Colegas psicólogos, sou novo como psicólogo clínico, e inexperiente com o público infantil. Tenho r
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Colegas psicólogos, sou novo como psicólogo clínico, e inexperiente com o público infantil.
Tenho realizado atendimentos com crianças de diversas idades, e alguns casos tem me deixado perdido quanto ao que pode ser feito.
Vejo pacientes de 5 anos que não falam quase nada, com interesse por atividades de crianças de 3 e 4 anos, tendo dificuldades em atividades pré escolar. Tenho também pacientes de de 1 ano até 2 anos, que vem com suspeita de autismo para mim, mas não tenho estrutura ou conhecimentos para tal atendimento.
Nestas situações, fora aguardar a visão de neuropediatra ou geneticistas, sinto que não posso fazer muito por estes casos, sentindo uma grande impotência sobre o que pode ser feito, mesmo estudando muito e buscando mais especializações nesta área.
O que vocês fazem em situações que não se veem capazes de lidar com algum caso como os que citei? Vocês encaminham para algum lugar? Como trabalham isto?
Tenho realizado atendimentos com crianças de diversas idades, e alguns casos tem me deixado perdido quanto ao que pode ser feito.
Vejo pacientes de 5 anos que não falam quase nada, com interesse por atividades de crianças de 3 e 4 anos, tendo dificuldades em atividades pré escolar. Tenho também pacientes de de 1 ano até 2 anos, que vem com suspeita de autismo para mim, mas não tenho estrutura ou conhecimentos para tal atendimento.
Nestas situações, fora aguardar a visão de neuropediatra ou geneticistas, sinto que não posso fazer muito por estes casos, sentindo uma grande impotência sobre o que pode ser feito, mesmo estudando muito e buscando mais especializações nesta área.
O que vocês fazem em situações que não se veem capazes de lidar com algum caso como os que citei? Vocês encaminham para algum lugar? Como trabalham isto?
Olá! Aqui não é um local ideal para discutir tratamentos e diagnósticos e encaminhamentos de pacientes! Procure fazer supervisão com profissionais da área que você atua! Lá você vai conseguir discutir seus casos com mais sigilo. Boa sorte!
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Supervisão e análise pessoal são mais que fundamentais para atender esses tipos de caso. Aqui é um espaço público, não é local para discussão de caso. Se você não está dando conta, agende uma supervisão o mais rápido possível.
Olá, colega! Como alguns disseram, supervisão é o caminho. Fico à disposição para discutirmos casos, porém, pode entrar em contato no privado, uma vez que o sigilo é bem importante na nossa profissão. Há vezes, mesmo com experiência, em que o trabalho se torna solitário. Essas trocas são bem importantes, dão uma aliviada nessa parte. Até mais!
Olá querido colega, como os profissionais já citaram anteriormente, aqui não é o melhor local para esse tipo de demanda, mas creio que se buscou, talvez tenha sido por falta de possibilidades em outros locais. A fim de trazer uma luz a você, principalmente no início, uma possibilidade seria uma conversa mais aprofundada com seu possível futuro cliente acerca das demandas deste, para que possa dar um direcionamento e auxílio a estes já nos primeiros contato. No mais, também me coloco á disposição para outras discussões, já que muitas vezes o atendimento clínico acaba sendo bastante solitário. Abraços!
Oi! É muito importante nesse momento você buscar uma orientação, uma supervisão, algum psicólogo mais experiente que possa te ajudar, discutir casos e te orientar, também seria interessante buscar fazer uma psicoterapia para trabalhar essas suas questões da insegurança que é normal quando somos recém formados, todos nos já passamos por isso. Quanto ao aceitar todos os casos, você não precisa fazer isso, todos nos temos nossas limitações e campo de atuação, e não é vergonha nenhuma reconhecer isso, na verdade é muito ético você ir apenas ate onde alcança, onde realmente sabe que pode atuar. Atendi crianças durante 15 anos, e nunca trabalhei com autismo, encaminhava para os profissionais com especialidade, você não precisa dar conta de tudo. Somos humanos e temos nossas limitações, pense nisso! Qualquer coisa estou aqui, pode falar comigo no privado. Um grande abraço!
