Como devo agir diante das "birras" da minha bebê de três anos, muitas vezes é na hora de dormir, nos

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Como devo agir diante das "birras" da minha bebê de três anos, muitas vezes é na hora de dormir, nos mudamos e o pai ainda não chegou, ficou para resover umas situações, sinto que isso a incomoda, mas também sei que está na fase de testar limites e se conhecendo melhor. Tento conversar, acalmar, e não resolve, tento sair para deixar a poeira baixar, mas ela grita que parece que estão matando e não me deixa sair, quer que eu fique assistindo ela chorar, se arranhar e resmungar. Por vezes tenho perdido a paciência e gritado com ela, sei que o meu comportamento dessa maneira não ajuda. Não quero que ela se sinta insegura ou siga o mal exemplo que sou perdendo a paciência. Por esses três anos dormir é artigo de luxo, principalmente a noite, estoy sobrecarregada de tudo, e muitas vezes a atenção que tenho que dar a ela fica precária. Eu e o pai dela discutíamos muito, ele esgotou minha paciência, mas ainda moramos juntos até concluirmos o planejamento de separarmos, mas iremos morar no mesmo sítio. Só gostaria mesmo de uma dica para que eu possa fazer nesses ataques dela, porque ficar deixando ela agredir a mim ou a ela, esperneando e resmungando acho que não é o correto a fazer. Mas se tento sair é pior, se fico continua, se tento abraçar e dar colinho não quer. Realmente eu tenho vontade de bater a minha cabeça na parede de verdade, outro dia cheguei a fazer, mas não foi forte como tenho vontade, foi me segurando, porque parece que tenho duas,forças nesse momento. Obs: Sei que preciso procurar ajuda pelo estado que estou.
Olá, querida mamãe,

Antes de tudo, quero dizer que é muito importante considerar a força que você demonstra ao buscar ajuda em um momento tão desafiador. A maternidade nos coloca em situações extremamente complexas, e a sobrecarga que você descreve é ​​algo que muitas mães enfrentam, mas que nem sempre são compartilhadas. Quero acolher seus sentimentos e reforçar que você não esteja sozinha.

O que você descreve sobre as birras de sua filha, especialmente em um momento de mudanças como o que está vivendo, é uma expressão das emoções que ela ainda não sabe comunicar de outra forma. Isso não é um reflexo de algo que você está fazendo errado, mas sim da fase de desenvolvimento dela e do impacto das situações ao redor. Por outro lado, entendo perfeitamente o quanto essas situações podem ser exaustivas e frustrantes, especialmente quando também estamos lidando com nossos próprios limites emocionais.

Minha abordagem na orientação neuroconsciente parental foca exatamente em compreender a raiz desses comportamentos e criar estratégias baseadas na ciência do comportamento infantil, ajudando pais e filhos a se reconectarem. Hoje, a sociedade mudou de tal forma que nossos instintos não são mais suficientes para lidar com essas questões parentais. Estamos sobrecarregados, sem as redes de apoio que antes faziam parte do dia a dia das famílias.

Em apenas 3 sessões do meu acompanhamento, você poderá perceber uma grande diferença na dinâmica entre você e sua filha. Não se trata de mágica, mas de uma compreensão profunda do comportamento humano e de passos práticos que podem ser aplicados à sua rotina para trazer mais leveza e conexão.

Você merece viver uma maternidade de forma mais leve e, principalmente, sentir-se fundamentada. Se sentir que posso ajudá-la, estou aqui para caminhar ao seu lado nesse processo. Juntas, podemos transformar esses momentos difíceis em oportunidades para fortalecer ainda mais o vínculo com sua filha.

Com carinho Margareth Florescimento Parental

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Sua situação demonstra claramente um alto nível de estresse emocional, sobrecarga e um ambiente cheio de transições, que estão impactando tanto você quanto sua filha. Primeiro, quero reconhecer sua honestidade e esforço em buscar uma solução para essa questão, mesmo enfrentando tantas dificuldades. Seguem algumas reflexões e orientações práticas:

1. Entenda o contexto da sua filha

• Crianças de três anos estão em uma fase de desenvolvimento emocional intenso. Elas ainda não conseguem regular suas emoções sozinhas, então as birras são, em grande parte, uma forma de expressão para sentimentos que não conseguem verbalizar, como insegurança, saudade do pai ou mudanças no ambiente.
• A ausência do pai e a mudança para um novo lar são fatores que certamente estão contribuindo para o aumento das crises, pois crianças dessa idade são muito sensíveis a alterações no ambiente e na rotina.

