Como conviver com um esquizofrenico extremamente negativo delirante e intimidador....por vezes agres

29 respostas
Como conviver com um esquizofrenico extremamente negativo delirante e intimidador....por vezes agressivo?
 Adelson Paiva
Psicólogo
Rio de Janeiro
Primeiramente deve-se perguntar quem deu tal diagnóstico para a outra pessoa em questão nesta pergunta, após poderemos iniciar um acompanhamento com quem convive junto para assim entender os momentos e ações que são relevantes ao diagnóstico, bem como revelantes para quem convive de se sentir mal ao ponto do convívio se tornar algo ruim e porque isto? agende uma sessão e exploraremos tal questão. me coloco a disposição para iniciar sua análise.

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 José Lucas Verteiro Pimenta
Psicólogo
Contagem
Oi, busca um acompanhamento profissional e seria importante de repente você ainda leva lo a um serviço de Saúde Mental, Caps/cersam/e ou Naps, depende da cidade. Procure saber sobre e assim pode fazer um acompanhamento mais próximo, podendo assim ter acompanhamento profissional e diagnostico preciso. jE quanto aos familiares um atendimento psicologico para entender melhor e saber sobre a doença, pode ajudar a lidar com o doente e ter um outro olhar a respeito de tudo, inclusive os sintomas.
A disposição para dúvidas.
Olá, nesse caso seria de fundamental importância voltar no profissional que o acompanha e explicar a situação e paralelamente fazer uma psicoterapia.
Ja para as pessoas que o acompanha também seria legal fazer uma psicoterapia com o objetivo de entender melhor toda essa dinâmica e saber lhe dá , assim evitando absolve o problema.
Boa sorte.
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Bom dia, nestes casos é importante se deixar ajudar de um profissional de saúde/ psicologo/a para saber lidar com o familiar esquizofrênico e, contemporaneamente estar em contato com o medico que receitou os medicamento para informá-lo sobre os efeitos que as drogas podem estar fazendo nele. Procurar ajuda é o caminho, sozinhos as vezes não damos contas.
Confesso que essa é uma pergunta difícil de responder. Pois é digna de um estudo mais próximo com a família, comunidade e equipamentos públicos de Saúde, Assistência Social e demais políticas para verificarmos as possibilidades de intervenção. De modo geral temos que estar atento as seguintes questões, primeiro, a forma como o familiar diagnosticado com esquizofrenia está sendo tratado - consultas com especialistas, prescrição de medicação, se realiza psicoterapia e outras atividades que podem facilitar o processo de socialização e inclusão (CAPS, grupos de apoio, atividades comunitárias, etc). E, devemos estar atento aos cuidados e suportes prestados a família desse paciente. Aqui o trabalho deve ser focado na criação e manutenção de uma rede de proteção, que atende tanto as necessidades do paciente, quanto presta suporte (emocional, estrutural, material e até financeiro) aos seus familiares.
 Kelly Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Santo André - Pb
Boa tarde!
Considerei uma pergunta de aspectos bastante interessante pois, embora tenha sido apontado a condição de esquizofrenia, no outro, a pergunta levantada me fez pensar que está falando sobre sua dificuldade em lidar com algumas questões humanas, quando presentes no outro. Pessoas que não possuem nenhum tipo de diagnóstico, podem ser negativas, delirantes, intimidadoras, agressivas, entre outros.
Penso que seria benéfico para você, iniciar com análise pessoal individual, como uma forma de descobrir potenciais internos que podem agir como facilitadores no enfrentamento das diversas e possíveis condições emocionais, relacionadas ao outro e à você mesma (o).
Espero ter podido auxiliar.
À disposição.
Os transtornos mentais não são fáceis de lidar. Conhecer o problema, buscar acompanhamento especializado e levar em consideração que o cuidador também necessita de cuidados, são dicas bem relevantes.
Estou à disposição.
 Leony de O. Mansur Tozzi
Psicólogo
São Paulo
A convivência é uma arte, seja com quem for. Em casos especiais de convivência é ainda mais importante contar com apoio psicológico para não piorar o que já é difícil naturalmente. Portanto, sugiro procurar por apoio. Boa sorte!
 Célia Naime
Psicólogo
Londrina
Bom dia . E mesmo muito difícil a convivência quando um membro da família ou casal nao esta bem. Transtornos psicóticos em crise é muito difícil para todos. O paciente deve passar por tratamento continuo com medicação e psicoterapia individual, para um controle e espaçamento de crises. A terapia de familia oferece apoio para que os que convivem com o paciente possam receber informações necessárias e conseguir mudanças na dinâmica familiar.
