Como é feito o diagnóstico do transtorno de personalidade Borderline?

25 respostas
Como é feito o diagnóstico do transtorno de personalidade Borderline?
 Maria Carolina Andrade
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Olá! Diagnósticos psiquiátricos como o de personalidade Borderline exigem um minucioso estudo e acompanhamento com psicólogo e psiquiatra, de preferência em conjunto. Não é seguro fechar diagnóstico e tratamento com poucas sessões. Faz-se necessário um bom tempo de observação e cuidado quanto as respostas do tratamento medicamentoso, e na relação com o psicólogo diante o cotidiano da vida. Qualquer dúvida fico a disposição!

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O diagnóstico do transtorno de personalidade borderline deve ser realizado por um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra, que atue na área de psicodiagnóstico. Esse processo envolve uma avaliação psicológica detalhada, que pode incluir entrevistas clínicas, questionários e escalas de avaliação. O profissional irá analisar os sintomas, o histórico pessoal e comportamental do indivíduo, bem como o impacto desses sintomas em sua vida diária e relacionamentos. É fundamental que o diagnóstico seja feito de forma cuidadosa e criteriosa, já que o transtorno de personalidade borderline pode apresentar características que se sobrepõem a outros transtornos.
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Olá, o diagnostico é realizado junto a um psicólogo ou psiquiatra, geralmente de forma conjunto com os dois profissionais. Serão necessários algumas sessões onde se ira levantar o histórico pessoal do paciente, observação clinica, testes e escalas também podem ser utilizados. Vale ressaltar que não é um diagnostico simples, exige muito critério e cuidado, pois se trata de um transtorno muito complexo.
Atenciosamente.
Olá, na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o diagnóstico do transtorno de personalidade Borderline é um processo colaborativo, que envolve uma avaliação clínica detalhada e o uso de ferramentas baseadas em evidências. Investigamos padrões persistentes de pensamentos, crenças e comportamentos que geram instabilidade emocional, impulsividade e dificuldades nas relações interpessoais. Essa análise inicial inclui entrevistas clínicas e questionários estruturados, que ajudam a identificar características centrais do transtorno.
O diagnóstico na TCC também analisa como esses padrões disfuncionais afetam o dia a dia do paciente, avaliando o impacto de suas emoções e reações nos relacionamentos, trabalho e atividades diárias, sempre considerando a história de vida e os fatores desencadeantes que podem estar influenciando os comportamentos atuais. Uma vez identificado o transtorno, o plano terapêutico é direcionado para modificar essas cognições e comportamentos, ajudando o paciente a desenvolver estratégias de regulação emocional e formas mais saudáveis de lidar com conflitos.
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é realizado por um profissional de saúde mental qualificado, geralmente um psicólogo ou psiquiatra, através de uma avaliação clínica. Essa avaliação envolve uma entrevista detalhada para entender o histórico da pessoa, seus sintomas e comportamentos. Os critérios diagnósticos, definidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), incluem padrões de instabilidade nas relações interpessoais, autoimagem e afetos, além de comportamentos impulsivos. Muitas vezes, é necessário observar os padrões de comportamento ao longo do tempo para um diagnóstico preciso.
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O diagnóstico de transtorno de personalidade borderline é realizado através de acompanhamento com psiquiatra e psicólogo.
É realizado o acompanhamento com o paciente, como também o acompanhamento com a família para entendimento do histórico desse paciente e independente do resultado do diagnóstico, o que é muito importante ser levado em consideração para tratamento é a melhora dos sintomas para que esse paciente possa ter uma vida com melhor qualidade e funcionalidade. Mas o diagnóstico deve ser feito em conjunto.
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline é realizado em sessões de avaliação feita por psicólogo ou psiquiatra. É preciso levantar o histórico de vida, padrões de dificuldades que se repetem na vida. Uma característica do TPB é o extremo sofrimento emocional, e devido a isso, a desregulação emocional. Mas um ou poucos eventos desse sofrimento e desregulação não são suficientes para fazer o diagnóstico, é preciso analisar um longo período da vida do paciente para ver se é um padrão constante.
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Avaliação clínica profunda com psicologo alguns encontros é relevante para colher informações visto que o Transtorno Borderline é confundido com outros transtornos também.
O diagnóstico do transtorno de personalidade borderline (TPB) é um processo cuidadoso, feito por um profissional de saúde mental, geralmente um psiquiatra ou psicólogo com experiência em transtornos de personalidade. Ele é baseado em uma avaliação clínica detalhada, que inclui uma série de entrevistas e, às vezes, questionários específicos para entender os padrões emocionais, comportamentais e de relacionamento da pessoa ao longo do tempo. Esses padrões incluem intensidade nas emoções, dificuldade em manter relacionamentos estáveis, impulsividade e uma sensibilidade muito forte ao medo de abandono, entre outros aspectos.

