterações cognitivas, para elaboração do plano de tratamento e reabilitação.

Olá! Todo instrumentos de avaliação pode ser falho. Para te responder de forma mais correta, precisaria saber como foi feita essa avaliação e por quais motivos você desconfia de erro na avaliação. O diagnóstico correto do TDAH, além do neuropsicólogo, é importante a participação do Psiquiatra, que vão avaliar vários aspectos através de uma minuciosa investigação clínica da história do paciente. Caso você tenha dúvida de algum possível diagnóstico, sugiro que procure opiniões de outros profissionais.

Boa tarde! As avaliações clínicas estão sujeitas a equívocos. Por isso, é importante buscar sempre uma equipe multidisciplinar na busca para uma avaliação diagnóstica. No caso do TDAH, envolve profissionais como: psicólogo, psiquiatra, neurologista e no caso de crianças, pediatras também.

Certamente é passível de erro. Todo diagnóstico precisa ser construído ao longo do tempo e de várias sessões, mesmo que preenchido a maioria dos critérios diagnósticos para o F90. Só no decorrer de um período de tempo que um diagnóstico pode ser fechado. Isso porque há períodos em que as pessoas estão passando por situações difíceis, mudanças repentinas, situações de perdas, muitas vezes sem o tratamento e o acompanhamento adequado, e isso acaba transbordando e manifestando-se no corpo a partir da sintomatologia agrupada com o nome de TDAH. Todas essas situações descritas acima podem gerar desatenção, inquietude, imprudência, esquecimentos etc. Além disso, é importante uma anamnese mais profunda no sentido de excluir outros possíveis diagnósticos como, por exemplo, uma fase de hipomania característica da bipolaridade. Nesse sentido, antes de fechar um diagnóstico, é importante que o paciente se pergunte o que é que tem tirado seu sono, desviado sua atenção, ou mesmo lhe deixado inquieto. Certamente chegará em questões que não estão esclarecidas para si mesmo. Penso que desconfiar do diagnóstico é um bom primeiro passo pois abre a possibilidade de que você possa falar sobre isso, sobre esses sintomas, para que o diagnóstico não te silencie, te cale. Abs.

O diagnóstico é clínico e de realizado por psicólogo experiente. Pode haver comorbidades que confundem o diagnóstico

Olá! A avaliação neuropsicológica é realizada por instrumentos que sim, podem ocorrer falhas, mas também é necessário a investigação por um médico neurologista ou psiquiatra para a compreensão dos sintomas e se estão associados a outras comorbidades (como depressão e ansiedade por exemplo) e a realização de outros exames clínicos, caso o médico entenda ser necessário. É importante também conversar com o profissional que realizou o exame ou o seu médico sobre as suas dúvidas quanto ao resultado. Sou especialista em saúde mental e fico à disposição.

Olá! Fico imaginado na verdade qual motivo você teria para duvidar do resultado. O que ele significa para você? Como foi o contato com o profissional? Qual ideia você tinha antes de passar pelo processo? Mesmo não seja 100% acurado, costuma ter alguma boa justificativa. Fico à disposição.

Sim, é possível. Recomendo, caso você tenha dúvidas, procurar uma segunda opinião, até para que você se sinta mais confortável. Dessa forma você também poderá analisar a dinâmica dos profissionais para chegarem até esse diagnóstico e, assim, sentir-se mais confiante e escolher aquele que te acompanhará.

Olá! Se você está sentindo alguma dúvida você pode procurar outros profissionais. Algumas abordagens da psicologia são especializadas em psicodiagnóstico e outras seguem uma terapêutica mais humanista, fenomenológica e existencial, e essas últimas não costumam se deter muito em diagnósticos e geralmente buscam trabalhar com o paciente na perspectivado desenvolvimento do autoconhecimento.

Olá, bom dia! Como tu está? Te dando uma resposta mais direta: sim, é possível. O recomendado para um diagnóstico mais preciso (dependendo do que exatamente se quer averiguar) é que seja feita uma avaliação psicológica (neuro ou não) em conjunto com um tratamento de psicoterapia de caráter longitudinal. A própria psicoterapia também serve como instrumento de avaliação e por muitas vezes pode ser mais precisa em função de acompanhar o paciente há mais tempo, tendo sido possível identificar os padrões de comportamento e funcionamento do mesmo. Abraço!

Acrescentando ao que os colegas acima já disseram, é importante que o relatório da da avaliação neuropsicologica realizada descreva com clareza quais funções cognitivas foram avaliadas e quais os instrumentos realizados no processo e o que cada um se propõe a medir. Com isso, você tem subsídios e consegue discutir o conteúdo do relatório com outro neuropsicólogo ou até mesmo um psicólogo que tenha conhecimento sobre avaliação neuropsicologica, bem como com algum outro profissional relacionado como neurologista/psiquiatra.