É comum que muito tempo seja dedicado com as questões do doente e com isso os membros se desorganizam em outros departamento de suas vidas . existem profissionais especializados em terapia de familia na maioria das cidades, onde voces podem procurar apoio.
Busque ajuda de um psicólogo.
 Fernando Cordeiro
Psicólogo
Santos
O conviver (viver com) uma pessoa já diagnosticada com esquizofrenia, que merece todo nosso respeito e carinho apesar do comportamento agressivo, deve ser orientado por um psicólogo e um psiquiatra, tanto o paciente quanto o cuidador.
Dra. Valeria Abatemarco
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Ele já foi diagnosticado por um psiquiatra e está em tratamento medicamentoso e psicológico? Se sim sugiro que o psicólogo oriente a família, pode ser ele ou um terapeuta de família. Realmente essa doença atinge todos os membros de uma família e precisa de muita orientação para lidar com ele. Isso também melhorará as atitudes e comportamentos dele que muitas vezes são de ação e reação! Se ele não estiver em tratamento procure com a maior urgência um psiquiatra é um psicólogo.
O sintoma de um membro do sistema na verdade não é somente do paciente identificado, mostra que todo o sistema de alguma maneira está adoecido e necessita de suporte. Que tal se abrir para sua própria escuta? Poderá ajudar você a se posicionar melhor e contribuir para a saúde do sistema.
Dra. Fernanda Barbosa
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá. Importante pontuar que não existe fórmula mágica para lidar com as pessoas, sobretudo, quando estamos lidando com o diagnóstico de psicose. Em alguns casos, aspectos negativos podem aparecer, ainda que a agressividade não seja necessariamente comum em todos os casos. No entanto, cabe perguntar, se o sujeito em questão esta em tratamento. Com acompanhamento regular, que inclui inclusive medicação adequada, muitos aspectos podem ser reduzidos. E o devido tratamento é possível de ser realizado em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), se for o mais indicado no caso dele, claro. Nestes espaços, terá um acompanhamento de uma equipe multiprofissional, além de poder fazer diferentes atividades compartilhadas. Deste modo, é possível encontrar através do convívio social, formas de estar no mundo e, esses estados delirantes (ou mais difíceis de lidar), como preferir nomear, podem encontrar outra forma de expressão, através das artes por exemplo. Mas, vale ressaltar, que a compreensão da família, amigos e de pessoas mais próximas sem dúvida auxiliam muito neste tratamento, que é difícil a longo prazo. Caso ele ainda esteja sem referência de saúde, procure a unidade mais próxima da sua casa que farão o devido encaminhamento para a Rede de Saúde Mental.
 Isa Maria Zimermann de Araujo
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá!
Primeiro lugar você precisa ter em mente de que o tratamento que esta pessoa acometida desta patologia faz está adequado . Para isso precisa ter um médico psiquiatra e medicação adequada . Uma vez isso estando de acordo, o paciente deverá fazer psicoterapia e ou grupo de pacientes com o mesmo distúrbio para ajudá-lo a entender os próprios sintomas e dificuldades e adaptar-se a vida.
Você que convive com esta pessoa, poderá também participar de grupos de apoio e orientação a familiares sobre o assunto.
É uma doença crônica que apenas os sintomas poderão ser reconhecidos e abrandados com o tratamento médico e grupal.
Procure um psicólogo que tenha experiência com este tipo de patologia que poderá orienta-la.
 Karen Jones
Psicólogo
Niterói
Olá. O paciente esquizofrênico pode apresentar estes sintomas por vezes. Mas são sintomas que possuem remissão progressiva e controle. É importante que o psiquiatra e psicólogo que o acompanham estejam ciente do quadro, das crises e da rotina do paciente. A mudança na medicação e no horário dela podem auxiliar acalmando o paciente (que também sofre porque não consegue mudar o comportamento). A família acaba por ser fundamental neste caso, pois o paciente pode burlar o tratamento evitando a tomada de medicação e não comparecendo as consultas. Minha indicação é de que façam trocas no acompanhamento entre os familiares, para que não esteja sobrecarregado com esse cuidado. Continuem com o tratamento.
Att.
Dr. Claudio Alberto Fleming
Psicólogo
Belém do Pará
leve-o a um psiquiatra para ter certeza do diagnostico, e depois o acompanhamento de Psicólogo junto com o psiquiatra.
 Joyce Buratti
Psicólogo
Piracicaba
Olá! Neste caso vale a reflexão. Devo mesmo conviver? Porque? Não esqueça de que é livre para fazer suas escolhas!! É válido um profissional para que consiga se preservar, não apenas nesta relação, mas em outras possíveis relações difíceis que possa encontrar! Sobre o diagnóstico a ser questionado e/ou entendido os colegas já responderam bem! Mas acredito que seja o momento de olhar para você!! E tirar o foco do outro. ;)
 Edna Borba Araujo
Psicólogo, Psicanalista
Recife
Olá

