É normal se auto sabotar quando você percebe que está sendo feliz? Eu sinto que não sou digna de nad
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É normal se auto sabotar quando você percebe que está sendo feliz? Eu sinto que não sou digna de nada de bom, e quando percebo que estou sendo minimamente feliz, eu vou lá e me saboto.. porque estranhamente sinto conforto na tristeza.
Esse pode ser o seu atual funcionamento, mas não é normal e é importante trabalhar isso em psicoterapia para que compreenda que é merecedora sim e consiga desfrutar disso, sem se autosabotar. O conhecido é confortável, mas neste caso, isso nunca te proporcionará um bem-estar completo. Nos aprendemos desde cedo com nossas interações e por vezes aprendemos coisas sobre nós que não são verdadeiras, mas acreditamos por vir de figuras de referência. Que você se permita aprender a se perceber com seus próprios olhos. Você não é o que te fizeram acreditar! Espero ter ajudado e fico disponível para mais informações sobre meu trabalho. Psicóloga Marisa Perini, abraço!
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É completamente compreensível se sentir assim. A autossabotagem, especialmente quando ligada à felicidade, é um tema bastante comum e complexo.
Alguns motivos que podem ter relação com seu momento;
Medo do desconhecido: A felicidade pode trazer consigo novas responsabilidades, mudanças e incertezas. O medo de não dar conta ou de perder o que já conquistou pode levar à autossabotagem.
Baixa autoestima: A crença de não ser merecedora de coisas boas pode criar um padrão de comportamento em que você sabota a si mesma para confirmar essa crença.
Conforto na zona de conforto: A tristeza, por mais dolorosa que seja, pode ser familiar e previsível. A mudança para a felicidade pode ser assustadora e exigir sair da sua zona de conforto.
Experiências passadas: Experiências dolorosas do passado podem ter criado um padrão de comportamento de autossabotagem.
Um terapeuta pode te ajudar a identificar e trabalhar as raízes da sua autossabotagem, oferecendo ferramentas e estratégias para lidar com essa questão, qualquer coisa continuo à disposição.
Alguns motivos que podem ter relação com seu momento;
Medo do desconhecido: A felicidade pode trazer consigo novas responsabilidades, mudanças e incertezas. O medo de não dar conta ou de perder o que já conquistou pode levar à autossabotagem.
Baixa autoestima: A crença de não ser merecedora de coisas boas pode criar um padrão de comportamento em que você sabota a si mesma para confirmar essa crença.
Conforto na zona de conforto: A tristeza, por mais dolorosa que seja, pode ser familiar e previsível. A mudança para a felicidade pode ser assustadora e exigir sair da sua zona de conforto.
Experiências passadas: Experiências dolorosas do passado podem ter criado um padrão de comportamento de autossabotagem.
Um terapeuta pode te ajudar a identificar e trabalhar as raízes da sua autossabotagem, oferecendo ferramentas e estratégias para lidar com essa questão, qualquer coisa continuo à disposição.
Sentir desconforto ao ser feliz pode estar ligado à crença de que você não merece coisas boas, levando à auto-sabotagem. Esse padrão, embora familiar, não é definitivo. A terapia pode ajudar a identificar essas crenças e substituí-las por pensamentos mais realistas, mostrando que a felicidade é possível e merecida.
Boa tarde! Então, este comportamento deve ser melhor investigando, podendo partir dessa sua ideia de não ser digna de nada. Por que você acha isso? De onde você acredita que tenha vindo essa crença? O profissional psicólogo que trabalha com a abordagem psicanalítica ou um psicanalista, lhe auxiliará na busca pelas respostas dessas perguntas, indo atrás da raiz do problema. Quando é encontrada causa incômodo, mas é necessária para o processo de autocura e autoconhecimento.
Espero ter sanado a sua dúvida, e caso ainda tenha alguma, fique à vontade para entrar em contato comigo.
Um abraço e tenha uma excelente semana!!
Espero ter sanado a sua dúvida, e caso ainda tenha alguma, fique à vontade para entrar em contato comigo.
Um abraço e tenha uma excelente semana!!
Olá! Em processo terapêutico com psicólogo é possível que você elabora (falar sobre) essas questões. Tanto do conforto na tristeza quanto da sabotagem. Também pode-se pensar sobre o que é normalidade e que ideal é esse (de ser "normal").
