É normal a transferência amorosa/afetiva? Me sinto muito agustiada e insegura de falar para a minha

16 respostas
É normal a transferência amorosa/afetiva? Me sinto muito agustiada e insegura de falar para a minha psicóloga e ela decidir romper o meu tratamento... Devo falar para ela?
Olá! Seria proveitoso para o seu processo que falasse sim com a sua psicóloga. Mas não é um dever. Veja, a transferência é um fenômeno comum. Muitas vezes é a tendência do paciente de transferir sentimentos, emoções e fantasias para o terapeuta. Desse modo, a transferência pode assumir diferentes formas, incluindo a transferência amorosa ou afetiva. Os psicólogos e psicanalistas são ensinados a lidar com a transferência de maneira profissional e ética, ajudando o paciente a explorar e entender esses sentimentos e fantasias. Quando o paciente consegue falar com o terapeuta sobre essa transferência, normalmente é muito proveitoso para o processo, porém, não é um dever. Também há a possibilidade de procurar outro profissional em que você consiga colocar em palavras todos esses sentimentos, por exemplo. Espero ter ajudado. Abraço!

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A relação paciente/psicoterapeuta é uma relação controlada pelo profissional, não tenha receio de discutir essa relação com a psicóloga ( a relação amorosa/afetiva que você sente também será material a ser trabalhado na terapia ), ela com certeza vai atuar na contratransferência, pois esse recurso é de suma importância para que o processo terapêutico ocorra de maneira ética, segura, e proteja tanto o paciente quanto o profissional.
A transferência é prevista na psicanálise e pode ocorrer dentro do setting clínico. Sua terapeuta poderá romper se ela estiver passando com você por um processo de contratransferência; do contrário, isso poderá ser trabalhado em terapia e não irá interferir na relação de vocês.
A relação transferencial é a chave mestra no setting psicanalítico, ou seja, é importante que aconteça. Existem vários tipos de transferência. É comum a transferência erótica/afetiva e geralmente advém da exigência de amor, afeto, atenção e até mesmo de reconhecimentom mas o bom psicoterapeuta realizará o manejo necessário para que este processo seja enriquecido com muitos aprendizados.

