Criei dependência emocional por uma pessoa a qual não cheguei a conhecer pessoalmente, foram 4 anos

37 respostas
Criei dependência emocional por uma pessoa a qual não cheguei a conhecer pessoalmente, foram 4 anos de conversa até que do nada a pessoa sumiu, mas antes msm eu já dava sinais de crise de ansiedade quando a pessoa demorava a responder e tals, porém mesmo a gente não se falando tudo o que tem a ver com essa pessoa de certa forma me afeta e eu começo a ter uma crise de ansiedade intensa. (A gente parou de conversar e as crises diminuiram) Mas de vez enquanto, quando uma música me lembra ela, ou vejo algo que tem a ver com ela, simplesmente me dá crise. Eu faço terapia, mas parece que continua a msm coisa... O que é indicado nesses casos? Será que procuro outro profissional?
 Laciana Medeiros
Psicólogo, Terapeuta complementar
Goiânia
Dependência Emocional é algo que muitas vezes precisamos de ajuda profissional para nos libertarmos, pois ela nasce de raízes que podem estar lá na infância. É preciso um trabalho cuidadoso, amoroso para ajudar a pessoa a se fortalecer, aumentar a confiança em si, o amor por si, para que consiga de fato superar o que a leva a desenvolver dependência e além de curar as dependências atuais se fortalece para não desenvolver novas.
Se quiser estarei disponível para te auxiliar nesse processo.