Olá, suas últimas palavras me chamaram muita atenção, que estranhamente você sente conforto na tristeza. Parece que você já notou que essa tal autossabotagem aponta para uma certa repetição de uma tristeza, de algo que é nomeado como desagradável e prejudicial, mas que paradoxalmente aponta também para um certo conforto. Um dos objetivos do processo de uma psicoterapia e/ou psicanálise é justamente a ressignificação de uma posição subjetiva mais acomodada, sem implicação e apoiada em sintomas que se repetem ao longo da vida da pessoa, com uma dose de sofrimento e também de um certo prazer. Então é sim, algo que acontece com frequência, mas o ponto principal talvez seja considerar o que é possível fazer diante disso que você começa a se interrogar...
Sim, é mais comum do que parece, e isso pode estar relacionado a vários fatores emocionais. A auto-sabotagem em momentos de felicidade pode surgir de crenças limitantes, inseguranças ou traumas passados que fazem com que a pessoa sinta que não merece ser feliz ou que a felicidade é temporária e não "merecida".
O fato de sentir conforto na tristeza pode estar relacionado ao hábito emocional, onde, por mais doloroso que seja, o sofrimento torna-se algo familiar e previsível, enquanto a felicidade pode parecer incerta ou até ameaçadora. Tem pessoas, inconscientemente, se sentem mais seguras em ambientes emocionais negativos porque estão mais acostumadas a eles e sabem lidar chamamos de "zona de conforto".
O fato de sentir conforto na tristeza pode estar relacionado ao hábito emocional, onde, por mais doloroso que seja, o sofrimento torna-se algo familiar e previsível, enquanto a felicidade pode parecer incerta ou até ameaçadora. Tem pessoas, inconscientemente, se sentem mais seguras em ambientes emocionais negativos porque estão mais acostumadas a eles e sabem lidar chamamos de "zona de conforto".
Sim. Devido as lealdades com gerações passadas ou pessoas de seu sistema familiar. Essa sabotagem também pode estar relacionada a repetições de padrões disfuncionais de funcionamento em busca de reparação (se repete para superar); tanto internos como de outras gerações. Também existem outros fatores que podem gerar essa autosabotagem, tais como: autoestima baixa, visão distorcida da realidade, falta de referências na infância, etc.
Sim, esse tipo de comportamento não é só natural, como também extremamente comum. Porque pata nos manter "confortáveis", o nosso cérebro segue o comando do nosso inconsciente, sendo "obediente" a ele, como realmente concordasse com a "lógica nosso inconsciente", ou seja com o que ele "acredita ser verdade", mesmo que não seja.
Veja, praticamente todos nós temos algum tipo de trauma, que feriram a nossa autoestima e que por isso, nós fazem acreditar que não somos "tão bons, legais, inteligentes, perfeitos etc. como gostaríamos de ser".
Então como você até já disse: se você acredita no seu inconsciente (que comanda os nossos comportamentos) que você "não merece nada de bom" o teu cérebro vai seguir essa lógica.
Então quando você começar a sentir algo bom ele vai "sentir que isso está errado, que não faz sentido porque você "não merece isso". Então ele vai lutar para voltar à situação que ele mesmo acredita que é a "CERTA", pois assim ele se sentirá novamente em "equilibrio": então se eu estou começando a ficar feliz e acredito que não mereço isso, eu PRECISO voltar a ficar triste (porque isso que é o certo, isso que seria o normal pu JUSTO pra você). E aí então você passa a ter comportamentos que corroboram com essa lógica. O sentimento de não merecimento é algo muito comum na população em geral, por conta dos traumas que cada um de nós acaba vivendo na vida. Então, a base de TUDO está no tratamento desses traumas que fizeram você acreditar em vários pensamentos negativos como por exemplo: Se eu já fiz coisas erradas na vida, eu não mereço ser feliz / Se a minha mãe ou pai é infeliz, eu também tenho que ser infeliz, pois como vou ser feliz se eles forem infelizes (não seria justo, porque se eu for feliz eu estaria sendo desleal a elas ou então: Se eu quase nunca me senti feliz para mim seria muito "estranho" me sentir feliz (desconhecido = desconfortável), então, eu volto para o meu estado habitual de tristeza, entre outras formas de pensamentos negativos.
A questão é que o nosso cérebro SEMPRE vai buscar MANTER o que ele acredita estar em equilíbrio, por exemplo, uma pessoa com baixa autoestima ACREDITA que ela não merece nada. muito bom porque ela é muito fraca em alguma característica pessoal. Então, se ela passa a ter uma promoção salarial, por exemplo, ela começa a se sentir desconfortável nisso porque isso contraria o pensamento negativo dela (que ela não mereceria ter esse aumento). Então, ela pode inclusive começar a se sabotar na vida profissional para perder esse emprego, por exemplo, e assim voltar ao "equilíbrio" que o cérebro dela acredita que é o correto: se eu não mereço ter um bom salário eu preciso me manter tendo um salário ruim. Ou então se eu tiver um aumento eu precisaria sair desse emprego.
