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Como a Psiquiatria lida com casos "refratários" nos quais já foram tentadas várias medicações de diversas classes diferentes e não houve um bom resultado?
Quando a psiquiatria se depara com casos "refratários", nos quais várias medicações de diferentes classes foram tentadas e não produziram os resultados desejados, os profissionais de saúde mental podem recorrer a várias abordagens:

1. **Reavaliação Diagnóstica:** É essencial garantir que o diagnóstico esteja correto, pois algumas condições podem ser confundidas com outras, levando a tratamentos ineficazes. Uma reavaliação cuidadosa do diagnóstico pode ser necessária.

2. **Combinação de Medicamentos:** Em certos casos, o uso de uma combinação de medicamentos pode ser considerado, desde que seja feito com cuidado e sob supervisão médica. Esta abordagem visa atingir diferentes sistemas de neurotransmissores para melhorar a eficácia do tratamento.

3. **Outras Terapias Biológicas:** Em casos graves e refratários, podem ser consideradas outras terapias biológicas, como a estimulação cerebral profunda, a ECT ou, mais recentemente, a terapia com cetamina.

4. **Psicoterapia:** Além do tratamento medicamentoso, a psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou outras abordagens terapêuticas, pode ser fundamental para abordar aspectos psicológicos e emocionais do transtorno.

5. **Acompanhamento e Suporte Contínuo:** Independentemente da abordagem, é crucial fornecer um suporte contínuo ao paciente, incluindo monitoramento frequente, educação sobre a condição e apoio psicossocial.

Em situações de resistência a tratamentos convencionais, é fundamental que os pacientes continuem a trabalhar em estreita colaboração com seus médicos e equipes de saúde mental para explorar alternativas e encontrar estratégias que possam ser mais eficazes para o seu caso específico.

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As várias possibilidades que hoje dispomos me levaria a uma resposta longa mas prefiro resumir que a minha primeira tentativa seria um teste farmacogenético entre outras possibilidades e que estariam adequadas a capacidade financeira de meu paciente.
Partiria para uma investigação aprofundada seja por via farmacogenetica seja em colaboração com outro psiquiatra (dentro de hospitais/clínicas ha a possibilidade de discussão de casos). Além disso é possível outras intervenções não farmacológicas como EMT, ECT, a depender logicamente do transtorno e realidade financeira do paciente

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