É importante lembrar que, mesmo que uma pessoa se identifique com algumas características do TPB, somente um profissional pode fornecer o diagnóstico, e isso requer tempo e empatia. Muitas vezes, quem busca ajuda está lidando com grande sofrimento, e o processo de avaliação é uma oportunidade para acolher esses sentimentos e começar a construir um caminho de autocompreensão e apoio. Caso sinta que precisa conversar ou explorar mais esse tema, saiba que buscar ajuda é o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e plena.
 Pedro Ivo da Silva Mendes
Psicólogo
Fortaleza
O diagnostico é feito por uma avalição feita pelo psiquiatra ou psicoologo que vai avaliar uma serie de caracteristicas descritas pelo DCM 5. O diagnostico e feito atraves das informações passadas pelo paciente e familiares e normalmente necessita de medicação para amenisar os sintomas. Mas o tratamento é centrado no acompanhamento do psicologo.
Através de exame clínico detalhado realizado por psicólogo ou psiquiatra. Importante procurar acompanhamento psicoterápico para acompanhar mais de perto esses comportamentos.
O diagnóstico de transtorno de personalidade borderline é realizado clinicamente com psicologa e/ou psiquitra, assim o profissional consegue avaliar com continuidade os sintomas e sofrimentos apresentados pela pessoa. Bem como também acolher na sua dor e sofrimento.
 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Em primeiro lugar, quero reconhecer a importância da sua busca por informações e por compreender mais sobre o diagnóstico de transtorno de personalidade borderline. Esse é um passo valioso, e mostra seu desejo de cuidar de si mesmo e entender o que está acontecendo.

O diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, geralmente, é realizado por um profissional de saúde mental, como psicólogo ou psiquiatra, com base em uma avaliação cuidadosa. Ele envolve compreender o seu histórico de vida, os padrões emocionais, os relacionamentos e os comportamentos que podem estar causando sofrimento ou dificultando o dia a dia. É importante lembrar que não se trata de rotular, mas de identificar aspectos que possam orientar um tratamento mais adequado para você.

A psicanálise pode ser uma grande aliada nesse processo. Diferente de focar apenas nos sintomas, a abordagem psicanalítica busca entender as raízes dos seus sentimentos, as dinâmicas inconscientes que podem estar influenciando suas emoções e comportamentos, e como experiências passadas podem estar presentes no que você vive hoje. Essa compreensão permite que você se reconecte consigo mesmo de uma maneira mais profunda e encontre formas mais saudáveis e equilibradas de lidar com os desafios.

