Desde meus 14 tenho vício em masturbação, mas só fui entender isto depois dos meus 40 anos de idade
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Desde meus 14 tenho vício em masturbação, mas só fui entender isto depois dos meus 40 anos de idade após o término do meu quarto casamento. Hoje estou no quinto casamento e o vício ainda atrapalha minha relação e estou quase no fim deste casamento também.
A gente não tem relação com frequência pq ela não se sente bem em saber que fico me masturbando e esta falta de frequência faz meu vício aumentar. Vira um ciclo.
Eu fico sem concentração e onde estiver procuro um acostamento, estacionamento, banheiro público para através de vídeos, contos e até conversa com mulheres começar a prática da masturbação.
Assim que chego na ereção, eu me sinto culpado, triste. E na mesma hora fecho o vídeo, o conto ou exclui e bloqueio a pessoa que estou conversando. Conforme os dias vão passando meus fetiches e taras para masturbação vão ficando mais bizarros.
Como poderia obter ajuda? Já tentei terapia e psicólogos, mas nada faz mudar meu padrão.
A gente não tem relação com frequência pq ela não se sente bem em saber que fico me masturbando e esta falta de frequência faz meu vício aumentar. Vira um ciclo.
Eu fico sem concentração e onde estiver procuro um acostamento, estacionamento, banheiro público para através de vídeos, contos e até conversa com mulheres começar a prática da masturbação.
Assim que chego na ereção, eu me sinto culpado, triste. E na mesma hora fecho o vídeo, o conto ou exclui e bloqueio a pessoa que estou conversando. Conforme os dias vão passando meus fetiches e taras para masturbação vão ficando mais bizarros.
Como poderia obter ajuda? Já tentei terapia e psicólogos, mas nada faz mudar meu padrão.
Bom, pelo que o senhor está dizendo parece ser um vício tanto em pornografia quanto em masturbação. Mas para ter 100% de certeza precisaria fazer um diagnóstico mais completo.
Em relação a masturbação em excesso pode ser trabalhado uma dessensibilização, isto significa, que primeiro se trabalhará a retirada aos poucos dela na sua vida, até que fique de uma maneira saudável ou se preferir ela não faça parte do seu dia a dia. Em relação aos fetiches ficarem mais bizarros é porque o cérebro se acostuma com o conteúdo pornográfico e a partir de um determinado momento o conteúdo deixa de causa a intensidade do prazer que causava antes, assim, seu cérebro precisará de novos estímulos para lhe dar a mesma carga de prazer anterior, por isto, os conteúdos vão ficando cada vez mais diferentes e ousados.
Estes dois atos ocorrem com grande repetição porque é um comportamento que possui a função de aliviar uma tensão ou evitar aflições. Como causa um prazer muito rápido a tendência que você repita este comportamento é bem maior, até chegar numa compulsão, como o seu caso. Por isto, não adianta tirar de uma vez, porque vai voltar, porque seu organismo se acostumou com isto desde seus 14 anos, então, pra tirar vai demorar e vai precisar de muita força psíquica, não é algo fácil.
Já em relação ao seu relacionamento, muitas mulheres perdem a vontade de ter relação sexual com o parceiro quando sabem que ele se masturba ou faz uso de algum tipo de pornografia, seja: vídeos, contos, perfis de mulheres em redes sociais, revistas, etc. Porque acaba causando uma insegurança, uma baixa auto estima, muitas vezes, elas se sentem desvalorizadas pelo parceiro, incapazes, acham que não vão conseguir satisfazer o parceiro e por isto eles procuram a masturbação ou utilizam de outros meios para ter prazer, ou seja, esta situação cria uma ansiedade muito grande e uma pessoa com ansiedade e insegurança não consegue, mesmo que queira, ter uma boa relação sexual, porque a todo momento ela vai ficar pensando que não consegue lhe satisfazer.
Sugiro, que não desista da terapia, procure um profissional que se sinta confortável, que lhe explique como funciona o processo e tire suas dúvidas. Procure uma ajuda individual e depois que o processo começar se sentir necessidade procure uma terapia de casal.
Em relação a masturbação em excesso pode ser trabalhado uma dessensibilização, isto significa, que primeiro se trabalhará a retirada aos poucos dela na sua vida, até que fique de uma maneira saudável ou se preferir ela não faça parte do seu dia a dia. Em relação aos fetiches ficarem mais bizarros é porque o cérebro se acostuma com o conteúdo pornográfico e a partir de um determinado momento o conteúdo deixa de causa a intensidade do prazer que causava antes, assim, seu cérebro precisará de novos estímulos para lhe dar a mesma carga de prazer anterior, por isto, os conteúdos vão ficando cada vez mais diferentes e ousados.
Estes dois atos ocorrem com grande repetição porque é um comportamento que possui a função de aliviar uma tensão ou evitar aflições. Como causa um prazer muito rápido a tendência que você repita este comportamento é bem maior, até chegar numa compulsão, como o seu caso. Por isto, não adianta tirar de uma vez, porque vai voltar, porque seu organismo se acostumou com isto desde seus 14 anos, então, pra tirar vai demorar e vai precisar de muita força psíquica, não é algo fácil.
