É normal adolescentes terem crises de desrealização durante vários meses?
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É normal adolescentes terem crises de desrealização durante vários meses?
De maneira nenhuma. Primeiramente ha necessidade de esclarecer o que voce chama de desrealizacao. O quadro pode estar relacionado a doencas psicoticas ou transtornos de ansiedade. Recomendo que o adolescente seja levado para avaliacao medica. Quando mais tempo o paciente sentir este quadro, pior sera o prognostico e evolucao do quadro, principalmente para doencas psicoticas.
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O termo desrealização e ou despersonalização abrangem um espectro grande de fenômenos subjetivos de dificílima descrição. Por isso, não devemos basear nossa conduta e preocupação apenas neste fenômeno. Famosos psicopatologistas (que estudam os termos que usamos para descrever fenômenos mentais) associam tais situações desde às pessoas sãs mentalmente até as doenças mentais mais graves. Porém, vale a pena dizer que, no caso de ser sinal de doença grave, nunca é sinal isolado, havendo absoluta necessidade da coexistência de outros sintomas, muito mais graves e evidentes do que esse. Por esta questão, em geral, os pacientes que se queixam deste sintoma como problema central ou único, frequentemente estão sofrendo de transtornos ansiosos pois a ansiedade, em sendo a doença da “dúvida”, da “incerteza”, focaliza o Mental na preocupação exacerbada de eventos de menor importância, quando isolados, como no caso da desrealização. Minha sugestão é: com tranquilidade, procure um psiquiatra!
Se entendermos o período da adolescência como um período da vida onde o jovem vive um turbilhão de enigmas sobre a sua existência, então , poderemos
entender também a eminente necessidade dele fazer novos arranjos e ajustes subjetivos para enfrentar este período de crise. Sendo assim, algumas saídas são construídas como respostas diante do desespero deste encontro com a realidade, onde o corpo e a linguagem se conflitam. Portanto, a desrealização poderia ser apenas uma tentativa comum do adolescente se defender da angustia causada por enfrentar a realidade, porém, quando o relato vem acompanhado da certeza de que a realidade está plenamente alterada exigirá uma atenção mais especifica e cuidadosa por parte da família e dos profissionais envolvidos. Lembrando sempre, de considerar a maneira particular que os adolescentes expressam seus conflitos psíquicos.
entender também a eminente necessidade dele fazer novos arranjos e ajustes subjetivos para enfrentar este período de crise. Sendo assim, algumas saídas são construídas como respostas diante do desespero deste encontro com a realidade, onde o corpo e a linguagem se conflitam. Portanto, a desrealização poderia ser apenas uma tentativa comum do adolescente se defender da angustia causada por enfrentar a realidade, porém, quando o relato vem acompanhado da certeza de que a realidade está plenamente alterada exigirá uma atenção mais especifica e cuidadosa por parte da família e dos profissionais envolvidos. Lembrando sempre, de considerar a maneira particular que os adolescentes expressam seus conflitos psíquicos.
Primeiro é preciso entender o que se está chamando de desrealização. A princípio é preciso esclarecer que a dinâmica subjetiva está constantemente sujeita a flutuações dadas as contingências da vida, que exigem plasticidade e resiliência. Estas flutuações são mais sensíveis na adolescência, período de grandes reformulações subjetivas, por se tratar de um período limítrofe e de experimentação. No entanto qualquer mudança deve ser atentamente acompanhada e se houve uma desconexão identitária por um grande período de tempo um especialista da área psi deve ser contactado.
Primeiro seria importante entender o que é essa "desrealização" e como tem se manifestado!
O rompimento com a realidade sempre precisa ser investigado por um profissional adequado (psicologo e/ou psiquiatra); seja um caso isolado, ou surtos frequentes, este tipo de manifestação pode ser vinculado a psicopatologias que precisam ser acompanhadas e tratadas.
O rompimento com a realidade sempre precisa ser investigado por um profissional adequado (psicologo e/ou psiquiatra); seja um caso isolado, ou surtos frequentes, este tipo de manifestação pode ser vinculado a psicopatologias que precisam ser acompanhadas e tratadas.
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