Olá! A resposta unânime de todos aqui foi de vc procurar supervisão e passar por um processo psicoterapêutico para avaliar suas escolhas profissionais e entender seus limites. Outro ponto importante, esse espaço é próprio para as pessoas leigas que se encontram em dúvidas com questões emocionais. Nós profissionais devemos buscar ajuda de forma sigilosa em espaços específicos. Boa sorte.
Entendo que você ainda está no inicio da sua carreira, pelo que relatou. Uma supervisão seria o ideal para te dar o apoio, inclusive isso é recomendado no inicio de carreira e/ou em momentos que você entende que precisa discutir o caso de um paciente. Outra coisa talvez seja você não pegar qualquer caso e pegar realmente atender temas que se sinta seguro e os que você ainda não sente tanta segurança, encaminhar a algum colega mais especializado. Outra situação é a partir dessas situações comece a escolher seu nicho de trabalho, talvez não seja com crianças, tente entender do que realmente gosta. Não é porque você se formou, que precisa atender tudo o que vem na sua frente, pode filtrar mais e na medida que se sentir seguro,vá pegando outros casos para adquirir experiência. E o mais importante: Faça terapia.
Olá, o ideal é buscar por supervisão clínica, sua própria psicoterapia, especializações e identificação com a demanda caso não seja seu público alvo é interessante repassar os casos para profissionais qualificados para a demanda, esse é um espaço público e não seria o melhor local para discussão de caso. Espero que essas dicas esclareçam seu início de carreira, boa sorte nessa jornada!
Ola, td bem? O ideal é que nos psicólogos estejamos sempre em psicoterapia pessoal e em supervisão. Seria interessante buscar grupos de supervisão dentro da sua abordagem, pois além de supervisionar os seus casos, voce acaba aprendendo bastante atraves da supervisao de casos de colegas e vendo como outros profissionais trabalham. Reconhecer seus proprios limites e encaminhar pacientes é algo que voce vai aprender ao longo do tempo, mas também faz parte do seu processo de autoconhecimento, por isso terapia é tão importante. Me coloco a disposição para ajuda-lo nesse início.
Olá! Os colegas já te responderam de forma satisfatória, faça supervisão e terapia! Boa sorte!
Olá colega! O ideal é procurar supervisão clínica, como já te orientaram, mas além disso veja se realmente você não tem sabido lidar com os casos ou se é uma trava sua em vista da percepção de "recém formado". Depois de ter refletido e feito supervisão, saiba que encaminhar pacientes faz parte da nossa profissão também, e isso pode ocorrer em vários momentos. Abraços e boa sorte.
Prezado colega, como vai? É normal para um psicólogo encaminhar casos frente aos quais ele não se sente, por qualquer razão que seja, apto a ajudar. Dito isso, a criança com dificuldades de socialização representa um dos maiores desafios com que um terapeuta pode se deparar. A ausência de vínculo pode ser mais angustiante e desorientadora do que a relação com alguém em delírio, para mencionar um exemplo. Entretanto, também é verdade que um profissional tomado de ansiedade não deve procurar conduzir um trabalho terapêutico. Para avançar em sua formação e passar a se sentir à vontade para enfrentar desafios novos, é necessário trabalhar em duas frentes, as quais você próprio mencionou: seu conhecimento e sua “estrutura”, como você se expressou. No que diz respeito ao segundo, não há outro caminho que seja bom para você e para seus futuros pacientes senão o de um cuidado que tome em consideração a totalidade da sua subjetividade ou personalidade, por oposição a orientações que encarem o paciente como um conglomerado de sintomas a serem solucionados. Uma dificuldade como ansiedade não representa um sintoma e muito menos uma doença, ela é antes manifestação da personalidade ela toda da pessoa, bem como um precipitado de sua história individual. Para encontrar um bom profissional, converse com colegas que trabalhem com psicanálise, e peça indicações (quanto à supervisão, não tenho nada a acrescentar ao que já disseram os colegas: ela é essencial). Já no que diz respeito