Deste pequena minha mãe fala para eu não gostar de mulheres, e eu sempre me senti oprimida então tod

16 respostas
Deste pequena minha mãe fala para eu não gostar de mulheres, e eu sempre me senti oprimida então toda vez que sentia uma coisa diferente relacionada a mulheres eu colocava na minha cabeça que eu não podia gostar. Sempre tive dúvidas se gosta ou não de mulheres recentemente aparece uma menina na minha vida eu acho que com ela eu ficaria mais não tenho coragem pois se eu beijar e gostar eu estou ferrada pois minha família não vai aceitar e tenho medo de como isso vai mudar minha vida então todo dia me convenço de que eu sou hétero na verdade deste meus 11 anos eu tento colocar isso na minha cabeça
Prezada! Lamento por toda essa situação da sua família querer lhe dizer sobre não gostar de mulheres. Infelizmente, nossa sociedade é pautada em uma lógica heterocentrada e há forças jogando mulheres para esse lugar. Uma mulher amar outra mulher é um ato político e revolucionário, pois somos socializadas como aquelas que devem competir entre si, buscando o olhar de um homem. A partir disso, entendo que por mais que o outro queira lhe dizer o que/como sentir, o seu desejo já está colocado. Talvez, nesse momento, seja importante que você tenha um espaço para poder falar de suas angústias e pensar estratégias para não ser sugada por esse olhar mandatório da mãe. Cerque-se de bons amigos, que lhe acolham e pense em formas de ser independente financeiramente - acredito ser um bom caminho.
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Lidar com a moral e com o julgamento externo que interiorizamos é um constante processo de colocar na balança o que pesa mais? O nosso desejo ou a imagem que vamos passar para o outro.

Desde cedo te foi dito o que "NÃO" deveria ser feito, algo alí já estava em evidência do seu interesse?

Ao longo da vida não realizamos todos os desejos, mas uma vida oprimindo e/ou permitindo que o nosso desejo seja oprimido, tem graves consequências.
Não ficou muito claro quantos anos você tem, mas procure não pensar muito no que será o com o que precisará lidar tão lá na frente.

Se você é menor de idade, de forma prática talvez isso te atrapalhe, mas enquanto não consegue entender o que realmente sente, lembre-se de que o seu desejo é só seu e ninguém deve te dizer como sentir.

Busque a Psicoterapia para aprender a lidar com os momentos que estão por vir, manejar o trato com a família e ganhar entendimento sobre o que é passado pra você em orientação familiar.

Algumas coisas precisamos absorver, outras abstrair..

Espero que fique bem
;)
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Olá, imagino a angustia de vivenciar essa incerteza, incerteza sobre conhecer e acolher seus desejos ou não decepcionar as pessoas que em tese são sua base, o caminho que indico a seguir é fazer psicoterapia para se conhecer e poder lidar com suas incertezas. Estarei sempre a sua disposição!
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Olá. Lamento que desde muito cedo tenha havido imposição na forma como deveria desejar. Aconselho que busque uma análise em primeiro lugar para que possa ter um espaço de escuta sensível e acolhimento, também para que possa pesar o quanto e como tem te afetado atender ao desejo do outro e quais consequências isso te traz e ainda pode trazer ao longo do tempo. Estou à disposição para esclarecer maiores dúvidas e caso queira marcar uma entrevista!
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O caso indica uma divisão interna em duas polaridades: uma que busca atender às expectativas do ambiente (família, sociedade etc.), e outra que busca compreender a si mesma e se organizar quanto aos seus sentimentos e desejos. Nesse caso, é altamente recomendável seja iniciado um processo psicoterapêutico para ajudar na vivência dessa dualidade, até que possa se dissolver o impasse, trazendo maior clareza e convicção a respeito de si e seus próprios interesses. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Imagino o quanto tudo isso pode estar sendo desconfortável para você. O mais adequado seria seus cuidadores (pais) se colocarem à disposição para tirar suas dúvidas ou mesmo conversar sobre elas. No caso deles não saberem como lidar com essa questão, deveriam encaminhá-la a um profissional que possa lhe ouvir e conversar claramente sobre esse assunto. Mas você pode fazer isso sozinha. Procure alguém de sua confiança e que tenha maturidade para orientar-lhe como um professor ou mesmo um psicólogo. Você precisa de apoio,
Caríssima!
Compreendo a complexidade e a angústia que você está enfrentando e sinto muito pelo o que sofreu e o que ainda vivencia. A abordagem centrada na pessoa, valoriza a autenticidade, a aceitação incondicional e a empatia. Vamos explorar isso juntos:

Autoexploração: É corajoso da sua parte reconhecer esses sentimentos e questionamentos. A pressão externa, especialmente da família, pode ser avassaladora. Permita-se explorar suas emoções sem julgamento.