Já em relação ao seu relacionamento, muitas mulheres perdem a vontade de ter relação sexual com o parceiro quando sabem que ele se masturba ou faz uso de algum tipo de pornografia, seja: vídeos, contos, perfis de mulheres em redes sociais, revistas, etc. Porque acaba causando uma insegurança, uma baixa auto estima, muitas vezes, elas se sentem desvalorizadas pelo parceiro, incapazes, acham que não vão conseguir satisfazer o parceiro e por isto eles procuram a masturbação ou utilizam de outros meios para ter prazer, ou seja, esta situação cria uma ansiedade muito grande e uma pessoa com ansiedade e insegurança não consegue, mesmo que queira, ter uma boa relação sexual, porque a todo momento ela vai ficar pensando que não consegue lhe satisfazer.
Sugiro, que não desista da terapia, procure um profissional que se sinta confortável, que lhe explique como funciona o processo e tire suas dúvidas. Procure uma ajuda individual e depois que o processo começar se sentir necessidade procure uma terapia de casal.
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É preciso tratar os dois vícios pornografia, que sozinha já é um estímulo muito grande para o cerebro, com grandes concentrações de dopamina e a masturbação que cumpre o papel de alívio da tensão acumulada pela visualização dos videos etc. Entenda que o tempo que você esta vivenciando esta situação é grande, sendo assim, fazer o caminho reverso requer paciência, persistencia e apoio da sua esposa. Não desista de buscar tratamento com terapia e inclusive apoio de um psiquiatra. Este é o caminho da sua libertação e não há outro.
Olá, parece que estamos falando de uma compulsão, que se trata de pensamentos invasivos, um comportamento repetitivo, e sentimentos negativos ao ceder para os comportamentos.
Tudo isso é tratável, mas não é tão rápido e simples, afinal falamos de um padrão de comportamento estabelecido há muito tempo, sendo assim insista no processo terapêutico, de preferencia realizado por um psicólogo especialista em sexualidade.
Seria interessante também fazer um acompanhamento psiquiátrico associado, já que a medicação ajudaria demais no controle de neurotransmissão.
Boa sorte e fico a disposição.
Tudo isso é tratável, mas não é tão rápido e simples, afinal falamos de um padrão de comportamento estabelecido há muito tempo, sendo assim insista no processo terapêutico, de preferencia realizado por um psicólogo especialista em sexualidade.
Seria interessante também fazer um acompanhamento psiquiátrico associado, já que a medicação ajudaria demais no controle de neurotransmissão.
Boa sorte e fico a disposição.
Me parece que há algumas questões e fatores para ser entendidos nesse quadro que você apresenta.
É preciso compreender um pouco da sua relação histórica de prazer e culpa com a masturbação.
Masturbação é um dos instrumento de obtenção de prazer na vida. Mas se você sente culpa depois da ejaculação, isso ja vira um complicador propiciador do "vício".
Cada vez que você sente prazer e depois culpa pode estar se abrindo uma nova porta para que você volte a sentir desejo de masturbar-se novamente, como forma de alívio dessa culpa.
Os "vícios" têm a função de trazer alívio do mal-estar emocional que a pessoa está sentindo. Contudo um dos problemas dos "vícios" é que logo depois da realização dele uma nova culpa se estabelece, e o jeito de alívio de culpa é partir por uma nova prática do "vício". Então um ciclo vai se formando: ansiedade, necessidade de alívio dessa ansiedade, prática do ato (no caso a masturbação), ejaculação, sentimento de culpa pela prática, ansiedade, necessidade de alívio da ansiedade e ciclo de prazer e culpa sempre se retroalimenta.
Contudo, é importante buscar entender como é que tudo isso começou? Por que isso ainda se mantém ou precisa se manter na sua vida?
É preciso compreender um pouco da sua relação histórica de prazer e culpa com a masturbação.
Masturbação é um dos instrumento de obtenção de prazer na vida. Mas se você sente culpa depois da ejaculação, isso ja vira um complicador propiciador do "vício".
Cada vez que você sente prazer e depois culpa pode estar se abrindo uma nova porta para que você volte a sentir desejo de masturbar-se novamente, como forma de alívio dessa culpa.
Os "vícios" têm a função de trazer alívio do mal-estar emocional que a pessoa está sentindo. Contudo um dos problemas dos "vícios" é que logo depois da realização dele uma nova culpa se estabelece, e o jeito de alívio de culpa é partir por uma nova prática do "vício". Então um ciclo vai se formando: ansiedade, necessidade de alívio dessa ansiedade, prática do ato (no caso a masturbação), ejaculação, sentimento de culpa pela prática, ansiedade, necessidade de alívio da ansiedade e ciclo de prazer e culpa sempre se retroalimenta.
