Como agir com uma criança autista leve que apresenta crises de birra muito fortes quando não é atendida

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Como agir com uma criança autista leve que apresenta crises de birra muito fortes quando não é atendida na suas vontades?
É sempre importante entender o que causou essa agitação.Crianças com espectro autista normalmente são mais rígidas e tem dificuldades nas mudanças de rotinas.

Pode ocorrer que tal "birra" seja resultado de uma mudança de rotina, e portanto deve ser trabalhada com a equipe multidisciplinar para elaborar o melhor método de ação.

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Primeiramente, é importante identificar em que momento estas birras estão acontecendo e aprender a lidar com a birra de uma criança autista, seja em público ou no ambiente familiar. Crianças autistas tem dificuldades em expressar suas emoções e se comunicar. Talvez ma mudança de rotina possa ser a razão para este tipo de comportamento. Procure orientação de um especialista (psicólogo, psiquiatra,..) para uma conduta adequada.
É importante que os pais, não permitam que a criança autista dominem a situação, devem procurar orientação de um especialista e ditar regras e limites, não se intimidando com a "birra", se possível ignorar quando a criança tiver o ataque de "birra". É fundamental que toda criança tenha limites.
São recorrentes os episódios de birra e comportamentos agressivos entre os portadores do TEA. Em primeiro lugar, é preciso ter paciência. Seguindo, é necessário perceber quais os estímulos ambientais: sonoros, visuais, sensoriais, texturas... que trazem desconforto e desorganizam o autista.

É de extrema importância estabelecer uma rotina e avisar previamente ao autista as atividades semanais, já é provado que esse tipo de atitude ameniza as crises. Entre outros inúmeros processos, que precisam ser elaborados caso-a-caso, especificamente no caso de birras, também é importante frisar que o cérebro do autista, na maioria das vezes, funciona em códigos. Ou seja, frases prolongadas e explicações detalhadas também trazem um certo desconforto ao portador do TEA, Seja claro e bem objetivo nas explicações, para que ele possa condicionar sua fala ''sim'', ''não'', ''muito bem'', ''não gostei'' entre outros, como estímulos reforçadores de comportamentos funcionais ou não, dependendo do caso.
A criança autista necessita de acompanhamento psicológico constante, para estimular a integração social e controle das emoções. A inserção de limites é necessária, talvez possa contar com o auxílio da Psicóloga nos primeiros passos para entender um "não".
Crises de birra podem ser apresentadas por crianças autistas ou neurotípicas, sendo geralmente causadas por dificuldades em lidar com frustrações. Sugiro procurar um psicólogo ou psiquiatra, para que a situação seja avaliada e assim o profissional vai orientar a melhor forma de ensinar seu filho a ter reações mais adequadas diante de situações que não lhe gerem satisfação.

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