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Primeiramente, que bom que procurou ajuda, isso é muito importante, porém não esqueça de observar se é um profissional formado e qualificado na área. Ok?
As crises de ansiedade acontecem de que maneira, como se apresentam? Estão relacionadas à urgência de notícias ou de saber se ainda existe alguma relação? As crises acontecem em outros momentos? O que é dependência emocional para você, isto é, como percebe a sua demanda? Pode-se observar que antes mesmo das conversas deixarem de acontecer já havia essa sensação e, agora, apesar de reduzidas, ainda acontecem e podem estar relacionadas ao luto do fim da relação, porém, pode ser importante desenvolver ferramentas para lidar com futuras relações a fim de equilibrar esse sentimento/percepção de dependência emocional. Desenvolver autoestima e ressignificar crenças e valores sobre relacionamentos afetivos. O que achas? Um abraço e, qualquer coisa, só chamar!
Dra. Bianca Alves
Psicólogo
Curitiba
Olá! Sugiro que você aprofunde essas questões na sua terapia. A forma como aprendemos a nos relacionar em família é um modelo para nossos outros relacionamentos. Penso que existem questões mais inconsciente que precisam ser trabalhadas. Espero ter ajudado!
É compreensível que você esteja enfrentando dificuldades emocionais após esse relacionamento virtual e a interrupção brusca da comunicação. A psicoterapia é um processo que demanda tempo e dedicação, e é normal que algumas questões levem mais tempo para serem trabalhadas e resolvidas. No entanto, se você sente que mesmo após um período de terapia as crises de ansiedade persistem e não está havendo evolução, pode ser útil considerar procurar outro profissional. Às vezes, uma nova abordagem terapêutica ou a perspectiva de um novo terapeuta pode trazer insights diferentes e ajudar a encontrar maneiras mais eficazes de lidar com esses sentimentos.
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 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Boa tarde. Você tem duas opções: continuar seu tratamento atual se esta vendo resultados ou procurar um outro profissional, ate com experiencia em dependência emocional e codependencia e iniciar um nova psicoterapia, que trate a raiz da dependência emocional e melhorando seus relacionamentos. A disposição.
 Tatiana Maceira
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa noite!
A relação a distância prolonga a empolgação ou paixão. Esse tipo de relação é arriscada porque a todo momento a pessoa está disponivel, para compensar a distância, sendo assim ela ocupa um espaço maior, podendo provocar dependência emocional. Sendo que a realidade é mais forte! Porque coisas que não são ditas também tem valor, os gesto, a forma como sorri, o tipo de carinho, a presença é uma forma de demonstrar amor, talvez a mais forte. E compentir com tudo isso torna tudo muito dificil. A distância torna tudo muito sofrido, mais perder também. A terapia pode ajudar no seu processo de superação
 Elaine Alves
Psicólogo
Barueri
Olá, espero que esteja bem e que fique bem. Lidar com a dependência emocional pode ser desafiador, especialmente quando direcionada a alguém que nunca foi conhecido pessoalmente. Buscar ajuda terapêutica é positivo, mas se sentir estagnado, considere outras abordagens como terapia cognitivo-comportamental, terapia de aceitação e compromisso, ou terapia de esquemas. Participar de grupos de apoio específicos também pode ser benéfico para compartilhar experiências. Se necessário, buscar uma segunda opinião de outro profissional de saúde mental pode oferecer novas perspectivas. Além disso, investir em autoconhecimento e prática de habilidades de enfrentamento é importante. Encontrar o tratamento adequado pode demandar tempo e tentativa e erro, então seja gentil consigo mesmo e esteja aberto a explorar diferentes opções. Espero ter ajudado e caso precise conversar sobre esses e outros assuntos, fico à disposição. Abraços
 Ana Paula Paiva Santos
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá! Espero que, na medida do possível, você esteja bem.
Me parece que você passou muitos anos e ainda está excessivamente vinculada emocionalmente a essa pessoa. Resta saber o que você depositava nela: segurança? validação? Algo que era muio importante para você foi projetado nessa pessoa, que agora não está mais na sua vida e isso lhe causou muito sofrimento. Essas crises de ansiedade são comuns em pessoas que temem muito a perda do relacionamento ou mesmo quando essa perda acontece e a pessoa não consegue elaborar o luto, o que me parece ser o seu caso. Nesse caso, é importante promover a elaboração do luto, promover a autoestima e a autonomia emocional. A psicoterapia pode ser extremamente eficaz para isso, mas pra que isso aconteça o vínculo com o terapeuta é muito importante. Pode ser que você ainda não tenha encontrado um(a) terapeuta que te agrade ou uma abordagem que lhe agrade. Me mantenho à disposição, caso queira conversar e agendar uma consulta!
Olá.
Diante do fato de você nos dizer que está em Psicoterapia, não me sinto à vontade por questões éticas , de opinar algo a respeito.
Apenas posso sugerir que discuta mais ainda essas questões com o(a) profissional que a está acompanhando.
 Bruna Richter
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Mesmo quando a relação é virtual, o sentimento é real. Me parece que é isso que você compartilha aqui. Entendo que apesar da distância geográfica, havia muito investimento de tempo, de energia, de afeto. Contudo, cabe reforçar que quando não convivemos cotidianamente com alguém, acaba sendo mais fácil projetar nela ideais nossos, presentes em nosso imaginário - e talvez isso torne ainda mais difícil a superação caso haja um término. Então, mesmo levando em consideração que você já está percorrendo seu processo psicoterápico, o que pode vir a ajudar no atravessamento da sua angústia, me parece que você ainda está vivenciando o luto. Ou seja, o processamento da ausência de algo que um dia já foi muito importante para você. Por conta disso, o que chama de crise pode surgir. Entende? Desejo que fique bem e espero ter ajudado!
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! A conexão que você tem com alguém e a quebra dela gera sentimentos inúmeros. Fale sobre como você se sente em sua psicoterapia e, com o tempo, esse rompimento terá outros sentidos em sua vida.
Espero ter ajudado!
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 Angelo Moreira Arruda
Psicólogo
Cachoeiro de Itapemirim
Olá! Tudo bem? Conheço muito bem a situação que está enfrentando. Já atendi muitos pacientes com essa queixa. Inclusive já publiquei um artigo sobre o assunto. A dependência emocional é um padrão de comportamento no qual uma pessoa se torna excessivamente dependente de outra para satisfazer suas necessidades emocionais, resultando em um desequilíbrio no relacionamento. Umas das formas para lidar com a dependência emocional consiste em buscar o autoconhecimento, ou seja, reconhecer e compreender seus próprios padrões de dependência emocional. Além disso, é importante buscar o fortalecimento pessoal, trabalhando no desenvolvimento de sua própria autoestima, independência emocional e habilidades de enfrentamento. Também é importante invistir em atividades que promovam seu bem-estar emocional e autoconfiança.
Caso não consiga fazer tudo isso sozinho, marque uma consulta comigo! Tenho certeza que juntos iremos alcançar uma qualidade de vida mais harmoniosa para você!
Se você não está segura com o profissional busque outro. Te aconselho procurar a terapia cognitiva comportamental, a melhor para tratar ansiedade.
É importante fazer testes e anamnese para um bom diagnóstico sobre ansiedade e se necessário buscar um médico para trata-lá.
Posso te ajudar