Se você decidir iniciar um acompanhamento terapêutico, encontraremos juntos um espaço seguro para explorar o que você sente, pensa e vive, sem julgamentos. Cada passo nesse caminho será dado no seu tempo, respeitando sua história e suas necessidades. Estou aqui para caminhar com você nesse processo de autoconhecimento e cuidado.
 Débora Petersen
Psicólogo
Rio de Janeiro
O diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline só pode ser feito por um psiquiatra ou psicólogo, através de um minunciosa avaliação clínica. Atualmente, as informações sobre transtornos mentais são facilmente encontradas em mecanismos de busca na internet, o que ficou ainda mais facilitado com a inteligência artificial. No entanto, existe o risco de acessar conteúdos de fontes pouco confiáveis e superficiais sobre saúde mental. Um diagnóstico psiquiátrico não pode ser reduzido a informações encontradas nas redes. Como profissional da área, posso responder a pergunta com algumas informações, mas é importante reforçar que nenhum conteúdo encontrado em fontes teóricas e na internet pode substituir a avaliação clínica criteriosa de um profissional.
O Transtorno de Personalidade Borderline surgiu como categoria diagnósica no início da década de 50 e passou a ser difundida entre psiquiatras e psicanalistas. O termo borderline se refere ao fato de ser uma condição limítrofe entre a neurose e a psicose, so que se caracteriza por uma instabilidade emocional constante, comportamentos impulsivos, dificuldades nos relacionamentos interpessoais, alterações abruptas de humor e atitude entre outros sintomas que variam de caso a caso. NÃO SE DIAGNOSTIQUEM PELA INTERNET! Espero ter contribuído de alguma forma!
Diagnóstico clínico baseado nos princípios da DSM Vtr.
Por meio de uma análise clínica com o histórico de vida do paciente e a sintomatologia presente.
 Marcella Fleuri
Psicólogo
São Paulo
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é um processo clínico criterioso realizado por profissionais de saúde mental, como psiquiatras ou psicólogos. Ele se baseia na avaliação detalhada de sintomas, histórico de vida e impacto das dificuldades no cotidiano do paciente. Abaixo, estão os principais passos para o diagnóstico:

1. Avaliação Clínica
O diagnóstico começa com uma consulta inicial, em que o profissional:

Coleta o histórico clínico e psicológico: Pergunta sobre padrões de comportamento, relações interpessoais, autoestima, controle emocional, e eventos traumáticos.
Identifica os sintomas principais: Busca sinais de impulsividade, instabilidade emocional, e relacionamentos turbulentos, típicos do TPB.
Examina o impacto na vida diária: Avalia como os sintomas afetam o trabalho, os estudos, as amizades e a saúde mental.
2. Critérios Diagnósticos do DSM-5
O TPB é diagnosticado com base nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Para o diagnóstico, o paciente deve apresentar pelo menos 5 dos 9 critérios abaixo:

Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado.
Relacionamentos interpessoais instáveis e intensos.
Alteração da autoimagem ou do senso de identidade.
Impulsividade em pelo menos duas áreas prejudiciais (ex.: gastos, sexo, abuso de substâncias, direção perigosa).
Comportamentos suicidas recorrentes ou automutilação.
Instabilidade emocional acentuada (mudanças rápidas de humor).
Sentimentos crônicos de vazio.
Dificuldade para controlar a raiva ou explosões de raiva inadequadas.
Ideias paranoides transitórias ou dissociação em situações de estresse.
3. Diferenciação de Outros Transtornos
O TPB pode apresentar características semelhantes a outros transtornos, como depressão, transtorno bipolar, ou transtorno de personalidade histriônica. Assim, o profissional:

Realiza diagnósticos diferenciais: Avalia se os sintomas não são causados por outros transtornos mentais ou por condições médicas (ex.: alterações hormonais).
Investiga comorbidades: Identifica possíveis condições coexistentes, como ansiedade, abuso de substâncias ou transtornos alimentares.
4. Entrevistas Estruturadas e Questionários
Instrumentos diagnósticos: São utilizados para aprofundar a investigação, como o Structured Clinical Interview for DSM Disorders (SCID) ou o Borderline Personality Disorder Severity Index (BPDSI).
Escalas de avaliação: Como a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) ou Inventário de Personalidade Borderline (BPI).
5. Entrevista com Familiares (Se Necessário)
Em alguns casos, o profissional pode conversar com familiares ou amigos para entender melhor o histórico de comportamento do paciente e confirmar sintomas relatados.

6. Avaliação Neuropsicológica (Quando Indicado)
Se houver dúvidas sobre os sintomas ou se houver suspeitas de outras condições coexistentes, o paciente pode ser submetido a uma avaliação neuropsicológica para analisar habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais.

7. Exclusão de Causas Orgânicas
O profissional pode solicitar exames médicos ou laboratoriais (como exames de sangue ou neurológicos) para descartar condições físicas que possam causar sintomas semelhantes, como desequilíbrios hormonais ou neurológicos.

