Contratei uma psicóloga que é professora para minha filha e a psi. da aula para minha filha na escol

18 respostas
Contratei uma psicóloga que é professora para minha filha e a psi. da aula para minha filha na escola. detalhe minha filha se sente a vontade de contar as coisas para ela. Isso pode atrapalhar no processo? Pelo convívio fora do consultório?
Olá! Sim, pode ser um fator que dificulte, devido a profissional estar ocupando dois lugares distintos na vida da sua filha, mas somente a paciente pode avaliar o quanto isso está atrapalhando o processo terapêutico. Espero ter ajudado, estou á disposição!

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Minha querida! Isso vai depender da experiência do Terapeuta. Na Psicanálise tentamos manter a isenção para dar atenção ' a dor do paciente q está presente'.
No entanto, se a terapia tiver uma
conotação familiar, fazer a inter-relação das pessoas envolvidas talvez seja benéfico. Mas se você sabe e entende que suas necessidades sejam diferentes de relações familiares, sugiro que procure uma Psicanalista somente para você. Desse modo, poderás trabalhar com isenção e liberdade seus entraves, traves e necessidades da alma. Conhecerás melhor sua Psique, para liberdade e autonomia do ser reprimido e oprimido que normalmente somos.
Acredito ser a melhor opção procurar a sua Psicanalista.
Fique à vontade para orientações online pelo correio eletrônico do gma il kellecrisgomez.
Carinhosamente, kellecrisgomez.
Sim! Sua filha pode não entender o momento da terapia, objetivos terapêuticos, pode comprometer a psicoterapia. Sugiro que ela tenha um profissional para cada oficio. O ético é o profissional manter uma neutralidade, sem convívio fora.
Olá, como tem passado?
Sim, pode vir a ser um problema, devido ao significado da posição de cada pessoa, a professora é alguém que está em uma posição de saber, já a psicóloga é uma pessoa que está em posição de não-saber, está em outra ordem, ela está ali para ouvir e fazer parte do processo da pessoa construir saídas para as questões, logo são posições diferentes.
O mais interessante é que essas posições sejam ocupadas por pessoas distintas, não pela mesma.
Espero ter ajudado, até mais.
Pode atrapalhar e pode ser muito bom também, depende da interação que tiverem. O mais importante é sua filha sentir-se bem e ter evolução de consciência sobre seus próprios sentimentos e comportamentos. Sugiro conversar com a terapeuta e com a sua filha frequentemente sobre isso para escutar como elas estão percebendo o processo.
Abraço.
O fato da psicóloga da sua filha também ser professora dela na escola pode, sim, ter implicações no processo terapêutico. A relação entre psicóloga e paciente deve ser baseada em confiança e confidencialidade, e o convívio fora do consultório pode complicar essa dinâmica.