 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Pelo que tu traz me parece que ouve um investimento maciço nesta relação virtual. Somos bastante imaginativos, digamos assim, em relação ao outro. Nas relações virtuais isto pode se intensificar e disparar resposta, como esta, da espera que o outro esteja a disposição o tempo todo, já que só se sabe da vida desta pessoa pelos relatos dela. A insegurança cresce, o medo de perda, aumenta. Acredito que seja importante se perguntar porque houve tanta abertura para tal relação que foi tomando uma dimensão de aflição. Penso que ainda tens muito a elaborar e como não dissestes há quanto tempo estás nesta terapia, seria interessante entender que é um processo e se perguntar se não estás novamente esperando de forma imediata respostas do outro.
 Tiago Brito
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa tarde, tudo bem?
Então, o processo de dependência emocional é bem doloroso para quem passa pela situação, a terapia irá te ajudar, mas isso não quer dizer que você não irá sofrer. Não tendo acesso a coisas que lembram ele ou ela pode ajudar, mas não irá impedir de sofrer. Em relação a crise, te aconselho caso ainda não faça, voce procurar um psiquiatra em caso de crises frequentes,
mas lembrando que no processo de desapego de uma pessoa o sofrimento é inevitável.
Boa tarde,
Vamos lá. Segundo suas informações, a dependência emocional gera ansiedade. Porém, o que leva ao descontrole é a baixa auto-estima. Se não sua terapia o foco não for esse, procure um psicólogo(a) com experiência e que seja especializado em ansiedade. Espero ter ajudado
Olá!
Em situações de dependência emocional e ansiedade relacionada a lembretes de conexões passadas, é recomendável avaliar a eficácia da abordagem terapêutica atual. Se o progresso parecer estagnado, pode ser útil considerar diferentes modalidades de terapia, como a terapia EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares), conhecida por sua eficiência em tratar ansiedade, trauma e dependência emocional. Mudar para um terapeuta especializado nestas questões ou buscar uma segunda opinião também pode oferecer novas perspectivas e estratégias de coping. A comunicação franca com o terapeuta atual sobre suas experiências e resultados é crucial. Tudo de melhor!
Olá, seria interessante entender o que você entende como dependência emocional. Eu aproveitaria a psicoterapia que você já faz pra destrinchar isso.
Também compreender como essa relação virtual te impactou e como ela te afeta porque ainda que você não tenha mais contato com essa pessoa esse relacionamento ainda impacta você emocionalmente e é isso que importa pra ser trabalhado.
O processo terapêutico não tem tempo determinado, é preciso de paciência pra trabalhar as questões e perceber mudanças. Assim como é preciso paciência pra se relacionar com outro ser humano, pois quase nunca vão corresponder totalmente aos nossos anseios.
 Fabrícia Vieira
Psicólogo
Uberlândia
Olá! Imagino como vem sendo difícil pra você lidar com essas questões. É a terapia que vai te ajudar a lidar com esse problema. A terapia permite que você entenda o porquê de ter essa intensa ativação emocional diante de alguns gatilhos, e trabalhar nessas dificuldades. Dentro da psicologia existem diversas abordagens. Existem algumas abordagens que são mais eficientes para lidar com determinados tipos de problemas. A terapia é um tratamento, eu a comparo com uma medicação. Da mesma forma que uma medicação não pode tratar todos os tipos de doença ou dor, uma abordagem psicoterapêutica não pode tratar todos os tipos de problema. Se a terapia que você está fazendo não vem funcionando, antes de mudar de profissional, recomendo que você converse com o seu terapeuta, de forma clara, para que juntos vocês identifiquem o porquê de não estar funcionando. Se caso for a abordagem que não é eficaz pra tratar o seu tipo de problema, recomendo que pesquise sobre outra abordagem. A Terapia do Esquema é uma abordagem que tem bastante foco as emoções, ela pode tratar problemas como o seu. Fico a disposição para maiores esclarecimentos.
 Meire Santos
Psicólogo
São Paulo
Boa tarde! A dependência emocional se instala quando há algum tipo de carência afetiva indenpedente de como esse vínculo seja construído entre você e a outra parte! Se você já faz psicoterapia seria importante aprofundar melhor nesses temas e caso ache que não está conseguindo alcançar resultados satisfatórios,sugiro procurar outro profissional que se adeque a sua necessidade.