Excelente sua iniciativa em saber como lidar com algo tão severo como a esquizofrenia. Possibilitará uma vida mais tranquila, ao mesmo tempo que você poderá ajudar a pessoa que sofre esse transtorno. Não deve ser fácil.
De modo geral, os colegas psicólogos e psiquiatras já deram grande contribuição. Converse com os médicos que atendem a pessoa com esquizofrenia e inicie, você, um processo psicoterápico. Ambos só terão a ganhar.
Forte abraço.
 Lucas Nunes
Psicólogo, Psicanalista
Aracaju
Os colegas acima abordaram pontos bastante interessantes, mas gostaria de reafirmar a importância do seu processo de cuidado, porque de fato não é uma situação fácil. Sabe aquele ditado que diz que o cuidador também precisa de cuidados? É imprescindível se informar, mas também seria interessante buscar um acompanhamento terapêutico para lidar falar sobre e lidar melhor com isso.
Dra. Jaqueline Wazen
Psicólogo
Tabatinga
Olá, como vai? Os pontos colocados por você são desafiadores por um lado, mas, por outro, bastante usuais. Eu diria inclusive que para essa pergunta cabe não uma resposta, mas um acompanhamento. Veja: um dos sintomas que preenche critério para diagnóstico de esquizofrenia é a alteração de juízo de realidade (delírio); uma das experiências mais comuns em quem convive com pessoas com diagnóstico de esquizofrenia são a impotência e o medo, que são disparados pelos mais variados motivos (resistência ao tratamento; surtos; dificuldade de estabilização do quadro; presença de delírios persecutórios; dificuldade na comunicação; dificuldade em entender as alterações vivenciadas pelo outro; às vezes, associação com uso de álcool e drogas; dificuldade do familiar em aceitar a condição de saúde mental da outra pessoa, dentre muitos outros). Para Esquizofrenia não há cura. O que há então? Tratamentos. O medicamentoso; em alguns casos, o psicoterápico; em outros, há indicação de terapia ocupacional. O chamado CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) é um dos serviços de saúde público que foi estruturado para acompanhamento tanto das pessoas que receberam o diagnóstico, quanto aos seus familiares. Dependendo de sua região e cidade, esse acompanhamento também pode ser feito pelo Posto de Saúde mais próximo de sua residência. Uma outra possibilidade é o acompanhamento pelo sistema privado e nesse caso, havendo identificação, o profissional indica ao paciente ou ao seu familiar que também busque a avaliação de outro especialista para complementar o acompanhamento. O que é importante, fundamental quando o familiar está se sentindo desamparado ou confuso é que busque apoio e orientação. É necessário entender se a pessoa se manifesta de maneira agressiva por conta de desestabilização, falta de medicação, tratamento inadequado ao quadro, se se trata de manipulação ou uma resposta reativa a algo que desagradou sobremaneira. Enfim, são várias as possibilidades de explicação para uma conduta agressiva. Teria muitos outros pontos a observar, mas que dependeriam de questões específicas ao caso. Por fim, em situações de risco mais extremas , cabe ligar para o SAMU. Caso necessite de outras orientações, estou à disposição. Boa sorte, Jaqueline.
 Isabela Zeato Passos
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
É muito importante essa pergunta, muitas vezes a família e quem da suporte a uma pessoa esquizofrênica acaba ficando em último plano. Primeiramente, é essencial que ele esteja fazendo um tratamento com psicólogo e psiquiatra, indico também o CAPS. Mas, mesmo assim, é importante que você faça acompanhamento com psicólogo também, para aprender a lidar de uma melhor forma com ele, falar sobre as questões que te incomodam e já incomodaram, falar sobre problemas de convivência que são muito comuns seja lidando com uma pessoa com esquizofrenia ou não. Tem alguns projetos que oferecem suporte a família, o CAPS mesmo pode te ajudar a entrar em contato com algum deles.
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Pessoas que convivem com pessoas que tenham esquizofrenia crônica costumam ser acometida por depressão com mais frequência, visto que essa convivência exige uma dedicação grande e o constante receio das reações da pessoa. (Recomendo ver meu artigo sobre familiares responsáveis pelo cuidado). Recomendo que ambos sejam acompanhados por psicoterapia e que seu marido tenha um acompanhamento meis intenso para a estabilização do quadro psíquico, seja em um CAPS ou de forma mais ambulatorial, no poder público ou na iniciativa privada.
Dr. Bruno Bueno de Castro Setti
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Conviver com alguém que tem esquizofrenia, especialmente quando eles são negativos, delirantes, intimidantes e até mesmo agressivos, pode ser muito desafiador. Aqui estão algumas sugestões:

