Como o familiar pode explicar a pessoa que ela teve um surto psicótico? E quais cuidados devem ser ditos pra ela ter?

17 respostas
Como o familiar pode explicar a pessoa que ela teve um surto psicótico? E quais cuidados devem ser ditos pra ela ter?
Oi, tudo bem?
Esse é um contexto muito delicado, tanto para a pessoa e para os familiares. Então seria interessante, que todos estivessem sendo acompanhados por um profissional.
Em relação ao o que falar para a pessoa, responda os questionamentos dela. Sem necessariamente entrar em todos detalhes e que seja em um lugar o mais reservado possível, evitando assim qualquer tipo de constrangimento para a pessoa. Sempre demonstrando que essa pessoa não está sozinha e pode contar com vocês. Qualquer coisa me coloco a disposição!

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Concordo é uma situação delicada e difícil, pois não se trata apenas do que dizer, mas como dizer. Há todo um conjunto de sensibilidade e cuidado ao abordar esse assunto com a pessoa. Primeiro saber como esta a pessoa no momento da conversa é fundamental, sentir que ela esta apta a ouvir e falar sobre o acontecido, muitas vezes a pessoa nem mesmo lembra do que aconteceu.
Olá entendo que se a pessoa teve um surto psicótico ela foi diagnosticada e atendida por um psiquiatra ou profissional da saúde. Caso isto não tenha ocorrido considero importante incluir um profissional da saúde mental para ajudar na comunicação e orientação para como lidar com a situação.
Os cuidados devem ser dados pelo profissional que possa acompanhar o paciente e, dependendo do diagnóstico necessitará tomar medicação. Busque um profissional psiquiatra ou psicólogo que possa dar a orientação adequada para situações de crise.
Olá! Por se tratar de um assunto delicado e que gera inúmeros questionamentos, é importante que qualquer explicação aconteça de forma reservada, dentro dos limites do que a pessoa se sente disposta a ouvir (ou seja, respeitando o que for perguntado) e, preferencialmente, com o acompanhamento de um psicólogo e/ou psiquiatra. A presença desses profissionais pode ajudar o paciente a entender que o surto tem um aspecto orgânico importante e isso por si só já ajuda na compreensão de uma série de questão. Ademais, a pessoa pode ter dificuldade de lidar com o que aconteceu durante o surto (o que é bastante comum) e isso precisa ter um manejo adequado.
Olá!

Antes de levantar qualquer hipótese, é válido considerar a opinião de um profissional da área da saúde mental para poder verificar todos os fatores envolvidos e os riscos implícitos que este episódio de crise pode potencialmente proporcionar à integridade da pessoa (inclusive, a de quem a seu redor).
Em caso de confirmação, o acompanhamento de médico psiquiatra também se faz imprescindível para auxiliar o(a) paciente na retomada de sua funcionalidade e no reequilíbrio de sua condição de saúde mental através da introdução de medicamentos que podem, inclusive, colaborar para que o processo psicoterapêutico (igualmente recomendado) seja ainda mais efetivo.
Enfim, a comunicação poderá ser feita com o auxílio de um psicólogo ou psiquiatra, permitindo a ela que tome conhecimento das causas, assegurando-se que esteja devidamente encaminhada ao tratamento adequado, de acordo com as demandas que forem verificadas dentro deste quadro.

Fico à disposição para auxiliá-los nesse momento delicado.
Obrigado por compartilhar!
Um abraço.
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Olá! Espero que esteja bem!

Explicar a uma pessoa que ela teve um surto psicótico pode ser um processo delicado, pois cada indivíduo é único e pode reagir de maneiras diferentes. Aqui estão algumas sugestões de como abordar o assunto:

Escolha o momento adequado: Espere até que a pessoa esteja em um estado de calma e receptividade. Evite discutir o surto enquanto ela estiver agitada, confusa ou emocionalmente instável.

