É possível a pessoa ter depressão e TEI (Transtorno Explosivo Intermitente) ao mesmo tempo? Como fazer

22 respostas
É possível a pessoa ter depressão e TEI (Transtorno Explosivo Intermitente) ao mesmo tempo? Como fazer quando a terapia cognitivo comportamental ajuda apenas para a depressão, mas os ataques de fúria continuam? Tomar medicamento?
Sim, é possível ter os 2 diagnósticos ao mesmo tempo. Ambos podem ser tratados com psicoterapia, e a resposta realmente pode ser diferente para cada um dos transtornos.
Caso já tenha realizado um número razoável de sessões sem resultado satisfatório, a melhor estratégia seria manter a terapia cognitivo comportamental e associar tratamento farmacológico.

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O TEI são ataques de raiva geralmente desproporcionais ao fato, que para se caracterizar precisa ocorrer 2 vezes por semana em pelo menos 3 meses. Eles podem ser leves com ameaças, xingamentos, gestos obscenos, quebra de objetos ou severas, destruição de patrimônio, agressões físicas.
Como eles não são premeditados e nem decorrência de uso de substâncias químicas, podem gerar arrependimentos, culpa, vergonha e daí evoluir para um quadro de depressão.
Mas é preciso avaliar se a pessoa já não tem outro diagnóstico como transtorno bipolar, transtorno psicótico, antissocial ou boderline, pois esse comportamento também se encontram nesses casos.
Para tanto é necessário um acompanhamento psiquiatrico e acompanhamento com grupos psico educativos muito úteis nesses casos.
Olá! A psicoterapia vai além de apenas focalizar na Terapia Cognitivo Conportamental. A técnica poderá ser útil e eficaz no tratamento da depressão e do TEI como outras técnicas da psicoterapia. Em alguns casos, pacientes podem ser encaminhado ao psiquiatra, uma abordagem interdisciplinar é indicado e eficaz. Abraço
Sim, é possível, até porque a depressão tem várias formas de se apresentar, mas o tratamento psicoterapêutico vai além da nomenclatura e visa amenizar o desconforto destes sintomas. O histórico deve ser analisado e, com mais informações, um quadro diagnóstico mais claro, não apenas para nomear, mas sim, para promover melhor qualidade de vida.
Olá! sim, pode ocorrer, porém, se a Psicoterapia Cognitivo Comportamental for associada a Hipnoterapia, o resultado pode ser atingido de forma mais eficaz. Paz e Bem!
Olá , sim é possível que uma pessoa preencha os critérios para ser diagnosticada com depressão e TEI . Uma psicoterapia cognitivo comportamental bem feita , trabalhará com todas as questões . No entanto, muitas vezes é preciso combinar a psicoterapia e medicamento que atuaram juntas por algum tempo. E o profissional adequado é o psiquiatra . Para depois ficar somente a psicoterapia . E por fim e pessoa conseguir lidar com suas questões sozinha .
Sim, pode ter os dois transtornos.
É indicado que seja um tratamento multidisciplinar, tanto com uso de medicamentos anti depressivos e com tratamento psicológico, de preferência na abordagem cognitivo comportamental.
Diferentemente da doença, que possui sintomas bem definidos, o termo transtorno é usado para caracterizar uma profusão de sintomas difusos, que surgem em diversos tipos de comportamentos bem distintos. Daí, uma relativa dificuldade do fechamento de um diagnóstico.
No caso do TEI, o (a) paciente pode ter explosões leves ou severas de raiva. O que acontece logo após esses ataques, é um sentimento de vergonha, culpa e/ou tristeza, podendo deprimi-lo.
A TCC, apesar de ter sua origem na pesquisa com pacientes deprimidos, desenvolveu ao longo dos anos, técnicas eficazes para vários tipos de transtorno, inclusive o TEI. A orientação que podemos oferecer seria encaminhar o (a) paciente para que fosse realizada uma avaliação psicológica, com o objetivo de atestar o grau de severidade das suas explosões de raiva. Em casos severos, é indicada a utilização de psicofármacos por um médico psiquiatra, buscando estabilizá-lo, para que se possa dar início à psicoterapia.
Estados depressivos e de fúria podem comparecer em diferentes estruturas. O que é necessário descobrir/investigar é o que está além da superfície d sessão sintomas, da forma pelos quais eles se apresenta. Os sintomas são mensagens cifradas, no processo psicanalítico é possível perceber o que está para além dessas mensagens, ou seja, o que está para além dos sintomas.
Existem casos que o uso da medicação com a terapia é de muita importância,acredito que o ideal no seu caso seria ir em busca dos dois profissionais tanto o psicologo quanto o psiquiatra!
E levar uma seriedade com relação ao seu tratamento esse conjunto irá fazer você ter condições de viver uma vida mais confortável. me deixo a disposição.
Olá. Nada impede que a pessoa tenha mais de um transtorno, mesmo que os transtornos pareçam coisas opostas. Caso a sua terapia cognitivo-comportamental não esteja funcionando para os ataques, você pode conversar diretamente com seu terapeuta sobre isso e perguntar a ele o que ele acha. Você pode também, de forma espontânea, procurar ajuda de um Psiquiatra. Eu como Psicólogo acostumado a tratar transtornos psiquiátricos acho interessante a presença do médico psiquiatra em casos como o seu, mas essa é uma decisão sua e que pode ser tomada com ajuda do seu terapeuta, caso você ache conveniente. Não deixe de procurar ajuda caso precise. Espero ter ajudado.
Primeiramente e importante saber quem está fazendo esses diagnósticos e como,só rotular o paciente não cura.Qdo existe os quesitos que qualifica uma psicopatologia,ela deve ser tratada pelo psicologo e pelo paiqiatra
Transtornos devem ser vistos como sintomas ainda estudados mas não definidos como psicopatológicos,querendo mais detalhes .... Vamos conversando.
Olá!