Indico que busque um profissional de Psicologia. Cuidar de como você se sente pode ser importante pra você, e sozinho muitas vezes não se consegue. Eu atuo nessa parte de Relacionamentos e principalmente na teoria do apego, terapia do esquema, abordagem centrada na pessoa e terapia cognitivo comportamental. Com essas abordagens busco te ajudar a entender o seu funcionamento, suas dores da infância, algumas necessidades não atendidas pelos seus pais que refletem na forma que você age em um relacionamento. Existe um estilo de apego(forma de se relacionar) chamada apego ansioso, este pode causar prejuízos nas suas relações, mas ele pode ser modificado com a psicoterapia e também pode auxiliar o seu parceiro a entender sobre você e juntos melhorarem muitos comportamentos dentro da relação. O nosso comportamento amoroso importa muito para o sucesso da relação. Marque sua sessão comigo, com certeza vai te trazer novas percepções sobre você e novas formas de lidar com tudo.
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 Leyla Santos
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Olá! Obrigada por compartilhar a sua dúvida. A questão de dependência emocial por uma pessoa ou qualquer outra dependência, seja fisiológica e/ou química. Tende a demonstras algo que está em seu inconsciente, a busca de suprir ou substituir a falta de alguma coisa ou alguém. Não pode se falar o certo e que seja, porém é necessário a busca da raíz dessa sua dependência com o profissional. O por que da dependência? O que te levou a isso? Porque você está com relação a essa pessoa agora, mas sem a busca da causa com relação a ela. Virão novas pessoas na sua vida e você só substiruirá o seu objeto de desejo. Trocará de pessoa e se tornará dependente emocionalmente por outra e outras pessoas, sejam amigos, família ou relacionamentos amorosos. Fazendo você continuar num cíclo vicioso sem perceber. Sugiro que converse com o seu terapeuta para que possam fazer essa busca. Caso não veja progresso, busque ajuda um outro profissional que possa te ajudar como a lidar com essa e todas as suas outras questões. Me coloco a disposição a ajudá-lo(a), para assim levá-lo(a) a analisar o que aconteceu com você para levá-lo(a) a essa dependência. Para que você possa fazer uma melhor elaboração de como fazer para se sentir livre.
 Amanda Alves Dos Santos
Psicólogo
Belo Horizonte
Boa noite! É interessante olhar para questões mais profundas, entender pontos fracos de sua autoestima e a mensagem que a ansiedade traz para você. Pode haver algo seu que essa relação desperta e ainda não dá conta de lidar de forma saudável.
Se avaliar importante consultar outro profissional, estou a disposição. Conte comigo!
Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
São José dos Campos
Sinalizo como possibilidade, que antes da busca por outro profissional possa considerar levar as questões sobre o que sente e o que espera neste espaço com este, visando o que pode lhe ocorrer a partir desta troca. Se tratando de uma questão em torno de relacionamentos como aqui pontuada, incluirmos nosso funcionamento nos demais além do amoroso, poderá ser de grande valia para construir-se questões e direções a partir.
 Vitória Gonçalez
Psicólogo
São José do Rio Preto
A dependência emocional é como qualquer outro tipo de dependência, causa alteração neuroquímica e cognitiva.
Essas crises de ansiedade que você relata podem ser uma “crise de abstinência” do “objeto” de consumo.
Que bom que você está aberto/a para a terapia, porém é importante que você sinta melhora no seu processo terapêutico e tenha consciência que a terapia sozinha não consegue fazer muita coisa.
É necessário que você entenda a sua forma de se relacionar, o que te fez ficar preso/a tanto tempo numa “relação” ilusória, e o que na sua vida alimenta esse tipo de dependência.
Há quanto tempo você está em terapia? A dependência emocional pode ter várias diferentes causas, mas para que qualquer terapia funcione é necessário que você confie no seu terapeuta, que tenha um bom vínculo e se sinta a vontade para questioná-lo(a). Recomendo que, antes de decidir por outro, converse com seu terapeuta atual sobre como se sente sobre o andamento da terapia e sobre suas expectativas. Tentem juntos (re)definir o direcionamento ou mudar a forma de abordagem do tema. Lembre-se que o processo é seu, e não do terapeuta, e o direcionamento deve ser dado por ambos em conjunto.
Um abraço.
A dependência emocional por alguém, especialmente em casos onde o contato foi majoritariamente virtual e você não conheceu a pessoa pessoalmente, pode ser profundamente angustiante. Isso ocorre porque, muitas vezes, criamos um vínculo emocional com a idealização da pessoa, mais do que com a realidade. Esse vínculo se intensifica ao longo do tempo, e quando ele é interrompido ou abalado, como aconteceu no seu caso, o cérebro ainda "procura" por esse vínculo, o que pode gerar crises de ansiedade.

