Cranioplastia é colada? Se for, ela pode descolar?

A cranioplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reparar uma falha óssea na calota craniana, geralmente causado por uma lesão, remoção cirúrgica de um tumor ósseo ou malformação congênita e como consequência de uma craniectomia descompressiva. Durante a cranioplastia, um implante ou enxerto de material é colocado para substituir o osso craniano ausente ou danificado.

A fixação do implante ou enxerto no crânio durante a cranioplastia pode ser realizada de várias maneiras, dependendo do caso específico e das preferências do cirurgião. Em alguns casos, o implante é fixado usando placas e parafusos de titânio, enquanto em outros casos pode ser utilizado fixação com fios de sutura e também em menor frequência cola cirúrgica, conhecida como adesivo tecidual.

A cola cirúrgica é uma opção para fixar o implante de cranioplastia, e ela pode ser eficaz para proporcionar uma aderência segura. No entanto, é importante destacar que a fixação com cola cirúrgica não é imune a complicações e, embora seja rara, existe a possibilidade de descolamento ou soltura do implante ao longo do tempo.

É importante seguir as instruções pós-operatórias fornecidas pelo cirurgião, que podem incluir cuidados específicos para evitar o deslocamento ou soltura do implante. Além disso, caso haja qualquer preocupação com relação ao implante, como dor, inchaço, sensibilidade ou deslocamento perceptível, é fundamental entrar em contato com o cirurgião responsável para avaliação e orientação adequadas.

Cabe ressaltar que as informações fornecidas aqui são de natureza geral. Cada caso é único, e a técnica de fixação utilizada na cranioplastia pode variar dependendo do paciente, das características da lesão e das decisões do cirurgião. É importante consultar o cirurgião responsável para obter informações específicas e detalhadas sobre o procedimento realizado e suas possíveis complicações.