Contratei uma psicóloga que é professora para minha filha e a psi. da aula para minha filha na escol

17 respostas
Contratei uma psicóloga que é professora para minha filha e a psi. da aula para minha filha na escola. detalhe minha filha se sente a vontade de contar as coisas para ela. Isso pode atrapalhar no processo? Pelo convívio fora do consultório?
Olá! Pelo que entendi do seu relato a professora da sua filha passará a ser Psicóloga dela. É isso mesmo? Eu acredito que o fato dela ser Professora pode sim atrapalhar no processo psicoterapêutico, pois elas já possuem uma interação em sala de aula, nesse caso, será impossível ela conseguir ser neutra com relação aos conteúdos que sua filha irá levar para o consultório. A profissional já possui uma visão de quem é sua filha sendo Professora dela e o vínculo no consultório pode ser prejudicado por conta disso. O ideal é que a Psicóloga não tenha nenhum tipo de vínculo com sua filha, justamente para poder atendê-la de forma imparcial e neutra.
Espero ter ajudado!
Abraços
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Olá! Assim como destacado pela colega acima, não é o ideal, com certeza! Não só olhando pelo lado da psicóloga, mas também pela sua filha, ela está vendo a mesma figura em dois contextos completamente diferentes. O acolhimento que é esperado em um processo de psicoterapia, muitas vezes pode não se caber dentro da sala de aula, o que pode confundir ela em relação a qual o papel desta pessoa na vida dela. Sugiro avaliar a situação com mais calma e possíveis alterações.
Olá! Não necessariamente esse contato fora do consultório pode atrapalhar sua filha. Que bom que ela se sente à vontade para falar das suas questões para a psicóloga. Tu estás em um processo de análise? Seria interessante começar!
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Olá! Sim, pode ser um fator que dificulte, devido a profissional estar ocupando dois lugares distintos na vida da sua filha, mas somente a paciente pode avaliar o quanto isso está atrapalhando o processo terapêutico. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Olá, pessoa!
Que bom que a sua filha encontrou uma pessoa com quem se sente a vontade de compartilhar suas questões e, que você tenha sustentado isso!
Quanto às possibilidades de essas duas "funções" se intercalarem e trazer algum tipo de prejuizo à terapia, há algumas coisas a levar em consideração.
A psicoterapia é pautada na relação e, portanto, nos acordos que são feitos nessa relação. A primeira coisa que veio à minha cabeça foi a duvida sobre qual é o ano escolar e a idade da sua filha.
Deixe-me explicar um pouco, hipoteticamente: Se por exemplo sua filha estiver em uma idade escolar muito demandante, com muitas provas e avaliações, será preciso que as duas tenham um acordo bem claro sobre essas funções - o psicólogo busca compreender uma pessoa e os seus motivos e, o professor busca avaliar segundo um curriculo já moldado anteriormente (caberia um texto aqui sobre como o professor também deve buscar compreender cada aluno mas, não necessariamente reflete o que acontece na realidade e não vamos entrar nesse mérito).
Ainda assim, caso as duas consigam conversar sobre isso, podem compreender essa situação e acordar maneiras de a relação funcionar de maneira saudável.
Em idades escolares menores, onde os criterios são mais voltados para o desenvolvimento das capacidades da criança, talvez esse conflito já não ocorra.
Isso tudo, ainda, pensando que há inumeros outros fatores a ser considerados, como por exemplo qual a relação da sua filha com a escola (se é um local de cobrança, um local divertido, como ela compreende os criterios de avaliação e etc).
Isso tudo para dizer que, afinal, os fatores mais importantes são como a sua filha se sente tendo escolhido a professora como psicóloga e, como a professora/psicóloga se sente atendendo a sua filha.
Às vezes, podemos até encontrar alguns empecilhos nessa relação mas, ainda pode ser mais produtiva do que "podar" uma relação de confiança da sua filha por questões burocráticas (por exemplo). Enquanto fizer sentido para ela estar nessa relação, não haverá problemas. Tente manter um canal aberto com sua filha para que ela possa dizer como se sente de estar nessa terapia (nota: não é sobre saber as coisas que ela conversa mas, como ela está se sentindo sendo acompanhada).