Seja claro e objetivo: Utilize uma linguagem simples e direta para explicar que a pessoa passou por um surto psicótico. Evite termos médicos complicados ou jargões que possam confundi-la ainda mais.

Mostre empatia e compreensão: Demonstre que você está ali para apoiá-la e que entende que a experiência pode ter sido assustadora e confusa. Ouça atentamente suas preocupações e sentimentos, mostrando interesse genuíno.

Fale sobre o surto de forma neutra: Evite julgamentos ou estigmatização. Explique que um surto psicótico é uma condição médica e que muitas pessoas enfrentam desafios semelhantes.

Quanto aos cuidados a serem ditos, aqui estão algumas sugestões:

Procure ajuda profissional: Encoraje a pessoa a buscar a avaliação e o tratamento adequados com um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo.

Rede de apoio: Incentive a pessoa a construir uma rede de apoio sólida, que pode incluir familiares, amigos, grupos de apoio ou organizações especializadas em saúde mental.

Autoconhecimento e autocuidado: Ajude a pessoa a identificar sinais precoces de recaída e a desenvolver estratégias de autocuidado, como dormir o suficiente, praticar exercícios físicos regulares, alimentar-se bem e buscar atividades que promovam o bem-estar emocional.

Paciência e compreensão: Lembre-se de que a recuperação de um surto psicótico pode levar tempo. Seja paciente e esteja disponível para ouvir e apoiar a pessoa durante o processo de recuperação.

É importante lembrar que essas são apenas sugestões gerais e que cada situação é única. O acompanhamento de um profissional de saúde mental especializado pode fornecer orientações mais específicas e individualizadas para lidar com essa situação.

Um forte abraço!
Olá, concordo que um surto psicótico é algo muito complexo para se definir em poucas palavras. Porém, o que é importante observar é que para haver um rompimento com a realidade dessa magnitude certamente haviam outros elementos atuando aí para que isso acontecesse. Um surto Psicótico é algo muito grave e que precisará de um encaminhamento muito sério com relação a rede de apoio familiar, médicos e profissionais da saúde mental atuando juntos no intuito de contornar essa situação da melhor forma possível. Apenas um profissional da saúde mental capacitado é capaz de conversar com esse paciente a respeito do seu quadro e propor um tratamento sério e adequado as condições que ele apresenta nesse momento. Espero que todos fiquem bem e qualquer dúvida estou a disposição. abraços
Olá! Espero lhe encontrar bem. O ideial é que você converse com o profissional que está cuidando do paciente, ele poderá tirar algumas dúvidas, tanto como lidar com o familiar, quanto lhe explicar sobre a sua condição. Não queira tomar conta de tudo sozinho, você também precisa de auxilio para lidar com essa situação. Se precisar, estou à disposição.
Olá, sinto muito que esteja passando por isso.
Explicar a alguém que teve um surto psicótico pode ser desafiador, mas é importante abordar o assunto de forma sensível e objetiva. Aqui está uma perspectiva asobre como abordar essa situação e fornecer os cuidados necessários:

Escolha o momento adequado: Encontre um momento em que a pessoa esteja calma e receptiva para conversar. Evite abordar o assunto durante um episódio de ansiedade ou estresse.

Seja claro e objetivo: Utilizar uma linguagem simples e direta para explicar o surto psicótico. Explique que um surto psicótico é um período de intensa perturbação mental que pode envolver sintomas como alucinações, delírios e desorganização do pensamento.

Transmita empatia e apoio: Demonstre compreensão e empatia em relação à experiência da pessoa. Garanta-a de que você está ali para apoiá-la e ajudá-la durante sua recuperação.

Explique a natureza do surto psicótico: Explique que um surto psicótico pode ser causado por uma combinação de fatores, incluindo fatores genéticos, estresse, uso de substâncias e desequilíbrios químicos no cérebro. Reforce que não é culpa dela e que muitas pessoas enfrentam desafios semelhantes.