Contudo, é importante buscar entender como é que tudo isso começou? Por que isso ainda se mantém ou precisa se manter na sua vida?
Já atendi algumas pessoas com problemas parecidos, você pode ter tanto uma compulsão sexual que desconta na masturbação, estar usando a masturbação como forma de lidar com sentimentos aversivo, ou mesmo ser viciado em pornografia. Precisaria de uma avaliação mais aprofundada no seu caso. Abraços
A proibição da masturbação ou a busca imediata pelo consumo zero podem fazer o comportamento indesejado ficar ainda mais interessante e persiste. O problema não é você se masturbar ou ver pornô. O problema é quando isso foge ao seu controle e quando nem há mais prazer envolvido mas você precisa fazer aquilo para ter algum alívio. Vergonha e culpa não mudam comportamento de forma efetiva, então, é necessário uma abordagem que respeite sua história sexual, considere seu padrão de resposta sexual e não te proponha restrições absurdas. É possível que masturbação, consumo de pornô e vida sexual do casal coexistam de forma harmônica e saudável. Para tanto, você precisa ser avaliado por um psicólogo sexólogo que poderá diagnosticar qualquer outro problema de saúde psicológica e a associação com sua dificuldade sexual e, com base nisso, propor um plano de tratamento tangível e realista. Há tratamento, há melhora. Você pode ficar bem. Um abraço!
Compreendo que você esteja enfrentando desafios relacionados à masturbação compulsiva e reconhece que isso afeta negativamente sua vida e relacionamentos. É importante saber que esse é um problema que pode ser tratado, mas muitas vezes requer abordagens especializadas.
Para lidar com o vício em masturbação, é aconselhável procurar a ajuda de um psicanalista e sexólogo ou terapeuta sexual especializado em questões de vício sexual. Eles têm experiência em compreender e tratar comportamentos sexuais compulsivos. A terapia sexual pode ajudá-lo a explorar as causas subjacentes do vício em masturbação, identificar gatilhos emocionais ou psicológicos e desenvolver estratégias para lidar com esses impulsos de maneira mais saudável.
É importante ser paciente consigo mesmo durante o processo de tratamento, pois a mudança de padrões de comportamento pode levar tempo. Além disso, envolver seu parceiro na terapia ou em discussões sobre como o vício afeta seu relacionamento pode ser benéfico.
Lembre-se de que você não está sozinho nesse desafio, e procurar ajuda especializada é um passo importante na busca por uma vida mais saudável e equilibrada. A terapia com um psicanalista e sexólogo pode proporcionar o suporte necessário para entender e superar seu vício em masturbação.
Para lidar com o vício em masturbação, é aconselhável procurar a ajuda de um psicanalista e sexólogo ou terapeuta sexual especializado em questões de vício sexual. Eles têm experiência em compreender e tratar comportamentos sexuais compulsivos. A terapia sexual pode ajudá-lo a explorar as causas subjacentes do vício em masturbação, identificar gatilhos emocionais ou psicológicos e desenvolver estratégias para lidar com esses impulsos de maneira mais saudável.
É importante ser paciente consigo mesmo durante o processo de tratamento, pois a mudança de padrões de comportamento pode levar tempo. Além disso, envolver seu parceiro na terapia ou em discussões sobre como o vício afeta seu relacionamento pode ser benéfico.
Lembre-se de que você não está sozinho nesse desafio, e procurar ajuda especializada é um passo importante na busca por uma vida mais saudável e equilibrada. A terapia com um psicanalista e sexólogo pode proporcionar o suporte necessário para entender e superar seu vício em masturbação.
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Além das sugestões já relatadas, trabalhar o entendimento das respostas corporais ao excesso de estimulos físicos e visuais pode auxiliar nesse processo de real satisfação.
O vicio, em ambos os casos, deve se dá pela falta de satisfação física que o orgasmo proporciona. Possivelmente você use a masturbação como forma de lidar com inúmeros conflitos, como manejo ao estresse, ao tédio, a insatisfação sexual e ainda assim não atinja o ápice de satisfação, pois chegar ao orgasmo é diferente de ejacular.
A ejaculação é um processo manual e não está relacionado ao ápice de prazer físico, é mais uma perda energética.
O orgasmo atua na liberação de hormônios de bem estar que regulam essa satisfação, diminuindo a compulsão e equilibrando o desejo.
Busque a terapia cognitiva sexual para orientações.
O vicio, em ambos os casos, deve se dá pela falta de satisfação física que o orgasmo proporciona. Possivelmente você use a masturbação como forma de lidar com inúmeros conflitos, como manejo ao estresse, ao tédio, a insatisfação sexual e ainda assim não atinja o ápice de satisfação, pois chegar ao orgasmo é diferente de ejacular.
A ejaculação é um processo manual e não está relacionado ao ápice de prazer físico, é mais uma perda energética.
O orgasmo atua na liberação de hormônios de bem estar que regulam essa satisfação, diminuindo a compulsão e equilibrando o desejo.
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