Mas como eu falei, isso é absolutamente e totalmente tratável com sessões de psicoterapia. Basta procurar um bom profissional que essa pessoa com certeza poderá ajudá-lo. Ficamos à disposição.
Veja, praticamente todos nós temos algum tipo de trauma, que feriram a nossa autoestima e que por isso, nós fazem acreditar que não somos "tão bons, legais, inteligentes, perfeitos etc. como gostaríamos de ser".
Então como você até já disse: se você acredita no seu inconsciente (que comanda os nossos comportamentos) que você "não merece nada de bom" o teu cérebro vai seguir essa lógica.
Então quando você começar a sentir algo bom ele vai "sentir que isso está errado, que não faz sentido porque você "não merece isso". Então ele vai lutar para voltar à situação que ele mesmo acredita que é a "CERTA", pois assim ele se sentirá novamente em "equilibrio": então se eu estou começando a ficar feliz e acredito que não mereço isso, eu PRECISO voltar a ficar triste (porque isso que é o certo, isso que seria o normal pu JUSTO pra você). E aí então você passa a ter comportamentos que corroboram com essa lógica. O sentimento de não merecimento é algo muito comum na população em geral, por conta dos traumas que cada um de nós acaba vivendo na vida. Então, a base de TUDO está no tratamento desses traumas que fizeram você acreditar em vários pensamentos negativos como por exemplo: Se eu já fiz coisas erradas na vida, eu não mereço ser feliz / Se a minha mãe ou pai é infeliz, eu também tenho que ser infeliz, pois como vou ser feliz se eles forem infelizes (não seria justo, porque se eu for feliz eu estaria sendo desleal a elas ou então: Se eu quase nunca me senti feliz para mim seria muito "estranho" me sentir feliz (desconhecido = desconfortável), então, eu volto para o meu estado habitual de tristeza, entre outras formas de pensamentos negativos.
A questão é que o nosso cérebro SEMPRE vai buscar MANTER o que ele acredita estar em equilíbrio, por exemplo, uma pessoa com baixa autoestima ACREDITA que ela não merece nada. muito bom porque ela é muito fraca em alguma característica pessoal. Então, se ela passa a ter uma promoção salarial, por exemplo, ela começa a se sentir desconfortável nisso porque isso contraria o pensamento negativo dela (que ela não mereceria ter esse aumento). Então, ela pode inclusive começar a se sabotar na vida profissional para perder esse emprego, por exemplo, e assim voltar ao "equilíbrio" que o cérebro dela acredita que é o correto: se eu não mereço ter um bom salário eu preciso me manter tendo um salário ruim. Ou então se eu tiver um aumento eu precisaria sair desse emprego.
Mas como eu falei, isso é absolutamente e totalmente tratável com sessões de psicoterapia. Basta procurar um bom profissional que essa pessoa com certeza poderá ajudá-lo. Ficamos à disposição.
O que você descreve mostra como, às vezes, podemos criar barreiras em relação ao próprio bem estar, mesmo quando parece ao nosso alcance. Esse movimento que voce chamou de auto sabotagem pode estar ligado a algo mais profundo, relacionado a ideias que você carrega sobre si mesma — como a sensação de não merecer o que é bom.
Por outro lado, a tristeza pode parecer familiar, quase como um lugar conhecido, onde você sente um certo conforto. Isso não significa que você quer estar triste, mas que, de alguma forma, esse estado pode ser mais fácil de lidar do que o desconhecido que a felicidade traz. Muitas vezes, sentir-se bem também pode despertar medos: medo de perder o que conquistou ou de não saber como sustentar isso.
Explorar essas questões em um espaço de escuta pode ajudá-la a entender melhor de onde vêm esses sentimentos e o que eles significam. Às vezes, olhar para isso mais de perto pode abrir novas possibilidades para que você tenha experiências sem tanto receio ou culpa.
Por outro lado, a tristeza pode parecer familiar, quase como um lugar conhecido, onde você sente um certo conforto. Isso não significa que você quer estar triste, mas que, de alguma forma, esse estado pode ser mais fácil de lidar do que o desconhecido que a felicidade traz. Muitas vezes, sentir-se bem também pode despertar medos: medo de perder o que conquistou ou de não saber como sustentar isso.