Importância do Diagnóstico Precoce
O diagnóstico precoce e correto do TPB é essencial para:

Planejar um tratamento eficaz.
Prevenir complicações, como automutilação e suicídio.
Melhorar a qualidade de vida do paciente.
Se você ou alguém próximo suspeita de TPB, é fundamental buscar a ajuda de um profissional qualificado para avaliação e suporte adequado.
Olá, o o diagnóstico é clínico. Eventualmente podem ser aplicado testes, porém em geral psicologos e psiquiatras utilizam as sessões iniciais para elencar sinais e sintomas e realizar um diagnóstico diferencial entre outros quadros semelhantes. Perguntaremos o que você sente e estaremos interessados em ouvir sua história de vida, para que possamos estabelecer uma relação entre os sintomas apresentados pelo TPB e diversas áreas da sua vida. Não costuma ser um diagnóstico simples, mas geralmente ajuda bastante o paciente saber se ele tem ou não TPB. Pesquisa indicam que quanto antes receber o diagnóstico e for tratado, melhor o indice de melhora. Fique bem!
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é realizado por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo, com base em critérios estabelecidos nos manuais diagnósticos, como o DSM-5. Esse processo envolve uma avaliação clínica detalhada e muitas vezes uma avaliação neuropsicológica auxilia muito no diagnóstico.
Durante as entrevistas clínicas o profissional coleta informações sobre o histórico pessoal, emocional, social e comportamental do paciente. São explorados sintomas relacionados à instabilidade emocional, impulsividade, dificuldades nos relacionamentos e padrão de pensamento. Para o diagnóstico de TPB, o indivíduo deve apresentar cinco ou mais dos seguintes critérios do DSM: Medo intenso de abandono (real ou imaginado). Relacionamentos instáveis e intensos, com alternância entre idealização e desvalorização. Identidade instável ou confusão sobre a autoimagem. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais (ex.: gastos, sexo, abuso de substâncias, alimentação). Comportamentos suicidas recorrentes ou automutilação. Instabilidade emocional, com mudanças de humor intensas e rápidas. Sentimentos crônicos de vazio. Raiva intensa ou dificuldade em controlá-la. Pensamento paranoide ou dissociação temporária em situações de estresse.

São investigadas experiências de traumas, abusos ou negligência, que podem ser fatores associados ao desenvolvimento do transtorno. Também são considerados fatores familiares e contextuais. O profissional verifica se os sintomas não são melhor explicados por outros transtornos mentais, como bipolaridade, ou por condições médicas, como desequilíbrios hormonais. Aplicação de Instrumentos Psicológicos: Escalas ou questionários podem ser usados para complementar o diagnóstico (avaliação neuropsicológica)