1. **Educação**: Entender a esquizofrenia pode ajudar a compreender e lidar melhor com os comportamentos desafiadores. Existem muitos recursos disponíveis, incluindo livros, sites e grupos de apoio.

2. **Procure ajuda profissional**: Se a pessoa não estiver recebendo tratamento, encoraje-a a procurar ajuda profissional. Um médico ou terapeuta pode ser capaz de ajudar a controlar seus sintomas. Se a pessoa já está em tratamento, compartilhe suas preocupações com o profissional de saúde mental.

3. **Limite firme, mas compassivo**: É importante estabelecer limites para proteger a si mesmo e aos outros. Isso pode incluir o que você vai tolerar em termos de comportamento, quando vai se afastar de uma situação e quando pode precisar envolver autoridades.

4. **Cuidado consigo mesmo**: É muito importante cuidar de sua própria saúde mental. Isso pode incluir ter alguém com quem você possa conversar sobre seus sentimentos e preocupações, praticar técnicas de autocuidado e estressar atividades de alívio.

5. **Grupos de apoio e aconselhamento**: Grupos de apoio podem ser um recurso valioso, pois permitem que você compartilhe suas experiências e aprenda com os outros que estão passando por situações semelhantes.

Lembre-se, é importante que você se proteja e busque ajuda profissional se a situação se tornar perigosa. A segurança é a prioridade número um.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. É difícil conviver com uma pessoa nas condições em que você descreveu. Não há uma forma definida de lidar, penso que o caminho é trabalhar autoconhecimento para entender como essa convivência o afeta e o que pode ser feito. Psicoterapia vai te ajudar nessa direção. Abraço.
 Lívia C. C. Britschgy
Psicólogo
Rio Claro
Boa tarde. Um trabalho terapêutico para a família ser cuidada junto com o paciente. Fortalecimento nas decisões compartilhadas e rede de apoio.
 Valéria Rezende
Psicólogo, Psicanalista
Volta Redonda
Lidar com uma pessoa com essa condição, pode ser muito desafiador. Principalmente se essa pessoa não estiver em tratamento. Seguem algumas orientações, como solicitado:
1) Estabeleça limites claros: isso pode favorecer o seu bem-estar. Comunique sobre o que é aceitável ou não, para você. Faça isso de maneira calma e respeitosa.
2) Mantenha a calma: por mais difícil que seja manter a tranquilidade em momentos de crise, essa é a atitude mais inteligente a ser tomada. Sim! Pois a sua tranquilidade pode ajudar a desescalar a crise e criar um ambiente mais seguro.
3) Busque entender a condição: saber um pouco mais sobre a esquizofrenia pode ajudar a compreender o comportamento da pessoa. Isso pode te fornecer uma perspectiva mais empática e facilitar a convivência.
4) Evite confrontos diretos: se a pessoa estiver agressiva, o ideal é evitar o confronto direto. Desafiá-la não ajuda. Tente redirecionar para algo neutro, se possível. Senão for possível e houver indicação de que a agressividade possa ficar fora de controle, saia da situação. É sempre bom pensar na prevenção de problemas maiores.
5) Foque na comunicação não-violenta: não reaja de forma emocional. Evite acusações ou julgamentos. Você pode falar sobre seus sentimentos, mas sem atacar a outra pessoa. Dizer para a pessoa que você entende que ele está sofrendo, mas reconhecer que para você também é difícil lidar com a situação-problema, por exemplo, pode ajudar a "desescalar" a crise. Sugiro que leia sobre a temática da comunicação não-violenta. É "pura" inteligência emocional.
6) Incentive o tratamento: apoiar a pessoa na busca e manutenção do tratamento psicológico e psiquiátrico, pode ajudar muito no manejo dessa condição. Se a pessoa precisar de companhia para ir até um consultório ou clínica, mostre-se disponível, se possível.
7) Cuide de si mesmo: quem convive ou cuida de uma pessoa com esquizofrenia pode ficar com a saúde mental comprometida. Não espere ficar mal para pedir ajuda profissional. E claro, existem outros modos de investir em sua saúde mental. Sono de qualidade, atividades físicas e outras, das quais você gosta e te façam bem. Espero ter ajudado!
Conviver com alguém que tem esquizofrenia, especialmente quando há sintomas de delírios, negativismo intenso e agressividade, pode ser desafiador e exigir muito cuidado. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

