De que forma uma criança, menino, que desde bem pequeno, recebe de seu pai, regularmente, as revistas

12 respostas
De que forma uma criança, menino, que desde bem pequeno, recebe de seu pai, regularmente, as revistas da Play boy, poderá ser prejudicado em seus relacionamentos amorosos na fase adulta? terá alguma dificuldade em estabelecer uma relação amorosa mais séria?
Cara internauta. Sem nenhuma dúvida considero impróprio um adulto oferecer a um menino revistas de cunho sexual adulto. Além de estimular precocemente a sexualidade da criança de forma imprevisível, se o CONTEÚDO É ADULTO, como pode ser oferecido a uma criança?

Os pais devem procurar informar-se de cada etapa infantil para ajudar a criança da melhor maneira. Tratar um menino como um bebê ou como um jovem é contraproducente, não saudável e mesmo abusivo.

Os pais tem o dever de zelar pela programação televisiva, internet, publicações que seus filhos em todas as idades tenham acesso até que possam discernir, na vida adulta, por eles mesmos.

Não permita que a infância de sua criança seja roubada. Tudo no seu tempo certo. Felicidades.

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Olá, com certeza sua vida sexual estará comprometida pois estará aprendendo a se excitar de forma inadequada e se tiver compulsão será muito complicado. Deve ter sido assim que a geração de muitos homens que aprenderam dessa forma por isso se explica tantos problemas nessa área em pleno século 21. Busque por um bom sexólogo psicoterapeuta cognitivo comportamental e Hipnoterapia. Paz e bem!
Olá, a influência de nossos pais interfere em muito no modo como enxergamos a nós mesmos, aos outros e aos mundos. Nossas crenças podem ser moldadas de uma maneira que possa nos atrapalhar na vida adulta. É necessário saber qual a função da apresentação precoce à criança de um conteúdo adulto. Que ideias são transmitidas a ela quando se mostra a revista. Há o risco de a criança compreender que as mulheres possam ser descartáveis , podendo assim prejudicar suas relações. Entretanto, ela pode interpretar de outra forma. A questão é que conteúdo adulto não deveria ser apresentado à crianças em idade precoce. Um abraço.
Olá!

A sua questão é muito difícil de responder, pois não existe um resultado padrão de trauma (por exemplo) que foi desencadeado por um evento específico. Pode ser que esse evento em si não causa absolutamente nenhuma dificuldade social ou no campo da sexualidade em uma pessoa, mas em outra possa despertar dúvidas e inibições pesadas. Então, infelizmente não é possível dar uma resposta sem considerar o caso de forma isolada, saber da história pessoal e os elementos ai existentes.
Por um lado a construção da sexualidade imposta pelas mídias, revistas, filmes pornográficos, filmes românticos etc, pode fazer com que uma criança, que desde muito cedo tenha contato com esses materiais, acaba por construir um ideal fantasioso de como sãos as mulheres (muitas editadas em programas específicos para retirar imperfeições) e o sexo (extrapolando até o bom senso), por exemplo. Mas no fim é necessário explorar o caso em si, como único, para se dizer algo de mais concreta.
Olá, alguns pais acredita que expor o filho (em principal do sexo masculino) a conteudos sexuais pode contribuir para sua vitilidade. Mas estudos mostram que esta exposição ou prática de forma prematura pode contribuir para apresentação de sintomas psicóticos, perversos, depressivos, dificuldade de controle de impulsos, problemas neurológicos, baixa tolerância ao estresse, abuso de álcool e outras drogas.
Sinto que o seu questionamento já demonstra um incomodo com esta situação. E tem embasamento, pois não podemos deixar de citar que pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) este ato é uma forma de abuso que violenta a infância dele.
Uma psicóloga pode lhe ajudar a intervir nesta situação de forma mais adequada e dar um ambiente mais saudável para o desenvolvimento psíquico de seu filho.
Boa sorte!
Olá!
O que ficou claro pra mim a partir da sua pergunta é que sabe que poderá prejudicar o desenvolvimento do menino... a sua dúvida é como... Não temos como precisar a forma que afetará, pois cada pessoa funciona de uma forma diferente de outra. Sendo assim, o que posso supor, é que gere ansiedade na criança, pois não é adequado para sua idade, poderá gastar uma energia enorme tentando significar esse comportamento do pai, buscando compreender o que o pai quer dizer com essa oferta, o que espera dele, enfim, uma série de preocupações fora de época para esse menino, confundindo a cabecinha dele... preocupações que não são de criança... Tudo na vida tem seu tempo e respeitar cada fase é fundamental para o desenvolvimento saudável. Logo, não tenho como afirmar como afetará, mas provavelmente atrapalhará bastante. O ideal é que você que está de fora converse e oriente esse pai, mostre essas respostas para ele, se posicione em prol da criança. Boa sorte!
Olá, a influencia dos Pais na formação da criança é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo e social.
o importante é respeitar a fase de desenvolvimento dessa criança, tendo em vista que uma entrada precoce na fase desenvolvimento poderá trazer algumas dificuldades no processo de formação.
Somos nossas experiências, portanto nossas escolhas e comportamentos estão diretamente associados a elas. Assim, depende muito da forma em que se dá esse contato da criança com a revista, bem como, é claro, a fase cognitiva dessa criança. O ideal é que cada contato ou experiência deva ser compreendido e assimilado para evitar algum tipo de confusão. Estou à disposição! Um abraço!
O atendimento psicanalítico trata o mal-estar e o sofrimento em sua condição singular.