Sua filha se sentir à vontade para contar as coisas à psicóloga é positivo, mas a dupla função da psicóloga pode gerar confusão de papéis, o que pode dificultar a criação de um espaço totalmente seguro e neutro na terapia. Isso não quer dizer que a situação não possa funcionar, mas é importante que a psicóloga esteja ciente dessas potenciais complicações e que todos os envolvidos — especialmente você e sua filha — se sintam confortáveis com o arranjo. Uma alternativa pode ser a busca por um profissional que não tenha um relacionamento externo com sua filha.
Sim, pode atrapalhar o relacionamento de sua filha com a professora e com os coleguinhas, pois eles talvez possam achar que ela leva alguma vantagem e isso pode interferir no relacionamento entre eles. Professora tem um comportamento x com a criança, que é diferente da psicóloga, Professora pode exigir que a criança faça determinadas tarefas, pode chamar a atenção quando se comporta mal, etc. Já a psicóloga tem um comportamento mais neutro, e não é seu papel corrigir a criança, e sim entendê-la e ajudá-la a se entender.
Olá. Que bom que sua filha se abre para esta pessoa. Porém, pode não ser a única com quem se abra. O importante é que tenha um lugar seguro, de confiabilidade e confidencialidade. Os psicólogos não podem ficar num lugar de onipotência, que tudo vê, tudo sabe. O que cada um consegue levar ao seu terapeuta é mais importante do que o que este possa alcançar fora do setting (espaço físico e simbólico de tratamento), então, é indicado que o terapeuta seja alguém imparcial, com neutralidade de função para estar aberto a ouvir o paciente sem referência de outra função que exerça. Como garantir que as coisas não se confundam? Como proceder diferenciando o estudante do paciente? Quem pode dar esta garantia? Qual o tamanho que esta pessoa vai ocupar no imaginário da sua filha? Acredito que sim, pode atrapalhar bastante o processo!
Na função terapêutica é sempre recomendado a isenção do profissional, ou seja, que ele tenha uma distância necessária para construir relação terapêutica. O que vai definir se pode dar certo ou errado, ou seja, como perguntou, se pode ou não atrapalhar, é a experiência do profissional com este tipo de demanda. Ou seja, ele deve ser capaz de se perguntar: por que essa aluna quer se tratar comigo? Por que eu existo fora da sala de aula para ela? Se que se ela não me conhecesse na sala de aula ou como professora ela iria me querer como psicoterapêuta? Daí sim, começar por ai a construção deste vínculo, ou seja, ir já notando como sua filha faz vínculos de confiança e quais as características e contexto deste pedido, que pode auxiliar inclusive no tratamento. Somente aí, que se deve negar o pedido. Porque é importante notar como sua filha faz vínculo. Inclusive este pode ser um primeiro tratamento que esta "professora-psicoterapeuta" em lugares (funções diferentes) possa ajudar a sua filha a escolher, um nova terapeuta no futuro e entender porque esta, que é a professora, é importante para ela. Quem vai definir se o tratamento funciona é a habilidade clínica (experiência na área) e técnica da profissional que deve estar bem advertida disto, porque simplesmente recusar e não levantar estas questões, podem ser tão danoso, quanto acolher inicialmente um pedido de escolha.
Sim, esse convívio pode complicar a terapia. Quando a psicóloga é também professora, pode haver uma mistura de papéis que afeta a confiança e a privacidade. Sua filha pode se sentir à vontade para contar coisas, mas isso pode dificultar a abertura sobre questões mais profundas. É importante que a psicóloga converse sobre esses limites para garantir que o consultório seja um espaço seguro e livre de influências externas. Isso ajuda na eficácia da terapia.
A meu ver elas estão estabelecendo uma parceria. Confie na profissional. Se ela está proporcionando está vivência para sua filha não vejo problema. É importante sabermos como a paciente se comporta fora do setting terapêutico.
Fora do consultório ela certamente não está atuando como psicóloga e sim com “AT” acompanhante Terapêutica. Fique tranquila! Abraço
Olá! Ambas as funções de trabalho são distintas. Diante da dúvida poderá se ter valor diálogo com a psicóloga, e com a própria criança para averiguar se isto é uma questão para ela. Abraço.
No processo da psicoterapia é importante sim que tenha uma distância necessária para construir relação terapêutica. É indicado que o terapeuta seja alguém neutro para estar aberto a ouvir o paciente sem referência de outra função que exerça no contexto relacional psicoterápico. Visto que ambos os papéis são distintos e ocupados pela mesma pessoa pode interferir de forma negativa já que este lugar de setting terapêutico pode estar sendo influenciado por outras funções interferindo, pode sim interferir significativamente visto que o profissional encontra em posição onipotente, ou seja exercendo funções em vários aspectos da rotina. Na ética profissional é importante manter uma certa distancia para o bom desenvolvimento do processo. É difícil garantir que os papéis não se confundam entre ser paciente e aluna.
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Bom dia.Pode sim inviabilizar a analise.O psicanalista não deve ocupar dois lugares ao mesmo tempo.Uma analise é algo que também implicar a maternagem.E nessa relação fica dificil separar a psicanalista da função de mãe!!!.Sua filha precisa de autonomia!Para sozinha enfrentar o mundo.
A situação que você descreve, em que a psicóloga que atende sua filha também é professora dela na escola, pode, de fato, apresentar desafios e levantar algumas preocupações éticas e práticas no processo terapêutico. Vamos explorar esses aspectos para que você possa tomar uma decisão informada.

Possíveis Impactos no Processo Terapêutico
Confusão de Papéis: Quando a mesma pessoa desempenha o papel de psicóloga e professora, pode haver uma sobreposição de funções que pode confundir a criança. Na terapia, a psicóloga deve ser uma figura de apoio emocional e confidencialidade, enquanto, como professora, ela pode ter que exercer autoridade e disciplina. Essa dualidade pode dificultar a separação dos dois papéis na mente da criança.