2. Preserve sua paciência e autoempatia

• Você mencionou sua dificuldade em controlar a paciência, o que é totalmente compreensível dado o contexto de privação de sono e sobrecarga emocional. Porém, o impacto do seu estresse no comportamento da sua filha é significativo, já que crianças tendem a “captar” as emoções dos cuidadores.
• Evite culpa: Reconhecer que está sobrecarregada já é um grande passo. Trate-se com a mesma compaixão que deseja demonstrar à sua filha. É essencial que você encontre pequenos momentos de autocuidado, ainda que mínimos, como respirar profundamente por alguns minutos.

3. Estratégias para lidar com as birras

1. Antecipação e rotina clara
• Crianças precisam de previsibilidade para se sentirem seguras. Estabeleça uma rotina fixa para o horário de dormir e explique os passos para ela (ex.: banho, história, luz baixa). Se possível, use imagens ou brinquedos para “mostrar” o que vai acontecer.
• Ofereça escolhas limitadas: “Você quer usar o pijama azul ou rosa?” Isso dá uma sensação de controle e reduz o conflito.
2. Acolhimento sem reforço negativo
• Durante a crise, mantenha a calma (ainda que seja desafiador). Sente-se próxima, mas não tente “resolver” imediatamente. Apenas diga frases como:
• “Eu estou aqui, entendo que você está brava.”
• “Quando você estiver pronta, vou te ajudar.”
• Se ela tentar se machucar ou te agredir, gentilmente segure suas mãos e diga com firmeza: “Eu não vou deixar você ou ninguém se machucar.”
3. Valide os sentimentos dela
• Mostre que entende a frustração dela, mas estabeleça limites:
• “Eu sei que você sente saudades do papai, mas não pode se arranhar.”
• É importante que ela saiba que você reconhece o que está sentindo, mas isso não significa ceder ou reforçar comportamentos inadequados.
4. Cuidado com o afastamento total
• Sair do ambiente pode ser interpretado por ela como rejeição, intensificando o choro. Se precisar de espaço, explique antes:
• “Eu vou ali respirar e já volto. Estou aqui por perto.”
5. Evite reforçar a birra com longas negociações
• Após a crise passar, use o momento para conversar:
• “Ontem você chorou muito porque estava brava. Vamos pensar juntas como fazer diferente hoje.”
• Ensine palavras simples para os sentimentos dela, como: “Tristeza”, “Raiva”, ou “Saudade”.

4. Reduza sua sobrecarga emocional

• Procure suporte: Além de considerar uma ajuda profissional (psicólogo ou terapeuta), compartilhe a carga emocional e prática com amigos, familiares ou até vizinhos.
• Se o pai da criança está distante, ele ainda pode ajudar remotamente, como ligar para a filha em horários fixos ou enviar mensagens. Essa constância pode ajudar a reduzir a ansiedade dela.
• Crie momentos de respiro: Se possível, peça ajuda para cuidar dela por algumas horas por semana, para que você possa recarregar.

5. Sinais de alerta para ajuda profissional

Além de buscar apoio psicológico para si mesma, observe comportamentos que podem indicar que sua filha também está precisando de atenção especializada, como:
• Crises muito frequentes e intensas, fora do padrão de idade.
• Autoagressão constante.
• Dificuldade em interagir ou brincar normalmente.

Por fim, reconheço sua força ao lidar com tantas adversidades ao mesmo tempo. Busque uma rede de apoio e lembre-se de que situações assim são temporárias. Com paciência, cuidado e ajustes na rotina, vocês podem superar essa fase com mais leveza. Você está no caminho certo, apenas precisa de ferramentas mais adequadas e, principalmente, de suporte para si mesma. Abraços, Dr. Sandro Dibi.
A situação descrita é complexa e, claramente, desgastante emocional e fisicamente. É evidente que tanto a mãe quanto a bebê estão vivendo um período de transição e vulnerabilidade. Vou deixar avaixo algumas reflexões e sugestões práticas para abordar essa questão:

Sobre as birras da criança

1. Contexto emocional:
A bebê provavelmente está reagindo à mudança de ambiente e à ausência temporária do pai, mesmo que ainda não compreenda ou verbalize isso. Crianças pequenas sentem as tensões no ambiente e muitas vezes as expressam por meio de comportamentos desafiadores.


2. Birras como comunicação:
Para ela, essas "birras" são uma forma de expressar o que sente e de pedir conforto, mesmo que de maneira desorganizada. Ao gritar, chorar ou se agredir, ela está tentando processar emoções que não consegue entender ou explicar.