ao conhecimento, você mencionou dois tipos de situação, uma com crianças bem pequenas, que presumo que estejam passando por triagens, e outra com pacientes na faixa dos 5 anos, com os quais, além de um diagnóstico, o que é esperado por parte dos pais é normalmente o trabalho terapêutico. Sendo assim, é importante familiarizar-se com (i) os protocolos diagnósticos atualmente em uso para as várias idades e com pelo menos três orientações de tratamento: a (iia) chamada ABA, e as da (iib) psicanálise kleiniana e (iiic) lacaniana. A ABA te ajudará a estar à vontade junto ao paciente por oferecer respostas às diversas situações com que o profissional se depara. A orientação lacaniana mostrará a importância de tomar sempre em consideração a subjetividade do paciente, algo especialmente importante no tratamento do autismo, já que a subjetividade, entendida como a manifestação do desejo do paciente e seu enraizamento no contato linguageiro com o outro, é algo assim como uma profecia auto-realizadora—ela aparece lá onde ela é suposta pelo outro. Quanto à psicanálise kleiniana, ela lhe dará ideias de intervenções que ajudarão a fundar essa subjetividade. Elas podem parecer um tanto cruas e mesmo escandalosas, mas fornecem para a criança elementos simbólicos básicos que servirão de fundamento e orientação na relação com outras pessoas. Você não terá dificuldades para encontrar as referências para (i), (iia) e (iib). Quanto a (iic), procure por trabalhos de Françoise Dolto. Você está deparado com um grande desafio. Não se deixe abater por dificuldades, e entenda que é parte do processo recuar para ter tempo para se preparar para experiências novas. A clínica é repleta de situações que nunca serão vivenciadas na vida cotidiana, e não é esperado de um terapeuta que ele esteja de saída à altura de todas elas. Desejo-lhe boa sorte em sua carreira, e me coloco à disposição se quiser tirar dúvidas. P.S: há uma enorme controvérsia que envolve a psicanálise a propósito das causas do autismo. É sabido que o autismo, como a esquizofrenia, tem causas genéticas e/ou ligadas à gestação. Esse fato foi negado inúmeras vezes por psicanalistas. Não deixe isso desestimular seu estudo desse tipo de tratamento. A razão da denegação das causas orgânicas do autismo foi, na maior parte, a surpreendente eficácia da psicanálise em inúmeros casos aparentemente sem esperança. Um abraço, e boa sorte.
Bom dia, o melhor seria fazer com uma supervisão.
Se quiser entrar em contato comigo te ajudo.
Também precisa saber se está usando os materiais necessários.
Sinta-se a vontade para ligar após as 20:00 horas
Se quiser entrar em contato comigo te ajudo.
Também precisa saber se está usando os materiais necessários.
Sinta-se a vontade para ligar após as 20:00 horas
Olá caro colega! No início da carreira é comum e normal se sentir inseguro,apenas não se cobre no processo de saber tudo e dar conta de tudo! As referidas crianças maiores que mencionou com comportamentos mais infantilizados para a faixa etária pode ter várias hipoteses como problemas de neurodesenvolvimento,falta de estimulação no ambiente familiar ou até mesmo sintoma resposta a dinâmica familiar,e seria importante você observar o comportamento da criança na presença dos familiares e fora dela,além de verificar as potencialidade e dificuldades através de atividades lúdicas propostas,e fazer orientações familiares! Quanto a o autismo é necessário fazer uma avaliação multiprofissional e é um diagnóstico bem dificil e delicado de se fechar ainda mais nessas faixas etárias mencionadas! Desejo boa sorte em sua jornada profissional e como alguns colegas mencionaram busque também supervisão clínica!
Boa tarde!!
Há uma frase interessante que ouvi uma vez: "você não precisa ser um faixa preta para ensinar um faixa branca, um faixa amarela pode fazer isso".
Acredito que se sentir impotente faz parte do processo de crescimento, e é interessante que se faça uma supervisão para te auxiliar melhor, pois aqui é um site público e não é muito bacana falar sobre aqui.
Lembre-se que você pode sempre se tornar mais capacitado, então não perca a percepção do seu próprio valor.