Autoaceitação: Lembre-se de que você é um ser humano único e merece amor e compreensão. A orientação sexual não é uma escolha, mas sim uma parte intrínseca de quem somos.

Conflito Interno: O conflito entre o que você sente e as expectativas familiares pode ser doloroso. É normal sentir medo das consequências, mas também é importante honrar sua verdade interior.

Autenticidade: Acolha seus sentimentos em relação à menina que apareceu em sua vida. O medo de se abrir é real, mas também é uma oportunidade para se conectar com sua autenticidade.

Autoconfiança: Reconheça que você tem o direito de buscar relacionamentos saudáveis e genuínos. O que você sente não precisa ser negado.

Apoio Profissional: Considerando sua história desde os 11 anos, um psicólogo pode ajudá-la a explorar esses sentimentos com segurança e apoiá-la no processo de autodescoberta.

Lembre-se de que você merece compaixão e espaço para crescer. Seu bem-estar emocional é fundamental, independentemente das expectativas externas.
Lamento que tenha passado por essas situações com sua família. Me parece que por ter ouvido certas frases de sua mãe muito cedo você tenha se privado de experiências que poderiam ser muito importantes para você em sua sexualidade. Também entendo que relações familares podem ser muito complicadas, e talvez você não queira arriscar certas discussões ou desentendimentos antes de ter certeza de que é algo prazeroso para você. Independente dessas questões, o fato de você estar em busca de experiências com relação a sua sexualidade faz parte do seu desenvolvimento, e não me parece justo você se privar dessas experiências por concepções da sua familia sobre quem você deve ser. Viver para cumprir as expectativas da sua família costuma ser doloroso e muito dificil, pois a sensação é que não somos amados por quem somos, e sim por um personagem que criamos. Trilhar este caminho é um processo longo mas muito recompensador, e fazer terapia sera muito importante no seu caso. Abraços.
Oi, como você está? Sinto muito que esteja passando por isso.
Infelizmente maneiras não heteronormativas de relacionamento ainda são um tabu muito grande para muitas famílias. É muito sofrido precisar esconder quem se é, não é mesmo? Imagino que, apesar do seu esforço em ser "outra coisa", você já deve ter sentido que orientação sexual não é da ordem da escolha, mas do sentir. Não tem nada de errado em se interessar por mulheres, é uma forma de amor tão legítima e bonita quanto qualquer outra. Talvez um dos pontos mais importantes, além de buscar auxílio profissional para passar por isso, seja se aproximar de pessoas que também se identificam como LGBTQ, ter um espaço onde você se sinta segura para compartilhar como se sente e que se identifique com as experiências de outras pessoas, é muito importante para te fortalecer nesse momento tão difícil.
Um dos meus focos de atendimento é o público LGBTQIA, caso queira conhecer mais o meu trabalho @naosouobrigada.psi
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Ola, bom dia. Sinto muito que tenha passado por isto, sinta-se acolhida, imagino como deve estar sendo angustiante e desafiador para você, de um lado seus desejos e sentimentos e de outro não desapontar os valores morais impostos pela sua família. Percebo que pela fala de sua mãe, pode ser que a mesma ja tenha percebido algum sinal e suas orientações foram a forma dela lidar com a situação. Saiba que não há nada de errado sobre sentir desejo por alguém do mesmo sexo. Mas olhe para você, procure um acompanhamento psicologico com um psicologo que te acolha e sinta a vontade de expressar sem censura e ser você mesma, assim como te ajudar neste processo.
Um abraço, se desejar fico a disposição @psiluanamarys
Lidar com a pressão social e familiar em relação à orientação sexual pode ser extremamente desafiador e confuso. É compreensível que você sinta essa pressão e tenha dúvidas sobre seus sentimentos e desejos, especialmente quando suas experiências conflitam com as expectativas familiares.

É importante lembrar que a orientação sexual é uma parte intrínseca da identidade de cada indivíduo e não deve ser determinada pelas expectativas dos outros. Sua jornada para entender sua orientação sexual pode levar tempo e pode ser complexa, e isso é totalmente normal.

