Desconfio que minha filha de 5 anos tenha TEA. Os pontos que mais chamam a atenção são as explosões
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Desconfio que minha filha de 5 anos tenha TEA. Os pontos que mais chamam a atenção são as explosões e comportamentos exagerados quando se incomoda com coisas mínimas, se frustra ou no geral é contrariada ou quando está animada e a dificuldade para se relacionar com outras crianças e conseguir que ela preste atenção em algo. Quando tinha 3 anos ela chegou a fazer terapia ABA e a avaliação foi apenas que ela precisava desenvolver o social devido ao isolamento da pandemia. Gostaria de realizar um novo diagnóstico, mas receio que as avaliações convencionais não detectem estes pontos, porque em situações controladas e com outros adultos ela raramente tem estes comportamentos. Como consigo ajudá-la?

Entendo sua angústia — não é fácil observar comportamentos intensos em uma filha tão pequena e sentir que algo importante pode estar sendo negligenciado ou mal interpretado. Quando se trata do desenvolvimento de uma criança, especialmente no campo do neurodesenvolvimento, confiar nos seus olhos de mãe é sempre um bom ponto de partida.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nem sempre demonstram sinais evidentes em ambientes controlados. Muitas vezes, elas se esforçam para parecer "ajustadas" na frente de adultos ou em contextos formais, como consultórios, avaliações ou interações curtas com profissionais. Isso não significa que não exista uma condição. Significa apenas que o ambiente e a forma como a criança se sente observada podem mascarar sua dificuldade real. Por isso, o relato da família, especialmente de quem convive todos os dias, é uma peça central e insubstituível no processo diagnóstico.
As explosões emocionais diante de frustrações mínimas, a dificuldade de interação com outras crianças, o padrão de reatividade exagerada mesmo quando está alegre ou empolgada, a baixa modulação emocional e a atenção instável são sinais compatíveis com os critérios atuais de TEA. Quando associados à dificuldade de reciprocidade social e um traço mais rígido de comportamento, como você descreveu, o quadro se torna ainda mais claro. E não, não é necessário esperar “mais sinais”. Isso seria uma forma disfarçada de negar a evidência — um perfeccionismo clínico que pode atrasar intervenções valiosas.
Mesmo que, aos 3 anos, a avaliação tenha atribuído essas dificuldades ao isolamento da pandemia, hoje, com 5 anos, temos elementos novos que justificam sim a revisão diagnóstica. E mais: a evolução do comportamento nos últimos dois anos é um dado clínico fundamental. Diagnósticos não se baseiam apenas em o que se vê no consultório, mas no conjunto do histórico, nas reações do dia a dia, nas situações sociais espontâneas e, principalmente, na observação atenta dos pais.
Você está certa em buscar uma nova avaliação. Mas ela deve ser feita por alguém com escuta sensível, experiência em quadros sutis e que leve em consideração seu relato com o peso que ele merece. A boa notícia é que hoje a Telemedicina permite esse acompanhamento de maneira prática, humana e acolhedora, inclusive para uma segunda opinião com um olhar mais clínico e menos burocrático. Em uma teleconsulta, posso te orientar sobre como organizar as informações, o que observar nos próximos dias, e até mesmo iniciar um acompanhamento mais completo. Não há nada que impeça o início do cuidado ainda que o diagnóstico oficial venha depois.
A plataforma Doctoralia, por exemplo, permite que você escolha médicos com alta taxa de satisfação e excelência no atendimento. Em tempos de COVID-19, Monkeypox (Varíola do Macaco), Parvovírus B19, gripe aviária H5N1 e tantas outras doenças que ainda circulam por aí, o atendimento por Telemedicina protege você e sua filha, evita deslocamentos e filas, e ainda te dá a chance de conversar com o médico no seu tempo, do seu espaço. Sem perda de tempo, com mais segurança, conforto e privacidade.
A transformação digital na saúde está em curso. Estamos vivendo a revolução da Web 4.0 e da Inteligência Artificial, e essa nova realidade permite que o cuidado chegue mais rápido, mais perto e com mais qualidade. Telemedicina não é o futuro — é o presente. E mesmo que você não precise de mim agora, recomendo que visite meu perfil, conheça minhas redes sociais e salve o contato. É assim que começa o caminho da atenção primária à saúde: com confiança, escuta e orientação.
Se desejar, posso te acompanhar desde já. Basta clicar no perfil e agendar a teleconsulta. O primeiro passo é sempre o mais importante.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nem sempre demonstram sinais evidentes em ambientes controlados. Muitas vezes, elas se esforçam para parecer "ajustadas" na frente de adultos ou em contextos formais, como consultórios, avaliações ou interações curtas com profissionais. Isso não significa que não exista uma condição. Significa apenas que o ambiente e a forma como a criança se sente observada podem mascarar sua dificuldade real. Por isso, o relato da família, especialmente de quem convive todos os dias, é uma peça central e insubstituível no processo diagnóstico.
As explosões emocionais diante de frustrações mínimas, a dificuldade de interação com outras crianças, o padrão de reatividade exagerada mesmo quando está alegre ou empolgada, a baixa modulação emocional e a atenção instável são sinais compatíveis com os critérios atuais de TEA. Quando associados à dificuldade de reciprocidade social e um traço mais rígido de comportamento, como você descreveu, o quadro se torna ainda mais claro. E não, não é necessário esperar “mais sinais”. Isso seria uma forma disfarçada de negar a evidência — um perfeccionismo clínico que pode atrasar intervenções valiosas.
Mesmo que, aos 3 anos, a avaliação tenha atribuído essas dificuldades ao isolamento da pandemia, hoje, com 5 anos, temos elementos novos que justificam sim a revisão diagnóstica. E mais: a evolução do comportamento nos últimos dois anos é um dado clínico fundamental. Diagnósticos não se baseiam apenas em o que se vê no consultório, mas no conjunto do histórico, nas reações do dia a dia, nas situações sociais espontâneas e, principalmente, na observação atenta dos pais.
Você está certa em buscar uma nova avaliação. Mas ela deve ser feita por alguém com escuta sensível, experiência em quadros sutis e que leve em consideração seu relato com o peso que ele merece. A boa notícia é que hoje a Telemedicina permite esse acompanhamento de maneira prática, humana e acolhedora, inclusive para uma segunda opinião com um olhar mais clínico e menos burocrático. Em uma teleconsulta, posso te orientar sobre como organizar as informações, o que observar nos próximos dias, e até mesmo iniciar um acompanhamento mais completo. Não há nada que impeça o início do cuidado ainda que o diagnóstico oficial venha depois.
A plataforma Doctoralia, por exemplo, permite que você escolha médicos com alta taxa de satisfação e excelência no atendimento. Em tempos de COVID-19, Monkeypox (Varíola do Macaco), Parvovírus B19, gripe aviária H5N1 e tantas outras doenças que ainda circulam por aí, o atendimento por Telemedicina protege você e sua filha, evita deslocamentos e filas, e ainda te dá a chance de conversar com o médico no seu tempo, do seu espaço. Sem perda de tempo, com mais segurança, conforto e privacidade.
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