É uma forma de abordagem do humano tem particularidades e método clínico. A clínica psicanalítica é um conjunto de procedimentos exige diagnostica (sintoma), semiologia (signos) e etiologia (causa)

Contemporaneamente nos definimos e nos percebermos, e através de ideais e construções sócio -históricas, categorizadas, e muitas vezes, de forma objectificável, imposta, repetida e também transmitida de forma desapercebida, mas não sem consequências.

Catalogação patologizante de sinais, sintomas e distúrbios (TOC, depressão, ansiedade, déficit de atenção, hiperatividade, estresse pós-traumático, somatização etc.) Faixa etária, fases da vida, gerações (criança, adultescente, terceira idade, y, x, boomers, nem-nens, millennials etc.); cor de pele, raça, etnia; anatomia, identidade de gênero, orientação afetiva (cis, trans, hétero, homo etc.); papéis familiares, profissionais e culturais (casais, pais, separados, mães, filhos, gestantes, puérperas, adotados, empresários, aposentados, desempregados etc.) ; diagnósticos biofísicos, intelectuais, comportamentais.

Essas categorizações falham ao não levar em conta a particularidade da vivência pessoal diante dos acontecimentos da vida.

Todavia, cada termo possui um conjunto de características próprias que o qualifica e nos identifica, constitui-nos, dão-nos lugar. O que torna possível definir previamente o público a quem se destina nossos serviços, e delimitar assim especializações psicoterapêuticas e especificações para a efetivação de políticas públicas e outros fins.

Lembrando, a psicanálise privilegia o encontro, no um a um e a cada sessão de análise. Sem a necessidade de ter um nome, uma descrição para legitimar, acolher e tratar o sofrimento. Leva em conta as narrativas de cada sujeito, sem medidas normatizadas as quais se adequar.
Atendimento a pacientes com: Depressão; Estresse; Ansiedades; isolamento; dificuldades de relacionamento; medos; fobias; síndrome do pânico; transtorno afetivo bipolar; transtorno obsessivo-compulsivo; transtornos alimentares, entre outros diagnósticos descritos pelo CID 10 – Classificação Estatística Internacional de Doenças. Levando em conta uma experiência de cura , calcada em uma confrontação com a verdade do sujeito, que não se define apenas pelo comportamento objetificável, mas pela relação que o sujeito estabelece com aquilo.

O sintoma tem relação com nossa vida, nossa família e nossa cultura. Respeitar o sintoma até que o sujeito não precise mais disso, e possa estar com o outro e reconhecer seu desejo de outra maneira
Olá, os colegas acima fizeram colocações pertinentes a respeito do tema, mas não ficou claro, qual o seu parentesco (se é que tem) com a criança. Se for seu filho, não permita que essa violência continue com a criança. Mesmo que para isso tenha que desagradar o pai. Procure um psicólogo, ele poderá dar suporte para essa mudança.
Caso seja filho de um familiar ou amigo, mostre as opiniões aqui emitidas, talvez isso possa auxiliá-los a procurar ajuda.
Boa sorte
Esse comportamento é muito comum em uma cultura que acredita que a heterossexualidade e a masculinidade são construídas e "treinadas" ao longo da vida. Oferecer conteúdo impróprio a criança dessa forma se configura como abuso sexual, uma vez que prejudica o "curso natural" das fases do desenvolvimento psicossexual dessa criança. Sabe-se largamente na atualidade que a indústria da pornografia afeta diretamente a forma como homens e mulheres se relacionam com suas sexualidades. Uma vez que homens geralmente são iniciados por via da pornografia, observa-se que a objetificação das mulheres e estimulação a um comportamento agressivo e desconectado com a sexualidade da parceira são comuns na cultura da pornografia e largamente reproduzidos por aqueles que a ela são expostos. A relação entre essa indústria, quem a consome e violência contra a mulher é bastante estudada e apontada por áreas de conhecimento, como a Psicologia, baseadas em evidências científicas. Fico a disposição para sanar eventuais dúvidas.
A revista mostra relacoes formatadas e nao a vivencia dele. Talvez possa ficar idealizando relacoes e nao se concentrando na vivencia dele. Aconselho a entrar num processo terapeutico.

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