3. Evitar reforço negativo:
Embora seja difícil, manter a calma é essencial. Gritar ou perder a paciência pode intensificar o comportamento, já que a criança percebe isso como uma validação do caos que sente.

Como agir no momento das crises

1. Segurança emocional:
Se ela não permite ser abraçada ou consolada, tente criar um espaço seguro, permanecendo por perto, mas sem forçá-la a interagir. Por exemplo:

Fique ao lado dela, em silêncio ou com palavras tranquilizadoras como: "Eu estou aqui. Quando você quiser, podemos conversar ou se abraçar."

Evite sair do ambiente, pois isso pode aumentar a sensação de abandono.



2. Estratégias preventivas antes de dormir:

Crie uma rotina fixa e previsível para a hora de dormir, incluindo atividades calmantes, como leitura de histórias ou uma música suave.

Estabeleça limites claros, mas com empatia. Por exemplo: "Eu vou ficar aqui até você se sentir mais tranquila, mas não podemos gritar ou nos machucar."



3. Quando ela se agride ou tenta agredir você:

Segure gentilmente suas mãos, sem gritar ou usar força, dizendo: "Eu não vou deixar você se machucar. Estou aqui para ajudar."

Sobrecarregamento e culpa

1. Reconhecer limites:
O esgotamento está evidente e é natural sentir-se sobresobrecarregada quando não há tempo para autocuidado. Entender que ninguém é uma "mãe perfeita" ajuda a aliviar a culpa. O importante é a intenção de melhorar.


2. Cuidar de si:

Busque apoio, seja de familiares, amigos ou até mesmo grupos online de mães que enfrentam desafios semelhantes. Compartilhar experiências pode ser libertador.

Considere procurar um terapeuta para trabalhar os sentimentos de exaustão, raiva e tristeza. Um profissional pode ajudar a encontrar estratégias para lidar com os desafios emocionais.



3. Reconexão com o pai da criança:
Mesmo que estejam em processo de separação, é fundamental que o pai participe ativamente, mesmo à distância, para dar suporte emocional à filha e a você. Um vídeo ou ligação pode fazer diferença.

Reflexão Psicanalítica

A dinâmica entre mãe e filha neste momento parece refletir a complexidade da relação com o pai. A bebê pode estar captando as tensões não resolvidas e expressando isso de forma intensa. Do ponto de vista psicanalítico, compreender como os seus sentimentos em relação ao pai e à separação estão influenciando a interação com a filha pode ser um passo importante.

Além disso, é importante acolher sua frustração e buscar compreender como a maternidade tem mobilizado em você questões de limites, cuidado e autocobrança. Estar sobrecarregada não faz de você uma "má mãe", mas uma mãe que precisa de ajuda e tempo para se reequilibrar.

Permita-se ser gentil consigo mesma. Você já está fazendo o melhor que pode em circunstâncias difíceis, e buscar ajuda é um passo corajoso e necessário. A mudança começa com pequenos ajustes na forma como você se relaciona consigo mesma e com sua filha.

Fico a sua disposição.


A situação que você está vivendo é emocionalmente desafiadora e complexa. Você demonstra uma sensibilidade admirável ao perceber o impacto de suas próprias emoções no comportamento de sua filha e buscar soluções que priorizem o bem-estar dela. Abaixo, apresento uma análise sob a perspectiva psicanalítica, juntamente com algumas orientações práticas.

1. Entender o contexto emocional
Do ponto de vista psicanalítico, as birras de sua filha podem ser vistas como uma forma de expressão diante de um cenário que, para ela, é emocionalmente turbulento. Mudanças como a mudança de residência, a ausência temporária do pai e a possível tensão percebida entre vocês podem estar gerando insegurança. Para uma criança de três anos, que ainda está desenvolvendo suas habilidades emocionais e de linguagem, o choro e os "ataques" podem ser formas de pedir ajuda, mesmo que pareçam desafiadores.

A birra é, muitas vezes, a manifestação de uma frustração que a criança ainda não sabe nomear. Ela pode estar reagindo tanto à ausência do pai quanto à energia emocional que percebe em você. As crianças têm uma capacidade aguçada de captar o estado emocional dos pais, mesmo que não compreendam verbalmente o que está acontecendo.