Aqui estão algumas considerações e sugestões para lidar com essa situação:

1. Reconhecimento do Padrão
Você já identificou o que desencadeia as suas crises — músicas, objetos ou coisas que te lembram dessa pessoa. Reconhecer esses gatilhos é um passo fundamental, porque te permite se preparar emocionalmente para enfrentá-los de forma mais consciente.

2. Desconstruir a Idealização
Uma das razões pelas quais você ainda sente essa ligação emocional forte é porque, com o tempo, criou-se uma idealização dessa pessoa. É importante tentar desconstruir essa idealização, analisando os fatos de maneira mais objetiva: quem realmente era essa pessoa? Como ela se comportava em relação a você? Houve algum padrão que sugerisse uma falta de reciprocidade ou comprometimento? Ao desconstruir a imagem idealizada, você pode começar a ver a situação com mais clareza.

3. Exposição Gradual aos Gatilhos
Embora doloroso, expor-se gradualmente aos gatilhos que te lembram dessa pessoa, como as músicas ou objetos, pode ser uma forma de dessensibilização. Ao fazer isso de maneira controlada, talvez com a ajuda do seu terapeuta, você pode ir enfraquecendo a reação emocional intensa a essas lembranças.

4. Trabalho com a Ansiedade
Como você já mencionou que faz terapia, é importante avaliar se a abordagem que está sendo utilizada está funcionando para você. Cada pessoa responde de maneira diferente a terapias. Algumas abordagens que podem ser úteis incluem:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Focada em identificar e modificar os pensamentos automáticos que alimentam a ansiedade e a dependência emocional.
Terapia Focada em Trauma: Se a ruptura com essa pessoa e as crises de ansiedade estiverem profundamente ligadas a traumas emocionais, uma abordagem focada em trauma, como EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares), pode ser eficaz.
5. Explorar a Necessidade Emocional
Muitas vezes, a dependência emocional não é apenas sobre a pessoa em si, mas sobre uma necessidade emocional que essa relação estava suprindo. Pergunte-se: o que essa pessoa representava para você? Segurança, validação, companhia? Explorar essas questões pode te ajudar a trabalhar nessas necessidades de maneira mais direta, sem projetá-las em alguém.

6. Considerar um Novo Profissional
Se você sente que a terapia atual não está trazendo os resultados que deseja, pode ser válido considerar uma segunda opinião ou um novo profissional, talvez com uma abordagem diferente. Terapeutas podem oferecer métodos distintos e novas perspectivas que podem te ajudar a avançar no processo de cura.