Por fim, como a terapia é baseada numa relação, o fator mais importante para a eficácia dela é justamente a qualidade dessa relação (que a pessoa atendida busque ajuda do outro, se sinta escutada, que haja interesse genuino e cuidado). Buscar um terapeuta é mais do que buscar uma linha teórica ou, alguém que não ocupe já uma função. E se por acaso no futuro essa relação parar de funcionar, sua filha ainda terá você e essa disposição em se preocupar com a saude dela.
Boa noite.
Vejo esta questão que você traz, não apenas pela dúvida que você
nos coloca (se pode interferir no processo), mas como também ,no meu modo baseado em ética, técnica , prudência e experiencia profissional, minha não concordância com essa conduta da colega ter aceito assumir esses dois papéis tão distintos e importantes simultaneamente com sua filha.Agora é torcer para que as interferências sejam devidamente contornadas por sua professora e ao mesmo tempo sua terapeuta.
Olá, podemos refletir sobre esta questão do ponto de vista ético e técnico. No Código de Ética da Psicologia há menção de que, "é vedado estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado", assim é importante refletir caso a caso. Tecnicamente, o fato de sua filha sentir-se à vontade para lhe contar suas questões pessoais em terapia pode ser positivo, contudo, em algum momento a relação estabelecida no ambiente escolar pode implicar em constrangimentos. Entendo que seria mais adequado estabelecer limites nessa relação, uma vez que os papeis podem se configurar de modo mais bem definido para a psicoterapeuta, mas não necessariamente para a paciente.
É importante que você compartilhe essas suas dúvidas com esta profissional que está atendendo a sua filha. Muito provavelmente, de acordo com a abordagem que esta psicóloga está utilizando, não está havendo interferência na condução dos atendimentos, uma vez que a sua filha se sente à vontade com ela. Somente esta profissional pode te fornecer maiores explicações a esse respeito.
Olá! Sua pergunta é muito importante! Não há como saber se ela ser professora da sua filha irá implicar, necessariamente, no processo terapêutico. Contudo, é muito relevante o fato de que sua filha se sente confortável para conversar com ela! Imagino que sua escolha por ela como psicóloga tenha sido por esse motivo... Portanto, talvez seja interessante conversar com essa profissional e compartilhar essa questão, justamente para que você possa se sentir mais confortável e buscar entender melhor o método de trabalho dessa psicóloga.
O CFP - Conselho Federal de z Psicologia, no item "J" do artigo 2 do Código de Ética do Psicólogo, define: "Ao Psicólogo é vedado..." "j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado." Não é uma sugestão, é uma vedação, proibição. E não por acaso tal norma existe. Ela é necessária para proteger o paciente. Psicólogo não pode ter outros relacionamentos fora do consultório, nem com o paciente, nem com pessoas próximas a ele, afim de nunca correr o risco de vir a comprometer o vínculo terapêutico e, com isso, prejudicar o paciente. Melhor do que coletar opiniões e interpretações de outros profissionais, sugiro entrar no site do CRP - Conselho Regional de Psicologia - do seu Estado, no item "denúncia" e explicar o caso, como você relatou aqui. Caso a profissional citada esteja agindo em desacordo com a regulamentação da profissão que escolheu, a Comissão de Ética irá orientá-la. Se ela conseguir justificar suas ações, sua conduta será homologada.
Olá. Que bom que sua filha se abre para esta pessoa. Porém, pode não ser a única com quem se abra. O importante é que tenha um lugar seguro, de confiabilidade e confidencialidade. Os psicólogos não podem ficar num lugar de onipotência, que tudo vê, tudo sabe. O que cada um consegue levar ao seu terapeuta é mais importante do que o que este possa alcançar fora do setting (espaço físico e simbólico de tratamento), então, é indicado que o terapeuta seja alguém imparcial, com neutralidade de função para estar aberto a ouvir o paciente sem referência de outra função que exerça. Como garantir que as coisas não se confundam? Como proceder diferenciando o estudante do paciente? Quem pode dar esta garantia? Qual o tamanho que esta pessoa vai ocupar no imaginário da sua filha? Acredito que sim, pode atrapalhar bastante o processo!
Olá! pelas vedações do código de Ética: Ao Psicólogo é vedado estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado." então o ideal seria que o psicólogo fosse alguém imparcial, com neutralidade sem nenhum tipo de vínculo com sua filha. Um abraço!
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Entendo sua preocupação e é muito válido questionar essa situação, pois a relação terapêutica é um aspecto fundamental para o sucesso do tratamento psicológico. Quando um terapeuta também exerce uma função fora do consultório, como no caso de ser professora, é importante considerar algumas nuances.
O fato de sua filha se sentir à vontade com a psicóloga é positivo, pois a confiança é crucial para o processo terapêutico. No entanto, o convívio fora do consultório, como na escola, pode sim trazer alguns desafios. Um dos principais pontos a ser avaliado é a possibilidade de surgirem conflitos de papéis. Por exemplo, sua filha pode sentir-se confusa sobre como separar o papel de aluna do papel de paciente, ou até mesmo pode se sentir inibida de compartilhar algumas questões pessoais por receio de que isso interfira na relação escolar.
É importante que a psicóloga seja consciente dessas dinâmicas e estabeleça limites claros entre os papéis de professora e terapeuta. Muitas vezes, é possível administrar essa dualidade com sucesso, especialmente se houver um diálogo aberto e transparente entre você, sua filha e a profissional. Contudo, se houver qualquer indício de que essa sobreposição de papéis está dificultando o processo terapêutico, pode ser interessante considerar a busca por um outro profissional que não tenha contato com sua filha fora do ambiente terapêutico.
Em resumo, essa situação pode funcionar bem desde que seja manejada com cuidado e atenção aos limites necessários para preservar a integridade do processo terapêutico.
Você contratou a psicóloga para você, mas ela tb da aula pra sua filha? Ou ela é psicóloga e professora de sua filha?
No primeiro caso, se você se sente confortável e sua filha tb e não há confusão nos papeis, não problema algum. Caso contrário melhor vc mudar outra psicóloga. No segundo caso, verifique se ela se sente bem e está conseguindo se desenvolver .
É compreensível que você esteja preocupada com a dualidade de papéis da psicóloga como professora e psicoterapeuta de sua filha. Na prática psicológica, a ética recomenda evitar relações duplas, onde o profissional exerce mais de um papel na vida do paciente, como ser professor e psicoterapeuta ao mesmo tempo. Isso pode, sim, influenciar o processo terapêutico, pois pode gerar conflitos de interesse ou dificultar a manutenção da objetividade necessária para a terapia.