Entenda a condição: A esquizofrenia é um transtorno mental complexo, muitas vezes acompanhado de delírios (crenças falsas) e alucinações. Reconhecer que esses comportamentos são sintomas da doença e não têm relação com você pessoalmente pode ajudar a manter a calma.
Mantenha a calma e a segurança: Se a pessoa se tornar agressiva, é importante manter a calma e tentar desescalar a situação. Evite confrontar ou argumentar com os delírios ou ideias irracionais, pois isso pode piorar o comportamento. Em vez disso, fale de maneira tranquila e sem ameaças.
Estabeleça limites claros e firmes: Pessoas com esquizofrenia podem não compreender a necessidade de limites sociais. Se necessário, seja claro sobre o que é aceitável e o que não é, sempre com respeito, mas sem ceder ao comportamento agressivo ou intimidador.
Incentive o tratamento e a adesão à medicação: Muitas vezes, a esquizofrenia é tratada com medicação antipsicótica, e a adesão ao tratamento é crucial. Tente incentivar a pessoa a seguir o plano de tratamento, mas sempre de maneira compreensiva. Se for difícil, busque ajuda de um profissional para orientações sobre como lidar com a recusa de tratamento.
Busque suporte profissional: Ter o apoio de um psicólogo ou psiquiatra pode ser essencial tanto para a pessoa com esquizofrenia quanto para quem convive com ela. Um profissional pode fornecer estratégias de enfrentamento e ajudar na gestão dos sintomas.
Cuide de si mesmo: Conviver com alguém em crise pode ser muito desgastante. Busque apoio em grupos de ajuda ou terapia para familiares. A saúde mental dos cuidadores também é essencial, então reserve tempo para cuidar de você mesmo.
Esteja preparado para emergências: Se a pessoa se tornar fisicamente agressiva e representar risco para si mesma ou para os outros, pode ser necessário buscar ajuda de emergência, como uma intervenção médica ou policial.
A convivência pode ser difícil, mas o tratamento adequado e o apoio emocional são fundamentais para melhorar a qualidade de vida tanto da pessoa com esquizofrenia quanto dos seus familiares.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
Conviver com uma pessoa que tem esquizofrenia, especialmente quando ela apresenta comportamentos negativos, delirantes e potencialmente agressivos, pode ser extremamente desafiador. Aqui estão algumas sugestões sobre como lidar com essa situação:
Estabeleça Limites Claros
É fundamental comunicar de maneira calma e respeitosa o que é aceitável e o que não é em termos de comportamento. Estabelecer limites pode ajudar a proteger seu bem-estar emocional e físico.
Mantenha a Calma
Em momentos de crise, manter a tranquilidade é crucial. Sua calma pode ajudar a desescalar a situação e criar um ambiente mais seguro. Evite confrontar ou argumentar com delírios ou ideias irracionais, pois isso pode intensificar o comportamento agressivo.
Busque Entender a Condição
Aprender sobre a esquizofrenia pode proporcionar uma perspectiva mais empática em relação ao comportamento da pessoa. Compreender que os delírios e a negatividade são sintomas da doença pode ajudar a separar o comportamento da pessoa de sua identidade.
Evite Confrontos Diretos
Se a pessoa se tornar agressiva, é melhor evitar confrontos diretos. Tente redirecionar a conversa para um assunto neutro ou sair da situação se sentir que a agressividade pode se intensificar. A prevenção de problemas maiores deve ser uma prioridade.
Procure Apoio Profissional
É altamente recomendável que tanto você quanto a pessoa com esquizofrenia busquem apoio profissional. A terapia pode ser benéfica para ambos, ajudando a lidar com as emoções e desafios que surgem dessa convivência.
Cuide de Si Mesmo
Lidar com os desafios de conviver com alguém que tem esquizofrenia pode ser desgastante. É importante cuidar de sua própria saúde mental e buscar suporte emocional, seja através de amigos, familiares ou grupos de apoio.
Conclusão
A convivência com alguém que apresenta sintomas complexos como delírios e agressividade exige cuidado e estratégias específicas. Se precisar discutir mais sobre isso ou explorar opções de apoio, estou disponível para ajudá-lo em uma consulta. Priorizar seu bem-estar é essencial enquanto você navega por essa situação desafiadora.

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