Como se pode convencer alguém que é alcoólico e que necessita ajuda e tratamento?

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Como se pode convencer alguém que é alcoólico e que necessita ajuda e tratamento?
Através da entrevista motivacional é possível mobilizar o paciente com relação a necessidade do tratamento.

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Referente a questao de ser ou nao alcoolico, é preciso se levar em consideraçao a frequencia, quantidade e periodos em que se da a ingestao de alcool. Geralmente o nucleo familiar percebe primeiro o problema e sinaliza ao alcoolico quando começa a haver conflitos nas relaçoes dentro deste grupo primario de apoio,pois ocorre em grande parte dos casos modificaçoes de comportamento do usuario.Posteriormente os prejuizos se extendem as relaçoes e atividades profissionais, e o entorno social passa a responder automaticamente de forma negativa. Quando o sujeito consegue vislumbrar este cenario, e passa a contabilizar perdas, é quando ele começa a aceitar sua relaçao patologica com o alcool. Quanto antes familiares e amigos ajudarem neste processo de sinalizaçao de perdas e danos,melhor para o prognostico do tratamento do paciente.
Vários estudos sobre dependência química, e a prática clínica, demonstram que não é produtivo tentar convencer o usuário que ele tem um problema associado ao uso abusivo de determinada droga. O que apresenta bons resultados é a construção junto com o usuário, apoiado por seus familiares, de uma Balança Motivacional onde o próprio usuário definirá as vantagens e desvantagens da manutenção do uso. O que acontece nesse processo? O próprio usuário começa a identificar quais problemas ele tem percebido em decorrência do uso abusivo, por exemplo do álcool. O que se observa é que as vantagens do uso estão associadas a uma forma de "medicação" de sintomas psiquiátricos como: depressão e ansiedade. A partir dessa exposição, no papel, o usuário poderá visualizar seus problemas. Nessa etapa será possível elaborar estratégias de trabalho reforçando os fatores de proteção e minimizando os fatores de risco ao uso.
Considerando o comprometimento da crítica que o dependente tem sobre seu problema, é fundamental que a família seja incluída no tratamento e que as pessoas se organizem com consistência.
Com a intenção ajudar, mas emocionalmente envolvidos e sem o conhecimento necessário, usualmente a busca de ajuda é prorrogada e tenta-se resolver o problema com bom senso, porém muitas vezes impulsionado pelos sentimentos de culpa e raiva.
Mesmo com todo esforço, desconectadas de um planejamento terapêutico, tais atitudes são ineficazes, intensificam os conflitos e colaboram para o agravamento do quadro.
Medo, vergonha, preconceito e falta de informação são algumas dificuldades que impedem a família de buscar ajuda, mas que devem ser enfrentadas o mais breve possível.
Nesse contexto, o tratamento se inicia no momento em que a família procura um profissional capacitado para fornecer as primeiras orientações, suporte necessário e planejamento para motivar o dependente aceitar o tratamento adequado.
É importante entender que é complicado convencer um dependente que ele precisa de ajuda. O apoio e o diálogo familiar é fundamental, de modo que ele não se sinta atacado ou julgado, mas que veja o dano que está causando a si e a família. Quanto mais rejeitado o paciente se sentir, aumenta sua tendência de se afastar da família e aumentara frequência do vício. Um profissional Psicólogo pode ajudar nesse processo e no tratamento.
Através de alcoolistas em recuperação nos AA e Cerea.
E muito importante a orientação acompanhada por psicólogo e médico. Participar de reuniões de apoio e orientação ao familiar e ao dependente.
Conversa de sensibilização com paciente e familiares são fundamentais para sucesso do tratamento, assim como alavancar os prejuizos causados pelo uso de bebidas alcoolicas e outras drogas.

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