7. Autocuidado e Práticas Regulares de Controle da Ansiedade
Práticas como meditação, exercícios de respiração, e até mesmo atividades físicas podem ajudar a diminuir a ansiedade no dia a dia. Integrar rotinas de autocuidado, especialmente após enfrentar um gatilho emocional, pode reduzir o impacto das crises
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá! A dependência emocional em relações virtuais é uma questão complexa e cada vez mais comum, especialmente na era digital. Esse tipo de vínculo muitas vezes se desenvolve devido à idealização do outro e à projeção de desejos e necessidades emocionais que podem não ser correspondidas na mesma medida.

A ansiedade gerada por essas relações pode ser amplificada pela falta de contato físico e pela imprevisibilidade inerente às conexões virtuais. Esse cenário pode levar a sentimentos de insegurança, medo de rejeição e uma constante busca por validação.

Como lidar com isso:

Reconheça o padrão: O primeiro passo é identificar como a dependência emocional está influenciando seus sentimentos e comportamentos. Pergunte-se: "Eu consigo manter minha autonomia emocional mesmo nessa relação?"

Fortaleça a autoestima: A dependência emocional muitas vezes está relacionada a uma baixa percepção de si mesmo. Invista em atividades que proporcionem autoconfiança e autovalorização.

Estabeleça limites: Limite o tempo e a energia dedicados à relação virtual, garantindo que você também esteja investindo em conexões presenciais e no autocuidado.

Considere a terapia: A psicoterapia, especialmente abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento que alimentam a dependência emocional e a ansiedade.

Conecte-se consigo mesmo: Explore hobbies, práticas de mindfulness e outras atividades que promovam bem-estar emocional e desconexão saudável.

Lembre-se, construir uma relação saudável começa por estabelecer um equilíbrio interno. Caso queira mais suporte, um psicólogo pode ajudar a criar estratégias personalizadas para fortalecer sua autonomia emocional.

Se precisar de mais orientações, estarei à disposição para ajudar!






A situação que você descreve envolve um tipo de dependência emocional que ainda ressoa em gatilhos específicos, mesmo após o término do contato. A intensidade e a continuidade dessas crises de ansiedade indicam que algo profundo permanece ativo, talvez relacionado a necessidades emocionais ou inseguranças inconscientes que foram projetadas nessa relação virtual.

