Desconfio q meu pai tenha TOC,pois apresenta fortes sinais d colecionismo, exagera as consequencias d

7 respostas
Desconfio q meu pai tenha TOC,pois apresenta fortes sinais d colecionismo, exagera as consequencias d tudo, faz um drama e escandalo quando alguem tira algo do lugar d sempre, exigen talheres e louças diferentes e causa muito sofrimento para a família. Como ele ñ aceita que é doente, o q posso fazer?
O correto seria procurar um especialista médico ou psicólogo para avaliar o caso e esclarecer as dúvidas da família sobre o problema. Se o seu pai se negar a buscar ajuda, o ideal é que um familiar mais próximo e que tenha vínculo de confiança c/ ele esclareça a necessidade de buscar orientação de um especialista. Deixe claro, tambem, que qualquer pessoa está sujeita a desenvolver problemas de saúde física ou psicológica, isso é da condição humana, mas existe tratamentos eficazes que sao estruturados de acordo c/ o caso clínico e as a necessidades de cada paciente, e quanto mais cedo ele procurar ajuda, evita possíveis complicações e facilita a melhora. Se mesmo assim ele não ceder, então a família deve buscar ajuda profissional. Sucesso.

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O primeiro passo nesse caso é que alguém da família reconheça o TOC. em geral você deve:
1. buscar literatura disponível e informação suficientes para o reconhecimento do TOC e, se possível, deixá-la sempre à mão;
2. Informar a pessoa que tem TOC, nesse caso o seu pai, que se envolverá o mínimo possível com os comportamentos que ele se sente impelido a realizar;
3. Explicar que buscando o tratamento adequado, a qualidade de vida melhorará significativamente;
4. Sugerir que a pessoa frequente grupos de apoio, com ou sem você, além de falar com profissional especializado.
Insista e Sucesso!
Olá!
Quantos anos tem seu pai?
Há quanto tempo os sintomas apareceram?
As alterações de humor estão relacionadas apenas às coisas que ele "coleciona" ou acontecem em outras situações?
Como vai a memória dele?
Como você vê, há muitas observações a serem feitas, por isso sugiro que procure ajuda especializada para definir um diagnóstico e o tratamento adequado.

Boa sorte!
Oriento a vc procurar um profissional psicologo no qual possa fazer uma avaliação, a terapia cognitiva comportamental é uma excelente ferramenta para lidar com questões de TOC, e então o mesmo irá encaminha-lo para o psiquiatra se houver necessidade.
Olá!
Sua narrativa acerca do comprometimento de seu pai frente ao TOC, realmente merece vários esclarecimentos. Os colegas e profissionais acima já teceram o que pode ter de melhor nessa questão. O que eu posso acrescentar é de você mesmo buscar um apoio, seja com um profissional da psicologia/psicanálise, seja através de um grupo de apoio aos familiares de pessoas portadoras do TOC. Você deve ter em mente que, a severidade desse transtorno pode acarretar danos aos membros da família quando se apresentam mais vulneráveis.
Bem, procure se perceber nesse movimento e não deixe de se cuidar.
Alguns profissionais mais radicais atualmente chegam a afirmar que "não existe TOC (transtorno obsessivo compulsivo)". Claro que existem pessoas com uma maior pré-disposição a realização de rituais para amenizar as mais diversas angústias. O que então está implicado nessa frase? A questão é que quando o tratamento é todo concentrado na observação e eliminação de "excessos" normalmente faz com que questões ligadas a toda a vida do sujeito passem ao largo. Basta então que uma medicação tenha o efeito de "redução da quantidade de rituais" (ou coleções) para que amigos e familiares tendam a pensar que o melhor caminho é esse.
Quando você diz por exemplo que seu pai "exagera as consequências de tudo" fica bem clara a questão estrutural. Não se trata apenas de uma pessoa que tem um transtorno, mas de alguém que encontrou no transtorno mais uma forma de expressar um mal-estar e que, portanto, precisa de um tratamento (desde que queira, é claro) que vise uma certa lógica na forma de existir.
De modo geral nós temos observado que a educação e a compreensão emocional do que é experimentar sintomas de TOC devem ser o ponto de partida para a família conseguir oferecer suporte de uma forma mais efetiva. Esse é o primeiro passo para sensibilizar o paciente da necessidade de tratamento medicamentoso e psicoterápico.
Assim, torna-se necessário o estudo sobre o transtorno e a percepção de que o TOC envolve um distúrbio bioquímico com sintomas clínicos que vão além de traços de personalidade. A partir do momento que em seu conhecimento aumenta, fica mais fácil entender esses comportamentos que geram prejuízos e evitar os conflitos familiares em função do transtorno obsessivo compulsivo. Se possível, pesquise bastante sobre o tema e procure ajuda profissional.
Qualquer dúvida ou dificuldade, estou à disposição! Abraços, Flávia Lacerda.

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