Olá! O médico avalia o paciente por meio de um histórico clínico detalhado, onde observa aspectos do comportamento, fala, humor, atenção, entre outros. Outro recurso utilizado é a avaliação neuropsicologica, mas nem um destes recursos é isento de falhas. A junção de informações detalhalhadas e sintomas, juntamente com conversas com paciente e familaiares podem dar um diagnótico mais preciso e sinalizar comorbidades que possam fazer parte destes sintomas também (tal como ansiedade)

Boa noite, é mais comum do que imaginamos pois, o diagnóstico de TDAH é complexo. O ideal é buscar um profissional experiente, que faça uma avaliação abrangente, exames, entrevista, histórico médico, contexto de vida, etc. para chegar o um diagnóstico correto. Alguns sintomas e comportamentos podem se sobrepor ao diagnóstico de TDAH, como estresse, depressão, ansiedade, dentre outros, que dificultam a concentração e favorecem ao aparecimento de muita agitação, impulsividade e ansiedade. Um diagnóstico incorreto, acarreta um tratamento inadequado para esta síndrome. Busque um profissional que vc sinta-se à vontade e confiante para discutir sobre o diagnóstico e tirar todas as suas dúvidas.

Olá, todo processo de avaliação pode ter suas falhas ainda mais o TDAH por ser um diagnóstico complexo, e que pode ser confundido com outras patologias.
O diagnóstico tem ser multidisciplinar com diversos profissionais e seus históricos sintomas e comportamentos.
Se você não se sentiu seguro pelo parecer, vale a pena uma segunda opinião com outro profissional para esclarecer suas dúvidas.

Muito obrigado pela sua pergunta! O diagnóstico de TDAH, segundo o DSM-5-TR, exige avaliação criteriosa que inclui análise clínica detalhada e, frequentemente, testes neuropsicológicos. No entanto, fatores como ansiedade, depressão ou estresse crônico podem apresentar sintomas semelhantes, podendo levar a diagnósticos equivocados se o contexto completo não for considerado. A Terapia Cognitivo-Comportamental e a Hipnose Clínica podem ajudar a explorar as causas subjacentes e manejar os sintomas. Jamais inicie ou ajuste medicações sem orientação profissional. Estou à disposição para esclarecer dúvidas e ajudar nesse processo. Abraços!

Depende de inúmeros fatores. Se está em dúvida, procure uma segunda opinião.

Olá, tudo bem? Sim, é possível que um diagnóstico de TDAH feito por meio de avaliação neuropsicológica seja incorreto, e isso acontece por diversos motivos. O TDAH compartilha sintomas com várias outras condições, como ansiedade, depressão, transtorno bipolar, dificuldades no processamento sensorial e até experiências de trauma, que podem gerar dificuldades de atenção e impulsividade semelhantes. Se esses fatores não forem considerados na avaliação, o diagnóstico pode ser impreciso.

A avaliação neuropsicológica é um método importante, mas não infalível. Ela se baseia em testes de atenção, memória e funções executivas, mas esses testes avaliam o desempenho do indivíduo no momento do exame, e não necessariamente refletem como ele funciona no dia a dia. Se a pessoa está ansiosa, cansada ou emocionalmente sobrecarregada no dia da avaliação, pode apresentar dificuldades que parecem ser do TDAH, mas que, na verdade, são consequência de outro fator.

Outro ponto essencial é que o diagnóstico de TDAH não deve ser feito apenas com base nos testes neuropsicológicos. Ele precisa incluir uma análise detalhada do histórico do paciente, questionários validados, entrevistas clínicas e, preferencialmente, relatos de pessoas próximas. Isso porque o TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, o que significa que os sintomas precisam estar presentes desde a infância. Se alguém apresenta dificuldades de atenção apenas na vida adulta, sem histórico infantil, pode ser um sinal de que outro fator está afetando a concentração.

Se você recebeu um diagnóstico de TDAH, mas sente que algo não encaixa, pode ser interessante buscar uma segunda opinião com um profissional que tenha experiência no diagnóstico diferencial, como um psiquiatra especializado ou um neuropsicólogo com abordagem mais ampla. O mais importante é garantir que o diagnóstico seja preciso, porque isso impacta diretamente no tratamento e nas estratégias adotadas. Caso queira conversar mais sobre isso, estou à disposição!

Como psicólogo eu recebi de um paciente duas avaliações de investigação de neurodivergência com resultados distintos, num intervalo de quatro meses. Na primeira houve a identificação de Altas Habilidades, à qual foi atribuída a dificuldade de atenção e a hiperatividade, refutando-se TEA e TDAH. Na segunda, mantendo-se Altas Habilidades, houve o diagnóstico de TDAH e de Autismo. A qualidade da coleta de dados nas testagens, o cuidado na anamnese e a experiência do profissional academicamente formados em Neuropsicologia ou em Avaliação (Especialização), com o respectivo registro no CRP, são questões que interferem no laudo final. Não à toa a recomendação é também de submeter o laudo à homologação (ou não) de um psiquiatra ou neurologista. Diagnósticos corretos são essenciais para a prescrição medicamentosa, para o trabalho de reabilitação, o tratamento cognitivo, na psicoterapia e, obviamente, para que o paciente possa vislumbrar a possibilidade de bem-estar, para que seu sofrimento diminua.