Depois do esvazimento axilar pode aparecer metastase novamente na axila?

4 respostas
Depois do esvazimento axilar pode aparecer metastase novamente na axila?
Infelizmente pode ocorrer se não foi retirado todos os gânglios comprometidos . Att

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A cirurgia de esvaziamento linfonodal é um tipo de cirurgia que chamamos de cirurgia "territorial", ou seja, retiramos todo o tecido contido dentro de determinada área. Cada pessoa possui um numero de linfonodos em cada região, com tamanhos e localização variadas. Ainda, hoje existe o conceito de "linfonodo sentinela", onde identificamos, por exame e no intra-operatório, 1 (ou eventualmente mais de 1) nódulo que seria o primeiro a drenar a área acometida pelo câncer. Com isso, seria uma cirurgia menos mórbida e que ainda permaneceriam os nódulos na axila. Quanto a sua pergunta, a resposta é SIM, pode haver recidiva na axila ou em qualquer local em casos de câncer. Principalmente nos casos de doença mais avançada, tratamento inadequado, presença de comprometimento extracapsular no linfonodo, ou de doença residual. Importante frisar que a recidiva pode ocorrer em ganglios remanescentes ou mesmo em tecidos vizinhos em contato com a doença. Espero ter contribuído.
Infelizmente sim.se não for feito o esvaziamento linfonodal, dependendo do estadiamento da doença a recidiva é uma possibilidade.
Mesmo num tratamento considerado tecnicamente adequado para o câncer de mama, em que houve a necessidade de realização de um esvaziamento axilar, pode ocorrer uma recidiva na axila (retorno da doença na axila operada). Isto é considerado como recidiva regional da doença. O tratamento indicado, quando tecnicamente possível, é a ressecção cirúrgica da lesão. Quando isto não é possível como primeira opção, uma biópsia com estudo imunohistoquimico deve ser providenciada e caso confirme tratar-se de uma recidiva axilar (de um primário da mama) a quimioterapia sistêmica deve ser considerada. Nos casos em que não houve irradiação prévia, a radioterapia pode ser uma opção associada com a quimioterapia. Importante lembrar que antes de iniciar qualquer tratamento exames de imagem para correto estadiamento devem ser solicitados, podendo inclusive, incluir um PET-CT (tomografia por emissão de pósitrons) para uma adequada avaliação sobre real extensão da doença.

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