Há uma frase interessante que ouvi uma vez: "você não precisa ser um faixa preta para ensinar um faixa branca, um faixa amarela pode fazer isso".
Acredito que se sentir impotente faz parte do processo de crescimento, e é interessante que se faça uma supervisão para te auxiliar melhor, pois aqui é um site público e não é muito bacana falar sobre aqui.
Lembre-se que você pode sempre se tornar mais capacitado, então não perca a percepção do seu próprio valor.
É comum sentir-se desafiado ao lidar com casos que estão fora da sua área de especialização, especialmente quando se é novo na prática clínica. Aqui estão algumas sugestões de como você pode abordar essas situações:
Reconheça seus Limites: É importante reconhecer os limites do seu conhecimento e experiência. Isso não diminui sua competência como profissional, mas sim demonstra responsabilidade e compromisso com o bem-estar dos seus pacientes.
Encaminhamento: Quando você se depara com um caso que está além do seu escopo, o encaminhamento para um profissional mais experiente ou especializado é uma prática recomendada. No caso de suspeitas de autismo ou atrasos no desenvolvimento, encaminhar para neuropediatras, geneticistas, ou psicólogos especializados em desenvolvimento infantil e autismo pode ser o melhor caminho.
Supervisão: Busque supervisão com um profissional mais experiente na área infantil. A supervisão pode fornecer orientação específica sobre como manejar casos difíceis e também apoiar seu desenvolvimento profissional.
Continuidade do Cuidado: Mesmo após o encaminhamento, mantenha-se disponível para o acompanhamento do caso em colaboração com outros profissionais. Isso ajuda a garantir que o paciente receba um cuidado integrado e contínuo.
Educação e Especialização: Continue investindo em sua formação, buscando cursos, workshops, e literatura especializada em psicologia infantil e desenvolvimento. Isso aumentará sua confiança e competência ao lidar com casos complexos no futuro.
Rede de Apoio Profissional: Desenvolva uma rede de colegas e especialistas com quem você possa consultar e trocar experiências. Ter uma rede de apoio pode ser valioso tanto para o aprendizado quanto para o suporte emocional.
Lidar com esses sentimentos de impotência é parte do crescimento profissional. Ao reconhecer a necessidade de encaminhamento e buscar apoio, você está garantindo o melhor atendimento possível para seus pacientes e construindo uma prática ética e eficaz.
Reconheça seus Limites: É importante reconhecer os limites do seu conhecimento e experiência. Isso não diminui sua competência como profissional, mas sim demonstra responsabilidade e compromisso com o bem-estar dos seus pacientes.
Encaminhamento: Quando você se depara com um caso que está além do seu escopo, o encaminhamento para um profissional mais experiente ou especializado é uma prática recomendada. No caso de suspeitas de autismo ou atrasos no desenvolvimento, encaminhar para neuropediatras, geneticistas, ou psicólogos especializados em desenvolvimento infantil e autismo pode ser o melhor caminho.
Supervisão: Busque supervisão com um profissional mais experiente na área infantil. A supervisão pode fornecer orientação específica sobre como manejar casos difíceis e também apoiar seu desenvolvimento profissional.
Continuidade do Cuidado: Mesmo após o encaminhamento, mantenha-se disponível para o acompanhamento do caso em colaboração com outros profissionais. Isso ajuda a garantir que o paciente receba um cuidado integrado e contínuo.
Educação e Especialização: Continue investindo em sua formação, buscando cursos, workshops, e literatura especializada em psicologia infantil e desenvolvimento. Isso aumentará sua confiança e competência ao lidar com casos complexos no futuro.
Rede de Apoio Profissional: Desenvolva uma rede de colegas e especialistas com quem você possa consultar e trocar experiências. Ter uma rede de apoio pode ser valioso tanto para o aprendizado quanto para o suporte emocional.
Lidar com esses sentimentos de impotência é parte do crescimento profissional. Ao reconhecer a necessidade de encaminhamento e buscar apoio, você está garantindo o melhor atendimento possível para seus pacientes e construindo uma prática ética e eficaz.
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