Explorar essas questões em um espaço de escuta pode ajudá-la a entender melhor de onde vêm esses sentimentos e o que eles significam. Às vezes, olhar para isso mais de perto pode abrir novas possibilidades para que você tenha experiências sem tanto receio ou culpa.
Olá! Como está? Sim, em certos pontos é muito possível esse tipo de atitude. É necessário compreender que para além das questões individuais e familiares que estamos inseridos, também cumprimos papeis importantes na sociedade quando adentramos o mercado de trabalho, escola, faculdade etc. e são nesses ambientes em que nós somos confrontados com diversas adversidades que costumamos lidar com essas autossabotagens. Essas se originam de determinado lugar, mas por vezes não conseguimos discernir a causa. Então sim, é comum que isso aconteça, mas a psicoterapia pode ser importante para descobrir as causas e compreender o que leva a você ter essas atitudes. Dessa forma, cada vez mais essas você desenvolve um controle perante a essas autossabotagens. Se desejar, sou psicólogo e ofereço psicoterapia online e presencial. Fico a disposição! Abraços! :)
É completamente compreensível se sentir assim. A autossabotagem, especialmente quando se está feliz, pode parecer contraintuitiva, mas é um comportamento bastante comum e complexo, contudo é na terapia que você vai ter a oportunidade de descobrir quais fatores podem está influenciando seus pensamentos, por exemplo, medo do desconhecido, baixa autoestima, experiências passadas, medo do desconhecido e até a síndrome do impostor. Procure um psicólogo, estou à disposição.
Todos os sentimentos e emoções são importantes, cada um tem uma função e equilibrá-los muitas vezes pode ser um desafio. Por isso a importância do autoconhecimento, para perceber, para entender a sua forma de ver, sentir e de existir no mundo.
Você traz informações preciosas em sua resposta, quando diz que não "se sente digna de nada de bom" e que "estranhamente sente conforto na tristeza"
Não vejo como autossabotagem, mas talvez como uma escolha por sentimentos familiares, ou seja aprendidos, que por algum motivo lhe trazem esse "conforto" por serem mais conhecidos.
No entanto, parece que isso está te incomodando, o que pode ser positivo, pois está fazendo com que você se perceba, ou seja, está deixando de ser "confortável". Esse pode ser o primeiro passo para a mudança e se achar necessário, busque ajuda nesse processo!
Faz sentido pra você?
Você traz informações preciosas em sua resposta, quando diz que não "se sente digna de nada de bom" e que "estranhamente sente conforto na tristeza"
Não vejo como autossabotagem, mas talvez como uma escolha por sentimentos familiares, ou seja aprendidos, que por algum motivo lhe trazem esse "conforto" por serem mais conhecidos.
No entanto, parece que isso está te incomodando, o que pode ser positivo, pois está fazendo com que você se perceba, ou seja, está deixando de ser "confortável". Esse pode ser o primeiro passo para a mudança e se achar necessário, busque ajuda nesse processo!
Faz sentido pra você?
O que você está trazendo é algo que muitas pessoas vivenciam em momentos de suas vidas: a sensação de não se sentir digna de felicidade e um impulso quase inconsciente de se sabotar. Esses comportamentos podem estar ligados a questões profundas, muitas vezes relacionadas a vivências anteriores, crenças sobre si mesmo ou até mesmo ao medo do desconhecido que a felicidade pode representar. Na psicanálise, exploramos o que pode estar por trás dessas escolhas. Por exemplo: por que a tristeza parece ser um lugar mais confortável? O que significa para você permitir-se ser feliz? Às vezes, carregamos marcas de experiências passadas que nos fazem acreditar que o sofrimento é mais "seguro" ou familiar.
Reconhecer esses padrões é um passo importante, e buscar um espaço de escuta e acolhimento pode ajudar a entender melhor essas sensações. Em um processo terapêutico, é possível investigar as razões inconscientes que levam à auto-sabotagem e abrir caminhos para uma relação diferente consigo mesma e com a felicidade.
Reconhecer esses padrões é um passo importante, e buscar um espaço de escuta e acolhimento pode ajudar a entender melhor essas sensações. Em um processo terapêutico, é possível investigar as razões inconscientes que levam à auto-sabotagem e abrir caminhos para uma relação diferente consigo mesma e com a felicidade.
Olá! Talvez esteja chamando de conforto pelo fato de ser a emoção que conhece devido sua história de vida que não sei qual é, mas diante do seu relato aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para que possa ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para esse sintoma. Espero ter ajudado, estou á disposição!
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