Na saúde mental é comum ocorrer a comorbidade (Duplo diagnóstico. Associação de duas patologias num mesmo paciente).
Concordo com os colegas que aliar a terapia com o tratamento medicamentoso (psiquiatra) irá fazer diferença no resultado.
Abs

Anelise Mira
De fato é possível que uma pessoa preencha os critérios para ambos os diagnósticos (depressão e TEI). A abordagem psicanalítica pode ser uma solução para você. O trabalho permite que você encontre os motivos que o fazem manter seu comportamento e, a partir daí, poder fazer novas escolhas.
Fiz mestrado em psicoterapia nos Estados Unidos e aprendi que cada linha terapeutica ten uma contribuicao. creio que para melhor servir devemos estudar todas as linhas possiveis e utilizar o que cada linha tem para que o paciente seja curado de todos os seus sofrimentos. Carl Rogers tem ensinos sobte esta crenca. Nao desista porque existe tratamento.
O Transtorno Explosivo-Intermitente apresenta uma dimensão neurobiológica de hiper-reatividade do humor aos estresses, mesmo que mínimos. Em muitos casos, terapias farmacológicas são extremamente úteis, pois conseguem mitigar o fenômenos de hiper-reatividade.
Sugiro que voce procure um medico-psiquiatra para avaliar as melhores estratégias terapêuticas para o seu caso.
Sim é possível ter os dois transtornos ao mesmo tempo, cada transtorno possui tratamento diferenciado, então a resposta ao tratamento pode acontecer em diferentes momentos para cada transtorno. É importante fazer uma avaliação psicológica e psiquiátrica para entender a necessidade da medicação, mas o conjunto desses tratamentos muitas vezes é necessário e eficiente.
É possível ter a associação das duas condições (depressão e transtorno explosivo intermitente). A terapia cognitivo-comportamental é indicada em ambos os casos, apresentando excelentes resultados em ambos.
Com relação ao Transtorno Explosivo Intermitente, a terapia tem como função auxiliar o paciente a entender quais são as estratégias que ele usa para solucionar os problemas e pensar, juntos, quais seriam as estratégias mais adequadas (ou que causem menos problemas para ele), além de começar a trabalhar com a regulação do humor dele (ensinar estratégias para ser menos agressivo). Às vezes, os ataques de fúria podem ser muito intensos e somente a terapia não seja capaz de, a curto prazo, produzir alguma mudança.
Nestes casos, o mais indicado seria aliar um tratamento medicamentoso ao processo de terapia para maximizar os resultados, assim ele tem tanto o suporte da medicação quanto do terapeuta. Não deixe de procurar o auxílio de um psiquiatra sobre o isto.
Espero ter ajudado.
É muito provável que a Depressão seja resultado, consequencia da TEI. Assim indico procurar um psicoterapeuta para ver se a intensidade de suas manifestações de TEI necessitam ou não de medicação para que tenha uma qualidade de vida mínima, que o permita, através do auto conhecimento na psicoterapia, identificar as causas da TEI, que por sua vez é o sintoma. Pode ser que necessite conhecer mais de uma abordagem psicológica (Psicanálise, Psicologia Analítica, Cognitivo Comportamental, Gestalt, Socio Psicodrama, etc), para que encontre a que mais sentirá lhe ajudar.
Sim, é possível ter dois diagnósticos. Nem sempre nos identificamos com os profissionais que nos atendem. Procure um outro Psiquiatra para ter uma segunda opinião, sobre sua medicação e outro Psicólogo também. Eu também utilizo a TCC porem, cada profissional utiliza essa ferramenta de determinada forma, é isso pode fazer diferença no seus resultados.

Atte
A raiva faz parte do arcabouço do ser humano,mostra-se muito útil para sobrevivência , quando usada de modo saudável. Todos a sentimos, no entanto, ela pode ser muito desadaptativa gerando um sentimento intenso de desconforto e até adoecendo o corpo.
A raiva resulta da percepção humana de alguma provocação, rejeição, agressão ou desmerecimento por parte de alguém, etc... O desconforto é tão grande que leva a pessoa querer revidar. As reações emocionais tipicas da raiva podem se adequados se aprendidas a expressa-las de um um modo construtivo, o contrario pode levar a um sentimento de magoa. O primeiro para trata-la é o autoconhecimento, entre eles a pessoa aprender a , entender e reconhecer a raiva, pois, não pode também ser ignorada.
Identificar os sentimentos e as necessidades por trás destes é fundamental,. ´
Att,

Maria
Boa noite, se já passou pelas terapias mais tradicionais e não teve muito retorno sugiro que procure um psicoterapeuta na sua cidade ou nos arredores que trabalhe com EMDR ou Brainspotting, estas terapias/técnicas estão sendo mais eficazes na cura dos ataques de fúrias porque desbloqueiam os traumas que estão travados no cérebro. Se quiser podemos comunicar no privado

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