Privacidade e Confidencialidade: A psicoterapia é um espaço onde a confidencialidade é fundamental. No entanto, se a psicóloga também convive com sua filha em um ambiente escolar, a criança pode se sentir insegura em relação à privacidade das informações compartilhadas durante as sessões, mesmo que a psicóloga mantenha o sigilo. Isso pode impactar a abertura e a confiança da sua filha na terapia.

Influência do Ambiente Escolar: O ambiente escolar pode influenciar a dinâmica da terapia. Se a psicóloga interage com sua filha na escola, questões que surgem nesse ambiente podem se refletir na terapia de maneira diferente do que se ela fosse uma profissional externa. Além disso, o comportamento da criança na escola pode influenciar inconscientemente a forma como a psicóloga a vê no consultório, e vice-versa.

Possíveis Dificuldades de Neutralidade: A neutralidade é um princípio importante na terapia. A proximidade e o conhecimento prévio da criança em outros contextos podem dificultar que a psicóloga mantenha uma postura imparcial e neutra durante as sessões, o que pode impactar a eficácia do tratamento.

O Que Fazer?
Avaliação do Conforto da Criança: Se sua filha se sente à vontade para conversar com essa psicóloga e está progredindo na terapia, isso é um bom sinal. No entanto, é importante observar se há mudanças na maneira como ela se sente em relação ao atendimento, especialmente se começar a demonstrar desconforto ou relutância em compartilhar certos assuntos.

Discussão com a Psicóloga: Considere conversar com a psicóloga sobre sua preocupação. Um bom profissional será capaz de discutir esses aspectos éticos e práticos de maneira aberta e transparente. Pergunte como ela lida com a dualidade de papéis e o que faz para garantir que o processo terapêutico não seja afetado pelo convívio fora do consultório.

Avaliação Contínua: Continue avaliando o progresso da sua filha na terapia e no ambiente escolar. Se notar que o processo está sendo prejudicado de alguma forma, ou se sua filha começa a se sentir confusa ou desconfortável com a situação, pode ser necessário considerar a possibilidade de mudar de profissional.

Alternativa: Caso perceba que a situação está causando algum impacto negativo, uma alternativa pode ser manter a psicóloga como professora e buscar outro terapeuta que não tenha envolvimento no ambiente escolar. Isso pode ajudar a manter os papéis bem definidos e a proteger a privacidade e a confidencialidade do processo terapêutico.

Conclusão
Embora a relação dupla entre a psicóloga e professora de sua filha possa funcionar em alguns casos, é importante estar atento aos possíveis desafios que isso pode apresentar. Manter um diálogo aberto com a psicóloga e observar como sua filha se sente em relação à terapia serão cruciais para garantir que o processo seja benéfico. Se em algum momento você perceber que essa dualidade de papéis está interferindo no progresso terapêutico, considerar outras opções pode ser o melhor caminho.

Valentina
Psicanalista, Neurocientista e Terapeuta Sexual e de Relacionamentos Amorosos
Entendo que esse processo se deve a uma empatia da terapeuta com o paciente, que ao fazer isso consegue se colocar no lugar do outro. Também a formação de vínculo, buscar o lúdico. E muitas vezes nós terapeutas somos todos esses papéis, professores, pais . Isso facilita o processo terapeutico ajudando o paciente. Afinal queremos que o paciente melhore.
Olá, Se a psicóloga está ciente dessa situação e conduz o processo com ética e clareza nos limites, é possível que o trabalho terapêutico ainda seja eficaz. No entanto, é fundamental avaliar se a situação está impactando negativamente a confiança e a espontaneidade da sua filha durante as sessões. Em alguns casos, pode ser recomendável buscar outra profissional para manter uma separação clara entre os papéis de professora e terapeuta, garantindo que o espaço terapêutico permaneça exclusivo e seguro para a expressão emocional e o autoconhecimento da criança.
E a profissional aceitou? A profissional pode ser excelente, mas o importante é o papel que ocupa na representação da criança. É professora ou psicóloga? A ética não é sobre "fazer direito", mas sobre a posição profissional diante do paciente.

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