Concerta pode ser tomado com outros antidepressivos e alprazolan?

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Concerta pode ser tomado com outros antidepressivos e alprazolan?
O princípio ativo do Concerta é Metilfenidato, o mesmo da Ritalina. Resumidamente esse medicamento diminui o metabolismo de quase todos os anti depressivos, aumentando seus níveis séricos. Ou seja, potencializando seus efeitos. Isso pode ser bom caso o objetivo fosse acelerar a resposta antidepressiva para o paciente. Ou ruim, expondo o paciente a riscos de "virada maniaca" ou "síndrome serotoninérgica".
Já o alprazolam, um benzodiazepinico, teria - em tese - um efeito antagônico em relação ao Metilfenidato.

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Olá, o medicamento Concerta é o nome comercial do princípio ativo "metilfenidato", que é um psicoestimulante, não um antidepressivo.
O metilfenidato (Ritalina, Ritalina LA, Concerta) possui a característica de ter pouco risco de interação medicamentosa, podendo, portanto, ser coadministrado com outros medicamentos quando necessário.
Mas, observe, sempre relate ao médico todos os medicamentos que vem fazendo uso antes de iniciar um novo tratamento, mesmo que sejam medicamentos "naturais", fitoterápicos, homeopaticos ou outros.
Um grande abraço!
O metilfenidato aumenta o nível dos antidepressivos tricíclicos, como imipramina, amitriptilina, clomipramina e nortriptilina,e dos ISRS, como fluoxetina, sertralina, escitalopram, citalopram e fluvoxamina, tendo seu nível aumentado pela bupropiona. Pode ser utilizado para potencializar a resposta aos antidepressivos em pacientes deprimidos com ou sem transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, tanto em casos que responderam parcialmente ao tratamento antidepressivo como para aumentar a rapidez da resposta ao tratamento antidepressivo em pacientes debilitados, avaliando-se possíveis efeitos colaterais a cada aumento de dose. A duração do efeito do metilfenidato de liberação simples (Ritalina) é de 4 horas, sendo maior nas outras apresentações (8h para Ritalina LA e 10h para Concerta). Assim, pode haver baixa de energia e sonolência ao fim do efeito do metilfenidato, às vezes sendo necessário ajuste da dose e do horário de tomada do metilfenidato, do antidepressivo, ou de ambos

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