 Cristian Glasenapp
Psicólogo
Jaraguá Do Sul
O Diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline é clínico, a pessoa que tem suspeita deve buscar um psicólogo ou psiquiatra que irá avaliar os padrões comportamentais, a frequência, a idade que teve início os sintomas. São utilizados critérios diagnósticos do Manual de Transtornos Mentais (DSM-IV), que observa como são as relações interpessoais, a relação consigo mesmo, comportamentos e padrões impulsivos, instabilidade afetiva e emocional, sentimentos profundos de vazio. É muito importante que havendo suspeita ou necessidade de respostas mais precisas, seja buscado um profissional, pessoas com TPB tem muitos prejuízos e sofrimento quando não tratadas, olhar com atenção e cuidado é necessário. Estou sempre a disposição pra eventuais esclarecimentos.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é feito através de uma avaliação clínica cuidadosa realizada por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que confirmem o diagnóstico, pois ele é baseado nos sintomas comportamentais, emocionais e relacionais apresentados pela pessoa, seguindo critérios estabelecidos por manuais diagnósticos, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou a CID-11 (Classificação Internacional de Doenças).
Durante a avaliação, o profissional realiza uma entrevista clínica detalhada, buscando compreender o histórico de vida, os padrões de comportamento e as dificuldades emocionais enfrentadas. O TPB é caracterizado por uma instabilidade emocional intensa e persistente, marcada por mudanças bruscas no humor, nos relacionamentos interpessoais, na autoimagem e no comportamento. O diagnóstico geralmente é confirmado quando os sintomas são persistentes, intensos e causam prejuízos significativos na vida da pessoa, como problemas em manter relacionamentos estáveis, dificuldade no trabalho ou impulsividade que leva a comportamentos de risco.
Os critérios do DSM-5 incluem nove principais características do TPB, sendo necessário que a pessoa apresente pelo menos cinco delas para o diagnóstico. Entre elas estão: medo intenso de abandono, relacionamentos interpessoais intensos e instáveis, autoimagem instável, impulsividade, comportamentos autolesivos ou ideação suicida, instabilidade emocional, sensação crônica de vazio, explosões de raiva desproporcionais e sintomas dissociativos ou paranoia sob estresse.
Do ponto de vista da neurociência, estudos demonstram que o TPB está associado a alterações no funcionamento de regiões cerebrais como a amígdala (ligada ao processamento emocional e à resposta ao medo), que é hiperativa, e o córtex pré-frontal, responsável pelo controle emocional e planejamento, que pode apresentar funcionamento reduzido. Esse desequilíbrio contribui para a intensidade das emoções e a dificuldade em regular impulsos, características centrais do TPB.
Durante a avaliação, o profissional também realiza um diagnóstico diferencial, para descartar outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes, como Transtorno Bipolar, Transtornos de Ansiedade, Depressão Maior ou Transtornos por uso de substâncias. O processo é delicado e exige atenção, pois muitas vezes há comorbidades que coexistem com o TPB.
Para auxiliar o diagnóstico, o profissional pode utilizar escalas e questionários padronizados, como o Questionário de Avaliação da Personalidade Borderline (BPQ) e a Escala de Avaliação do Funcionamento Global (GAF), que fornecem informações complementares sobre os sintomas e o impacto no cotidiano da pessoa.
O diagnóstico do TPB é um passo importante para a busca de tratamento e pode ser o início de um caminho de maior autoconhecimento e regulação emocional. Abordagens como a Terapia Comportamental Dialética (DBT), a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia Focada nas Emoções são eficazes no tratamento, ajudando a pessoa a desenvolver habilidades de regulação emocional, controle da impulsividade e construção de relações mais saudáveis.
Caso esteja enfrentando dificuldades ou sintomas que possam indicar o TPB, buscar ajuda profissional é o caminho mais seguro para um diagnóstico preciso e acolhedor. Estou à disposição para ajudar a construir esse processo de autocompreensão e regulação emocional, com cuidado e empatia. Há possibilidades reais de melhora e equilíbrio, mesmo com o TPB.
 Ana Paula Vitari
Psicólogo
São Caetano do Sul
É feito clinicamente,observando relatos de sua vida cotidiana e como lida com seus conflitos e emoções,que são instaveis e desconexas.
Estou disponibilizando breve consulta gratuitamente
O diagnóstico é realizado por um profissional de saúde mental, com base em critérios clínicos específicos. A avaliação envolve entrevistas detalhadas, histórico clínico e, em alguns casos, o uso de questionários padronizados para apoiar o diagnóstico.
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é um processo cuidadoso que envolve a avaliação de um conjunto de critérios definidos no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Esses critérios incluem instabilidade emocional, impulsividade, medo intenso de abandono, e padrões instáveis de relacionamentos.

Na prática, o diagnóstico é realizado através de entrevistas clínicas detalhadas, onde o profissional de saúde mental coleta informações sobre o histórico de vida da pessoa, suas relações interpessoais e padrões emocionais. Questionários e avaliações padronizadas também podem ser utilizados para complementar a análise.

É importante destacar que o diagnóstico deve ser feito por um profissional qualificado, considerando que muitos sintomas do TPB podem se sobrepor com outras condições de saúde mental. A psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser uma ferramenta eficaz para ajudar a pessoa a desenvolver estratégias de enfrentamento e melhorar a regulação emocional.

Se você está buscando orientação sobre o TPB, estou à disposição para ajudar. Para mais informações ou para agendar uma consulta, acesse meus perfis no Doctoralia: leonir-troscki/psicologo/jaragua-do-sul ou visite meu site: humanamentefalando.com.br.

Fico à disposição, fique bem!
Com afeto, Leonir Troscki - CRP12/12755.
 Candice Oliveira
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais, instabilidade na autoimagem, flutuações extremas de humor e impulsividade. O diagnóstico é por critérios clínicos, que seve ser feito por profissionais de saúde mental. O tratamento é com psicoterapia e, às vezes, medicamentos.

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