É possível o paciente fazer análise mas experimentar a Terapia do Esquema com outro profissional mas

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É possível o paciente fazer análise mas experimentar a Terapia do Esquema com outro profissional mas sem deixar o profissional nem abandonar o prosseguimento da terapia?
Olha, seria um procedimento contra-indicado, muito provavelmente vai atrapalhar o bom andamento da terapia. Mas se você sentiu vontade de fazer terapia com dois profissionais de abordagens distintas, eu acredito que haja uma razão para isso e talvez essa razão precise ser abordada na sua análise, pois pode ser que tal razão dificulte a progressão da sua análise.

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Possível é, mas não é recomendado. O processo de autoconhecimento mexe bastante com o sujeito e cada profissional vai ter à sua maneira e técnica de direcionar o tratamento, podendo inclusive o deixar mais angustiado ou confuso. Dois profissionais não implicam em avanços no seu tratamento, ainda mais com técnicas tão distintas. Além disso, vale lembrar, o código de ética do psicólogo orienta o atendimento conjunto com outro profissional somente em caso de emergência ou se for uma demanda do próprio profissional, desde que entenda que essa é uma alternativa viável para o paciente. Converse com o profissional que te acompanha expondo suas necessidades.

De todo modo, o desejo de buscar uma alternativa terapêutica revela uma angústia importante que o sujeito não está conseguindo lidar e que por si só pode trazer várias questões se for levado para a análise. O que te faz buscar a terapia do esquema? Qual a expectativa que a análise não tem conseguido atender? Qual a demanda que a nova terapia atenderia? Nesse caso, por que não renunciar à análise?

Ficam algumas questões para que você pense sobre o lugar da sua busca.
São dois processos diferentes. Creio que deva abordar com seu analista esta questão.
Se a única maneira que você possui nesse momento é essa, quando possível deve tentar conversar com os dois profissionais acerca dessa situação. Eles devem ajudá-lo a encontrar resposta a essa circunstância. Essa necessidade de trabalhar com duas abordagens podem ter várias motivações inconscientes: 1) a ideia que você está no controle do tratamento pois se algo não ocorre em umas das terapias como espera, pode abandonar um terapeuta por outro. Sendo assim, o seu possível medo de ser abandonado agora é transferido para os terapeutas que na sua fantasia passa a temer que você escolha um em detrimento do outro; 2)a maneira de evitar de entrar em contato com seus conflitos mais profundos pois ao ter que resolver a questão do tratamento com abordagens terapêuticas esquiva-se de implicar-se no que realmente te angustia; 3) ausência de confiança nas relações, devido a isso acreditaria que dois pássaros na mão evita ficar sem nenhum; 4) como o colega assinala, fantasia que dois tratamentos aceleram o seu desenvolvimento; 5) fruto de alguma experiencia infantil análoga a essa que necessita reviver agora; 6) muitas outras mais. Cito essas possibilidades para que você tenha em mente que esse conflito não é uma simples dúvida acerca de se é saudável ou não se submeter a duas abordagens ou profissionais, no meu entender trata-se de um conflito representante de uma angustia muito profunda. Espero ter ajudado.
Bom dia! Acho que poderia ver com o seu analista como organizar isso. Na realidade a terapia dos esquemas segue outras linhas de pensar o ser humano que se afastam da ideia da psicanálise, mas nada impede de experimentar e de discutir com o seu analista, talvez esse seu pedido deva ser escutado por ele. Um abraço.
Acredito ser importante você se perguntar qual sua necessidade emocional em ser cuidada por dois profissionais que trabalharão, cada qual a sua maneira, porém sobre o cuidado das suas emoções e auto-conhecimento. Talvez valha a pena dividir esta questão com sua psicanalista e possam juntas entrar em contato com coisas importantes e que te ajudarão bastante no seu processo.
Seu desejo de conhecer modalidades diferentes de como está sendo atendida(o) pode refletir sua resistência criadora de motivos para abandonar o que está dando certo, ou uma aparente influência das várias opções difundidas para amplo conhecimento. Sempre recomendo buscar profissional psicanalista e experiente na vida e na prática de atendimento.
Terapias são como vinhos, todas são boas no momento certo com a harmonização adequada.
Você já está fazendo psicanálise, leve para sua análise este desejo, todo desejo se cria na incompletude humana, entenda na análise às razões deste questionamento e faça suas escolhas com consciência.
Olá !
O ideal é que você realize cada acompanhamento por vez. Caso você queira conhecer outras modalidades esteja a vontade para expressar o seu desejo para o seu terapeuta. Não se esqueça, cada abordagem é muito importante e pode te auxiliar muito no seu processo terapêutico, porém, o que é mais importante é a conquista do vínculo terapêutico.
É valido conhecer outras abordagens, mas dois processos ao mesmo tempo pode interferir de forma negativa tanto na análise, quanto na outra terapia que pensa em iniciar; há grandes chances de atrapalhar o processo em que já está.
Converse com seu analista sobre essa situação e tente elaborar a respeito do que pode estar por trás desse desejo de iniciar outro processo terapêutico.
Saúde e paz,