Pode sim falar sobre isso. Os sentimentos transferenciais são comuns, e um bom (ou boa) psicólogo respeitará esse sentimento, e poderão entender muitas coisas a partir deste sentimento. O amor se manifesta de muitas formas arrisco a dizer que todo profissional da saúde de alguma forma deve amar seu paciente.
Uma vez que estes sentimentos têm lhe causado grande angústia e insegurança, seria importante colocar isso em palavras na terapia. Inclusive, se tornando um material de trabalho importante para o seu processo psicoterápico. Esse receio de trazer esses sentimentos pode se manifestar também em outras situações impedindo que fale sob o mesmo temor de perder o vínculo com a profissional, impedindo que a sua fala aconteça de maneira livre - como deve ser para que retire o máximo de benefícios do processo. Faço votos que consiga falar com a profissional e prosseguir na sua terapia. Abraço!
Olá. Mesmo com o desconforto será muito importante falar sobre a transferência. O psicólogo saberá conduzir, é mais uma demanda a ser trabalhada no processo terapêutico.
Observe que este sentimento lhe causa angústia, descontentamento, sofrimento, se faz necessário o psicólogo ter acesso aos seus conflitos.
Olá! Sim, é absolutamente normal a transferência amorosa/afetiva pelo paciente dentro da relação terapêutica! Sinto a sua dor e entendo a sua indecisão sobre falar ou não, porque neste momento você está dominada pelo medo de ser rejeitada e abandonada por quem você tanto está apaixonada. Acredite, você precisa e deve falar. É a única forma de você se libertar, antes que esses pensamentos se transformem numa obsessão. Quanto mais você evitar demonstrar esses sentimentos, mais vai sofrer: fale! Pense que se você passou a gostar tanto dela é porque ela deve ser muito acolhedora. Então, ela respeitará você: fale, sim!
Olá! A transferência, para a psicanálise, pode ser pensada como o deslocamento de sentidos e afetos atribuídos a pessoas do nosso passado, que retorna atualizado na relação paciente-terapeuta. Ela não apenas é importante, como fundamental para que aconteça o processo de análise. Contudo, quando isso evolui para o amor erótico, entendido por nós como uma paixão, pode ser benéfico que se leve o assunto para as sessões. Assim, será possível trabalhar as repetições nas dinâmicas de enamoramento que acontecem nas suas relações, aproveitando o acontecido como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal. Espero ter ajudado!
Você não "deve", você "precisa". Inclusive sobre esse receio de rompimento.
Existe um processo dentro da terapia psicanalítica que se chama transferência, a grosso modo esse processo é como se fosse um deslocamento de afeto e sentimentos de figuras do passado para figuras do presente, e é muito comum ocorrer no setting terapêutico, muitas vezes inclusive, não é somente a paixão que vem a tona, mas raiva também pode vir, ou qualquer outro sentimento e emoção.
Converse sim com sua terapeuta sobre o que está sentindo, para que isso não atrapalhe o seu processo de autodesenvolvimento nas sessões e também para que vocês possam ressignificar esse sentimento. Um bom profissional está preparado para lidar com situações como esta.
Forte abraço!
É comum e fundamental para o processo terapêutico que ocorra a transferência. Ela pode surgir com diferentes formatos, inclusive de modo amoroso. É importante que você fale sobre isso, sobre o que você entende e nomeia como transferência amorosa, sobre sua angústia e insegurança, além do receio do rompimento. Como profissional, ela saberá conduzir e manejar isso.
Assim como os colegas disseram, tudo isso também é material para ser trabalhado na psicoterapia.
Olá, é importante pensar na transferência como algo dinâmico, que pode mudar ao longo do processo terapêutico. Para que o tratamento possa iniciar e se desenvolver, é fundamental que a transferência amorosa aconteça, pois só assim será possível a formação de um vínculo de confiança entre psicólogo e paciente, capaz de propiciar mudanças. No entanto,é possível que em algum momento a transferência amorosa se modifique, podendo se transformar em transferência erótica (um apaixonamento pelo terapeuta) ou mesmo em transferência negativa (quando há sentimentos hostis em relação ao terapeuta). Poder falar de todos os sentimentos, angústias e desejos (ainda que em relação ao profissional que te atende) é muito importante para o seu desenvolvimento e compreensão dos afetos, uma vez que na terapia o paciente revive com o psicólogo situações da sua vida cotidiana e do seu passado, revelando seus medos, inseguranças e suas formas de se relacionar, de sentir, de amar, de odiar. Por isso a importãncia de falar dessa angústia que voce vêm sentindo, seja qual for a modalidade de transferência que esteja acontecendo. Espero ter ajudado! Um abraço, Bruna.
Olá, como vai? É uma decisão pessoal dizer ou não o que está sentindo para sua psicóloga, mas saiba que é muito natural a transferência e faz parte do processo. Te convido a observar como se sente ao pensar em não dividir esse sentimento com ela. Em um processo terapêutico, essa pode ser uma grande oportunidade de aprofundamento da relação terapêutica e vocês podem enriquecer muito a relação. É uma oportunidade, não um dever ou obrigação.
Boa noite!

Assim como os colegas disseram: recomendo que fale com sua psicóloga sobre esses sentimentos, pois enquanto não falar vai ficar na sua mente e são extremamente normais e necessários para que a análise aconteça. Fale e também de seus receios. Um bom profissional saberá como manejar isso.
Abraço
Sim, é comum. A relação terapêutica pode ser tema nas sessões, é importante, uma vez que você esteja confortável para tocar no assunto, que diga para que possam elucidar a situação.

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