Fale sobre o tratamento e a importância de cuidados adequados: Explique que o tratamento para um surto psicótico geralmente envolve uma combinação de medicação, terapia e suporte psicossocial. Enfatize a importância de seguir o plano de tratamento recomendado pelos profissionais de saúde mental.

Destaque a importância da autogestão: Encoraje a pessoa a aprender sobre sua condição e desenvolver habilidades de autogestão. Isso pode incluir estratégias de enfrentamento, como aprender a reconhecer sinais precoces de recaída, estabelecer rotinas saudáveis, gerenciar o estresse e buscar apoio quando necessário.

Ofereça recursos e suporte: Forneça informações sobre grupos de apoio, organizações de saúde mental e profissionais especializados na área. Certifique-se de que a pessoa saiba que ela não está sozinha e que existem recursos disponíveis para ajudá-la em sua jornada de recuperação.

Lembre-se de que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente a essa explicação. Esteja preparado para responder a perguntas adicionais e adaptado suas abordagens de acordo com as necessidades individuais da pessoa. A busca de orientação de um profissional de saúde mental especializado também pode ser extremamente útil nessas situações.
Olá, por se tratar de um tema muito delicado, é necessário pedir orientação para um profissional de saúde mental e fazer acompanhamento com médico psiquiatra.
Quanto a conversar com a pessoa sobre o assunto, sempre de forma reservada para que ela não se sinta envergonhada ou vítima de julgamentos. Explique de uma forma simples, no qual ela não esteja em crise de ansiedade. Fale sobre o que é um surto psicótico (para isso é preciso entender um pouco sobre o tema) e as questões orgânicas que o envolvem, fale sobre a busca de um tratamento com profissionais de saúde e grupos de apoio e a encoraje a procurar ajuda.
Qualquer dúvida, estou a disposição.
Na minha visão, somente o médico, psicólogos e outros profissionais de saúde mental no campo da psiquiatria, estão preparados para fazer um comunicado (após a confirmação do diagnóstico) para um paciente `a respeito de surtos psicóticos. Uma pessoa fora da área da saúde mental, infelizmente não está capacitada para explicar adequadamente o possível quadro e seus tratamentos adequados.
Um comunicação inadequada produz mais prejuízos emocionais do que uma ajuda importante.
Espero ter auxiliado!
OLA como vai voce. MUito interessante sua pergunta. Oriento que vc convoque a familia e a rede de apoio dessa pessoa, e junto com suporte familiar vcs possam conversar. INfelizmente ha muito preconceito sobre transtornos mentais. Porem a pessoa que faz tratamento certinho, pode ter uma vida normal.
Caso queira ajuda, pode contar comigo. Espero ter ajudado. Abraço!
@leticiafernandespsi
No surto psicótico o desamparo e necessidade de proteção são intensas, onde é vivenciada uma desconexão. Acolher e localizar o familiar é essencial. Na eminência da crise a pessoa não consegue muitas vezes responder por si e deve ser conduzida a um pronto socorro psiquiátrico ou psiquiatra imediatamente. Com a medicação adequada e a diminuição da crise é importante transmitir que ocorreu intensa desorganização mental e perda de controle com as pessoas e coisas do ambiente. Mas, existe tratamento que deverá ser contínuo e a longo prazo, ultrapassando o preconceito e a desinformação que ainda ocorre com as doenças mentais. Para estabilizar o quadro é essencial seguir com as medicações e realizar o tratamento psicológico.
Olá, como tem passado?
No caso de um surto psicótico é importante que o(a) profissional da área de saúde dê esse diagnóstico, um(a) psicólogo(a) e um(a) psiquiatra em conjunto poderão avaliar melhor ao longo de algumas sessões e consultas esse possível surto, a natureza dele, origem, sintomas e manifestações, bem como outros fatores e causas.
Os cuidados também serão conduzidos e tratados em uma terapia e nas consultas com psicólogo e psiquiatra, não é recomendado que outras pessoas façam pesquisas por conta própria para dar esse hipotético diagnóstico e um início de tratamento, o mais correto e adequado, que poder gerar melhores resultados é procurar um(a) psicólogo(a) e um(a) psiquiatra.
Espero ter ajudado.
A comunicação sobre episódios de surtos psicóticos podem ser muito complexas, uma vez que existem muitos tabus na nossa sociedade sobre isso. Sempre diante de um surto é recomendado a busca de um profissional de saúde mental (psicólogo e/ou psiquiatra) para avaliação do quadro e prognóstico. Usualmente o profissional conversa com o paciente e a família sobre o episódio, não sendo responsabilidade do familiar fazer essa comunicação.