A psicoterapia é, sim, indicada para esses casos, e abordagens como a psicanálise ou a psicologia analítica de Jung podem ser especialmente eficazes, pois ajudam a acessar e trabalhar essas raízes mais profundas. No seu caso, é normal que o processo seja gradual e envolva autocompreensão e fortalecimento da sua independência emocional. Persistir no tratamento pode trazer insights valiosos sobre esses padrões, e uma conversa franca com o seu terapeuta atual sobre sua experiência é recomendada.
Me parece que você teve algum resultado quando relata a dinâmica no tempo do ocorrido. Contudo, algumas técnicas que resgatem o seu universo profundo da causa de dependência pode ser relevante. Atualmente trabalho com grupo de mulheres na contoterapia e o tema dependência emocional será o foco do próximo encontro.
 Nathália Silva
Psicólogo
Rio de Janeiro
Sua experiência reflete como a dependência emocional pode ter um impacto significativo, mesmo sem um contato físico com a pessoa. As crises de ansiedade desencadeadas por lembranças são comuns, pois emoções intensas ficam associadas a estímulos específicos, como músicas ou objetos relacionados. Continuar na terapia é fundamental, pois o processo pode levar tempo. Trabalhar em técnicas específicas, pode ajudar a reduzir a intensidade das reações. Se sentir que sua terapia atual não está atendendo suas necessidades, conversar abertamente com seu terapeuta é essencial. Caso contrário, buscar um segundo profissional para outra abordagem também é válido. Estou à disposição para orientá-la nesse caminho.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
A dependência emocional por uma pessoa com quem você nunca teve contato pessoal pode ser uma experiência complexa e dolorosa. É compreensível que, após quatro anos de conversas, a ausência dessa pessoa tenha gerado crises de ansiedade e um impacto significativo em suas emoções. Aqui estão algumas considerações e sugestões para lidar com essa situação:
Reconhecimento do Padrão
É importante reconhecer os gatilhos que desencadeiam suas crises de ansiedade, como músicas ou lembranças associadas a essa pessoa. Identificar esses gatilhos pode ajudar você a se preparar emocionalmente para enfrentá-los de forma mais consciente.
Desconstruir a Idealização
A idealização da pessoa pode intensificar sua dependência emocional. Tente refletir sobre quem realmente era essa pessoa e como ela se comportava em relação a você. Avaliar a situação de maneira mais objetiva pode ajudá-lo a ver as coisas com mais clareza e a reduzir o apego emocional.
Buscar Apoio Profissional
Continuar em terapia é fundamental, mas se você sentir que não está progredindo, considerar mudar de terapeuta ou explorar diferentes abordagens, como a psicanálise, pode ser benéfico. Essa abordagem permite uma exploração mais profunda das emoções e experiências passadas que podem estar influenciando sua dependência emocional.
Praticar Habilidades de Enfrentamento
Investir em autoconhecimento e desenvolver habilidades de enfrentamento é essencial. Isso pode incluir práticas como:
Técnicas de Relaxamento: Exercícios de respiração, meditação ou mindfulness podem ajudar a controlar a ansiedade.
Diário Emocional: Manter um diário onde você registra suas emoções e pensamentos pode ajudar a identificar padrões e trabalhar neles.
Participar de Grupos de Apoio
Considerar participar de grupos de apoio pode proporcionar um espaço seguro para compartilhar experiências com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes. Isso pode ajudar a reduzir o sentimento de isolamento.
Conclusão
Lidar com a dependência emocional é um processo que requer tempo e paciência. Seja gentil consigo mesmo(a) durante esse processo e esteja aberto(a) a explorar diferentes opções terapêuticas. Se precisar de mais informações ou quiser discutir suas preocupações em mais detalhes, estou aqui para ajudar!
 Marcia Girardi
Psicólogo
Porto Alegre
A Terapia do Esquema é especialmente eficaz para situações como a sua, em que há uma dependência emocional que está gerando ansiedade e sofrimento. Ela vai além das abordagens tradicionais, porque ajuda a identificar e transformar padrões emocionais profundos, como a crença de que você precisa da outra pessoa para se sentir completa ou segura. Esses esquemas, formados ao longo da vida, muitas vezes nos fazem criar expectativas irreais e nos deixar reféns de sentimentos de insegurança.

Na Terapia do Esquema, trabalhamos diretamente para quebrar esses padrões e reprogramar a forma como você vê a si mesma e se relaciona com os outros. O processo vai ajudar você a entender de onde vem essa necessidade de dependência, ressignificar a dor que vem com a perda dessa pessoa e aprender a lidar com as emoções de uma maneira mais autossuficiente e saudável.

Essa terapia não só ajuda a lidar com a ansiedade, mas também vai fortalecer sua autoconfiança, permitindo que você se sinta mais completa por si mesma. Com o tempo, você será capaz de reduzir os gatilhos emocionais que ainda trazem essas crises, conseguindo viver de forma mais tranquila e sem depender de outras pessoas para se sentir bem. A Terapia do Esquema pode, sem dúvida, ser o caminho para uma transformação profunda e duradoura, permitindo que você se liberte dessa dependência emocional e recupere o controle da sua vida emocional.
 Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

A dependência emocional, especialmente quando se trata de uma conexão virtual, pode afetar profundamente uma pessoa. Nesse caso, mesmo sem o contato físico, a relação desenvolveu um apego emocional que gerou crises de ansiedade. Quando os vínculos emocionais são intensos, mesmo após o afastamento, os gatilhos como lembranças e situações associadas à pessoa podem reativar essas emoções e provocar crises.

Se isso acontecer, algumas abordagens podem ajudar a lidar com esses sentimentos:

Explorar o padrão emocional – Na terapia sistêmica, podemos observar como o apego emocional foi desenvolvido e qual o papel dessa relação na vida da pessoa. Isso ajuda a entender as dinâmicas e identificar como liberar essa dependência emocional.

