E certo uma pessoa ter problemas psiquiátrico se tratar com clínico geral? O pessoal do postinho
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E certo uma pessoa ter problemas psiquiátrico se tratar com clínico geral?
O pessoal do postinho disse que eles que acompanha e passa medicação se não der certo eles manda pro especialista.
O pessoal do postinho disse que eles que acompanha e passa medicação se não der certo eles manda pro especialista.
Boa noite! Certo não é, mas como diz aquela máxima “ É o que tem para hoje!” Em se tratando de SUS, algumas coisas bizarras acontecem infelizmente o numero de colegas psiquiatras está cada vez mais saindo do sistema único de saúde, os que ficam acabam permanecendo pela estabilidade que o emprego proporciona, e acabam ficando sem agrndas disponíveis, e então sobra para o clinico realizar a troca de receitas, sendo reencaminhados apenas os que visivelmente estão instáveis.
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O médico generalista recebe uma formação ampla, perpassando pelas principais áreas de formação. Os novos currículos dos cursos de Medicina costumam incluir disciplinas sobre estudo da saúde mental e psiquiatria básica. Além disso, de acordo com os estudiosos da saúde coletiva, cerca de 80-85% dos problemas de saúde podem e deveriam ser resolvidos na atenção básica, através a equipe de saúde da família (posto de saúde), NASF e outros atores da Estratégia de saúde da família (ESF).
Dessa forma, o clínico geral da ESF pode tanto diagnosticar quanto acompanhar transtornos mentais "mais simples" e de leve intensidade no posto de saúde. Nos casos em que julgue necessário (ex: má resposta terapêutica, casos moderados a graves), o médico encaminha para o especialista (Psiquiatra) na rede de apoio, mas sempre mantendo o acompanhamento em conjunto.
Dessa forma, o clínico geral da ESF pode tanto diagnosticar quanto acompanhar transtornos mentais "mais simples" e de leve intensidade no posto de saúde. Nos casos em que julgue necessário (ex: má resposta terapêutica, casos moderados a graves), o médico encaminha para o especialista (Psiquiatra) na rede de apoio, mas sempre mantendo o acompanhamento em conjunto.
Na Estratégia de Saúde de Família (ESF) existe uma equipe do Núcleo de Apoio à Família (NASF), que auxilia o médico de família, a qual conta com especialistas como o Psiquiatra. Por vezes o médico de família atende o paciente em sofrimento psíquico, discute o caso com o Psiquiatra ou atende junto com ele, e segue a sua orientação. Caso o paciente permaneça estável com o uso da medicação indicada, não há qualquer problema em o acompanhamento ser mantido pelo médico de família. Caso o paciente desestabilize, o Psiquiatra pode ser solicitado novamente para uma reavaliação ou dependendo da gravidade esse paciente pode ser encaminhado para o ambulatório ou para um serviço de maior complexidade.
Acho que é algo equivocado. Um clínico geral pode avaliar a princípio até para verificar se não é nada orgânico, mas medicações psiquiátricas acredito que o ideal é que sejam receitadas por um psiquiatra. E, além de tudo, é muito importante um acompanhamento psicológico, para que, para além de medicações, a pessoa possa falar de suas angústias e de suas questões. Os transtornos psiquiátricos não tem causa apenas biológica, portanto a medicação não dá conta de tudo! E acredito que um médico clínico, por não ser especializado na área de saúde mental, não tenha uma escuta qualificada para isto.
As respostas dos doutores Marcelo e Paula se aproximam da concepção de saúde que adoto, pois os Transtornos Mentais possuem níveis de complexidade, Leve, Moderado e Grave, assim como todos as outras questões de saúde. Essa gradação tem paralelo claro com os níveis de atenção à saúde estabelecidos pela Lei 8.080, que estabelece as classificações de Atenção Primária ( UBSs) , Atenção Secundária ( Pronto Atendimentos, Hospitais escola, AMEs) e Atenção Terciária ( dirigida a casos mais graves e que oferecem risco iminente à vida do paciente, ou seja, de complexidade maior).
No caso específico da Saúde Mental, é muito importante que a Atenção Básica, na figura das equipes de Estratégia de Saúde da Família, cuidem dos casos leves de Saúde Mental para que estes não evoluam para níveis de maior complexidade. Importante salientar que isso não significa, não deveria significar, trocas de receita sem o devido acompanhamento da equipe de saúde, o que infelizmente acontece, por conta do sucateamento do SUS em muitos lugares no Brasil.
No caso específico da Saúde Mental, é muito importante que a Atenção Básica, na figura das equipes de Estratégia de Saúde da Família, cuidem dos casos leves de Saúde Mental para que estes não evoluam para níveis de maior complexidade. Importante salientar que isso não significa, não deveria significar, trocas de receita sem o devido acompanhamento da equipe de saúde, o que infelizmente acontece, por conta do sucateamento do SUS em muitos lugares no Brasil.
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