Olá, realmente, um surto psicótico representa um desafio complexo e não se limita a uma definição breve. É crucial reconhecer que, para ocorrer um distanciamento da realidade dessa magnitude, geralmente existem outros fatores em jogo. Um surto psicótico é uma condição séria que exige uma abordagem cuidadosa, envolvendo o apoio de familiares, médicos e profissionais de saúde mental trabalhando em conjunto para oferecer o melhor tratamento possível. Somente um profissional de saúde mental qualificado pode dialogar efetivamente com o paciente sobre sua condição e elaborar um plano de tratamento apropriado às suas necessidades atuais. Fico à disposição. Abraços.
Olá! Antes de responder a sua questão me ocorreu pensar qual seria a importância disso e se haveria realmente a necessidade de um familiar explicar um fenômeno tão complexo como este, que exige um manejo bem delicado, mesmo quando realizado por profissionais com experiência neste tipo de abordagem.

Quando alguém passa por um surto psicótico, entendemos que há várias apresentações possíveis. O que chamamos de "fragmentação do corpo", por exemplo, pensamentos com conteúdos delirantes com ou sem a presença de alucinações, que podem ser auditivas, visuais, cenestésicas, entre outras. E que podem, portanto, incluir vozes de comando entre outros fenômenos que podem colocar em risco a própria pessoa ou até mesmo os seus amigos e familiares.

Diante disso, ratifico o que os meus colegas disseram acima, salientado que durante um surto, o fluxo mais adequado é o encaminhamento ao CAPS de referência da região onde a pessoa mora, ou outro local especializado nos atendimentos de urgência Psiquiátrica e de atenção à Saúde Mental.

Um surto é algo complexo e que não pode ser banalizado, significa que a pessoa encontra-se em intenso sofrimento. Um aspecto que o profissional que realizar o acolhimento deve avaliar é a presença ou a ausência de crítica do usuário sobre o seu próprio estado, o que quer dizer que a pessoa pode ou não ter alguma noção de que está passando por um momento de ruptura com a realidade, por exemplo, e que está precisando de ajuda

Ademais, pela minha experiência eu entendo que não devemos confrontar o que está sendo apresentado num primeiro momento, afinal não sabemos ao certo como a pessoa poderá reagir diante desta abordagem ou "tentativa de explicar o que está se passando" e, portanto não sabemos o que isto pode representar para ela. No entanto, as tentativas de sensibilização à procurar por ajuda profissional de forma voluntária me parecem válidas e podem ser suficientes.

Um ponto que considero que é importante de ressaltar é que caso a pessoa esteja apresentando sinais de persecutoriedade com alguém em específico, é importante que esta pessoa saia de cena assim que possível, para diminuir o sofrimento do sujeito que encontra-se tomado pela sua presença e que durante um surto pode não possuir controle sobre isto.

Espero ter ajudado e me coloco a disposição para conversar mais sobre, acreditando que o trabalho com pessoas em sofrimento mental deve incluir também os amigos e familiares que são peças fundamentais para um bom andamento no tratamento destes sujeitos que durante muitos anos eram enviados mandados para os Manicômios, longe de seus lares e do convívio social.

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