Drs. Em pesquisa na internet verifiquei em 11 sites distintos comentários sobre a planta MUCUNA PRURIENS,

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Drs. Em pesquisa na internet verifiquei em 11 sites distintos comentários sobre a planta MUCUNA PRURIENS, onde todos falam que ela tem um alto teor de L-DOPA, sendo assim indicado para quem tem Parkinson, apresentando também poucas contra-indicações. Os Srs. poderiam comentar a respeito?
Olá,
A mucuna pruriens é considerado suplemento alimentar pelo órgão de controle de medicamentos nos EUA. Ela possui níveis altos de levodopa e também de serotonina.Ela é usada isoladamente como tratamento da doença de Parkinson e sua dose é específica. Já existem alguns estudos.
Efeitos colaterais> aumento da frequência respiratória, redução espontânea da atividade motora e ereção expontânea.
No Brasil, não temos tradição em fitoterapia como na Europa, por exemplo.
Como o colega disse nosso medicamento levodopa vem acompanhado de outros medicamentos que atuam na absorção e liberação da levodopa.

Acho que deve ser uma decisão sua com seu médico.

Boa sorte!

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A mucuna é uma leguminosa muito citada na medicina ayuvérdica. Estudos mostraram a mucuna pruriens contém de fato levodopa, que é a mesma substância que é utilizada como uma das alternativas no tratamento da doença de Parkinson. Porém na mucuna não temos como saber a dose exata e provavelmente a quantidade seria insuficiente. No medicamento que compramos na farmácia está contida levodopa e uma segunda substância (carbidopa ou benserazida) que serve para contrapor os efeitos colaterais da levodopa (náuseas, vômitos, entre outros). Na minha opinião a mucuna não deve ser utilizada em substituição aos medicamentos, pois nesses temos condições de saber a exata quantidade de levodopa, como será absorvida, etc. Além disso, além da levodopa existem inúmeras outras medicações que podem ser usadas no tratamento da doença. A escolha da medicação depende da idade, das comorbidades, da intensidade dos sintomas entre outras coisas. Por isso penso que só o médico tenha condição de melhor orientar.
Qualquer uso de planta inatura para fins terapêuticos só deverá ser receitada por farmacêuticos habilitados para aquela planta. E esta deve ser oriunda de plantação controlada por agrônomos, também habilitado. Por quê isso? A quantidade e eficiência da substância terapêutica na planta vai depender desues fatores. A mesma planta cultivada em terrenos diferentes terá concentração diferente da substância farmacêutica. A manipulação da planta para uso varia muito entre pessoas diferentes e na mesma pessoa em preparos difetentes. Assim não devemos usar medicamentos de preparo dessas plantas, principalmente na Doença de Parkinson em que o ajuste da medição deve ser muito preciso. Assim não devemos usar qualquer tipo de planta para tratamento desse tipo de doença entre outras. Há risco de falta de efeito ou toxidade.

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