Identificar e transformar gatilhos – Trabalhar para entender o significado desses gatilhos, como músicas ou lembranças, e transformá-los pode ser uma estratégia importante. Isso envolve ressignificar as experiências e criar novas associações emocionais.

Redefinir crenças e padrões emocionais – Na abordagem sistêmica, é fundamental compreender como as crenças sobre si mesmo, sobre o outro e sobre os relacionamentos moldam esse tipo de vínculo. Isso pode ajudar a mudar a forma de reagir aos gatilhos.

Revisitar a relação com o passado e a construção de novas relações – A dependência emocional muitas vezes está relacionada ao medo de perda ou à sensação de carência emocional. Trabalhar para fortalecer a autoestima e aprender a criar novos vínculos saudáveis é essencial nesse processo.

Caso a terapia atual não esteja sendo eficaz, pode ser interessante buscar outro profissional ou ajustar a abordagem para atender mais diretamente às necessidades desse processo emocional. Cada caso é único, e a mudança pode ocorrer quando as ferramentas certas são aplicadas ao momento de vida da pessoa.

Se precisar de mais orientações, estou à disposição para te ajudar!

Até mais !
O que você relata é muito mais comum do que parece, não por banalidade, mas porque vínculos emocionais não exigem presença física para se tornarem potentes. Durante esses quatro anos, essa relação ocupou um espaço importante na sua vida psíquica. Ela se tornou, de alguma forma, um ponto de referência afetivo. Então, é compreensível que vestígios desse laço ainda te afetem, músicas, lembranças, símbolos… O afeto não obedece à lógica do “passou, acabou”.

Sobre a terapia: sentir que algo “não está mudando” pode ser parte do processo. Às vezes, é mesmo necessário buscar outro profissional, outras vezes, é uma fase em que as dores estão vindo à tona para finalmente serem elaboradas. O mais importante é você poder falar disso no seu tempo, com quem te escuta de verdade, sem te apressar nem te julgar.

Se há sofrimento, há algo aí que ainda precisa ser dito, entendido, atravessado. E isso leva tempo. Mas não é tempo perdido.
 Nilzelly Martins
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,
Obrigada por compartilhar algo tão íntimo e delicado. O que você traz toca em experiências psíquicas muito profundas, afetos que se constroem, mesmo sem o corpo presente, e que ganham um lugar marcante na vida psíquica, especialmente quando sustentados por tanto tempo, como no seu caso.

Na perspectiva da psicanálise, especialmente a partir da leitura lacaniana, o vínculo que se forma com o outro não depende apenas da presença física. O outro pode ocupar um lugar muito significativo na estrutura do desejo e do inconsciente. E quando esse lugar é tocado, por ausências, silêncios, músicas, lembranças, é como se algo do que estava "amarrado" ali se desfizesse, provocando angústia ou crise.

Você menciona já estar em terapia, e isso é um passo importante. Mas também sinaliza que sente que algo ali permanece no mesmo lugar. Talvez valha pensar: esse espaço terapêutico tem permitido que você fale verdadeiramente sobre o que te atravessa? Tem escutado o que há por trás dessas crises, não apenas como sintomas a serem “aliviados”, mas como mensagens do inconsciente que ainda não encontraram palavras?

Na psicanálise, especialmente na análise lacaniana, o convite é justamente esse: escutar o que está por trás do sintoma, investigar o que esse vínculo disse de você, do seu desejo, da sua história. Nem sempre é sobre trocar de profissional, mas talvez encontrar um espaço onde você possa ser ouvida de forma diferente, sem pressa, sem julgamentos, respeitando o tempo da sua própria elaboração.

Se sentir que esse tipo de escuta pode te fazer bem, estou à disposição para conversar mais sobre isso. Seu sofrimento merece espaço, cuidado e tempo para se transformar.
Oiie! Você pode ter criado uma codependencia com seu parceiro. O indicado nesses casos é terapia com profissionais que são familiarizados com esse tipo de serviço + ir em Grupos Anônimos, como o CoDA (codependentes anônimos). Esses dois juntos com certeza são a receita para que o tratamento dê certo, e você crie sua propria identidade, separada dessa pessoa. Se precisar, é só entrar em contato

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