Buscar apoio e orientação pode ser valioso nesse processo. Converse com pessoas de confiança em quem você confia e que podem oferecer suporte emocional, como amigos próximos ou profissionais de saúde mental, como terapeutas ou psicólogos. Ter um espaço seguro para discutir seus sentimentos e preocupações pode ajudá-la a compreender melhor a si mesma e a tomar decisões que sejam autênticas para você.

É importante lembrar que você não está sozinha e que existem comunidades e recursos de apoio disponíveis para pessoas que estão passando por experiências similares. Organizações LGBTQIA+ podem oferecer suporte, informações e comunidade para indivíduos que estão explorando sua orientação sexual.

Se e quando você se sentir pronta, siga seu próprio ritmo e suas próprias descobertas. Lembre-se de que é essencial priorizar sua felicidade, bem-estar e autenticidade, independentemente das expectativas externas. Não se sinta pressionada a rotular ou definir sua orientação sexual de imediato. Dê a si mesma a oportunidade de explorar seus sentimentos e encontrar sua própria verdade no seu tempo.
Sugiro que você busque ajuda psicológica, buscar entender os seus desejos e se aceitar, assim como aprender a lidar com a expectativa do outro em relação a decisões que cabem apenas a você! Desejo que você encontre um apoio especializado e que saiba que não precisa enfrentar tudo isso sozinha!
Olá! A sua vida e sua felicidade estão em seus sentimentos, assertividade racional e decisões. Certamente sua mãe tem uma qualidade de vida sexual ruim e te projeta experiências mal resolvidas dela, essa homofobia também. A homofobia é uma doença. Eu sugiro você fazer terapia para seu autoconhecimento, auto estima, amor próprio e ter suas próprias decisões, sem dependência emocional familiar ou social. Espero ter ajudado. A disposição.
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Sugiro que você separe o assunto em duas questões, por mais que estejam interligadas. Primeiramente, que seja você procurando descobrir a sua orientação sexual, sem se deixar contaminar pelo medo da crítica alheia. Um bom exercício é a "linha do tempo", que é você olhando para si mesma em cada idade da sua vida e tentando ser espontânea com seu desejo: como se via aos seis anos, o que indicavam seus devaneios e desejos aos oito anos, que preferências você notava em você aos dez, quais situações mais mexiam com você aos onze ou treze, e assim por diante. Estamos falando de identificar o desejo, sem o medo que o envolve. E depois, em segundo lugar, vem o que podemos chamar de "ansiedade social": como lidar com o medo do julgamento caso você confirme algo diferente da heterossexualidade, seja na família ou na sociedade. Independente das suas descobertas espontâneas sobre você, um processo de psicoterapia poderá ser muito útil para deixar mais leve algumas crenças incutidas pelos dizeres da família e da cultura: "para eu não gostar de mulheres" (palavras da mãe, internalizadas: questionar-se) ou "se eu beijar e gostar eu estou ferrada" (será mesmo? Ou será que então terá mais clareza sobre sua sexualidade caso goste ou não?) ou "tento colocar isso na minha cabeça" (sexualidade não funciona nesse "esforço" ou "imposição"; é ao contrário, é espontaneidade, intimidade, querer genuíno). À disposição para conversar a respeito. Psicólogo Pascoal Zani, CRP 08/04471.
Entendo que desde pequena você enfrenta uma pressão familiar para não gostar de mulheres, o que pode ter gerado conflitos internos em relação aos seus sentimentos e desejos. É compreensível sentir medo das consequências que poderiam surgir se você explorasse suas emoções em relação a uma mulher e percebesse que isso é verdadeiro para você.

É importante lembrar que sua orientação sexual é uma parte natural de quem você é e não há necessidade de se forçar a se identificar de uma forma que não corresponde aos seus verdadeiros sentimentos. É normal sentir confusão e incerteza, especialmente quando há pressões externas significativas.

Explorar sua orientação sexual é um processo pessoal e pode ser útil procurar apoio de pessoas de confiança ou de profissionais que possam oferecer suporte emocional e orientação, como terapeutas especializados em questões LGBTQ+.

Lembre-se de que sua felicidade e autenticidade são fundamentais. Se sentir pronta e segura para explorar seus sentimentos em relação a uma mulher, é importante que você possa fazer isso em um ambiente onde se sinta apoiada e respeitada. Você merece viver sua vida de acordo com quem você realmente é.

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