2. Cuide primeiro de si mesma
Você está claramente sobrecarregada e exausta, e isso é compreensível. Não é possível oferecer paciência e tranquilidade à sua filha se você mesma está em sofrimento constante. É essencial que você busque um espaço para elaborar seus sentimentos, seja por meio de terapia ou grupos de apoio. Esse cuidado consigo mesma não é um luxo; é uma necessidade para fortalecer sua capacidade de estar emocionalmente disponível para ela.

Se possível:

Reserve um momento, por menor que seja, para algo que a acalme e a reconecte consigo mesma. Pode ser um banho relaxante, uma breve caminhada ou mesmo ouvir uma música que você gosta.
Peça ajuda. Talvez alguém próximo (uma amiga, um familiar) possa ficar com sua filha por um curto período, permitindo que você recarregue um pouco suas energias.
3. Estratégias práticas para lidar com as birras
Diante das crises de sua filha, é importante tentar abordagens que respeitem o estado emocional dela, mas também os seus limites. Algumas sugestões práticas:

Acolhimento emocional (mesmo que ela resista)
Mesmo quando ela rejeita o colo ou o abraço, estar próxima e disponível transmite segurança. Frases como "Eu estou aqui com você, mesmo que você esteja chateada" podem ajudar, mesmo que não pareça surtir efeito imediato.
Lembre-se: a rejeição ao colo ou ao consolo não significa que ela não precisa de você; é a forma dela expressar o que está sentindo naquele momento.
Nomear as emoções
Ajude sua filha a identificar e nomear o que ela sente. Algo como:

"Você está com raiva porque as coisas mudaram, não é?"
"Eu sei que está difícil. Você está triste e sente saudades do papai?"
Isso ajuda a criança a começar a compreender e organizar suas próprias emoções.
Estabelecer limites com firmeza e carinho
Se ela começa a se arranhar ou tentar machucar você, é importante estabelecer limites claros:

"Eu não vou deixar você se machucar nem me machucar. Vou segurar suas mãos para te proteger."
Use um tom firme, mas sem agressividade, mostrando que você está no controle da situação e preocupada com o bem-estar dela.
Permita pequenas escolhas
Crianças nessa idade estão descobrindo a própria autonomia e, muitas vezes, resistem porque querem se sentir no controle. Oferecer escolhas simples pode ajudar:

"Você prefere segurar meu ursinho ou minha mão enquanto se acalma?"
"Quer que eu sente aqui do lado ou mais perto de você?"
Criar uma rotina previsível
Mudanças como a que vocês estão vivendo podem desestruturar a rotina, o que agrava o comportamento. Reforce horários e rituais, especialmente antes de dormir, para que ela se sinta mais segura.

4. Sobre você: lidando com a culpa e a exaustão
É comum sentir culpa por perder a paciência ou não conseguir reagir da forma ideal. No entanto, culpar-se só aumenta o peso que você já carrega. Em vez disso:

Reconheça que você está fazendo o melhor que pode nas circunstâncias atuais.
Quando perder a paciência, peça desculpas de forma simples: "Desculpe por ter gritado. A mamãe também está aprendendo a lidar com as coisas."
A psicanálise nos lembra que os pais não precisam ser perfeitos; eles precisam ser suficientemente bons. Isso significa que erros acontecem, mas o que importa é o esforço para reparar e construir um ambiente de amor e respeito.

5. Proximidade com o pai
Ainda que você e o pai estejam em processo de separação, é importante que ele participe emocionalmente na medida do possível. Vídeos, chamadas ou qualquer interação que reforce a presença dele podem ajudar a minimizar a insegurança de sua filha.

Conclusão
A situação que você está enfrentando exige um cuidado especial consigo mesma e com sua filha. Você está lidando com um momento de transição, e é natural que surjam sentimentos intensos. O mais importante é lembrar que nenhuma crise é permanente. Ao buscar ajuda para si mesma, organizar as emoções de sua filha e estabelecer limites com carinho, você estará construindo um ambiente mais seguro e acolhedor para ambas. E lembre-se: procurar apoio profissional não é um sinal de fraqueza, mas um ato de coragem e cuidado.
Olá! Sinto muito que esteja passando por toda essa sobrecarga, reconhecer que precisa de ajuda profissional é muito importante, busque um psicólogo/ psicanalista para poder ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para essas questões que estão afetando a você, o ambiente familiar e consequentemente sua filha. Em relação à como manejar as “birras” aconselho que sempre que ela for tentar agredir segure firme o braço dela e diga que não pode, não vejo problemas em permanecer ao lado nesses momentos, talvez só sua presença funcione como uma forma de acolhimento. Espero ter ajudado, estou à disposição!

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