A terapia esquemática e a psicanálise são intervenções diferentes e, não raras vezes, opostas. Para não ser exaustivo, vou te dar apenas um exemplo: os terapeutas do esquema julgam que têm condições de prover os pacientes com habilidades, conhecimento e ferramentas para que consigam lidar melhor com suas "emoções" - tristeza, ansiedade, raiva, et. al.. Os psicanalistas lacanianos (meu caso) advogam que os terapeutas exercem uma função. Qual? A de "sujeitos do suposto saber". Não apresentam "ferramentas", nem ofertam "habilidades". Estão no setting analítico para escutarem seus pacientes. Partem da premissa de que o discurso do analisante trás em seu bojo uma tessitura errática de ideias ("cadeia de significantes"). Esta constitui uma "escrita" que aponta para as características da subjetividade do paciente. Dessa maneira, levando o analisante a se implicar em sua fala, ele terá melhores chances de compreender seus sintomas. Portanto, desaprovo a realização conjunta de terapias tão distintas. Veja se não apresenta - como frisou o colega - um quadro de ansiedade, que oculta uma resistência em face à realização de uma terapia realmente efetiva. Lacan se fosse vivo, talvez, dissesse que há um Outro ("grande outro') que pode estar agindo para que você se mantenha no enigma, na codificação, como se uma pedra enorme estivesse bloqueando a estrada que dá acesso a alguns territórios de seu inconsciente, cuja "morada" é a linguagem.
Sim, é possível que um paciente continue a fazer análise enquanto também experimenta a Terapia do Esquema com outro profissional. A Terapia do Esquema é uma forma de terapia cognitivo-comportamental que se concentra em identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais que são mantidos por esquemas mentais profundos. A análise, por outro lado, é uma forma de terapia psicanalítica que se concentra nas raízes inconscientes dos problemas de saúde mental.

É importante notar que cada paciente é único e pode responder de maneira diferente a diferentes tipos de terapia. Alguns pacientes podem se beneficiar de uma abordagem combinada, enquanto outros podem se beneficiar mais de uma abordagem única. É importante conversar com seu profissional de saúde mental para determinar qual abordagem é melhor para você e seu progresso.

Além disso, é importante manter a comunicação aberta com ambos os profissionais, para que eles possam colaborar e garantir que a sua terapia seja o mais eficaz possível. Não é necessário deixar de lado a terapia que você está fazendo, mas sim conversar com seus profissionais e ver se essa combinação é possível e se seria benéfico para você.
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Sim, é possível que um paciente faça análise com um profissional e experimente a Terapia do Esquema com outro, sem abandonar o primeiro profissional ou interromper o tratamento em andamento.

Isso pode acontecer em situações em que o paciente sente que a abordagem de um profissional não está sendo tão eficaz quanto poderia ser, ou em que ele deseja explorar outras opções de tratamento que possam complementar ou ajudar no processo analítico.

No entanto, é importante que o paciente discuta isso abertamente com ambos os profissionais envolvidos, para garantir que haja uma boa comunicação e coordenação entre eles. Além disso, é importante ter em mente que diferentes abordagens terapêuticas podem ter diferentes ritmos, estratégias e objetivos, portanto, o paciente deve estar preparado para lidar com as diferenças que possam surgir entre os dois tratamentos.
Fazer os dois você pode. O ponto é que são abordagens diferentes que podem, muito provável que aconteça, acionar pontos da sua vida diferentes, e criar ou acender resistências, e isso é só uma das hipóteses do que pode vir a acontecer. Faça o que estiver mais preparada primeiro, sem perder o foco da sua paz e bem estar.
Particularmente não vejo problema nenhum em experimentar. Vejo que sua angustia está no fato de que está passando por um processo terapêutico atualmente, não quer encerrar ele, mas tem curiosidade a respeito da terapia do esquema. Manter duas terapias já não é indicado, pode acabar criando uma confusão na sua cabeça. Mas se tem o desejo de conhecer outra linha, porque não experimentar?
Certamente, entendo sua preocupação. É possível que um paciente participe da análise com um profissional e, ao mesmo tempo, explore a Terapia do Esquema com outro terapeuta sem abandonar completamente o tratamento inicial. Isso pode acontecer quando o paciente sente que diferentes abordagens terapêuticas podem oferecer benefícios complementares. No entanto, é fundamental destacar a importância da comunicação aberta e transparente entre você, seus terapeutas e seus objetivos terapêuticos. Essa colaboração é essencial para garantir que ambas as abordagens terapêuticas sejam harmônicas e contribuam positivamente para o seu bem-estar. A análise e a Terapia do Esquema têm enfoques distintos e técnicas específicas. A análise explora aspectos profundos do inconsciente e das dinâmicas interpessoais, enquanto a Terapia do Esquema se concentra na identificação e modificação de padrões disfuncionais de pensamento, sentimentos e comportamentos. Se você acredita que ambas as abordagens podem ser benéficas para o seu progresso terapêutico e se seus terapeutas concordam, essa pode ser uma abordagem válida. Lembre-se de que a terapia é um processo pessoal e emocionalmente envolvente. Certifique-se de que essa decisão esteja alinhada com suas necessidades e esteja disposto a investir tempo e esforço em ambas as terapias. Mantenha a comunicação aberta e honesta com seus terapeutas para que eles possam colaborar e ajustar o tratamento conforme necessário para atender às suas necessidades específicas. Estou aqui para apoiá-lo enquanto você navega por esse caminho terapêutico.
Sim, é possível o paciente fazer análise e experimentar e Terapia do Esquema com outro profissional ao mesmo tempo. São duas práticas distintas, dois caminhos de práticas e esclarecimento para melhorar a qualidade de vida do paciente. E é saudável conhecer metodologias e abordagens para ter mais qualidade de vida. Se a pessoa vai dar conta de acompanhar dois processos? Isso é o que ela mesma irá descobrir. Fico à disposição. Abraço.

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