Se sua filha se sente à vontade com a psicóloga, isso é um sinal positivo de confiança, mas é importante avaliar se o convívio fora do consultório pode interferir na eficácia da terapia. Uma alternativa a considerar é procurar uma psicóloga que não tenha vínculo com a escola, para garantir que a terapia seja conduzida de maneira independente e focada exclusivamente no bem-estar emocional de sua filha.
A situação de sua filha se sentir à vontade com a psicóloga/professora pode ser positiva, pois cria um ambiente de confiança. No entanto, o convívio fora do consultório pode influenciar a dinâmica da terapia. Existe o risco de a criança associar o papel da psicóloga com o de professora, o que pode limitar a expressão de certos sentimentos ou pensamentos em um ambiente de sala de aula.
É importante que a psicóloga consiga separar bem esses dois papéis, garantindo que o espaço terapêutico permaneça seguro e privado para a criança. Vale a pena discutir essa preocupação diretamente com a psicóloga para garantir que o processo terapêutico da sua filha não seja comprometido.


Ola!
Vamos lá: qualidade do vínculo entre o paciente e o psicólogo é UM dos pontos MAIS importantes para eficiência do tratamento do paciente.

Então acredito que esse seja o ponto MAIS importante a ser considerado nessa situação, mas a gente também não pode ignorar o fato de que, por ela ter esses dois papéis na vida da sua filha, onde como psicóloga, ela precisaria sempre dar muito acolhimento e como professora, em alguns momentos, ela precisaria dar limites,
isso poderia impactar sim na relação terapêutica. Porque sua filha poderia se sentir magoada ao ser chamada atenção em sala de aula ou também magoada ou ate "injustiçada" se essa professora a deixasse em recuperação em uma matéria por dois décimos por exemplo.

Masss como a relação terapêutica é sempre muito muito importante e isso pode estar fazendo MUITO BEM para sua filha, eu te faria duas recomendações:

Primeiro criar um acordo bem claro entre a psicóloga e a sua filha sobre essas questões. Você como mãe e ela mesma, a psicóloga, explicar a ela que ela não vai poder deixar de impor certos limites ou seja, que ela não vai poder "quebrar as regras" como professora só porque ela é psicóloga.

Segundo, seria importante vocês explicarem a ela que surgissem situações delicadas nesse sentido, isso poderia ter que fazer inclusive ela parar com a terapia. Então, SE você perceber que a sua filha REALMENTE compreendeu isso e você perceber, que ela não vai mesmo ficar magoada (pelo que você conhece dela), acredito que poderia sim ser feito esse trabalho terapêutico como um TESTE inicial, aproveitando a grande confiança e carinho que a sua filha já tem por essa professora e psicóloga. Mas....caso essas situações comecem a trazer qualquer desconforto para qualquer uma delas, o ideal será ter uma nova conversa sobre isso para deixar tudo claro e muito bem resolvido, explicar porque teriam que parar com a terapia e depois realmente trocar de psicóloga.

Mas como comentei, nesse caso, acredito que a prioridade seja a qualidade dessa relação na qual confiança já foi estabelecida, porque o potencial disso, **principalmente** numa relação de **psicologia infantil**, é imenso.

Espero ter ajudado!

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